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il i il lt | I Para Lucilia, Gabriela e Marina. Aus que acreditem, contribwindo para sua realizagao, ‘as ideias de Jastiga e Direito, inclusive em sua partiewlarizagao sociatmente indispensével, o Direito do Trabalho. Oo0gs 8p fri, 2006 Sein ~2 apr, 2008 1 eceao are, 2007 eipo —2 agen a, 207 Tedete bese Stedeas 10% cao ~jnee, 2011, eed jee, 2012 MAURICIO GODINHO DELGADO. CURSO DE DIREITO DO TRABALHO 13" ediggo i EDITORA LTDA. © Todos os dinitosrsetados us Jaguaribe, 571 cerotzaiont ‘So Pla, SP ~ Bras Fee (1)267-1101 twontcom be Fevers, 2014 Prous Cris «Eaitoraga Ets: RLUX jee deme FABIO GIGLIG Impress: ORGRAFICGRAFICA E EDITORA Versio impressa — LT, 49965 ~ 19BN978-85.36-28177 Versio Ebook — Tr 76912 ~ ISENS7EAE 36126513 Davo Interiors de Catslogagfo na Pubes (IP) (Clara Bree do Livro, SP, rai) Delgada, Maro Godino Guso de drata do taba / Macro Godino Dlgado ~ 3ved. — So Palo: LT, 2014 Bilograia SBNS7605961.2517-7 1. Dita da treba 2. Ditto do taba — csi Tio, waauie coussaaiay) Ince para catlogn seme 3. Bel = Divito do table 2455181) Ditto do wabalo Draell, 3¢331(8) SUMARIO uivrot INTRODUGAO E PARTE GERAL caplrutos ‘CARACTERIZAGAO DO DIREITO DO TRABALHO LINTRODUGAO. ‘ es I OEFINIGAO, 7 : In. DENOMNAGAO N.conTeUDO, i v.FuNoEs, aa \V.ABRANGENCIADA AREAJURIDICO-TRABALHISTA Vl DIVISAO INTERNA.O DIREITO DO TRABALHO 1. Segmento om Destoque Dato Constiuenal de Trtao, i 2. Segment em Desteque: Oi nemadianal do Trabain, ‘Vil, CARACTERISTICAS 00 DIRESTO DO TRABALHO — SINTESE non, capimuon AUTONOMNIA & NATUREZA JURIDICA DO DIREITO DO TRABALHO. |. aNTRODUGAD, : : LAUTONOHE, . 7 LNATUREZA,JURIDICA, a \V. RELAGOES 00 DIREITO.DO TRABALHO COM OUTROS CAMPOS 00 RENT 1. Rolsgdar com 0 Det Caran oenennsccn 2. Relapse com Pncpos Gers de Dio ede ous Ramos Judes 3. Pages com oD Ct. 4 alge com a Dito Pravda (ou do Scpuade Boca 5. Droto Wo Trabato Dol Hmianes caeirutom ORIGEM E EVOLUCAO D9 DIREITO DO TRABALHO LintRoDugio oe NORGE DESENVOLVINENTO DO DIRENTO DO TRABALHO — PROPOSIGOES METO- DOLEGICAS. BI. POSICIONANENTO NO NIRFITA NO TRABALHO NA HISTORIA, IV.BROCESSO De FORMAGAD E CONSOLIDAGAO 00 DIREMTO D0 TRABALHO, \ FASES MISTORICAS DO DIREITO 00 TRABALHO. 1. Manfosieies nebo ou Esporea. 2 Sistomatzsga0e Consadarso : 3. Insttusonaizeg0 do Dio do Taba zl 4: Cis Tansee do Droto do Taba. a n 7. 8 rs a 8 o 98 6 ‘VL MODELOS PRINCIPAIS DE ORDENS JURIDIOAS TRABALHISTAS 4. Potimatzoe dos ModlosJustabalistas Damecraiss ‘A)Normatzage Autom e Paiste )Normelzego Privates Subortnd... 2, Perdmelrs 00 Modelo Justabatisia Awtoto ~ a {3 Demoeracis e Nomatizasdo Estas: retoxios complement cApITULO NY (ORIGEM E EVOLUGAO DG DIREITO DO TRABALHO NO BRASIL LnetRoDUgAO : 11 PERIODIZAGAO HISTORICA DO DIREITO DO TRABALHO BRASILEIRO. 1. Manfosing5esIndplanias ou Espareas, 2, Inattuconatzagto do Oia de Taba. ae Andise Comparativ, $:Transgde Damocrtca do Diroto do Tabalne Brasil: Consiuiao de 1800, A Arquietura Demaerca Contin a ites ‘Crise Cultura dearogulomantago © faibitaap. : Cc)Arquletura Democrtiea Corstuonst BuP08 9708. i, OMODELO JUSTRABALHISTA BRASILEIRO TRACICIONAL. 1. Patinetr Estat! siboriieds de Gosia Trstshish, 2. Medal Jats Gras Traseona: carer socio © reprodusso sca Fs es IWAcOMSTITUGKODOE tee €ATRANGIGAO DEMOCRATIC USTRABALMSTA 4, avangos Damorrleos da Constiugdo do 1988. zl : ‘A)Renavagae to Cura Jl Basan senumnns nen EVA Cats de DIO 461868 vonen ies 2. Contacgbne Aricemocrtcas do Texto Original de 1888. sone {3 Evelugo Constuclonal Damocralizante: EC n. 2409 & EC n, 48/4. . \V DREITO 00 TRABALHO: AVALAGAD HSTORICO-CONSTTUGIHAL MAIS DE DUAS BECADAS APOS 1688, - : arin y CGRDENAMENTO JURIDIGO TRABALHISTA LanTRODUGAO. c : 11, FONTES BO DIREITO: CONCEITO E CLASEIFICAGAO. 2, Chsiicaao. ae aa ‘Fontes Miers. i z 1) Fortes Fors . Hetoronen © Autnom aa I, FONTES FORMAIS JUSTRABALHISTAS: TIPOS JURIDICOS ono : IN. FONTES HETERONOMAS DO OIREITO DO TRABALHO. Maurcio Goosio Dates 100 ‘1 01 102 403 104 106 106 ‘07 410 13. 18 15 16 7 19 122 a3 24 135 wa 28 131 105 125 38 136 138 ut | CCusso ne Devo 09 Traaaio 1. Cenatugae ‘Sonido ttre Senco Formal : ©) Ect ria da Consigs. oe 3) Yerete Taso i 2) Vetete Modem ©) Adie Comat nnn ©) Constiugso odessa ds efeiidese. 2.tsi(e Neda Prov)... : 3 Toads e Gonvengées intemeconas 4. Regulemento Nomatve Oaceto) 5. Porras, Avisos, nsiuges, Cruise. 5 Sentnga Noman : \-FONTES AUTONOMAS DO OFREITO 00 TRABALHO. 1. Gonvengo Clava be Tabato eAeorda Colai de Tata. fern Conta et a 2.Contale Casino de Trabamo 3. rose Costumes Pee eee ‘VLFIGURAS ESPECIAS, x = 1. Figuas Justobaicias pect, Serer SreL tee ‘Laud at Abram) ey 8) Reglamani Empresa eet 2. as Figures ura p22 nnn ‘rpc : E 3 Pnipos Juric. 7 ©)Dourina oe Dy Eauiade cer or 5. Refertnis Fas. ‘AA ee 8) Ckuslas Cont ononnn i. HERAROUIA ENTRE AS FONTES JUSTRABALHISTAS. Hi 1. Hear Noma to gee een E 2. Herarqu Nomatv’especidadsustatanita 8 Apleape do Tera Expect Tabata eer i ‘ound versus Cangotanen. capmruto vi PPRINGIPIOS DO DIREITO DO TRABALHO Lintaonugao Sepa iae 1. Cicis 6 Prin 08 nn 2. Dio Petpine. ve 1 PRINGIPIOS OE DIREITO: FUNGOES E CLASSIFICAGAO. 1. Fase Présiidea ov Politica, 2. Fase Jules, A) Panpos Dasetvos (ot nfomatves) wwe 43 we 4a 180 182 1st 155 156 188 158 163 16 165 16 167 168 160 172 im, wm m4 5 we 176 va 181 104 105 17 0 87 16 6 ‘Mauricio Goomio Detoano 2) Prneploe Nermatves Sebetaros. - (rtp Nomads Concaenas. u. pins sunioeos Gens APuCYEIS x0 REIT 0 TRAEALO— /ADEQUA GOES none {Poses Gol — centages. 2. Maxims @ Brocardoe Jure06...n IN.PRNCIPOS ESPECIFICOS AO DIRETO DO TRABALHO. \ PRINGIPIOS DE OIREITO INDIVIDUAL DO TRABALHO. - 4. tiles Besar de Principe Esti _A) Pfnpo a Proto, See 2) Pinca da None Mas F080 oennnn nn fs : (6) Pinepio cla tmportvdads ds Norma Taba. nenuneynnnnnsnnn 1} Pacino da ndsponbidsce dos Des Trebabil..n | Pancile da Condo Mas Bent onnnor nn £) Principled Interattdade Conrail Lesive Intngiitgace Conta! Objet, 6) Pcp da Intangildae Salil... 1) Pinclpla da Prieala da Realdade sobre a Forms |) Principio #3 Coninlcada da Relagse do Emprega.. 