Auditoria

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Estratégia Aula 00 Auditoria p/ AFRFB - 2015 (com videoaulas) Professor: Rodrigo Fontenelle Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria errcices coments CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 AULA 00: Conceitos de auditoria e da pessoa do auditor. Origem e Evolugdo (oF) Auditoria. Responsabilidade legal. Etica profissional. Independéncia. SUMARIO PAGINA Apresentag&o 01 1. Introdugéo 05 2. Conceito de Auditoria 06 3. Evoluco da Auditoria 08, 4. Normas de Auditoria 12 5. NBC TA ~ Estrutura Conceitual 18 6. Requisitos Profissionais 23 7. Responsabilidade Legal 48 8. Rotagaio dos responsaveis e da firma de auditoria 54 Lista das questées comentadas durante a aula 57 Referéncias bibliograficas 69 BSc cen Pe eee Neat Ce eet Eerie, Old, Pessoal! Meu nome € Redrigo Fontenelle, sou Analista de Finangas e Controle da Controladoria-Geral da Unido (CGU), lotado em Brasilia/DF e atualmente exerso 0 cargo de Coordenador-Geral de Auditoria da Area Fazendéria. Sou professor de Auditoria Privada, Governamental e Técnicas de Controle em cursos presenciais preparatérios para concursos plblicos em SP, MG, RJ, BA e DF, além de cursos online. Sou economista, formado pela UFMG, com pés-graduagdo em Finangas pelo IBMEC, especialista em Auditoria Financeira pela UnB/TCU e mestre em Contabilidade, pela UnB. Sou autor dos livros Auditoria - Mais de 200 questdes comentadas (Ed. Elsevier) e Auditoria Privada e Governamental - Teoria objetiva e mais de 400 questées comentadas (Ed. Impetus), este Ultimo em co-autoria com o parceiro e amigo, Prof. Claudenir Brito. Além da CGU, fui aprovado em outros concursos no pais, entre eles Consultor Legislativo da Assembleia de Minas Gerais, EPPGG do Estado do Espirito Santo e 1° lugar no concurso da Controladoria-Geral do Estado de Minas Gerais. Sou membro efetivo do Instituto de Auditores Internos do Brasil - IIA Brasil -, filial do The Institute ncursos.com.br Lde 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 of Internal Auditors @ possuo Certificacéo Internacional Profissional em Auditoria Governamental - CGAP. Apés essa breve apresentacdo, vamos falar um pouco de como seré desenvolvido este Curso de Auditoria para RFB/2015, que tem previsdo de ocorrer ainda em 2015. © curso abordaré todos os pontes do edital de 2014. Acredito muito na fixag&o de conhecimento a partir de exercicios, por isso comentarei 430 questdes acerca dos temas abordados, nas 09 aulas que preparei para vocés. As aulas terdo, em média, 60 paginas. Obviamente, a preferéncia seré por questées da ESAF, mas como vocés sabem, em determinados assuntos ndo hd muitas questées da banca. Dessa forma, complementarei as aulas com exercicios das principais bancas do pais, principalmente com questdes de 2012, 2013 e 2014. Cabe ressaltar que este é um curso em PDF, mas para melhor assimilaco de alguns pontos, também ser&o disponibilizados videoaulas dos principais temas abordados. Esses videos so preponderantemente da parte teérica, j4 que os comentarios dos exercicios so bem completos e qualquer diivida é sé postar no férum. Considerando as mudangas ocorridas nas normas de auditoria, destacarei, em cada questo que tenha sido elaborada a partir da legislagdo revogada, as diferengas em relacéo &s normas atuais, destacando os principais pontos que vocés deverdio ficar atentos a partir da implementacéo da nova legislago. Cuidado com cursos antigos! Houve mudancas recentes nas normas (janeiro, marco e maio de 2014). Como sempre falo antes das aulas, meu objetivo aqui ndo é ensinar auditoria, mas fazer com que vocés aprendam a resolver questées de auditoria. Pra quem ainda ndo tem uma familiaridade muito grande com a disciplina, veréo que as questdes se repetem ao longo dos anos. Dessa forma, focando nos principais temas que sempre estdo presentes nas provas, conseguirao, de forma objetiva, interpretar e resolver as questées. Assim, procurarei focar nos temas mais cobrados nas provas. Por isso, no se assustem se determinados tépicos de cada aula tiverem apenas trés ou quatro questées, e outros apresentarem quinze, vinte. Isso sera proposital e baseado na andlise acerca da probabilidade de cobranga de cada tema, a partir de provas anteriores. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com. br 2de6s Cronograma Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercicios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 O curso sera dividido didaticamente em 09 aulas, da seguinte forma: AULA CONTEUDO DATA DA IPUBLICACAO| DA AULA Aula 00 Conceitos de auditoria e da pessoa do auditor. Responsabilidade legal. Etica profissional. Objetivos gerais do auditor independente. Independéncia. 15/01 Aula 01 Principais normas vigentes de Auditoria Interna. Auditoria Interna versus Auditoria Externa. Conceito, Objetivos, Responsabilidades, Fungées, Atribuigées. Controle de qualidade da auditoria de Demonstragdes Contabeis. 25/01 Aula 02 Desenvolvimento do Plano de Auditoria. Concordancia com os termos do trabalho de auditoria independente. 05/02 Aula 03 Avaliagao das distorcées Identificadas. Execuco dos trabalhos de aucitoria. Materialidade e Relevancia no planejamento e na execugio dos trabalhos de auditoria. Fraudes e a Responsabilidade do Auditor. Risco de Auditoria. Controle Interno. 15/02 ‘Aula 04 Testes e procedimentos de auditoria, Evidenciacao. 25/02 ‘Aula 05 Amostragem. Documentagéio de Auditoria. 05/03 Aula 06 Utilizagao de trabalhos da auditoria interna. Uso de trabalhos de especialistas. Eventos Subsequentes. Estimativas Contabeis. 15/03 ‘Aula 07 Relatorios de Auditoria Independente. 25/03 Aula 08 Auditoria no setor publico federal; finalidades e objetivos da auditoria governamental; abrangéncia de atuagSo; formas e tipos; normas relativas 4 execugéo dos trabalhos. 05/04 Para finalizar, nfo se esquecam do tripé Planejamento, Disciplina e Material. Em relacéio ao ultimo, me comprometo a forecer uma aula de excelente qualidade. J4 os dois primeiros so com vocés! Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com. br 3de69 sé Curso de Auditoria para RFB - 2015 io) Estratégia Teoria e exercicios comentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 Planejamento Qualquer dtivida em relag&o & dindmica do curso ou comentario, estou & disposigfo0 por. = meio. += do.~—endereco. = desea: rodrigofontenelle@estrategiaconcursos.com.br. Em relagdo as duvidas sobre a matéria, responderei a todas que forem postadas no forum do Estratégia. Curtam minha pagina no Facebook e continuem acompanhando noticias sobre cursos, concursos, dicas de auditoria, além da participagdo em diversos sorteios! WWW. FACEBOOK.COM/PROFRODRIGOFONTENELLE Feitos os devidos esclarecimentos, vamos & matéria, Sejam bem-vindos! Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br Ades Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercicios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 Principais normas abordadas na aula de hoje: NBC PA 290 NBC TA 200 NBC PG 01 1, INTRODUGAO Até o ano de 2009, estudar Auditoria para concursos era, em geral, estudar a NBC T-11 (Resolugéo 820/97, Normas de Auditoria Independente das Demonstragées Contdbeis) e suas derivadas, como, por exemplo, a NBC T- 11.3, NBC T-11.4, NBC T-11.6, dentre outras. N&o havia concurseiro, de Norte a Sul do pais, que néo conhecesse essas normas. Ocorre que jé havia algum tempo que essas normas estavam para serem alteradas, em virtude da necessidade de adaptacéio de nossa Contabilidade aos padrdes internacionais definidos pela IFAC - International Federation of Accounting (Federac&io Internacional de Contadores). Mas a quem interessava essa adaptagio? Para responder a essa pergunta, vamos imaginar 0 seguinte: vocé é um mega investidor estrangeiro, e, ao procurar uma empresa brasileira para investir seus valiosos recursos, ficava sabendo que as demonstracées contabeis dessa empresa brasileira haviam sido elaboradas “de acordo com as praticas contabeis adotadas no Brasil” Bom, investidores (assim como concurseiros) ndo tem tempo a perder e, ao invés de ficar tentando descobrir que praticas contabeis eram essas, acabavam optando por investir seu dinheiro em outro pais, do qual elé conhecia as tais das praticas contabeis adotadas. Ou seja, uma padronizagao internacional seria benéfica a todas as empresas brasileiras, em Ultima andlise. Além disso, tanto 0 Conselho Federal de Contabilidade - CFC como o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil - IBRACON - sdo membros associados da IFAC e, dessa forma, entenderam como indispensavel 0 processo de convergéncia das Normas Brasileiras de Contabilidade aos padrées internacionais. Em 27 de novembro de 2009, o CFC publicou a Resolugo n°. 1.203/09, que aprovou a NBC TA 200 - Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condugéo da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria -, Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br sde69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 revogando NBC T-11 e companhia. Essa nova norma é considerada a “mae” de todas as outras normas técnicas de auditoria. A partir dai, a grande diivida que assolou os concurseiros foi a seguinte: estudar as novas normas, as antigas, ou as duas? Como entendo que no cabe mais ds bancas a cobranga das normas antigas = embora em alguns editais ainda se faca referéncia & nomenclatura desatualizada, vou tratar das novas normas, citando as antigas, sempre que necessario. Na resoluggo das questées, quando pertinente, explicarei como era na norma vigente & época da elaboracao da questéio e como é agora, com a nova legislacao. 