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JUN/1991 Solo - Ensaio de penetragao de in situ (CPT) ABNT-Associagao Brasileira de Normas Técnicas ese Cee cocoa - Case Ponta 1600, ‘at PaBx (2) 2103128 “oly (24) 353 ABNT 2A Endres Toegratos Nomatecne Método de ensaio Origem: Projeto 02:004.17-001 CB-02 - Comité Brasileiro de Cg CE-02:004.17 - Comissao de quase estatica de cone e MB-3406 - Soil - Cone ps de penetracao profunda ex aescato Preeain r Impress ror In situ" - Method of test 10 paginas ‘SUMARIO 1 Objet 2 Documento complementar 2 Documento complementar 3. Definico ‘ ; 4 Apassinagem Na apicagdo desta Norma é necessério corsutar: 5 Execugéo do ensaio oe trannies i. Fae ace, NB-89 - Rugosidade das superficies - Procedimento ANEXO - Figuras err’ Para os efeitos desta Norma sao adotadas as definigées de 3.13.13, Ones 3:4 Cone araadeterminagio da Ponta da ponteira em formato cénico, sobre a qual © esttica @ continua ou componente resistencia de porta se desenvolve padronizada, ceracterizada rciadepontaedeatntolateral 3.2 Hastes intern dados que permitem estimar feque so utlizados emprojeloe -Hastes que deslizam dentro dos tubos exteros para Be terrae de undagdes deestrutura, _acionar a porteira mecénica na cravagio no soo, de forma continua ou incremental, a uma velocidade pedronizada de uma ponteira também padro- cone ou cone atte, medindo-se sua reagio continua ou descontinuamento para ce cbtar cs componentos do resisténcia de art lateral local. Para se realizar ensalo, hinecessidade de um equipamento de cravazéo devidamente ancorado oulastreado ;posigdo de tubes extemos de cravacio, contendo em sua extremidade uma das ponteras padrorizadas. As pontoiras podem fecinicas ouelétions (ver Figura 1 4). As partes méveis de uma pontera meciinica so acionadas de formaincremental eu continua, és de hastes internas aos tubos externos, sendo medida areapio necessiria a este acionamento através de céuia eética ou hit ca, instalada na extremidad superior da composigio. A ponteira eétca &acionada pela cravagéo continua dos tubos externos, sendo @ eagho do solo sobre as partes sensiveis da pontoira medida através de sensores eétics instalados internamente a ela. Diferencas ga {forma geométies e nométedo de cravagée de cada pontira podem ser signifcaivas em um cu em ambos os components de resisténca .cone-atrito sobre a qual o componente lateral local se desenvolve, rica com uma ponta cénica los e fornecer ocomponente jodurantesuapenetrago de fornecer 0 desenvolvido 4, do Anexo) 3.6 Ponteira elétrica Ponteira dotada de um ou mal medir dentro da prépria pontelt ‘components de resisiéncia & per 4, do Anexo). 3.7 Pontelra mecénica Ponteira telescépica, acionada por um conjurt@fe hg intermas, através da quel € obtido pelo menos y componentes de resisténcia & penetracdo (ver Fig 2, do Anexo), 3.8 Razéo de atrito (R) Faso ore a eictcia do ato ahr cal rst de porta & mesma profinddade, expresca em potceiagem = 10049) 3.9 Componentes de resisténcia ‘3.9.1 Resisténcia de ponta ou de cone (a,) Resisténcia a penetragao desenvolvida sobre ocone, igual componente de forga vertical aplicada ao cone, dividida pela sua érea projetada horizontaimente, sendo expressa em MPa. 3.92 Resisténcia de atito lateral local (,) Resisténcia @ penetragdo desenvolvida sobre a luva de ‘atrito, igual a componente de forca vertical apicadaa luva, \de sua superficie lateral, sendoexpressa 3.10 Resisténcia total (R) Resisténcia & penetragéo desenvoWvida sobre o conjunto os ubos externos eponteira, igual forca verticalapicada sobre este conjunto, sendo expressa em KN. 3.11 Ensalo de cone ‘Série inteira de medidas de componentes de resisténciade ponta, realizadas em uma vertical e 20 longo da profureidade quando da utlizagao da ponteira cone, MB-3406/1991 3.12 Ensaio de cone-atrito ‘Série inteira de medidas de componentes de resisténcia e ponta e atrito lateral local, realizadas em uma vertical fe ao longo da profundidade quando da utlizagéo da pponteira cone-atrito. 3.13 Tubos externos Tubos de 230 utlizados para 0 avango (cravagéo) da pPonteira. 