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spines jnicial da linha de costa para a direcio de transporte de sedimentos litoraneo milo. A erosio a sotamar do campo de espigdes ¢ idéntica A eroséo produzida por ‘um espigao tinico longo enquanto ndo ocorre o transpasse do primeiro espigiio a parlamar. A diferenca comeca a ser marcante apds 0 inicio do transpasse, pois no caso do espigao Unico haveré uma maior desaceleracao na taxa de erosio com- parativamente ao camapo de espigées, uma vez que, nesse tiltimo caso, a taxa de erosio continuard alta até que as duas células estejam cheias e comece o trans- passe pelo Ultimo espigio a sotamar. Assim, o campo de espigdes a longo prazo produziré maiores erosdes a sotamar, maior quanto inaior o espagamento entre os espigdes, do que urn espigao tinico, Nos dois casos de espigdes curtos, o desenvolvimento inicial nas eélulas € mui- to similar ao descrito para os espigdes longos, ras a influéncia do transpasse pelo primeiro espigio a barlamar pode ser vista na primeira céiula, que gradualmente se enche com as arcias de transpasse. Da mesma forma que no caso anterior, a erosio na regio de sombra a sotamar é maior do que para 0 espigio tinico curto, porque demora mais para se iniclar o transpasse pelo ultimo espigio de sotamar, Assim, 0 projeto de um campo de espigdes deve ser conduzido com muito cuidado para evitar os prejuizos de erosdes tempordrias nas células do campo de espigoes. Deve-se também recordar que a protegao abtida pelo campo de espigoes 6 sempre &s expensas de erosiio na regido de sombra a sotarar no caso de praias arenosas continuas. Assim, esta solugio vem sendo menos utilizada na sua con- cepedo clissica do que no passado. Novas concepgdes do campo de espigdes em associagao com alimentacéo artificial de arcia das células esto sendo adotadas com visando mitigar as erosdes associadas com a obra, tanto a temporaria como jiio de sombra a sotamar. 18.1.2 Exemplificagao de obras de campos de espigées Uma solugdo de campo de espigdes que teve sucesso e que seguiu em parte a con- ccepgio de enchimento com areia pode ser vista na Fig. 182(A), utilizando espigdes curios de gabides ¢ um grande espigfio de fechamento. Por outro lado, na Fig. 18.2(B) observa-se solugio de espigdes construfdos com sistema de sacos preen- chidos por argamassa para protecdo de muro de protegio dle falésia em Salinopolis (PA). Jé nas Figs. 18.5 e 18.4 visualiza-se um exemplo de ineficécia da implantacao S21 Figure 18.2 [A) Recuperagao ca Praia Manso {de Caiobé (PR com espigGes. Nos {anos 1970, « eroséo jé havia sole pad parte do passelo é bera-mar. [8) Espiades de praic em Salindpots al.

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