2, Principia susrabahsias Espelals Cntoveridos, 1) Pats in dbo pro po rom £8} Prinlpo do Maio Rendimante a \VINDISPONIBILIDADE DE DIREITOS: RENNIE TAAGAONO RETO MDVOURL DO TRABALHO vn 1. Berenigte do igus 2 Eatensto ds Incpontt n 13, Requlstos da Rondnei © Tansag6o. 1) Ronin... fain = 8) Transeo. oe capiruto vi INTERPRETAGAO, INTEGRAGAO E APLICAGAO 'DO DIREITO DO TRABALHO LINTRODUGKO nea IL NTERPRETAGAO DO DIREITO 00 TRABALHO, “4. Alntrpratago no Cenhecenento Humana. 2.Alnerpretarao no Delo. ‘Ailterpelago ra Fes0 de Conde do Noma... 2} uerrtaga do Dieta Consul... 8. Hermandutia Jurca se [A)Distngdae RelQ¥EN oon 8) Fung 0 nero Ju aan 190 191 195, 198 195, 198 196, ‘97 199 199 200 201 20a 208 205, 208 209 210 212 219 213 2H 18 218 28 Guase ne Dietr0 bo Taasauro Cy Tpeegie a erpraogo dea cs 8) Tolega Segundo @ Origen da ISPIIG 86 won Trolela Segundo os Reeutades ds Itorpeiagso ©) Tologia Segundo es Malodes de ilaeta.. 1) Pelnals Nodes de Exagese do Dio )Skornas Treas do InepretaG20. nin omen 2) HamanGutesTadonl son 1) Escala Exegetca Frances. 0) Exon ttoren-evoluta = : Escola cd neprlaes0 Ceili nnone Eola a Live Ive anno ee 1 Contagonio AvaltN9, F) species 6 Interpret JusrabOE ..ermnnennnnnnnn (6) Harmanduica Cenattsional@ Dea do TESBAMND nun nnnnn UL INTEGRAGAO 00 DIREITO 00 TRABALMO wnovnonnnnnnnnnnnnn 1 -Coneakuagto. : 2. Tipo 6 niga¢30 AEE. ron 8. Procedmenta A850 on IMLAPLICAGAO 00 DIREITO D0 TRABALHO vnso nena 1. Core 8H86 80.0.0 nnn 2. Apksagia do Delia do Tabato ne Tempo. Prnclpa de Adcréncis Conta. Apical do Dest do Trababo no Esp990 ‘Cio Expocal da Lele. 7.063, de 1882... 8} Lain, 1.982, 2008 — mpc je. capituLo vil PRESCRIGAO & DECADENCIA NO DIREITO DO TRABALHO LinRoDUgaO ILOISTINGOES CORRENTES x... 1. Decadéncla vorsus Presi. eA enn 2, Predusdo versus Pres. 13. Perampge varsus Precio, eee eee tet ADECADENGIANO DIREITO DO TRABALHO : IN CAUGAS MIPEOTNAS, SUSPENSIVAS EINTERRUPTIVAS OR PRESCRIGRO 4, Causasimpadiivaso Crusas Suspensivas es 2, Gauss raph enn : \V PRESCRICAG TRABALHTA CALSAS WPEDIIWAS E SUSPENSNAS..... 1 Fotos peades.. : : Cla a Acti Na, a 7 2, Outos Fatores Avanies. cate ee 2 9 28 29 22 2a 2 240 209 25 25 22 22 252 254 256 oT 27 257 250 10 Mauriero Goouio Dteano \VLPRESCRICKO TRABALMISTA: CAUSAS INTERRUPTIVAS, VI. NORMAS ESPEGIPCAS A PRESCRIGAOTRABALHISTA. 1, Prazas Presercinas a : ‘A Presoggo nos Cotas UIB0N0 nn nn : 2) Presedgd0 no Contos Rui. 9) Prazo Overenciace (Antes ds EC 282000), oe b Unicagto de Prazos (EC 2872000) nnn (6) Preerigso nos Contrtos Doms, 1) Prescisio d0 Funco de Gara 6 Ter SED nnn : ) Presergao am Atos Merarente Detaratiis... 2. Temo nici de Cotagom da Frese... 'A) Parcel Orinda de Senianga Nomatea £5) Parcelas de Complementarto de Aposeadara.. nnn 6) Preserigi Total e Prosci Pea tae 1) Paserig em Bands Horas ‘Angulo da Presto: egtnidade e moreno A) Leqitiidede para Arguigso. £8) Momento Préprio para Arqugto 7 uals 2) Aruipd na Fase da Corhecrnerta ) Auld na Fase de Liuldagdo« Execurso - ©) Decretagae Aled polo Ji: ponderagtes, ‘4, Presa ntarcarente. ‘Vl. PRESCRIGAO: ESPECIFICIDADES TRABALHISTAS E NOVACOMPETENCAAUPLADA DA SUSTICA DO TRABALHO... uvrow DIREITO INDIVIDUAL DO TRABALHO eo captruo nx s RELAGAO DE EMPREGO — CARACTERIZAGAO Laermopucho| se Relapo de Teabath vrsisRelogt da Eager nnn (CARACTERIZAGAO DA RELAGAO DE EMPREGO on 1. Dininges na Hita DH. enone i aia 2. Crtoe de Caracerizag da Reagdo Emprepais... |) Trabalho or PesS08 FI ocnnnnnenannnnnnn By Passat () to evened 9) Everluaicede versus Néoeventustode orn, ean 1) Tebalne Evenuacaratonzaeo Il D) Onsresidads sevnneneneennn ) Subordinagao. 18) Gonesioe Caracterzacae, ~ . | | 250 251 25 253 253 2a 288 208 260 m0 20 ar 28 216 26 2B m0 ne 20 282 200 207 207 a9 200 mt BER 208, 209 200 2 303 Curso oe Dies £0 Tresnio 1b) Nateeza Un SubvenggS0 ©} Dimensies de Subordinaqae: clase, objetva, estar I, VALIOADE JURIOCA DA RELACAO DE EMPREGO: ELEMENTOS JURIDICO.FORMAS (DO CONTRATO EMPREGATICI. IN.RATUREZA.JURIDICA DA RELAGRO DE EMPREGO, z 1. Teena ConraualitasFrastonais se A) Teoin do Arondements : Teoria da Compra Venda (0) Teta do Manda (0 Teote da Sociedade. i ) Conatuasro Taccona ansise ele. 2 Teoria Contaaita Medes. 5 Teo Rconatualsias. ‘nner 2) Toot da Relagao de Trabalho - 1B) Too Isitctonaits : C)Acontatatsme: andtee cia : ____ carituLox RELAGOES DE TRABALHO LATO SENSU wTRoDUGRO Prosuneao jules. i 1 EXCLUDENTE LEGAL 0A FIGURADO EMPREGADO— VINCULAQAO ADMINISTRATIVE ‘Servidores Inepuaes. 1. CONTRAPCNTO ESTAGIO VERSUS RELAGKO DE EMPRECO. 1. Estgio — earateasgo0trdelonal La 6494/1377). 1) Reauistos Formals 7 B) Reqpsos Mater 2 atdgio — nova caractzoe30 (Len. 1.700/2008) nnn 1) Rquiioe Feral By Raquisos Matera, Sere 3 Esti: avalingo crea tee et |W. AQUESTAO DAS COOPERATIVAS. a: 1.Abein, 8949, de 1904. ‘) Pile da Bupa Quabdade £8) Penlpe do Rerasco Pessoa Direncods eat 2.Atein, 12090, de 2012. eit ') Restgdes a0 Veteslo Cooperate 7 1) Deas Sooas os Coeperse08 nena ) Relapse de Emprego versus Relagz0 Cooperatisa, VCTRABALHO AUTONOMO scgonnnnnne — 1, Prestagto da Senvgoe o Empoli. 2. PacteAutBnome @ isco Conta : 3. Pequona Epredad: expose, I TRABALHO EVENTUAL 30 32 32 a8 38 a5 318 38 22 2 22 208 328 30 380 3 340 as 2 242 245 8 8 9 352 253 2 Maurscio Goawmo Detoieo VIL TRABALHO AVULSO... ‘Audso Nao Potato (etn, 120292008} earecterteageo. ad VI TRABALHO VOLUNTARIO oon ecnnnnnrnnpveennnnntnnenn capiruto xt ‘O EMPRECADO LinrRoDugO Ermpegedee Connie de aa Presto Pl on Il EMPREGADDS DE FORMAGAO INTELECTUAL: TRATANENTO JUSTRABALHISTA, Const de 1088 @ Repay oe Profsxces: compa... nmenn IIL ALTOS EMPREGADOS: SITUAGOES ESPECIFICAS E TRATAENTO JUSTRABALHISTA, 1. Cargo eu Fungies de Confnga cu Gea: ogre gerne AYA. 62a CLT (Artos da Loin, 86654) 7 vn BAA. 62:0 CLT (Ads Leth OBB) )Etat0s do Cargo de Conta 2. cargos au Funes de Contang:espectodads batannnnn $5 Diatores Empregaos... 1) Dlclor Recuado Exernarants [Gontapono de Varones 8) Emprogade Eile Dito. 4, Socloompcegads:hipstses judess ‘A)Incompatildade de Figures By Assinfacao de Figur, C) Rog Ger: somoatiinds ds iasuress. ae 4 1) Sociedade come Sil (89 nnn \v.eMPREGADO DoMEsTICO. 