4 Aparelhagem 4.1 Generalidades 4.1.1 Cone. Deve ter um Angulo da ponta de (60+ §) graus e didmetro de base entre 34,8mm e 360mm, resutando numa area ‘em projecao horizontal compreendida entre 9,5crr? e 10,2cm, Deve ter e manter com o uso uma rugosidade média (R,), como detinida pela NB-93, inferior a thm. A. ‘base clinica do cone deve ter uma altura h, compreendida ‘entre 2mm. Smm para as ponteiras mecanicas e 2mm a 410mm no caso das elétricas. ssmo diémetro da base cilindrica do cone, de +0,5mm. A drea da superficie externa m0 no maior do que aquele es- ‘cone e mesmo didmetro interno .de tubos dever ser do mesmo io, retilineo @ continuo, in- 4.1.5 Sistema de medicio dos estoreos Osistema de medicao e registro dos estor ‘mento das ponteiras mecdinicas e elétricas. {de tubos extermos deve ser adequado a for de valores reais dentro da preciso de 5%, 4.1.8 Equipamento de cravagio Deve serconstituidode um sistema mecainico e/ouhicl lico capaz de fornecer esforgos estéticos necessarios MB-3406/1991 ‘a0 avango continuo ou incremental das hastes inter b) As ponteiras elévicas devem nas, tubos externos e/ou porteira, a uma velocidade de vedagoes adequadas ene 3 (20 5)mmis, por uma distancia superior ao comprimento de um segmento de tubo externa. ©) As ponteras eléticas vatiagde de temperaturg 4.1.7 Sistema de reacto 5 Execuciio do ensalo (O desempenho apropriado do equipamento de cravago requer um sistema de reagao estitico e estvel. que pode —5.1 Generalidades ser obtido através de lastreamento ou ancoragem no ter reno. 5.1.1 Aterigao do Nota: O sistema de reacdo pode altar os components de resis ‘ncia medidos. Esta viuéncia deve sor evalada em cada la hidrdulica com elétrica como res: 108) deve ser aferico ‘a0 ano, € toda vez que valores medidos. Aaferi- ja fornecer a acurdcia pa- ores aque se destina osis- ferminar a parcela referente ao ‘¢ desvio de zero em todos os 4.2 Ponteiras mecénicas ‘como utc 42:1 Ponteira cone Deve ser fabricada tomando como base as dimensées apresentadas na Figura 1, do Anexo. 4.2.2 Ponteira cone-atrito Deve ser fabricada tomando como base as dimensdes apresentadas na Figura 2, do Anexo. [dos esforgos, com tolerancia maxima de 1%. ;mposigdo dos tubos externos deve coincicir ‘aplicagao de esforgos. Notas: a) As pontoiras mecinicas devem ser ii ‘ago de tipo e dureza necessatios eorqos soltantase ao desgast ‘abvasio do solo locidade de eravacto dade de cravacao de ponteira ou tubos externos & ser de (20 = 5)mmis. ‘5.1.4 Numero de registros © valor referente @ cada componente de resisténcia de Interesse deve ser registrado, no minimo, a cada 20cm de avanco da ponteira 15.1.5 Medida de profundidade Quandodoregistro de qualquercomponente de resisténcia de interesse, deve ser observada a profundidade em que ‘se encontra a ponteira. A profundidade deve também ser verificada toda vez que for acrescido um novo segmento de tubo externo. 5.2 Ponteira mecinica, operada Incrementalmente fomando como base 28 (gperada descontinuamente) Figuras 3 4, do Anexo. resisténcia de pontae atrito la- ba) Somers sone, Fetravés de sensoreselticcs,de- © ensaio deve ser executado como segue: 7 raremtdos ao stera de rgisto 2) avangar a ponteira até a posig4o ou cota de interesse pela eplcagdo de esforgo esto no topo da com posig&o de tubos externos; ») aplicar esforgo estitico no topo da composicao de hastes intemas, suiciente para estender & velocidade de (20 « 5)mmis somente 0 cone da ponteira por uma distancia, no minimo, igual a 35,5mm e, no maximo, nao excedente a 7mm; ©) observare registraracomponente de forca vertical, aplicada ao cone da ponteira: MB-3406/1991 ©) interromper a cravacéo quando atingida a profun- didade de interesse do ensaio; to 4) aps a retrada da porteira, e nas mesmas condigbes: de temperatura inicial, verificar o ajuste inicial, Ca- 0 ndo satstatério, substtuira ponteia e/ou sistema {de medica por outro em boas condigées e executar outro ensaio no local, observando-se 5.5.6. sutado como segue! 5.5 Técnicas especials ¢ precaugoes da composigdo de 6.5.1 Redugdo de atrito ao longo dos tubos externos uma disténcia de _Visando reduziroatrito ao longo dos tubos externos quan fade alrito por _-doda sua cravacao, pode-se utiizar um segmento de tubo S)mmis; ‘externo especial com saliéncias metilicas(redutor de atri- to}. O redutor de atito deve estar a uma disténcia de, no de forga_minimo, 50 cm da base do cone (ponteira cone) ou da ex- cone @ _tremidade superior da luva de atrto (ponteira cone-atrto) ¢) observar @ regi vertical aplicadas, luva de atrito; 15.5.2 Prevengao contra fexéo acima da superficie do terreno 4) repetir estas operacé profundidade de interesse’ Usar um tubo guia devidamente acopiado a base do eq amento de cravacao, de didmetro interno, rigidez e com- primento adequados. Nota: Nas operagies descritas em 5.2 ‘exernes dover ser mantdes. 