2. CONCEITO DE AUDITORIA Escolher um conceito universal para Auditoria ndo é uma tarefa simples. A maioria dos autores escreve sobre uma das diversas especializacées da matéria, e, no momento da definicéio, acaba privilegiando a Auditoria Interna ou a Auditoria Externa (ndo se preocupe com essa diferenca, trataremos dela mais a frente). Crepaldi (2010) afirma que se pode definir Auditoria, de forma bastante simples, como o “levantamento, estudo e avaliacdo sistemética das transacées, procedimentos, operagées, rotinas e das demonstragdes financeiras de uma entidade”’. Aprofundando a definig&o, podemos dizer que se trata de testar a eficiéncia e a eficacia do controle patrimonial, sem nos limitarmos aos aspectos contabeis do conceito. Por ser uma atividade critica, em sua esséncia, traduz-se na emissdo de uma opinido sobre as atividades verificadas. Brome nota! Auditar é testar a eficiéncia e a eficacia do controle patrimo: no se limitando aos aspectos contabeis. Por ser uma atividade critica, traduz-se na emisséo de uma opiniao sobre as atividades verificadas. Franco e Marra (2011) definem auditoria da seguinte forma: Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com. br 6de6s Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 “A auditoria compreende o exame de documentos, livros e registros, inspecées e obtencdo de informagées e confirmacées, internas e externas, relacionadas com o controle do patriménio, objetivando mensurar a exatid’o desses registros e das demonstragées contabeis deles decorrentes”. (Grifamos) Quanto ao terme auditor, a doutrina se divide em citar sua origem latina ~ audire, audicéio, ouvinte — e a expresséio inglesa to audit — examinar, certificar, Em nossas aulas presenciais, gostamos de explicar que auditar € ouvir o administrador - aquele que detém a responsabilidade pela administrago do patriménio alheio — para saber como é que ele esta agindo na conducdo de suas atividades, ¢ se essa conduta esta alinhada com o que o proprietario espera dele. Em linhas gerais, vamos mais uma vez nos remeter & obra de Franco e Marra (2011) para definir 0 objeto da auditoria: “Conjunto de todos os elementos de controle do patrimé: administrado, os quais compreendem registros contabeis, papéis, documentos, fichas, arquivos e anotagdes que comprovem a veracidade dos registros e a legitimidade dos atos da administracao, bem como sua sinceridade na defesa dos interesses patrimoniais”. (Grifamos) Neste ponto, vamos dividir a Auditoria em dois grandes grupos, ¢ a partir daqui, centrar nosso foco no que sera cobrado no nosso concurso. De acordo com o ambiente em que sera aplicada, a Aucitoria poderd ser Governamental ou Privada. A Auditoria Governamental - ou Publica, do Setor Publico - é, conforme disposto na Instrug&o Normativa 01/2001, da Secretaria Federal de Controle Interno (da Controladoria-Geral da Unido - CGU), 0 conjunto de técnicas que visa avaliar a gestao publica, pelos processos e resultados gerenciais, e a aplicagdo de recursos publicos por entidades de direito publico e privado, mediante a confrontacao entre uma situagao encontrada com um determinado eritérie técnico, operacional ou legal. Tem por objetivo primordial garantir resultados operacionais na geréncia da coisa publica. A Auditoria Governamental engloba todas as esferas de governo - federal, distrital, estadual e municipal - e niveis de poder - Executivo, Legislativo Judiciério -, e, claro, alcanga as pessoas juridicas de direito privado, caso se utilizem de recursos publicos. A Auditoria Privada — ou Independente, Empresarial, das Demonstragdes Contdbeis, das Demonstracées Financeiras - é uma técnica contabil, constituida por um conjunto de procedimentes técnicos Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 sistematizados, para obtencio e avaliagdo de evidéncias sobre as informacées contidas nas demonstracées contabeis de uma empresa. Relembrandb... Para atingir suas finalidades, a Contabilidade utiliza-se das seguintes técnicas contabeis: - Escrituracéo (registro dos fenémenos patrimoniais); - Demonstragées (balangos e outras demonstracées); - Auditoria; - Andlise de balangos. Assim, podemos concluir que a Auditoria tem a natureza de técnica bil utilizada pela Contabilidade para atingir seus objetivos, sendo a Auditoria Contabil a técnica contabil cujo objetivo é emitir uma opiniao sobre as demonstragdes contabeis (também denominadas financeiras). Portanto, qual o objetivo de uma Auditoria Independente? Segundo a NBC TA 200, o objetivo da auditoria 6 aumentar o grau de confianga nas demonstragées contabeis por parte dos usuarios. Isso é alcancado mediante a expresso de uma opinido pelo auditor sobre se as demonstracées contabeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatério financeiro aplicavel. 3. EVOLUGAO DA AUDITORIA Essa parte da matéria ndo é cobrada com frequéncia nos certames, apesar de constar em alguns editais. De qualquer modo, é importante para um entendimento mais abrangente do assunto, e essa visdo vai auxilié-lo na resolucdo das questées, por meio de um raciocinio sistematico sobre os conceitos que estamos apresentando. Portanto, n&o se preocupem em guardar datas, instituicées, etc. A evolucdio da auditoria como técnica contabil sempre esteve ligada ao atendimento de seu principal objetivo, que é a emissdo de uma opiniao independente sobre a adequagdo das_—_demonstracées contabeis/financeiras aos Principios de Contabilidade, as Normas Brasileiras de Contabilidade, 4 legislacao especifica e, mais recentemente, estrutura de Relatério Financeiro Aplicavel. A doutrina nao é pacifica quando trata da evolucdo da auditoria. Nada de mais. Ocorre que os autores, para elaborarem uma linha do tempo da Auditoria, percorrem dezenas de livros para pesquisa, e, obviamente, ndo utilizam as mesmas obras que outros. Assim, vamos nos pautar pela obra Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com. br 8de6s Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 de William Attie (2010) para tragar uma sequéncia légica da evoluséio da auditoria, nos remetendo a outros autores, quando necessério. A Contabilidade foi a primeira disciplina desenvolvida para auxiliar e informar o administrador, ¢ podemos afirmar que a auditoria é uma jade, destinada a ser usada como ferramenta de confirmago da prépria Contabilidade. © surgimento da Auditoria esté ancorado na mecessidade de confirmacdo por parte dos investidores ¢ proprietérios quanto & realidade econémico-financeira espelhada no patriménio das empresas investidas. Tudo como fruto da evolugao do sistema capitalista. Attie afirma ser desconhecida a data de inicio da atividade de auditoria, mas cita alguns momentos marcantes para o desenvolvimento do assunto, sendo 0 primeiro a criag&o do cargo de auditor do Tesouro, na Inglaterra, em 1314. Em 1880, foi criada a Associagao dos Contadores Publicos Certificados, na Inglaterra, e em 1886, sua congénere nos Estados Unidos. A partir dal, o ponto principal da evolucéio da auditoria foi a criacéo da SEC ~ Security and Exchange Comission, em 1934, nos Estados Unidos, quando a profissdo de auditor assume sua importancia, tendo em vista que as empresas listadas em Bolsa de Valores foram obrigadas a se utilizarem dos servigos de auditoria para dar mais credibilidade a suas demonstragdes financeiras. No Brasil, a evolucSo da auditoria esteve primariamente relacionada com a instalacao de filiais e subsididrias de firmas estrangeiras, e a consequente obrigatoriedade de se auditar suas demonstracées contabeis. Resultado: a chegada ao pais de empresas internacionais de auditoria independente. Com a evolugdo do mercado de capitais e a criag&o da Comisséio de Valores Mobilidrios - CVM - e da Lei das Sociedades por Agées, em 1976, a atividade de auditoria tomou grande impulso, mas ainda atrelada as empresas integrantes do mercado de capitais e do Sistema Financeiro. Quadro cronolégico da evolucao da auditoria PEs ars Desconhecida a data de inicio da atividade de auditori 1314 | Criag&o do cargo de auditor do Tesouro na Inglaterra. 1559 | Sistematizagao e estabelecimento da auditoria dos pagamentos a setvidores puiblicos pela Rainha Elizabeth I. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 9de6s Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 1880 | Criagaio da Associagao dos Contadores Publicos Certificados, na Inglaterra. 1886 | Criagdio da Associag&o dos Contadores Plblicos Certificados, nos Estados Unidos. 1894 | Criagéio do Institue Holandés de Contadores PUblicos 1934 | Criagdio do Security and Exchange Comission (SEC), nos Estados Unidos. Adaptado de “Auditoria - conceitos e aplicagées - William Attie, 2010” EXERCICIOS COMENTADOS 1 - (CESPE / ANP / 2013) - Em relacdo a natureza, campo de atuacao e nocées basicas de auditoria interna e externa, julgue os itens subsequentes. Com a evolucdo da atividade empresarial e o crescimento da captacdo de recursos de terceiros, os investidores precisam conhecer a posicdo financeira e patrimonial das entidades, o que ocorre por meio do parecer emitido pela auditoria interna das entidades a respeito da adequacao das demonstracies contabeis. Comentarios: O erro da questo ¢ atribuir 8 auditoria interna uma funcéio que é da auditoria externa. Esta é que tem como objetivo emitir uma opiniao (parecer, relatéric) sobre as demonstracées contabeis. Em relago & parte da evolucéo, esta correto. Fol a partir da necessidade de aumento de confianca por parte dos investidores em relagdo aos numeros divulgados pela empresa que a auditoria independente se tornou cada vez mais importante. Resposta: E 2)= (CESPE/AUGE-MG/2009) - As influéncias que possi desenvolvimento da auditoria no Brasil nao incluem A) a disseminagao de filiais e subsididrias de empresas estrangeiras B) 0 financiamento de empresas brasileiras por instituigées estrangeiras e internacionais C) as limitadas circunstdncias de obrigatoriedade da auditoria D) a expanséio do mercado de capitais E) a complexidade crescente da legislac3o tributaria itaram o Comentérios: Algumas questées de prova no necessitam de grande conhecimento da matéria para sua resolugao, pois pecam pela falta de ldgica, tornando a afirmacéio incorreta. E 0 caso da letra C, que afirma que, pela pouca obrigatoriedade da existéncia da auditoria no Brasil, esta se desenvolveu. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 Ora, a légica sugere exatamente o contrario, pois nesse caso, ndo haveria motivac&o para o crescimento da atividade no pais. As demais alternativas constam da obra Auditoria - conceitos e aplicaces - de William Attie (2010, pags. 8 e 9), na qual o autor afirma que as principais influéncias que possibilitaram 0 desenvolvimento da auditoria no Brasil foram: a) Filiais e subsididrias de firmas estrangeiras; b) Financiamento de empresas brasileiras através de entidades internacionais; c) Crescimento ‘das empresas brasileiras e necessidade de descentralizagao e diversificagao de suas atividades econémicas; d) EvolugSo do mercado de capitais; e) Criag&o das normas de auditoria promulgadas pelo Banco Central do Brasil em 1972; e f) Criag&io da Comisséio de Valores Mobilidrios e da Lei das Sociedades por Acdes. Resposta: C 3 = (CESPE/AUGE-MG/2009) - Com relacao as origens da auditoria e seus tipos, assinale a opcao correta. A) O surgimento da auditoria externa esté associado & necessidade das empresas de captarem recursos de terceiros. B) Os sécios-gerentes e acionistas fundadores séio os que tém maior necessidade de recorrer aos auditores independentes para aferir a seguranga, liquidez e rentabilidade de seus investimentos na empresa. C) A auditoria externa surgiu como decorréncia da necessidade de um acompanhamento sistematico e mais aprofundado da situagaio da empresa. D) A auditoria interna é uma resposta a necessidade de independéncia do exame das transacdes da empresa em relac&io aos seus dirigentes. E) Os auditores internos direcionam o foco de seu trabalho para as demonstragées contabeis que a empresa é obrigada a publicar. Comentérios O surgimento da Auditoria se deu num contexto de necessidade de uma opinigo independente para que pudesse existir a confiabilidade das demonstracées contabeis pelos proprietérios da empresa, representados por seus acionistas. Uma das formas que uma empresa pode se utilizar para captagéio de recursos de terceiros é por meio da negociagao de acées em Bolsa de Valores. ‘Assim, pode-se afirmar que a alternativa A esta correta. A letra B est incorreta, pois os sécios gerentes e acionistas fundadores possuem mais informagées do que os sécios minoritdrios, que, dessa forma, necessitam do trabalho dos auditores independentes. A letra C esta incorreta por trazer um conceito de Auditoria Interna. A letra D esta incorreta por trazer um conceito de Auditoria Externa. A letra E esta incorreta por trazer um conceito de Auditoria Externa. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 11de69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 Resposta: A 4. NORMAS DE AUDITORIA Normas de auditoria so as regras estabelecidas pelos érgéios reguladores da profiss&o contabil, em todos os paises, com 0 objetivo de regulacéio e apresentacdo de diretrizes a serem seguidas por esses profissionais no exercicio de suas func6es. Elas estabelecem os conceitos basicos sobre as exig€ncias em rélaco & pessoa do auditor, & execucao de seu trabalho e ao parecer que deverd por ele ser emitido (Franco e Marra, 2011). Embora, na maioria das vezes, tenham um carater de guia profissional, acabam fixande limites nitidos de responsabilidades, além de orientar © comportamento do auditor em relacéio a sua capacitacao e controle de qualidade dos trabalhos realizados. No Brasil, desde 1972 temos normas de auditoria relacionadas a esses objetivos, sendo que, atualmente, est&o em vigor normas elaboradas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC - em conjunto com o Instituto de Auditores Independentes do Brasil - IBRACON -, além da Comisséio de Valores Mobilidrios - CVM -, do Banco Central do Brasil - BACEN - e da Superintendéncia de Seguros Privados ~ SUSEP. Vamos apresentar algumas caracteristicas das normas do CFC, por serem as mais exigidas nos concursos. Até 0 ano de 2009, n&o havia duvida sobre quais normas estudar, em relaco auditoria independente, pois estava em vigor a NBC T-11 (Resolug&o 820/97, Normas de Aucitoria Independente das Demonstragées Contabeis) e suas derivadas. Entretanto, no final daquele ano houve a convergéncia dessas_normas brasileiras ‘aos padrées internacionais de auditoria definidos pela IFAC — International Federation of Accounting (Federacéo Internacional de Contadores). © IFAC & uma organizac&o global da profiss’o contabil, que possui a miss&o, segundo consta ém sua pagina na internet, de contribuir para o desenvolvimento, adoc&o e aplicacdo de normas internacionais de alta qualidade e orientac&o; além de contribuir para o desenvolvimento de organizacées e profissionais de contabilidade e para a utilizago de praticas de alta qualidade por contadores profissionais, dentre outras (www. ifac.org = traducéio livre). Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 12de69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 As Normas Brasileiras de Contabilidade - NBC - editadas pelo CFC devem seguir os padres internacionais e compreendem as normas propriamente ditas, as Interpretagdes Técnicas e os Comunicados Técnicos. As normas de auditoria independente sao aprovadas pelo CFC por meio de Resolugées, e classificadas em normas profissionais (NBC PA) ¢ normas técnicas (NBC TA). Enquanto as NEC PA estabelecem regras € procedimentos de conduta a serem observados como requisitos para o exercicio profissional contabil, as NBC TA descrevem conceitos doutrinarios, principios e procedimentos a serem aplicados quando da realizago dos trabalhos. A Resoluco CFC n° 1.328/11, de 18/03/11, que dispe sobre a Estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade, estabelece que as Normas Brasileiras de Contabilidade se estruturam conforme se segue: Normas Profissionais: 1 - Geral - NBC PG - aplicadas indistintamente a todos os profissionais de Contabilidade; Il - do Auditor Independente - NBC PA - aplicadas, especificamente, aos contadores que atuam como auditores independentes; Il - do Auditor Interno - NBC PI - aplicadas especificamente aos contadores que atuam como auditores internos; 1V - do Perito - NBC PP ~ aplicadas especificamente aos contadores que atuam como peritos contabeis. Normas Técnicas: 1 - Geral - NBC TG - s&o as Normas Brasileiras de Contabilidade convergentes com as normas internacionais emitidas pelo International Accounting Standards Board (IASB); e as Normas Brasileiras de Contabilidade editadas por necessidades locais, sem equivalentes internacionais; Il - do Setor Publico - NBC TSP - so as Notmas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao Setor Puiblico, convergentes com as Normas Internacionais de Contabilidade para o Setor Publico, emitidas pela International Federation of Accountants (IFAC); e as Normas Brasileiras de Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 Contabilidade aplicadas ao Setor Ptiblico editadas por necessidades locais, sem equivalentes internacionais; III - de Auditoria Independente de Informacao Contabil Historica — NBC TA - sao as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas a Auditoria convergentes com as Normas Internacionais de Auditoria Independente emitidas pelo IFAC; 1V - de Revisdo de Informacao Contabil Histérica — NBC TR - so as. Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas 4 Reviséio convergentes com as Normas Internacionais de Revis&o emitidas pela IFAC; \ - de Asseguracdo de Informacao Nao Histérica — NBC TO - sao as. Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas & Assegurac&o convergentes com as Normas Internacionais de Asseguraco emitidas pela IFAC; VI - de Servico Correlato — NBC TSC - sdo as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas aos Servigos Correlates convergentes com as Normas Internacionais para Servicos Correlatos emitidas pela IFAC; VII - de Auditoria Interna - NBC TI - séo as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicaveis aos trabalhos de Auditoria Interna; VIII - de Pericia - NBC TP - so as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicdveis aos trabalhos de Pericia; 1X - de Auditoria Governamental - NBC TAG - séo as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas & Auditoria Governamental convergentes com as Normas Internacionais de Auditoria Governamental emitidas pela OrganizagSo Internacional de Entidades Fiscalizadoras Superiores (INTOSAI). Pra tentar ilustrar melhor, apresentamos a seguir um quadro-resumo das normas. As principais para a nossa disciplina séo as NBC TA, NBC PA, NBC Tle NBC PI, marcadas de vermelho nas definicdes anteriores. Codigo de Etical Normas Brasileiras de Gontabilidade AS" Fonte: IBRACON Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 14de 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 Mas surge a seguinte dlivida: a adogao dessas normas é obrigatéria? Sim. De acordo com a prépria Resolugéo CFC n° 1.328/11, a inobservancia as NBC constitui infracdo disciplinar sujeita as penalidades previstas no Decreto-Lei n.