1. Definao 7 2. Eeruura de Roagdo EmregatelaOoméston See ‘A) Elemento Flin ricos Gor. Puli ‘logo de Emprego ona Conuiges ov Campanha, ')Elemano Fico uric da NSo eventual. : (plement Fttcorscas Especial. _) Fnaféado Néo Kerala ds Servos. ) Presiagao Labora &Pestos ov Feil. } Ambte Residencial de Prosi Labora sn nnnrnenmsi 4. Dos TabathistesEstondidos ace Dombstins {A} Fae 6a x89 JE cnn ) Fae dees Jule nae ia a) elm SB80/1072 @ Regis do te Tanpot eee 2) GF: ota noves cites. — e}A PoC Len, 1:2082001 nn 2) Lela, 11.32472008: quato ves dello... #8) EC. 7272013: 16 now Arete. : 355 359 382 Curso ne Dinero 00 Trasauio 4. Parceae Trapaisios Gontovets ono a : 1) Ferns Arun Remnsrad... eee 18) Leongapatamicade Liceea- gestae nnn i : () Garata de Erpego 8 asta an nvnrnnnennn : 1) Ao Prévio Poperiona. o }0 Serio do Novo Parayrata Unico do At. 7 da C09 EC n 7272013), 5 Peaalesdates Roeisros, Ee : V.EMPREGADO RURAL 1B DCR 1A) Fase de Restigde do Diretos... : 1) Fase de Apronagao de Stuagbes Judas. (6) Fase Conlerpsrdnaa: acento doguaiade.. Uniscagto do Praze Preseionat 2, Garatomsgae do Emprepado Rural : ‘Ay Aasgo Cetra Cota. aes 1) Cid He Prevacan i (6) Eemeros Feo urios EXPE. nermre 5) EnquadramnteRurcla do Emerg. one 1) net Rural 4 Pel USEC. onymnnnssninnnnni i 8. Gavactarzaao do Empregar Rus capiruto xt ‘OEMPREGADOR J. tsTRODUGHO... - ose : Detniggo do CLT anes lea nnn mmnennnnnnnnnnn ae 11, EMPREGADOR-CARACTERIZAGAO... = a ce 1. Despersana a coon 2 Aswungbo des Roe (Maio) on ‘Alena do Ric Empresa 23. Ear @Estboleent norm 7 1 GRUPO ECONDAICO PARAFINS JUSTRABALMISTAS a 4. Detiiggo... 2. Objetos Fgura nn 4 Caracacgaa co Gro Eeanemicn A) Bbrangins O8etV—. ar onennne By Abeanginci Sie nv 7 (6) Nexo Reactor Ire Mp2 nn 4, Sotcarledaa Reautante do Grupo Econ 'A) Sldoredade Exelusivaenta POSi7 ov wnnn ) Saldaiedade Paseiva evar empregadr ono 5, Aspecos Processus fae 7 : 8 7 ser 308 2309 00 203 408 405 408 405, 106 406 407 409 0 an 412 412 46 a6 “7 418 419 42 we 420 23 23 24 228 225 a 328 420 430 14 Iv, SUCESSAO DE EVPREGADORES. 4. Definao@ Denominarao 2, Suoassto Trablhist: erseatagso. ‘A Slusees-po Tradconas 6 Sueessso 18) Siuagses po Novas de Sucessto 8. Raquistos da Sueassdo Tibi A Transeréela de Unde Econdmico ues ‘Rul Jtio 0 Transirénea. 2) Continuidade na Pastagso Leboratva ©) Stuaptes-tpo Novas de Suoessdo: eases, 4, Fundamectos da SuceseSo Tabata, ‘Ay Fundameniagto Dour, B)Fundamantoglo Legal nu 5. Abrangrela da Sueessio Tables, Rsiigdes Topas & Sucossb0 6, Eletoe de Sucocato Trabohist ‘A)Posigo Julica do Sucessor Empresarial ‘Gtusua de NEoresporsabizagao. B) Posigbo Juice do Empregacer Sucsddo... ©) nsurpenca Obrea Contra a Sucessao 7 NaturezaJuldica da Sucossto TobaPite, A) Figures Cia Clisseas. 8) Snguardade Tabata \V. CONSORCIO DE EMPREGADORES... LakTRODUGAO. volugso Htrca no Bras IL NORMATIIDADE JURIOICA SOBRE TERCEIRIZAGAO, 1. Logisiogan Heterinoma Esta capiruto xi ‘TERCEIRIZAGKO TRABALMISTA ‘A)Doctelo-Leln, 20087 Leta 5.64570 B)Latn, 601074 Lain. 7.1026, (6) Porgraa ico do at, 482, CLT —cooperatvas 1) Outs Referencias Lope. 2 Conta do 1088 2 duripradtnca Tabata. TERCEIIZAGAO: CARACTERIZA AO E EFEITOS JURIDICOS. ‘.Terorapao Lictae et, |) Teccabirago Lc: ete3g506 9. .Austncie de Pessoaldade e Subordnapso Dreas (0) Toreezogio tela Mauricio Gopeine DeLexno 435 448 447 a a9 482 453 454 458 458 4st 450 483 466 $68 497 468 80 Curso ve DiRes0 90 TRABALHO 2. feo Joe Tec 8§ 80. cn a ‘Vince como Temader do Senvigae. £8) onomi:salvoequtativo, 7 INLESPECIFICIDADE D4 ADMINISTRAGAO PUBLICA. V-TERCEIRIZAGAD POR MEIO DALE! N. 01974, suo nsnnnn 1. Taba Terps carctanzag, 2. Hpceses de Paciacto, a 3. Fomaliades © Pre208 on nonn 4. Dirotos da Categoria Tempera ‘5. Tabaho Tempore Sali Eula, VL TERCEIRIZAGAO E RESPONSAGILIDADE nena Fecporenbzagao da Enados Estas Terelizant ‘i ASPECTOS PROCESSUAS, A. COMPA 7 2. iaconabrioPessve, Vil, UMMRELEVANTE DEBATE: CONTROLE CMLIZATORIO DATERCEIRZAGZO. 1. Treaza¢40 Nao Discininagao Remunertria— serie ecutatva 2, Teeizap w Resporsebiiade Tien ceenunn ~ 3. Tecelzagsoe Aluagio Sidios! 4. Séeuo XXI—outes conals prinenios capiTuLoxv [RESPONSABILIDADE POR VERBAS TRABALHISTAS LivTRODUGAO 7 IL RESPONSAaILIDADE 9 EMPREGADOR E ENTES DO GRUPO ECONOMIC IL RESPONSABILIDADE DO SCCKD IV REEPONSABLIDADE PELO TRABALHO TEMPORARIO E OUTROS TIPOS DE TERCE! \ RESPONSABILIDADE DO SUBEMPREITEIR VL RESPONSABIUDADE DO DONO DA OBRA (OU TOMADOR DE SERVIGOS}. 1. Stuogoes da No Respansabiizaca0 2 Guagdes de Responsebiiagéo. a VIL RESPONSABILIDADE NOS CONSORCIOS DE EMPREGADORES. ‘eaplruto xv CCONTRATO DE TRABALHO — CARACTERIZAGAO, HORFOLOGIA E NULIDADES |nTRODUGRO .... ees IASPECTOS CONCEITUAIS DO CONTRATO DE TRABALHO na mu 1. Dosage eects Defrigo da OU 28 nen a 7 2.Daneminagze 3. cactre, a 7 a7 479 400 404 405 408 490 9 407 499 02 02 sot st si ai 517 20 52 51 2 523 CAPITULO XXXIV PRINCIPIOS ESPECIAIS DO DIREITO COLETIVO DO TRABALHO L.INTRODUGAO © Direito do Trabalho, como jé exposto, engloba dois segmentos, um individual e um coletivo, cada um deles contando com regras, institutos princfpios préprios". Conforme. visto, toda a estrutura normativa do Direito Individual do ‘Trabalho. constréi-se a partir da constatagao fatioa da diferenciacao social, econdmica e politica basica entre os dois sujeitos da relagdo juridica central desse ramo juridico especitico — a relagao de emprego. ! De-fato, em tal relago 0 sujelio, empregador age naturalmente como ainda “que. intraempresariais, 16m a natural aptidéo de produzir impacto nna’ comunidade-mais.ampia. Em contrapartida, no outro polo: da relacao inscreve-se um ser individual, consubstanciaco no trabalhador que, enquento sujeito:desse vinculo sociojuridico, nao é capaz, Isoiadamente, de produzir, ‘como-regra. ages de impacto comunitério, Essa disparidade de posigies na realidade concreta fez despontar um, Direito Individual do Trabalho largamente..protetivo, caracterizado por:métodos, principios e regras que buscam reequlibrar,juricicamente, a relagao desigual vivenciada na pratica cotidiane da telagao de emprego. © Direito Coletivo, ao contrério, ¢ ramo jurldico construido a partir de uma relagdo entre seres-teoricamento equivalentes: seres colativos ambos, 2 emaregadr de um lado 0, de outro, 0 ser coetivo obreo, median as organizagoes sindicais. Em correspondéncia a esse quad fatico distinto, emergem, obviamente, no Direito Coletivo, categorias teérices, processos o prineipios também distintos, “ ; No estudo global dos priricipics justrabathistas 6 importante respeitar- se a uiferenciagao erie Direto indvidul e Delo Colwve. Entel também fundamental que na andlise particularizada de qualquer um dos dois segmentos sempre’ se preserve a perspectiva referenciada 20 outro, 0 inserido no lio deste aut, (1) 0 presonte:captuio extal-se, orginelmente, dé estudo inser ts aut. Pancbios de Direto Individual o Coletivo do Trabaio. 