5.3 Ponteira mecinica, operada contint vad eventual desvio da ponteiraem relago m'saio deve ser paralisado, avaliando-se a va- icigbes efetuadas. Recomenda-se o emprego trica com incinémetro para a execugao de 5.311 Ponteira cone Oensaio deve ser executado como segue: 4) aplicar simultaneamente esforco estatico das composigdes de hastes internas ‘extemos, de maneira a permiti-o avanco do co (hastes internas, tubos externos e ponteira) velocidade de (20 = 5)mmis; era, ou parte dela, sempre que sua fe se encontrar fora dos requisites ) 0 cone da ponteira deve manter-se estendido no _méximo 40mm, e no minimo 20mm, garantindo-se sua reagio exclusivamente sobre as hastes intemas; durante @ execugao do ©) observare registrar a componente de forgaaplcada ‘Patalis a0 cone da ponteira, no minimo, a cada 20emde °nsale, enetragéo ou continuamente, quando de regi tradores continuos; 4d) interromper 0 ensaio, quando atingida a sua profundidade de interesse, Nota: Deve ser avaiada a infuéncia da detormacéo eléstica das hhastes internas quanto & confiablidade dos valores medi- ‘dos, Aavaliagio damagnitide da deformacio elas fca pode Ser felt observando-se0 desiocamentadoopo da compo- ‘igo de haces intrnas, mediante © avo do méximo 65- ‘ogo apicado naquele instante. 5.4 Ponteira elétrica cone ou cone-atrito Particulas de solo, corrosao e ever podem aumentaro atrito entre hastes| eensaio deve ser executado como segue: temos, resultando em erros significativos\ ‘componentes de resisténcia. Manter as a) fazer os ajustes necessérios a leitura zero cu —_tubos externos sempre limpos, lubrficados" inci; ‘assegurando sua boa funcionalidade. ») aplicar estorgo necessério & penetragéo do con- 5.5. Travamento das pontelras mecinicas junto de tubos externas e ponteira,&velacidade de (20: 5)mmis, eregistraroscomponentes detforca _Particulas de solo entre as superficies deslizantes 0 ‘vertical aplicados &luva de tro ejoucone continua: fio dos componertes podem emperar as ponteras ‘mente, ou, no minimo, a cada 20cm de avango; _castelescdpicas.Interrompero.ensaio fo logoisto ocorraN MB-3406/1991 15.5.8 Veriticacao de cabos eletricos, ponteiras elétrcas © €) graficos dos valores dos compor ppontelras mecénicas ‘emfungao da profundidade, em ‘como segue’ ‘A funcionalidade da ponteira mecdnica ou integridade € ‘veda do conjunto cabo ponteiraelética deve ser veri- = para ensaio cone, res ficada antes e imediatamente apés a realizagéo de cada 5.5.10 Alinhamento dos tubos externos © alinhamento dos tubos externos deve ser verficado eeu, fungéo da constantemente. O desvio méximo permitido para um segmento de 1m é 1mm. 6 Resultados ra : 6.1 Registro de campo ido pela sigia CPT: Os registros de campo devem ser feitos em formulirios ‘apropriados, com a devida ciareza, contendo todos os da- dos que caracterizem o ensaio executado e que devem constar do relatério final. 6.2 Relatério final relatério final deve conter: forma de cravagéo; ~ protundidade a parti da qual fol utlizado 0 redutor de anit, ») descrigdo sucinta da apareinagem + posi do nivel digus, quande dporivet dimens6es de tubos e hastes, cravacfo, sistema de reagto, etc) ed adotador + Interupgbes; ~ ocorréncias (ncluslve 6.5.6). ©) apresentagao do resultado de medigao dos esforgos, A interpretagdo dos d ©) No célculo do componente de resisténcia de porta (@), para solos de baba resistencia e quando da ui- lizagao de pontera mecanica, considerar respective [peso das haste intrnas, <¢) planta de locagao. i, 4) Os valores de g, |, devem ser ealculados consi- em escala e cor i derando-se as dimensées reais da ponteia utizada /ANEXO MB-3406/1991 ANEXO - Figuras 1, 2, 3, 6 Fechada Sepéo transversal Estendida Visto lateral / seo transversal ra cone, mecanica MB-3406/1991 Fechoda Seco tronsversal 1/segdo transversal Figura 2 - Exemplo de uma ponteira cont MB-3406/1991 1 + cone Figura 3 - Exemplo de ume ponteira cone, elétrica 273 € neS34.6 1 = cone 2 - base cilindrica do cone: 3 - ands de vedagao e apoio 4 ~ célula elétrica de carga 5 - sensores elétricos 6 - lwvade atrito 7 = conexéo elétrica com vedacao 8 - conexdio para tubo externo 9 = cabo elétrico 10- vedagao Figura 4 - Exemplo de uma ponteira cone-atrito, el MB-3406/1991

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