° 9.295/46, alterado pela Lei n.° 12.249/10, e ao Cédigo de Etica Profissional do Contador. De forma simplificada, podemos dizer que as Normas Brasi Contabilidade so classificadas em Normas Técnicas e Pro} e compreendem: ~ Cédigo de Etica Profissional do Contabilista; - Normas de Contabilidade; - Normas de Auditoria Independente e de Asseguraco; - Normas de Auditoria Interna; e - Normas de Pericia. Bhrome nota! As Normas Brasileiras de Contabilidade compreendem: - Cédigo de Etica Profissional do Contabilista; - Normas de Contabilidade, de Auditoria Independente e de Assequragéo, de Auditoria Interna ¢ de Pericia. Em 27 de novembro de 2009, 0 CFC publicou a Resolugéo n°. 1.203/09, que aprovou a NBC TA 200 — Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condug&o da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria -, revogando NBC T-11 e suas derivadas. Essa NBC TA é chamada de “mae” de todas as outras normas. Por isso, para aqueles que tém tempo e querem dar uma lida nessas normas, sugerimos comecar por ela. As principais normas podem ser obtidas na integra no site do CFC, no seguinte link: No decorrer das aulas, conforme nos aprofundames nos assuntos constantes do edital, vamos tratando das normas relacionadas. ESSA.CAl ova! As praticas adotadas pelas entidades em assuntos nao regulados, desde que atendam 4 NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL - Estrutura Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 15 de69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 Conceitual para a Elaboragdo e Divulgacao de Relatérios Financeiros — emitida pelo CFC e, por conseguinte, em consonancia com as normas contabeis internacionais, podem ser ‘utilizadas pelo auditor, visto que fazem parte das praticas contabeis brasileiras. As praticas ndo necessitam estarem formalizadas, desde que atendam & NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL do CFC. EXERCICIOS COMENTADOS 4 = (ESAF / CVM / 2010) - A respeito da elaboracao e divulgacao das demonstracées financeiras, com base em padrdes contabeis internacionais, é correto afirmar: a) a adocdo de padrées internacionais de contabilidade na elaboracdo e divulgagéo das demonstragées financeiras é obrigatoria para as Companhias Abertas cujo capital social seja de propriedade de companhias com sede no exterior. b) a adogiio de padrdes contabeis internacionais por parte das Companhias Abertas é opcional para o exercicio findo em 2010 e obrigatério a partir do exercicio findo em 2011. c) somente as Companhias Abertas com agdes em bolsa deveréo, a partir do exercicio findo em 2010, apresentar as demonstracées financeiras consolidadas de acordo com os padrées contdbeis internacionais. d) opcional &s Companhias Abertas a adocdo dos padrées internacionais de contabilidade, desde que cumpram com as normas da legislacéio societdria. e) a partir do exercicio findo em 2010, as Companhias Abertas deverdio apresentar suas demonstragdes financeiras consolidadas adotando o padrdio contabil internacional. Comentdrios: Primeiramente, ressalta-se que, por ser uma Prova da Comiss&o de Valores Mobilidrios (CVM), foi cobrado do candidato o conhecimento das resoluges daquela Autarquia. Dessa forma, o art. 1° da Instrugéo CVM 457/2007 determina que "as companhias abertas deverao, 2 partir do exercicio findo em 2010, apresentar as suas demonstragées financeiras consolidadas adotando 0 padrao contabil internacional, de acordo com os pronunciamentos emitidos pelo International Accounting Standards Board - IASB.” Cabe observar que as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas & Auditoria Independente (NBC PA e NBC TA) so aplicadas para os exercicios iniciados em ou apés 1° de janeiro de 2010. Resposta: E Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 5)=((FCC)/TRT 69 /Regiao|//2012) - A empresa Jat S.A. de capital aberto, por problemas administrativos e financeiros, nao efetuou a auditoria externa de suas demonstracées financeiras nos anos de 2009, 2010 e 2011. Em 2012, por determinagao da CVM foi solicitada a apresentar as auditorias de todo o periodo, senao teria seu registro cancelado. A empresa precisando manter essa forma de capitacao de recursos, contratou auditoria para emitir: (A) parecer de auditoria para o ano de 2009 e relatério de auditoria para os anos de 2010 e 2011, mediante aplicagéio das normas de auditoria vigentes a partir de 2010. (8) parecer de auditoria para os anos de 2009, 2010 e 2011, mediante a aplicago das normas de auditoria vigentes a partir de 2010. (C) parecer de auditoria para o ano de 2009, aplicando as normas de auditoria vigentes para o periodo até 2009, e relatério de auditoria para os anos de 2010 e 2011, mediante aplicag&o das normas de auditoria vigentes a partir de 2010. (D) relatério de auditoria para os anos de 2009, 2010 e 2011, mediante a aplicacaio das normas de auditoria vigentes até 2009. (E) relatério de auditoria para o ano de 2009, aplicando as normas de auditoria vigentes para o perioco até 2009 e parecer de auditoria, para os anos de 2010 e 2011, mediante a aplicacéo das normas de auditoria vigentes a partir de 2010. Comentarios: Questo que cobrou o entendimento de dois aspectos da aplicagdo das novas normas de auditoria: A partir de quando elas entraram em vigor e qual a nova denominagao do produto entregue pelo auditor independente. Dessa forma, o candidato deveria saber que as normas atualmente vigentes devem ser aplicadas para exercicios iniciados em 01/01/2010, e que, por essas normas, 0 produto final do auditor independente chama-se Relatério. Dessa forma, 0 auditor contratado deveria aplicar a legislacdo vigente em 2009 ao auditar aquele periodo, e emitir um Parecer de Auditoria. A partir de 2010, deveria utilizar as novas normas e emitir um Relatério de Auditoria. Mas atengdo! Mesmo em 2012 had questées utilizando a nomenclatura Parecer para se referir ao Relatério de Auditor Independente. Resposta: C 6 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - As normas brasileiras que estabelecem os preceitos de conduta para 0 exercicio profissional, especificamente para aqueles que atuam como auditores independentes, sdo estruturadas como: a) NBC TI. b) NBC PI. c) NBC TA. d) NBC PA. e) NBC TP. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 Comentarios: Temos certeza que n&o acharam que seria possivel que o tema fosse cobrado dessa forma, acertamos? Infelizmente, como dizia um professor nosso: a vida de concurseiro néo é facil... Segundo a Resolugdo CFC n° 1.328/2011, que dispée sobre a Estrutura das Normas Brasileiras de Contabilidade, as NBC PA séo as. Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas, especificamente, aos contadores que atuam como auditores independentes. Essa mesma Resoluc&o define, ainda: * NBC TI s&o as normas técnicas aplicveis aos trabalhos de Auditoria Interna; * NBC PI s&o as normas profissionais aplicadas especificamente aos contadores que atuam como auditores internos; * NBC TA so as normas técnicas aplicadas & Auditoria convergentes com as Normas Internacionais de Auditoria Independente emitidas pela IFAC (Federacdo Internacional de Contadores); e * NBC TP so as normas técnicas aplicaveis aos trabalhos de Pericia. As palavras-chave para identificar que a questéio tratava da NBC PA eram: profissional e auditor independente. Resposta: D 5. NBC TA - ESTRUTURA CONCEITUAL Antes de focarmos no objetivo maior da nossa matéria, faz-se necessdrio explicar alguns pontos da NBC TA - ESTRUTURAL CONCEITUAL, que trata dos trabalhos de assegurac&o executados por auditores independentes. Ela proporciona orientagSo é referéncia para auditores independentes ¢ para outros envolvidos em trabalhos de asseguracéo, como aqueles que contratam um auditor independente. Mas o que seria "essa tal” de Asseguracao? Definicdo e objetivo do trabalho de asseguracao “Trabalho de asseguraco” significa um trabalho no qual o auditor independente expressa uma conclusdo com a finalidade de aumentar o grau de confianga dos outros usudrios previstos, que no seja a parte responsavel, acerca do resultado da avaliagéo ou mensuracéo de determinado objeto de acordo com os critérios aplicaveis. Segundo esta Estrutura Conceitual, existem dois tipos de trabalhos de asseguracdo cuja execucao é permitida ao auditor independente: Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 18 de.69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria errcices coments CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 a) Trabalho de Assequracdo Razoavel: © objetivo do trabalho de assegurac&o razoavel é reduzir o risco do trabalho de asseguracio a um nivel aceitavelmente baixo, considerando as circunstdncias do trabalho como base para uma forma positiva de expressdo da concluso do auditor independente. Ex.: Auditoria. N&o precisa nem dizer que este € 0 tipo de asseguragdo que interessa pra nossa matéria, certo?! ») Trabalho _de Assequracdo Limitada: é 0 de reduzir o risco de trabalho de asseguracao a um nivel que seja aceitavel, considerando as circunstncias do trabalho, mas em que o risco seja maior do que no trabalho de asseguragao razoavel, como base para uma forma negativa de expresso da conclus&o do auditor independente. Ex.: Revisdo. Cuidado! Nem todos os trabalhos executados por auditores independentes so trabalhos de asseguracéio, O exemple classico de um trabalho que o auditor independente executa, mas que nao é de asseguracio é a Consultoria. Auditor Independente Trabalhos de Outros Asseguracso, trabalhos Asseguracio Limitada (Revisao) Bx: Consultoria Rela namento entre trés partes Os trabalhos de asseguras&o envolvem trés partes distintas: a) O auditor independente b) A parte responsavel @ pessoa (ou as pessoas) que € responsdvel pelo objeto do trabalho. Ex.: O auditor 6 contratado para opinar sobre as demonstracdes contébeis. Quem é responsavel por sua elaboracSo Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 19de 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 & a empresa contratante (auditada). Dessa forma, a parte responsavel 6 a empresa. c) Os usuérios previstos Sao @ pessoa, as pessoas ou 0 grupo de pessoas para quem o auditor independente submete seu relatério de asseguracdo. A parte responsdvel pode ser um dos usuarios previstos, mas ndo pode ser © tinico. A parte responsdvel e os usudrios previstos podem ser de diferentes entidades ou da mesma entidade. Um exemplo dessa segunda situagao, na estrutura de administrago dualista, 0 conselho de administracéo pode procurar asseguracdo acerca da informago proporcionada pela diretoria executiva da entidade. Objeto O objeto € @ informacéio sobre o objeto de trabalho de asseguragao podem tomar vérias formas, como: * Desempenho ou condicées financeiras (por exemplo, posicso patrimonial e financeira histérica ou prospectiva, desempenho das operagées e fluxos de caixa) para os quais a informac&o sobre o objeto pode ser o reconhecimento, a mensuracdo, a apresentacdio e a divulgagao nas demonstragées contabeis; * Desempenho ou condicgées nao financeiras (por exemplo, desempenho da entidade) para os quais a informacéio sobre o objeto pode ser o principal indicador de eficiéncia e eficacia; + Caracteristicas fisicas (por exemplo, capacidade de instalaco) para os quais a informacéio sobre o objeto pode ser um documento de especificacies; + Sistemas e processos (por exemplo, o controle interno da entidade ou 0 sistema de tecnologia da informacao) para os quais a informagao sobre 0 objeto pode ser uma afirmacéio acerca da sua eficacia; * © comportamento (por exemplo, governanga corporativa da entidade, conformidade com regulamentacéio, praticas de recursos humanos) para o qual a informagéio sobre o objeto pode ser uma declaragao de conformidade ou uma declaracio de eficacia. Critérios Os critétios so os pontos de refer€ncia (benchmarks) usados para avaliar ou mensurar 0 objeto, incluindo, sempre que relevante, referéncias para a apresentacao e a divulgagao. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 20de 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria errcices coments CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 Os critérios podem ser formais. Ex.: Na elaboracéio de demonstraées contabeis, os critérios podem ser as praticas contabeis adotadas no Brasil. Quando se relatar sobre controle interno, os critérios podem ser a estrutura conceitual estabelecida de controle interno, ou objetivos de controle individual especificamente planejados para o trabalho. Quando se relatar sobre conformidade, os critérios podem estar relacionados com lei, regulamento ou contrato. Exemplos de critérios menos formais sao: cédigo de conduta desenvolvido internamente (como 0 ntimero de vezes que se espera que determinado comité se reUna durante o ano) ou nivel acordado de desempenho. Relatério de Asseguracéo Em trabalho de asseguragae razeavel, o auditor independente expressa a conclusiio de forma positiva, por exemplo: “Em nossa opiniao, os controles internos sao eficazes, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os critérios XYZ". Esta forma de expresso conduz 4 “asseguraco razodvel”. Tendo executado procedimentos de obteng&o de evidéncia de natureza, época e extensdo que foram razoaveis, dadas as caracteristicas do objeto e outras circunstancias relevantes do trabalho descritas no relatério de asseguracéo, © auditor independente obteve evidéncia apropriada e suficiente para reduzir 0 risco do trabalho de assegurago a um nivel aceitavelmente baixo. Esta é a forma de conclusao que veremos no Relatorio de Auditoria Independente. 34 em trabalho de asseguracdo limitada, o auditor independente expressa a conclusdo de forma negativa, por exemplo: "Com base em nosso trabalho, descrito neste relatorio, ndo temos conhecimento de nenhum fato que nos leve a acreditar que os controles iinternos no so eficazes, em todos os aspectos relevantes, de acordo com os critérios XYZ”. Esta forma de expresso conduz @ um nivel de “asseguraco limitada” que & proporcional ao nivel dos procedimentos de obtengéio de evidéncia aplicados pelo auditor independente, dadas as caracteristicas do objeto e outras circunstncias do trabalho descritas no relatério de assegurago. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 21de69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 Teoria e exercicios comentados Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 + Asseguracao € género, Auditoria é espécie. * Auditor Independente nao faz apenas trabalhos de ATENCAO asseguracao. decore! + Em trabalhos de asseguracao existem 3 partes: Auditor, Parte Responsavel e Usuarios. EXERC{CIO COMENTADO 7EN(FUNDATEC)/(CAGE=RS1/12024) - De acordo com a estrutura conceitual de trabalhos de asseguracdo, sao elementos que necessariamente devem estar presentes em um trabalho de asseguracao executado por um auditor independente, exceto: a) Relacionamento entre duas partes b) Objeto apropriado ¢) Critérios adequados d) Evidéncias apropriadas e suficientes e) Relatério de asseguracao escrito de forma apropriada Comentarios: Segundo a NBC TA ESTRUTURA CONCEITUAL, 0 trabalho de asseguragio envolve o relacionamento entre trés partes, envolvendo o auditor independente, a parte responsdvel € os usuarios previstos. Resposta: A 8 - (FCC / COPERGAS / 2011) - De acordo com as disposicées constantes da NBC TA Estrutura Conceitual - Estrutura Conceitual para Trabalhos de Assegurac&o, é correto afirmar que: (A) os trabalhos de assegurag&o envolvem trés partes distintas: 0 auditor independente, a parte responsdvel ¢ os usuarios previstos. (8) 0 trabalho de assegurasaio limitada de demonstragées contabeis & denominado auditoria. (C) 0s trabalhos de consultoria representam uma das espécies dos trabalhos de asseguracgo. (D) 0 trabalho de asseguracao razodvel de demonstragdes contadbeis & denominado revisSo. (E) a parte responsavel, nos trabalhos de asseguragSo, é a usudria das informagées a serem fornecidas pelo auditor em seu relatério. Comentéarios: Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 22de 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria errcices coments CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 Para que as alternativas B e D se tornem corretas, basta substituir asseguracéo limitada por razodvel na primeira e fazer o inverso na segunda. A letra C esta incorreta, pois consultoria é um trabalho realizado pelo auditor independente que no faz parte dos trabalhos de asseguracao. Por fim, a letra E esta errada, j& que a parte responsdvel, nos trabalhos de asseguracéio, é a propria empresa auditada, ndo sendo, necessariamente, a Unica usudria das informagées. Resposta: A 6. Requisitos do Auditor 6.1 Etica Profissional De acordo com o diciondrio online Michaelis, ética € 0 conjunto de principios morais que se devem observar no exercicio de uma Profisso. Qu seja, ndo estamos falando em conceitos técnicos, nem do cumprimento de leis e normas, mas de principios morais. Dessa forma, determinada atitude profissional pode até cumprir todos os requisitos legais, mas ndo ser aceitavel, do ponto de vista ético (moral). Para entendermos um pouco mais esse conceito, vamos voltar um pouco no tempo. No inicio dos anos 2000, foram descobertas manipulagdes contdbeis em uma das empresas mais importantes dos Estados Unidos, a operadora de commodities de gas natural ENRON. De acordo com Borgerth (2007), sob a investigagao da SEC (Securities and Exchange Comission), a empresa admitiu ter inflado seus lucros em aproximadamente US$ 600 milhées nos Ultimos quatro anos (naquela época). Ndo vamos nos aprofundar no mecanisme utilizado para a manipulacao, mas 0 que importa e que ficou evidenciado que o comportamento dos advogados, dos analistas de mercado e dos auditores independentes da empresa também se caracterizaram pela falta de ética. Para vocés terem uma ideia do estrago, na época, a indicag&o de “compra” de acées da empresa era quase undnime. Com o escAndalo, ocorreu o desequilibrio do mercado, com os acionistas buscando vender as acées 0 mais répido possivel, os pregos caindo, e o desespero se instalando. A empresa de auditoria independente - Arthur Andersen, uma das big five na época ~ no se recuperou mais, No Brasil, por exemplo, era a segunda Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 23.de 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 em volume de negécios. Hoje em dia, consideramos apenas as big four (PWC, Deloitte, KPMG e Ernst & Young). E os escéndalos n&o pararam na ENRON. Foram descobertas outras manipulagdes na Worldcom, Xerox, Bristol-Myers Squibb, Merck, Tyco, Imclone systems, Parmalat (Italia). Grande parte das alteragdes promovidas para “mascarar” as demonstragées contabeis foram realizadas dentro dos principios legais, por meio de brechas na legisla¢So. Agées em conformidade com a lei, mas. eticamente criticdveis. Viram como a falta de ética pode prejudicar um grande numero de empresas e investidores? Nesse ponto, cabe destacar que tanto faz 0 objetivo da realizagio de uma acéio contraria a ética: nao importa se em proveito pessoal ou da empresa (a chamada “boa intencéo”), A ética deve ser seguida de forma inflexivel, e deve permear todas as relagdes intemas e externas. E uma postura essencial. Como j& dissemos, nem sempre a atitude do gestor é