80 Paul: LTr, 2001, em seu Capit 1 Enrtnt, @ toooia que compte este canto, undeds an is grandes gupes de principios especials do Dirlio Coletvo, fol nialmente dvuigada no arigo daste autor, 1994, Prinipios'do Direio do Trabalho, Jomel Trabalhista, Srasila: Centro de Assessoria Trabalhiste/Consulex, ano Xl 1. 835, 12.12.1984, 9. 1202-1208, Curso ve Dasera 09 Train 1969 segmento justrabalhista correlalo. Diréite Individual e Direilo Coletivo sao, final, partes integrantes de uma mesma realidade juriica especialzeda, Direito do Trabalho, © Direito Coletivo atua, porém, de mancita intensa sobre 0 Diteito Individual do Trabalho, uma vez que’é cenério de produgéo de um destacado, universo de regras juridicas, consubstanciado no conjunto de diplomas utonomos que compdem sua estruturanormativa noladamente, Gonvengeo, ‘Acordo e Contrato Coletivo de Trabalho). Desse modo, o Direito Coletivg pode aiterar o contotido do Direito Individual do Trabalho, ao menos naqueles setores econémico-profissionais em que incidam seus espectiicas diplomas, Desde 2 Constituigdo de 1988, a propésilo, ampliou-se o potencial criative do Direito Coletivo, lancando ao estudioso a necessidade de pesquisar os criterias objetives do canvivéncia e assimilagéo entre as normes aulénomas egociadas e as normas heterénomas tradicionals da orcem juridica do pats, UL PRINCIPIOS ESPECIAIS DO DIREITO COLETIVO — TIPOLOGIA © Direito Coletivo do Trabalho, enquanto segmento juridico especiatiza- do, constitul um todo unitario, um sistema, composto de principlos, calegorias © regras organicamente integradas entre éi. Sua unidade — como em qual, Quer sistema — seld-se em furigéo de um elements basico, sem o qual seria impensavel a existéncia do proprio sistema. Neste remo jutidico a categoria basica centra-se na nogao de relagdo juridica coletiva, a que se acopla a de ser coletivo, presente em qualquer dos polos da relacdo juridica nuclear deste Direito. Ser colotivo empresarial (com ou sem representacio palo res. Pectivo sindicato) e ser coletivo obreiro, mediante as orgenizagdes coletivas a classe trabalhadora — especialmente os sindicatos. Os prinepios do Direito Coietiva do Trabalho constroem-se, desse modo, em tomo da nogso de ser coletive e das prerogatives e papéis assumidos Por tais sujeitos no contexto de suas relacées reciprocas © em face dos interesses que representa, A tradigo autoritéria da histérie brasileira ao longo do século XX com prometeu, significatvamente, o florescimento e maluragdo do Dieito Coletivo "no pais. Isso levou até mesmo a que se chegasse a pensar (¢ teorizar) sobre 2 inexisténcia de principios préprios ao Direito Coletivo, Esse viés teérico {compreensivel, ein vista da longa cristalizagao autoriéria no plano das rela. $528 coletvas no Brasil) néo deve prejudicer, contudo, hoje, o desvelamento dos principios informatives do ramo coletivo négociado, uma vez que, desde a Consltuigdo de 1986, essa pesquisa e ravelagdo tomaram crucials para ¢ éentendimento do novo Direto Coletivo do Trabalho em construgéo no pais Mais: 0 desconhecimento sobre os principlos especials do Direito Coletivo 0 Trabalho iré cortaments comprometer © carreto © democratico enfren. 1370 Mauaicio Goto Detatpo tamento dos novos problemas propostes pela democratizagéo do sistema ‘vabalhista no Brasil. A no compreenséo da essencialidade da nogéo de ser coletivo, da relevancia de ser ele representativo e consistente pata de fato essegurar condicées de equivaléncia entre os sujsitos do ramo juscoletivo trabalhista, simplesmente dilapida toda a nocdo de Direlto Coletivo do Traba- Iho e de agentes coletivos atuuando em nome dos irabalhadores. Tipologia dé Principios — Os principios do Direito Coletivo do Trabalho podem ser classificados em trés grandes grupos, segundo a matéria € abjetivos neles enfocados™, Em. primeiro lugar, 0. rol de principios assecuratérios, das condigées de emergéncia-e afimagao da figura do ser coletivo obreiro. Trate-se de principios. cula. observancia viabiliza. 0 florescimento -das, organizagées coletivas dos:.trabathadores, a partir das quais seréo tecidas as relagdes grupais que caracterizam esse segmento juridico especttico. Neste rol, estéio 0s principios da tiberdade ‘associetiva e sindical e da autonomia sindical. Logs ‘a seguir, destacam-se os principles que tratam das relagtes entre os eres coletivos obreiros e empresarials, no cantexto da niegociegso coletiva, S80 principios que regem as relagées grupais caracteristicas do Direito Coletiva iluminando 0 Status, poderes e parametros de conduta dos seres Coletivos trabalhistas. Citam-se neste segmento o principio da interveniéncia sindical na nor- matizagéo coletiva, o da equivaléncia dos contratentes coletivos e, finalmen- te, da lealdade o transparéncia nas negaciagdes coletives. Ha, por fim, © conjunto de prinefplos que tratam das relagdes ¢ efeitos peréinte © Universo © comunidade juridices das normas produzidas pelos Contratantes coletivos. Este grupo de principios ilumina, em sintese, as ielagGes e efeitos entre as normas produzidas pelo Direlto Coletivo, por melo da negociagae coletiva, © as normas heterdnomas tradicionais do préprid Direito Individual do-Trabalho, Neste, rol, encontram-se principios como o da cratividade juridica da negociagéo coletiva e.o principio da adequazo setorial negociada. (@), presen tipoogia, intagrania daste Capitulo XXX, fundada nostés és grandes giupes 4 pincipos especals do Ota Coli, 10 rcslmente diulgada no aigo Geste autor, de 11884, Prncipies do Ditto 'do Trabalho Joma! Tababsta Bestia: Consulex, io Xn. 835, 12.12.1964, 1200-1208, Posteiommenis, fl nserda no Caplulo IV da 1 eag20 do lio deste autos, Princpios de Direo Individual! ¢ Coltivo do.Tiebalho (S80 Paulo: [Tr 2001), aléi do ‘Caplio It da obra dé mesmo auter, Distt Coltiva co Trabalho (S80 Paulo LTr, 2001). ernbém gins dos principles &rclados fa tiologi anda no eram rfertios pela coutina,& epoca | | i i ‘Curso 6 Dinero n0 Trssauio 1371 Il, PRINCIPIOS ASSECURATORIOS DA EXISTENCIA DO SER COLETIVO OBREIRO © primeiro grupo, como visto, diz respeito aos principios que visem a assegurar a existéncia de condigées objetivas e subjelivas para o surgimento @ afirmagao da figura do ser coletivo, © enfoque equi centra-se no ser coletivo obreiro, isto &, na criaglo @ fortalecimento de organizagées de trabalhadores que possam exprimir uma teal vontade coletiva desse segmento social, Trata-se, pois, do surgimento © afrmagao de entidades associativas obreiras que se demarquem por efetivo potencial de atuagao e tepresentagao dos trabelhadores, globaimente considerados. Tals principios no se formulam, portanto, direcionados a criagéo e for- talecimento do ser coletivo empresatial. Este ja existe, necessariamente, desde que haja a simples figura da empresa. Este ndo depende de indugo ou garantias extemas especiais, provindas de norma juridica: ele jé existe, automaticamente, desde que exista organizagao empreserial no mercado econdmico. E que o empregador, como se sabe, é, por definigio, necesse- riamente um ser coletivo (excetuado o doméstico, é claro). & inevitével ser coletivo por consistir em um agragador @ alredionador dos instrumentos de produgéo, distribuigéo, consumo e de servicos, sendo, por isso mesmo, ten- denciaimente, uma organizaeéo. Além dessa sua fundamental caracteristica, ‘© empregador também regularmente produz, com o simples exercicio de sua vontade particular, atos de repercussio comunitéria ou social Em contraponto @ isso, os trabalhadores somente se tornam uma organizagdo caso se estruturem, grupalmente, nesse sentido. E somente Serao capazes a produzir, com reqularidade, alos de repercussao comunitaria ou social caso se organizem de modo racional e coletivo para tais fins. Por todas essas razées os principios do Direito Coletivo do Trabalho que visa assegurar 0 surgimento e afirmagao social do ser coletive trabalhista enfocam seu comando niormativo em diregao As entidades organizativas & representativas dos trabalhadores. © presente grupo de principios engloba, portanto, diretrizes que tém na liberdace e autonomia associativas sua proposicao essencial. Aprangem, princiyalmente, os principios da liberdade associaiiva e sinical a da aufono- mia sindical. (3) Como expuseram Criando Gomes ¢ Elson Galischalk, reportano.se m Paul Pie, 0 empresiri, enquanto delentor de riquezas, consiiul-se. por si 36, 0m ume coalizagz0, {cabenco, em canlapartide, como Unica soluedo eficaz para iguaar a: forgas das pees Contalanies, fomarse a coalizdo operdrie, Curso de Diroto do Trabalho, . ed Ro de seneio: Forense, 1972. p. 31 1972 ‘Mauricio Goario Deicke 1. Principio da Liberdade Associativa e Sindical © primeiro desses principios postula pela ampla prerrogativa obreira de associagdo e, por consequéncia, sindicalzagao. © principio pode ser desdobrado em dois: liberdade de associago, mais abrangente; e iberdade sinclca © principio da liberdade de associagao assegura consequéncla jusid co-insttucional 8 qualquer iniciativa de agregagdo estvel e pacifica éntre pessoas, independentemente de seu segmento social ou dos temas cau- sadores da aproximagao. Nao se restringe, portanto, & area ¢ temélicas econdmico-profissionais (onde se situa a ideia de liberdade sindical). © principio associative envolve as ndgGes conexas de réunigio @ asso- cfagdo. Por reuniéo entende-se a agregago episédica de pessoas em face de problemas e objetivos comuns; por associacdo, a agregagao permanente (ou, pelo menos, de largo prazo) de pessoas em face de problemas © obje- tivos comuns, Nogées interligadas, a liberdade de reunigo sempre foi pressuposto importante & consecugao da liberdade de. associacso — trata-se daquilo ‘que José Afonso. da Silva chama de “liberdade-condiao, porque, sendo um direito em si, consitu também condicdo pare 9 exercicio de outras iberdades". AAs duas ideias e dinamicas tm lastro na prépria matriz social do ser humano, sendo também fundamentals & estruturacao ¢ desenvolvimento da democracia, ‘So, ao mesmo tempo, uma afirmago da ésséncla humena dos indlviduos & uma seiva oxigenadora da convivancia demoorétics no plano social, O dirsito de reunigo pacifica e de associagdo sem carater paremiltar, estd assegurado na Constituigso (art. 5%, XVIe XVil), estando, de certo modo, referenclado nas constituigSes brasileiras desde 0 primeiro texto republicano {(art.72, § 8°, CR/TE91)®, A liberdade associativista tem uma dimensdo posttva (prerragativa de livre criagao e/ou vinculagao a uma entidade associativa) ao lado de uma dimenséo negativa (prerrogative de livre desfiiagao da mesma entidade). ‘Ambas esto mencionadas no Texto Magno ‘ninguém podera ser compelido ‘@ associar-se ou a permanecer associado” — art. 6%, XX, CF/98), Tal liberdade, ¢ claro, envolve outras garantias da ordem juridica: livre estruturagéo interna, livre atuagao externa, autossustentagéo, direito & auto- extingdo (ou garantia de extineao por causas ou agentes externos somente apés regular processo judicial). (4) SILVA, José Afonso da. Curso de Direilo Constiuetonal Pusvo, 16, ed. Sto Paulo: Maihelros, 2000. p. 268, Amaurt Mascaro Nascimento também afrma que "ess0eiaga0 € ‘eunido sempre foram garentias conexas, embore nfo Identfesvels™. Compéndio de Direkt ‘Sinoleal. S80 Paule: LT, 2000p, 140, 24 (5)A respolto, SILVA, Jost Afonso da. ob. cl. p. 269-271. Tamm BASTOS, Ceo Roeime MARTINS, ves Gandra. Comeniérios 4 Consituicdo do Brasil promulgada em & de ouluoro ‘do 1988, 2° vo. Sdo Paulo: Sereiv, 1808, p, 90-108. ‘eerie ens essramsrny Curso oe Diaea bo Trasatno 1373 fca enTacignato so universo do sinciclem, o principio mais amp espec- ica-se na diretriz da liberdade sinh pio da liberdade assoclatve feusena ical (ou principio da liberdacte associativa Jal principio engloba ag mesmas dimensoes postvas e negatives ja ‘eferidas, concentrades no universo da realidade do sindicalismo, Abrange, esse modo, aliberdade de criagao de sindicatos e de sue autoextinca0 (osm 2 garantie de extingdo externa somente por intermédio de sentenga judicial regularmente formulada). Abrange, alnde, a prerrogatva de livre vinculagzo 3 um sindicato assim como a livre desfiiagéo de sous quadros (a art 8° V, da Constituiede espectfica 0 comando ja langado genericamente om seu art "20: “ninguém sera obrigado a filar-se ou @ manter-se filado a sindicato") Registre-se que meterias relativas & estruturagao interna dos sindicatos @ Suas relagBes com o Estado e, também, de certo modo, com os empraye- Gores, tém sido englobadas em um prinejpio afim, o da auionomia sineicel ‘ser examninado no item 2, & frente : A) Clausulas de Sindicalizagéo Forcada — Hé sisteméticas do Incentives & sindicalizacao (apelidadas de cléusulas de sequranga sindical cu de sindicalizago forgada) que sao controvertidas no que lange 2 sua compatibilidade com o prinofpio da liberdade sindical. ‘Trata-se, por exemplo, das clausulas negociais. coletivas denominadas slesedstop, union shop, preferencialshop e, porfim, maintenance ofmembership, Pola closed shop (empresa fechada)0 empregador ce obr 5 riga perante 0 Sindicato obretro a somiente contratartrabalhadores a este filados. Nos EUA {al cispositivo foi considerado ilegal pela Lei Taf-Harlley, de 1947, Pela union shop (empresa sindicalizada), o empregador se compromete a manter apenas empregados que, apés prazo razosvel de sus semieese Se fillem 20 respect sindicato operario. Néo se obstrui o ingresso de trabalhador nao sincicalzado, mas inviabilze-se sua continuidede. no ‘emprege caso ndo proceda, em certo periodo, & sua fllagdo sindical™ Proxima a esta, hd a clausula preferencial shop (em ha a ipresa preferencial), ue favorece a contratacao de obreitos filados ao respectivo sindicato”. Neste fol desiaca-so ainda a cldusula maintenance of memborsh (manutengao de fae), pla qual oempregade ineenio om core rockers Gove preserver sua fla durante 0 prazo de vigor ae mara convene coll, s09 pena de pera Ue omprogo™ Ss alten en ua pr (©) NASCIMENTO, A. M. Compéndio de Dirella Sindical, ct, p. 146, i H 1974 Maurecio Goonsio De.sano Tais dispositves de sindicalizegio forgada colocam em confronto, inegavelmente, liberdade Individual obreira de filacao elou desiiiaggo 6 feforco da organizagao coletiva dos proprios trabalhadores — em suma, liberdade individual versus fortelecimento sindical. Neste embale ha sistemas juridico~polltcos de tradigéo democratic (como os anglo-americanos) que ‘se mostraram mais tolerantas com a prevaléncia da liberdade do giuipo profissional sobre a iiberdade individual. Contudo, na tradigao Juspalitica latina, a comegar pela Franca, a concapeaio dominante volte-se A directo de negar validade a tais cléusulas!. No Brasil, tem prevalecido o entendimento denegatbrio de validade as citadas clausulds de sindicalizagéo forgada, B) Praticas Antissindicais — Ha, por outro lado, sisteméticas de de- sestimulo & sindicalizagdo e desgaste atuuago dos sindicatos (denomina- as de praticas antissinaicais) que entram em claro choque com o principio da liberdade sindical. Trata-se, por exerplo, dos chamiados yellow dog con- tracts, das ‘company unions e, ainda, da pratica mise a index. No primero caso (contratos de ces amaroios), 0 trabalhador firma com seu empregador compromisso de nao filagao a seu sindicato como criteria, de admissdo @ manuteneao do emprego. A ipressao inglesa, entretanto (yellow dog contracts), sugere umia critica ao trabalhador que subscreve essa clausula de nao filiago sindical Na experiencia histérica de outros paises, contudo (Inclusive 0 Brasil), sabe- se que 0s fatos tendem a se passar de maneira diversa: 6 comum ouvir-se falar em préticas meramente informais, inviabilizando, pela presséio surda no ambiente laborativo, a efetiva possibilidade de adesdio de empregados a seu respectivo sindicato, No segundo caso (sindicatos. de empresa —no Brasil, sindicatos ama- roles), 0 proprio empregador estimula e controle (mesmo que indiretamente) a orgainizagao e ages do respectivo sindicato obreico. No tercelro cas9 (colocer no index — no Brasil, iste suja), as empresas divuigariam entre ios nomes dos trabalhadores com significativa atuaglo sindical, de modo a praticamente excll-los do respective mercado de trabalho!” ‘ais cléusulas ou praticas (e oulres congéneres) so, sem divida; invélidas, por agredirem o principio da liberdade sindical, constitucionalmente assegurado. (10) Acontraposicao, naste lama, ani n= axpariéncas inglzeas @ norte-americanas de noe 2° Guerra 6a cstinta vivenciada na Frenga esta bem lanata por GOMES e GOTTSCHALK, 0b, ct, p. 475-482, (11) Gomes © Gottschak informam que na Franca a pratica mise ncox também sa tome ‘enheride como instumenio ullzado pelo prope sindicalsmo para desgaste cu pressae {sobre trabelhadores nao fades: "o sinicalo apela para os assaciados a fim de que nao ‘mantenham relapSes sociais, camaradagem, conralemizarso, com o erpregadolndigitad. (visando)...consirangor 0 nBo sindicalizado 8 sindicalzapto.... Curso de Oireio do Trebalio, 5. otc, p. 481-482, Curso be Dire oo Taasatno 1375 C) Garantias a Atuagéo Sindical —O principio da tiberdade assosiativa ® sindical propugna pela franca prerragativa de criagéo e desenvolvimento das entidades sindicais, para que se tomem efetivos sujelios do Direito Coletivo do Trabalho. Como qualquer principio, na qualidade de comand jurldico instigador, 2 presente ciretriz também determina ao ordenamento juridico que contira consisténcia ao contetido e objetivo normativos que enuncia. Ou seja, que eslipule garantias minimas a estruturagdo e atuacao dos sindicatos, sob pena de no poderem cumprir seu papel de real exprassao da vontade coletiva dos respectivos trabalhadores, Algumas dessas garantias jé esto normatizadas no Brasil. A principal delas € a vedagao a dispensa sem justa causa do dirigente sindical, desde a data de sua inscrigao elaitoral até um ano apés o término do correspondente mandato (art, 6%, Vil, CF/88). Esta garantia conta, inclusive, com medida judicial eficaz do Juiz do. Trabalho, mediante @ qual se pode determinar liminarments, a reintegragao obreira em contextos de afastamento, suspensac ou dispensa pelo empregador (art. 659, X, CLT, conforme Lei n. 9.270/1996) Conexa & presente garantia existe a intransferbilidade do dirigente sindical para fora da base territorial de seu sindicato (art. 543, CLT), Diversas dessas relevantes garantias essenciais estéo expressamonto consignadas em textos normativos construidos ao longo de décadas pela Organizacéo Internacional do Trabalho (Conveng6es ns. 17, 87, 98, 135, 441 e 151, por exempio). Além disso, tém sido inseridas, classicamente, em experiéncias democraticas consolidades nomundoocidental (iustrativamente, Estatuto dos Trabalhadores da Italia — Lei n. 300, de 1970). AConvengao 98, O1T, por exemplo (que trata do “direito de sindicalizagéo © de negociagéo coletiva’), vigorante no Brasil desde a década de 1950 estipula critérios para tals garantias sindicais: "art: 28-1. As organizagées de trabalhadores e de empregadores deveréo gozar de protegdo adequada.contra queisquer afos de ingeréncia de umas © outras, quer diretamente quer por meio de seus agentes ou membros, em ‘sua formagéo, funcionamento.e administragao. 2. Serdo particularmente Identificados @ atos de .ingeréncla, nos termos do presente artigo, medidas destinadas a provocar a ciiagao de organizagdes de trabaihadores dominadas por'um empregador ou uma organizacao de omprogadores, ou 2 manter organizagies Ue irabalhadores por outros me!os (12) Ente as Convengdes da OFT ctadas, apenes uma ainda ndo se encanta raifcada pelo Brasi: a de n. 67 (sobre libordad indica). A de n. 151 (sobre relagdes de trabalho ne funs30 _poica fo ratfcada recelemene, em 2010, por meio do Decree Legiiativo n. 206, de 7.4 10, (131A Convengéo n. 98 vigora no Brasil desde 1953, apbs eproveda por Decrelo Legisiatve ». 49/1052 e promulgate pelo Decreton.33.196/1883, SUSSEKIND, Amallo. Convenes ca OT. S80 Paulo: Ur, 1954. p. 208 1876 Mauricio Goontio Dexcioo financeiros, com o fim de colocar essas organizagbes sob o controle de um empregador ou de uma organizagéo de epregadores" (gritos acrescidos). © mesmo texto convencional repime eventuls resis empresas a obrelros em face da pariicipagao ou néo participacdo em tal ou qual sindeato (ar. 1,2 "3" Convengao 98, OT) ou em atviadessindcas (art 4.2, ">" da Convenao} , ‘AConvengao 135, por sua vez (vigente no pats desde 18.3.1991)", due trata da “protegao de representantes de trabalhedores’, estipula @ seguinte garantia: "Art. 1® Os representantes dos trabalhadores na empresa devem ser beneficiados com uma protege eficiente contra quaisquer medidas que jdderiam vir prejudicé-los, inclusive o liceniciamento (na verdade, despedida, isto 6, “licenciement’), @ que seriam motivadaé por sua qualidade ou suas allvidades como representantes dos trabalhadores sua filagao sincical, ot particjpagdo em atvidades sincicas, conquanto jam de acordo com as iis ‘convengées coletivas ou outros, artanjos convericionais vigorando,’ principio da liberdade associative e sindical determina, portanto, coarentemente, 0 implémento de regras jutidicas assecuratérias da plena existéncia e potencialidade do ser coletivo obreiro. Registre-se, a propésito, que nao ha qualquer antinomia entre a fixagao de plena liberdade e autonomia 20 sindicalismo com o implementa de garantias legals assecuratéries da mais larga e transparente representatividade sindical @ 0 mais eficaz dinamismo relvindicativo das entidades sindicais obreiras. ‘Ao éontrétio, © itipléemento dessas garanties notmativas corresponde & exata observanicia do comando juridico instigador contido no principio ‘especial do Direito Coletivo do Trabalho. 2. Principio da Autonomia Sindical ‘O segundo dos principios especiais do Direlto Coletive do Trabalho que cumpre 0 papel de assegurar condigdes prépria existéncia do ser coletivo obreiro 6 0 da autonomia sindical. Tal principio sustenta a garentia de aulogéstao as organizagdes asso ciativas @ sindicais-dos trabalhadores, sem interferéncias empresariais ou do Estado. Trata ele, portento, da livre estruturagao intema do sindiceto, sua livre atuagao extema, sua sustentagao econémico-financeira e sua desvincu- Jaca de controlas adminisirativos estatais ou em face do empregader (14) Aprovada'pelo Dacreto Legistatve n, 66/1989, promulgando-se pelo Decreto 131/881, ‘SUSSEKIND, Amaldo; ob. ct, p. 07. (15) A observagao'em parénieses, raterindo.se a’ equivocada tradupdo fella pelo leglsidor patio do texto da: Convengao 136, OIT (loenciemont como fcenclamanto endo despodide, Feporta-setessalva fella nessa deca por Amado SUssekind, em Sua obra Convenes 03 Or S40 Palla: LT, 1994, p. 306. (Curso ve Dineiro 90 TraBAsio 137 E vordade que quando se fala no principio genético da literdade de as- soclagdo nele se engiobam, naturalmente, as matérias relatvas & estruturagao intema das entidades associativas e suas relecdes com 0 Estado. Entretanto, na historia do Direito do Trabatho desdobrouse o principio geral em dols, con. forme ja sugerido: 0 da liberdade sincical e o da aulonomia dos sindicates, Reconhega-se que tal segmentagao resulta de particularidadis impor- {antes da histéria do sindicalismo, que ndo se destacaram com tanta énfase na historia das demais associagdes civis, culturals, polticas, roligiosas © de outta natureza. E que, além do problema da,liberdade sindical no sentido estrito (sto ¢, iberdade de criagao de entidades sindicais com a consequente dinamica de filiagao.e desfiiagdo de trabalhadores a tais entidades), sempre {orem cruciais & sorte do sindicalismo no Ocidente as lutes pela aulonomia dos sindicatos perante o Estado,(e, em certo, grau, também perante os om. regadores). O dilema da autonomia versus controle politico-administrativo dos sindicatos sempre foi um dos problemas, centrais da historia do sindica. lismo nos paises ocidentais (no Brasil, inclusive, acentuadamente — como Se sabe), ra20 por que o principio maior da liberdade sindical se desdobrou ‘em duas diretrizes correlatas: a da prépria liberdade © a especificamente re- lacionada as questées da autonomia das enitidades sindicals operarias. © principio de autonomia sindical sempre sofreu graves restrigbes na histéria juridica e politica brasileira, Antes de 1930 o principio padecia em iigio as proprias deblidedes de todo © Direlto do Trabalho, que sequer se estfuturava como um ramo Juridico préprio e complexo, Em sua fase Inicial de manifestagdes inciplentes © esparsas, 0 futuro ramo justrabalhista ainda ndo possuia um conjunto sistematicn de regres, principios e instititos que assegurassem plena cidadania @ atuago coletiva dos trabalhadores no pais. Dominava a politica institucional da Repiiblica'Velha, coro’ se sabe, certa concepoéo liberal individualsta que néo encontrava justifcalive em favor da requlagao normativa do mercado de trabalho, nem espaco politica para a absorgao institucional dos movimentos sociais produzides polos trabalhadores dos Incipientes segmentios industriais da época.¢ de.certos setores de servigos (oroviario e portuaro, principalmente). A inegavel existéncia de sindicatos livres, no periodo, néo chegou a formar. uma tradicéo sdlida de autonomia, Seja pela incipiénela, do, sistema. industrial, e do mercado de trabalho Correspondente, seja pelo fato de que a litonomia Se tazia fora do Direito, nao se Institiclonalizando em um modelo juridico bam definido o estruturadd, ‘Adécada de 1930 véinstaurar-seno Brasil, como se conhace, um sistema Sindical de esirutura e dingmica autoritrias, sob direto e minucioso controle (16) Retembre-co a sugestva Fase atnbuida ao Presidente Washington Luiz de que 2 queetdo perivia & uma queso de pci, Pare o exame da evolugto do Dralo 60 Trobalha no periods, fansultar a obra deste autor, Invodugio ao Diao do Trabalho, 3. ed. S20 Paula: ir 2004 om eu Captuio fi, 0 Diretoco Trabalno ro Brasl. Nast» Curso, examinee sou Caplio 1378 Mauricio Goouni0 Deteano politico @ administrative do Estado, nos moldes corporativistas, embebido do modelo fascista importado da Italia da época, Neste sistema, falar-se em principio de autonomia sincical era simplesmente um contrassenso, uma vez ue o carder publicista dos sindicatos colocave-os sob a égide do Ministério do Trabalho, que ostentava paderes incontrastéveis de criagao, extingao & intervengo cotidiana na vide de tals enlidedes. ‘Mesma apés oi da ditadura Vargas (1930-1945), o principio da-duto- homia sindical nao chegou a ser efetivamente Incorporado na ordem juridica brasileira (alids, esta fol uma das singularidades da democracia brasileira ppés-1945: mecanismos deniocréticos formats no plano pollico-institucional @ estfitura cofporativista centralizadora e autoritéria no plano do mercado de trabialhb): Assim, ndo‘obstante 0 principio formalmenté constasse do texto da Consttuigdo subséquente a instauracdo do sistema trabalhista brasileito tradicional (Texto Maximo de 1946), ele efa relativamente esvaziado ern séu conéiido'j4 que esdruxuleménte’compatibiizado com as regres do corpora: tivismo autortério sincical estabelecido. Com 0 advenio do regime miitar a estrutura corporativista sincical ajustou- -se &s pretenses antidemocraticas do novo regime, preservando-se intocada nas duas, Cartas Constitucionals entéo editadas (1967 e 1969— EC n. 1)", ‘Somente a partir da Constituigao de 1988 que teria sentido sustentat- -s¢,gue 9 principio autonomista ganhou corpo real na ordem juridica do pals. 1g, fato, 2 nova Constituicao eliminou 0 controle politice-adminisirativo do Estado, sobre. a esttutuire dos sindicatos, quer quanto & sua ctiagéo, quer quanto a sua gestao (art. 8%, 1). Além disso, alargou as prerrogativas de atuagéo dessas.entidades, seja em questdes judiciais © administretivas {art 89, Ill), seja na negociacae coletiva (art. & VI, © 7°, XXVI), seja pela amplitude assegurada ao direito de oreve (art. $9). ‘Entreteinto, curiosamente, a mesma Constituigao, em seu texto original, manteve tragos relevantes do velho sistema corporativista do peis. E 0 que'se passa com a unicidade sindicel (art: 8, 11); com o sistema de financiamiento Cofipulsério € genérico de'toda a estrutura, inclusive Sua cipula (att. 8° IV), com 0 amplo poder normativo dos tribunals trabalhistas e, finalmente, com os'mecanismos de representagdd ‘corporativa rio seio do aparelho de Estado — io ¢as6: por iieio da chamads répresentacao classista na Justica d6 Trabalho, Sao estruturas'e instrumentés quie'se chocam, afinal, de modo patente, segundo aa" experiencias histéricas vivenciadss por‘slgumes’ das ‘mals sedimentadas democracias ocidentais (como Frenca, Alemnanha ¢ Rlia, ppor exemplo);:com o principio da autonomia sindical. (17) Obviamente. que em 1984 foram afastada.as lderancat eindleals mals eombalives, promovend-se:centonas do-intervengéee nas enlidades-exlelentos. Conludo, a estruure Insitcional do sistema manteve-se ifocada, no quadro de asta politca ent inaugurado | Seieremeioonatreaemts on Curso 0€ Dieeo b0 Trxsatno 1379 bem verdade que o poder reformador consti i 3 reformador constitucional brasil aps 1986, corgi alguns dessesndulos co tonto original da Gorcioe: Reelmente, pela EC n. 24, de dozembro de 1999, fol extinta a represontento lassista na Justga do Trabalho, ao passo quo, pela EC n. 48, de dezerbro © 2004, foi severamente restringido 0 poder normativo judicial rabathista’™ Com as imporlantes madificagées constitucionais efelivadas (EC n. 24 EC n 45), pode-e afar ques enemas do ssoma taba sic: contemporancamente, sob a perspectiva democréticae inclusiva, restingerr, “Se, essencialnionte, apenas a aspectos do sistema sindical do pais, IV, PRINCIPIOS REGENTES DAS RELAGOES ENTRI SERES COLETIVOS TRABALHISTAg OS O segundo grupo de principios do Direito Coletive do Trabalho reporta-se lative do Trabalho reporta-s. &s proprias rélacdes entre os sujeitos colelivos e aos procassos consubston: : 95 substan finalmente, da lealdade e transparéncia nas negociagées coletivas. Hl 1. Principio da Interveniéneia Sindical na Normatizagao Coletiva pepe tstess ante se eee Jan cease abe abreast ay (Seem ton comnts nn {ait sedrrtodee efaas ds fama domacatas plana pls EC ase faa sok celina Cathe eee Bere for asin olen muceorcane =xaminar também , Amauri Mascaro, Ce de Direito Sin 7 ‘ed. Sao Patio: LTr, 2000. p. 162-448 (ilem 62, "O Sietame Brasiles ce SIGUEIRA Sea EP AE ase scammer oem feu Otel ems rge nee» Geatimremrce since Rap ear — eeu 50 Paulo: LTr, es Consideracoes sobre Orgenizapao. erp ona” ts Sen se Eo ece cheeses tf Siena Aue eras — Rove te indo Taine Ce nests, n. 90, junha/2000, p. 821-62 panorama das concepedes politi teprelal = sobre. tema enconta-se.em Leticia Godin de Souza, Dreto do Tabahey hake “stoke ni taciceietnva etm gametes

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