ilegal, mas pode ser pouco ética, 0 que vai prejudicar a imagem da Companhia frente ao Mercado. A Resolugaio CFC n° 803/96 aprovou o Cédigo de Etica Profissional do Contador - CEPC - que tem por objetivo fixar a forma pela qual se devem conduzir os Profissionais da Contabilidade, quando no exercicio profissional @ nos assuntos relacionados a profiss3o e a classe. De acordo com o referido Cédigo, séo deveres do Profissional da Contabilidade, e consequentemente do auditor independente, dentre outros: v Exercer a profissio com zelo, diligéncia, honestidade e capacidade técnica, observada toda a legislacio vigente, em especial aos Principios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade, e resguardados os interesses de seus clientes e/ou empregadores, sem prejuizo da dignidade e_independéncia profissionais; (ZELO, INTEGRIDADE E COMPETENCIA) v Guardar sigilo sobre o que souber em razéio do exercicio profissional licito, inclusive no Ambito do servico publico, ressalvados os casos previstos em lei ou quando solicitado por autoridades competentes, entre estas os Conselhos Regionais de Contabilidade; (CONFIDENCIALIDADE) Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 Y Inteirar-se de todas as circunstancias, antes de emitir opinigo sobre qualquer caso; (EFICIENCIA) v Renunclar as fungées que exerce, logo que se positive falta de confianga por parte do cliente ou empregador, a quem deverd notificar com trinta dias de antecedéncia, zelando, contudo, para que os interesse dos mesmos n&o sejam prejudicados, evitando declaragdes_ptblicas sobre os motivos da rentincia; (CREDIBILIDADE) y¥ Cumprir os Programas Obrigatérios de Educacéo Continuada estabelecidos pelo CFC; (QUALIDADE) Segundo 0 Cédigo de Etica, o Contador na fungao de perito, assistente técnico, auditor ou érbitro, devera: v Recusar sua indicac&éo quando reconheca no se achar capacitado em face da especializacéio requerida; v Abster-se de interpretagdes tendenciosas sobre a matéria que constitui objeto de pericia, mantendo absoluta independéncia moral e técnica na elaboragao do respectivo laudo; v Abster-se de expender argumentos ou dar a conhecer sua convicgdo pessoal sobre os direitos de quaisquer das partes interessadas, ou da justica da causa em que estiver servindo, mantendo seu laude no Ambit técnico e limitado aos quesitos propostos; ¥ Considerar com imparci: submetido & sua apreciacao; jade o pensamento exposto em laudo v Mencionar obrigatoriamente fatos que conhesa e repute em condigées de exercer efeito sobre pegas contabeis objeto de seu trabalho; v Abster-se de dar parecer ou emitir opinido sem estar suficientemente infermado e munido de documentos; v Assinalar equivocos ou divergéncias que encontrar no que concerne a aplicago dos Principios de Contabilidade e NBC editadas pelo CFC; v Considerar-se impedido para emitir parecer ou elaborar laudos sobre pecas contabeis, observando as restrigdes das NBC editadas pelo CFC: Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 25 de69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 Estratégia Teoria eexercisos comentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 v Atender a Fiscalizago dos Conselhos Regionais de Contabilidade e Conselho Federal de Contabilidade no sentido de colocar & disposicéo desses, sempre que solicitado, papéis de trabalho, relatérios e outros documentos que deram origem e orientaram a execugao do seu trabalho. De acordo com Attie (2010), a fung&o da auditoria deve ser exercida em carater de entendimento eo trabalho executade deve merecer toda a credibilidade possivel, no podendo existir qualquer sombra de diivida quanto & honestidade e aos padres morais do auditor. Para o autor, a profissdo de auditoria exige a obediéncia aos principios &ticos profissionais, que fundamentalmente se apoiam em independéncia, integridade, eficiéncia e confidenci Jé a NBC TA 200 informa que os principios fundamentais de ética profissional relevantes para o auditor quando da conduso de auditoria de demonstracées contabeis esto implicitos no Cédigo de Etica Profissional do Contabilista e na NBC PA 01, que trata do controle de qualidade. Esses principios est&o em linha com os principios do Cédigo de Etica do IFAC, cujo cumprimento é exigido dos auditores. Esses principios sao: Tauri Be eC ETT par) ieee Confidencialidade Integridade De acordo com Attie (2010), o auditor deve ser integro em todos os seus compromissos, que envolvam: v A empresa auditada quanto as suas exposigées e opiniées, exercicio de seu trabalho € os servicos e honordrios profissionais; Y O piablico em geral e pessoas interessadas na opinido emitida pelo auditor independente, transmitindo validade e certificando a veracidade das informasées contidas nas demonstracées contabeis ou de exposigdes quando nao refletidas a realidade em tais demonstracées; Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 2sde 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 v A entidade de classe a qual pertenca, sendo leal quanto & concorréncia dos servios junto a terceiros, no concesséo de beneficios financeiros ou aviltando honorérios, colocando em risco 08 objetives do trabalho. A integridade constitui o valor central da ética do auditor, obrigado a cumprir normas elevadas de conduta de honestidade e imparcialidade durante seu trabalho e em suas relagdes com o pessoal das entidades auditadas. A percepciio da integridade dos auditores é que faz com que a confianca da sociedade seja preservada. Pode ser medida em fungao do que é correto e justo, ¢ exige que os auditores ajustem-se tanto & forma quanto ao espirito das normas de auditoria e de ética. Exige também que os auditores ajustem-se aos principios de objetividade (ou imparcialidade) e independéncia, mantenham normas acertadas de conduta profissional, tomem dacisSes de acordo com o Interesse PUiblico, e apliquem um critério de honestidade absoluta na realizagao de seu trabalho. A integridade constitui o valor central da ética do auditor, e pode ser medida em fungao do que é correto e justo, exigindo que os auditores ajustem-se tanto & forma quanto ao espirito das normas de auditoria e de ética. A percepsao da integridade dos auditores que faz com que a confianga da sociedade em seu trabalho seja preservada. Confidencialidade (Sigilo’ Este item sofreu uma modificacéo em 25 de marco de 2014, quando a NBC PG 100 revogou a NBC P1 - IT 02 e NBC P 1.6, normas que tratavam do sigilo da profissdo de auditor. Essa nova norma é geral, aplicada nao apenas a contadores que exercem a funcao de auditor, e seus principais pontos séo abordados a seguir. © principio do sigilo profissional impée a todos os profissionais da contabilidade a obrigagdio de abster-se de: (a) divulgar fora da firma ou da organizaco empregadora informagées sigilosas obtidas em decorréncia de relacionamentos Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 profissionais e comerciais, sem estar prévia e especificamente autorizado pelo cliente, por escrito, a menos que haja um direito ou dever legal ou profissional de divulgacao; e (b) usar, para si ou para outrem, informagdes obtidas em decorréncia de relacionamentos profissionais e comerciais para obtencao de vantagem pessoal. © profissional da contabilidade deve manter sigilo das informacées divulgadas por cliente potencial ou empregador. O profissional da contabilidade deve manter sigilo das informagées dentro da firma ou organizagao empregadora. O profissional da contabilidade deve tomar as providéncias adequadas para assegurar que © pessoal da sua equipe de trabalho, assim como as pessoas das quais so obtidas assessoria e assisténcia, também, respeitem o dever de sigilo do profissional da contabilidade. Segundo essa nova norma, a necessidade de cumprir o principio do sigilo profissional permanece mesmo apés o término das relacées entre o profissional da contabilidade e seu cliente ou empregador. Quando 0 profissional da contabilidade mudar de emprego ou obtiver novo cliente, ele pode usar sua experiéncia anterior. Contudo, ele ndo deve usar ou divulgar nenhuma informagao confidencial obtida ou recebida em decorréncia de relacionamento profissional ou comercial. A seguir, séo apresentadas circunsténcias nas quais os profissionais da contabilidade sS0 ou podem ser solicitados a divulgar informacées confidenciais ou nas quais essa divulgacSo pode ser apropriada: (a) a divulgacao é permitida por lei e autorizada pelo cliente ou empregador, por escrito; (b) a divulgacao é exigida por lei (c) ha dever ou direito profissional de divulgacéo, quando nao proibido por I © auditor independente, quando solicitado, por escrito e fundamentadamente, pelo Conselho Federal de Contabilidade e Conselhos Regionais de Contabilidade, deve exibir as informagées obtidas durante o seu trabalho, incluindo a fase de pré-contratacao dos servicos, a documentac&o, os papéis de trabalho e os relatérios. Ao decidir sobre a divulgacio de informagées sigilosas, os fatores pertinentes a serem considerados incluem: Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 28de 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria errcices coments CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 (a) se os interesses de terceiros, incluindo partes cujos interesses podem ser afetados, podem ser prejudicades se o cliente ou empregador consentir com a divulgacéo das informagées pelo profissional da contabilidade; (b) se todas as informacdes relevantes sdéo conhecidas e comprovadas, na medida praticdvel. Quando a situagéo envolver fatos ndo comprovades, informagées incompletas ou conclusdes ndo comprovadas, deve ser usado o julgamento profissional para avaliar 0 tipo de divulgac’o que deve ser feita, caso seja feita; (c)__ 0 tipo de comunicacio que é esperado e para quem deve ser dirigida; e (d) se as partes para quem a comunicaco ¢ dirigida so as pessoas apropriadas para recebé-la. Resumindo... Como regra, 0 auditor nao pode divuigar as informagées obtidas durante o seu trabalho ATENGAO na entidade auditada, a nao ser que: decore! |- Tenha autorizacao expressa da entidade auditada. + Haja obrigagées legais ou normativas que o obriguem a fazé-lo. 6.2 Ceticismo Profissional Ceticismo profissional é @ postura que inclui uma mente questionadora @ alerta para condigées que possam indicar possivel distors&o devido a erro ou fraude e uma avaliagao critica das evidéncias de auditoria. © auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional, reconhecendo que podem existir circunstancias que causam distorcao relevante nas demonstracdes contabeis. O ceticismo profissional inclui estar alerta, por exemplo, a: v evidéncias de auditoria que contradigam outras evidéncias obtidas; v informagdes que coloquem em duvida a confiabilidade dos documentos e respostas a indagagdes a serem usadas como evidéncias de auditoria; ¥ condigdes que possam indicar possivel fraude; ¥ circunstancias que sugiram a necessidade de procedimentos de auditoria além dos exigidos pelas NBC TAs. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria errcices coments CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 A manutencéio do ceticismo profissional ao longo de toda a auditoria é necesséria, por exemplo, para que o auditor reduza os riscos de: ¥ ignorar circunstancias nao usuais; ¥ generalizagao excessiva ao tirar conclusées das observagées de auditoria; Y uso inadequado de premissas ao determinar a natureza, a época ea extensdo dos procedimentos de auditoria e ao avaliar os resultados destes. 3 Julgamento Profissional Julgamento profissional é a aplicaco do treinamento, conhecimento e experiancia relevantes, dentro do contexto fornecido pelas normas de auditoria, contabeis e éticas, na tomada de decisées informadas a respeito dos cursos de aco apropriados nas circunstancias do trabalho de auditoria. © auditor deve exercer julgamento profissional ao planejar e executar a auditoria de demonstragées contabeis. O julgamento profissional & necessario, em particular, nas decisdes sobre: + materialidade e risco de auditoria; * a natureza, a época e a extenso dos procedimentos de auditoria aplicados para o cumprimento das exigéncias das normas de auditoria e a coleta de evidéncias de auditoria; * avaliar se foi obtida evidéncia de aucitoria suficiente e apropriada e se algo mais precisa ser feito para que sejam cumpridos os objetivos das NBC TAs e, com isso, os objetivos gerais do auditor; * avaliacdo das opinides da administragdo na aplicagao da estrutura de relatério financeiro aplicavel da entidade; + extragdo de conclusdes baseadas nas evidéncias de auditoria obtidas, por exemplo, pela avaliag&o da razoabilidade das estimativas feitas ‘pela administragio na elaboracio das demonstracdes contabeis. 6.4 Evidéncia de auditoria apropriada e suficiente e risco de auditori Para obter seguranga razoavel, o auditor deve obter evidéncia de auditoria apropriada e suficiente para reduzir o risco de auditoria a um nivel baixo aceitavel e, com isso, possibilitar a ele obter conclusdes razodveis e nelas basear a sua opiniao. 6.5 Conducao da auditoria em conformidade com NBC TAs Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 30de69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria errcices coments CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 + Normas guiam 0 auditor na conduséio dos trabalhos. + Oauditor deve cumprir com exigéncias legais e regulatérias, além das NBC TAs. * Conformidade com as NBC TAs relevantes + procedimentos adicionais. Independéncia A Resolucdio CFC n® 1.311/10 aprovou a NBC PA 290, que trata da Independéncia, estabelecendo condigSes +e procedimentos para cumprimento dos requisitos de independéncia profissional nos trabalhos de auditoria. Em maio de 2014 0 CFC alterou essa norma, segundo a atualmente vigente denominada NBC PA 209 (R1). Segundo a referida norma, os conceitos sobre a independéncia devem ser aplicados por auditores para: Identificar ar eee e linac Eoiics te aes] Quando o auditor avalia que salvaguardas apropriadas nao esto disponiveis ou ndo podem ser aplicadas para eliminar as ameacas ou reduzi-las a um nivel aceitavel, o auditor deve eliminar a circunstancia ou relacionamento que cria as ameacas, declinar ou descontinuar 0 trabalho de auditoria. O auditor deve usar julgamento profissional ao aplicar estes conceitos sobre a independéncia. Em suma, Independéncia é a capacidade que a entidade de auditoria tem de julgar e atuar com integridade e objetividade, permitindo a emisséio de relatérios imparciais em relacéio a entidade auditada, aos acionistas, aos sécios, aos quotistas, aos cooperados e a todas as demais partes que possam estar relacionadas com o seu trabalho. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br aides Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 Um aspecto interessante quanto a independéncia, que é tratado na norma, € que no basta ser independente, sendo necessdrio parecer ser independente, j4 que a independéncia compreende: a) independéncia_de pensamento - Postura que permite a apresentacdo de conclusdo que nao sofra efeitos de influéncias que comprometam o julgamento profissional, permitindo que a pessoa atue com integridade, objetividade e ceticismo profissional. b) aparéncia_de_independéncia - evitar fatos e circunstAncias significativos a ponto de um terceiro bem informado, tendo conhecimento de todas as informagées pertinentes, incluindo as salvaguardas aplicadas, concluir dentro do razoavel que a integridade, a objetividade ou o ceticismo profissional da entidade de auditoria ou de membro da equipe de auditoria ficaram comprometidos. atento! Nao basta ser independente, é necessario parecer ser independente, ja que a independéncia exige: a) independéncia de pensamento; & b) aparéncia de independéncia. Das diversas situagdes que podem caracterizar a perda de independéncia da entidade de auditoria em relagSo & entidade aucitada, chamo atenc&o para duas, que sé mais exploradas pelas bancas: ¥ Vinculos empregaticios ou similares por administradores, executivos ou empregados da entidade auditada, mantidos anteriormente com a entidade de auditoria. Nesse ponto, a NBC PA 290 (R1) estabelece que “a independéncia em relacdo ao cliente de auditoria é requenda durante 0 periodo de contratacao e o periodo coberto pelas demonstracées contdbeis. O periodo de contratagao comeca quando a equipe de auditoria comeca a executar servicos de auditoria. O periodo de contratagao termina quando o relatério de auditoria é emitido”. ¥ _Membros da entidade de auditoria que, anteriormente, eram administradores, executivos ou empregados da entidade auditada. Nesse ponto, a NBC PA 290 (R1) estabelece que: “Durante 0 periodo coberto pelo relatério de auditoria, se um membro da equipe de auditoria desempenhou a fungao de conselheiro ou diretor do cliente de auditoria, ou foi empregado em cargo que exerce Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 32 dees Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria errcices coments CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 influéncia significativa sobre a elaboracdo dos registros contébeis do cliente ou das demonstracées contabeis sobre as quais a firma emitira relatério de auditoria, a ameaca criada seria tao significativa que nenhuma salvaguarda poderia reduzir a ameaca a um nivel aceitavel.” ‘A NBC PA 290 (Ri) considera as seguintes categorias que podem gerar ameaga a independéncia: Ameaca de +E a ameaca de que interesse financeiro ou outro mmc) interesse influenciaré de forma nao apropriada o Pie julgamento ou o comportamento do auditor. *E a ameaca de que o auditor nao avaliara apropriadamente os resultados de julgamento dado ou servico prestado anteriormente por ele nos quais o auditor confiaré_para formar um julgamento como parte da prestacao do servico atual. Ameaca de é x +é a ameaga de que o auditor promoveré ou Foero eRe a eI a eT sec CHS TO IR ont afc Da sua objetividade fique comprometida. + a ameaca de que, devido ao relacionamento longo Prareteey ou préximo com 0 cliente, o auditor tornar-se-A (milrucrcr | solidério aos interesses dele ou aceitaré seu trabalho sem muito questionamento. +E a ameaga de que o auditor seré dissuadido de agir Ameaca de objetivamente em decorréncia de pressdes reais ou iaiatatle te aparentes, incluindo tentativas de exercer influéncia indevida sobre o auditor. Quando so identificadas ameacas, exceto aquelas, claramente, insignificantes, devem ser definidas e aplicadas salvaguardas adequadas para eliminar a ameaca ou reduzi-la a um nivel aceitavel. Essa deciséo deve ser documentada. A natureza das salvaguardas a aplicar varia conforme as circunstancias. JA 0 Cédigo de Etica do Contabilista prescreve que, no desempenho de suas fungées, @ vedado ao Profissional da Contabilidade renunciar 4 liberdade profissional, devendo evitar quaisquer restrigdes ou imposigées que possam prejudicar a eficdcia e correcdo de seu trabalho. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 33de69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 A NBC PA 01, que trata do Controle de Qualidade para Firmas (Pessoas Juridicas e Fisicas) de Auditores Independentes determina a necessidade de implementacao e a manutencao de politicas e procedimentos de supervisao e controle interno de qualidade que fornecam seguranca razoavel do cumprimento das normas profissionais, regulatérias € legais, particularmente, nesse caso, quanto & necessaria independéncia do auditor, exigindo uma declaracao individual dos profissionais da entidade de auditoria da existéncia, ou ndo, das seguintes questées relacionadas a entidades auditadas: v Interesses financeiros; Y Operacées de créditos e garantias; Y Relacionamentos comerciais relevantes estreitos com a entidade auditada; Y Relacionamentos familiares e pessoais; e ¥ Membros da entidade de auditoria que ja foram administradores, executivos ou empregados da entidade auditada. Assim, podemos concluir que a independéncia do auditor esta intimamente ligada no apenas a ética profissional, mas também & qualidade das auditorias realizadas. Por fim, cabe ressaltar que a independéncia do auditor frente a entidade salvaguarda a capacidade do auditor de formar opinido de auditoria sem ser afetado por influéncias que poderiam comprometer essa opiniéo. A independéncia aprimora a capacidade do auditor de atuar com integridade, ser objetivo e manter postura de ceticismo profissional. EXERCICIOS COMENTADOS 9/=\(ESAF///RFB\//2012) - Pode-se afirmar que, para a aceitacdo do risco de um trabalho de auditoria externa, deve o auditor aval 1. se os sécios e equipe so, ou podem razoavelmente tornar-se, suficientemente competentes para assumir o trabalho. II. qual a atitude dos colaboradores e dos grupos de colaboradores em relaco ao ambiente de controle interno e seus pontos de vista sobre interpretagdes agressivas ou inadequadas de normas contabeis. Ill. se teré acesso aos especialistas necessdrios para a realizagéo do trabalho. a) Todas esto corretas. b) Apenas I e II esto corretas. c) Apenas II e IIT esto erradas. d) Somente a III esta correta. e) Todas esto erradas Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 34d Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 Comentarios: Embora esta questdo tenha sido controversa, o item I pode ser considerado correto a partir dos requisitos basicos para aceitagSo do trabalho do auditor. Ele deverd avaliar essa competéncia dos sécios e equipe para assumir o trabalho. Da mesma forma, deverd avaliar o ambiente de controle da empresa (item II) e se poderd contar com o uso de especialistas, conforme orienta a NBC TA 620 (item III). Portanto, todos os itens esto corretos. Resposta: A 10 - (ESAF / CVM / 2010) - Assinale a opcao que in excegdo aos principios fundamentais de ética profi relevantes para o auditor na conducdo de trabalhos de auditoria das demonstracées contabeis. a) Independéncia técnica. b) Confidencialidade. c) Competéncia e zelo profissional. d) Comportamento e conduta profissional. e) Objetividade. Comentérios: O Cédigo de Etica Profissional do Contador (Resolugo n° 803/1996), a NBC TA 200, assim como a NBC PA 01, que trata do controle de qualidade para firmas de auditoria, estabelecem’ como principios fundamentais de &tica profissional: integridade; objetividade; competéncia profissional € devido zelo; confidencialidade e comportamento profissional. Dessa forma, para responder esta questo, bastava ficar atento para a letra “a”, que ndo corresponde a um desses principios fundamentais da ética profissional. A ESAF tentou confundir o candidato, trocando “integridade” por “independéncia técnica”. Resposta: A 11 - (ESAF / CVM / 2010) - Assinale a opcao que indica uma acéo capaz de eliminar a perda de independéncia da entidade de auditoria por interesse financeiro direto. a) Fazer constar nos relatérios produzidos 0 tipo de interesse financeiro, a extensdo desse interesse. b) Encerrar 0 trabalho de auditoria ou transferi-lo a outra entidade. c) Alienar o interesse financeiro direto antes de a pessoa fisica tornar-se membro da equipe de auditoria. d) Alienar o interesse financeiro ou transferi-lo temporariamente até a conclus&o dos trabalhos. e) Comunicar as entidades de superviséo e controle a existéncia desse interesse e aguardar pronunciamento. Comentarios: Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 35 de 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 Segundo a NBC PA 02, vigente & época e que tratava da independéncia do auditor, interesses financeiros sio a propriedade de titulos ou qualquer outro tipo de investimento adquirido ou mantido pela entidade de auditoria, seus sécios, membros da equipe de auditoria ou membros imediatos da familia destas pessoas, relativamente & entidade auditada, suas controladas ou integrantes de um mesmo grupo econémico. A mesma norma estabelece que as Unicas agdes disponiveis para eliminar a perda de independéncia séo: * Alienar o interesse financeiro direto antes de a pessoa fisica tornar-se membro da equipe de auditoria; * Alienar o interesse financeiro indireto relevante em sua totalidade ou alienar uma quantidade suficiente dele para que o interesse remanescente deixe de ser relevante antes de a pessoa tornar-se membro da equipe de auditoria; ou + Afastar 0 membro da equipe de auditoria do trabalho da entidade auditada. Dessa forma, a Unica alternativa que se enquadra nos itens previstos pela norma é a letra “c” A nova norma que trata do assunto - NBC PA 290 - estabelece que “a importancia de qualquer ameaca deve ser avaliada e salvaguardas devem ser aplicadas quando necessério para eliminar a ameaca ou reduzi- la. a um rivel aceitdvel. Exemplos dessas salvaguardas incluem a retirada do membro da equipe de auditoria que tem o interesse financeiro e a revisdo, por outro auditor, do trabalho do membro da equipe de auditoria.” Resposta: C 12 - (ESAF / CVM / 2010) - Visando manter a qualidade e a credi jade do seu trabalho, ao identificar ameacas que possam comprometer a sua independéncia, o auditor deve tomar a seguinte providén a) comunicar a direcSo da entidade auditada, para que sejam tomadas as providéncias necessarias a sua eliminacao. b) aplicar as salvaguardas adequadas, para eliminar as ameacas ou reduzi- las a um nivel aceitavel, documentando-as. ¢) propor aos responsaveis pela entidade de auditoria a supressdo das ameacas mediante acordo entre as entidades. d) documentar as ameacas e comunicd-las aos érgéos de superviséo e controle do setor em que atua a entidade auditada. e) eliminar as ameacas mediante comunicagSo aos responsdveis pela governanga da entidade auditada e fazer constar tais providéncias no seu parecer. Comentarios: Segundo a NBC PA 02, vigente a época, a independéncia do auditor pode ser afetada por ameacas de interesse préprio, autorrevisdo, defesa de interesses da entidade auditada, familiaridade e intimidagao. A mesma Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 36 de69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 norma determina que “quando sao identificadas ameacas, exceto aquelas, claramente, insignificantes, devem ser definidas e aplicadas salvaguardas adequadas para eliminar a ameaca ou reduzi-la a um nivel aceitdvel. Essa decisdo deve ser documentada”. Dessa forma, a letra “b” é a resposta correta. As outras opcdes esto erradas porque o auditor néo deve comunicar a entidade auditada nem a érgdos de superviséo e controle do setor em que esta atua acerca de uma ameaga de independéncia, j que quem deve aplicar as salvaguardas adequadas é 0 préprio auditor. Algm disso, néo ha que se falar em acordo entre as entidades de auditoria e auditada para supress&o das ameacas. O mesmo entendimento vale para as novas normas de auditoria. Resposta: B 13 - (ESAF/Pref. Natal/AFTM/2008) - A firma de auditoria Verificacées Ltda. foi convidada, pela empresa Miltiplos S.A., para elaborar proposta de auditoria para suas demonstracées contabeis relativas ao ano de 2007. O auditor, nesse periodo, ja havia efetuado a reviséo das declaracées de imposto de renda da empresa e consultoria, elaborando a avaliacdo dos ativos de uma empresa coligada, para que a mesma fosse incorporada pela empresa Miltiplos S.A. Deve o auditor, nessa situacao, A) recusar © convite de auditoria por conflito nos trabalhos jd executados e os a serem desempenhados. B) participar do proceso elaborando proposta que evidencie os trabalhos j4 executados e os honorérios cobrados. C) omitir os servigos de consultoria prestados, deixando que o cliente analise sua independéncia ou nao para realizagao do trabalho. D) exigir os trabalhos como complemento das atividades jé desempenhadas na empresa. E) aceitar 0 convite, com limitagéio de escopo, restringindo os trabalhos somente aos processos dos quais néo tenha participado como consultor. Comentarios: A prestacéo de outros servigos podem criar ameacas a independéncia da entidade de auditoria ou de membros da equipe de aucitoria. No caso em tela, o servico prestado pela firma de auditoria é de avaliacdo de ativos, o que é considerado passivel dessa perda. Assim, 0 auditor deve recusar o convite de auditoria por conflito nos trabalhos de auditoria a serem realizados com 0 de avaliacdo de ativos, ja concluido. Resposta: A 14 - (ESAF / CGU-Correicdo / 2006) - Em uma Auditoria Independente, a perda de independéncia pode-se dar pela ocorréncia dos seguintes fatos, exceto: Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria errcices coments CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 a) operagées de créditos e garantias com a entidade auditada. b) relacionamentos comerciais com a entidade auditada. c) relacionamentos familiares e pessoais com a entidade auditada. d) atuaco como administrador ou diretor de entidade auditada. e) recebimento dos honordrios devidos pelos servicos de auditoria prestados & entidade auditada. Comentarios: ‘Apesar de a questdo ter sido elaborada antes da edig&o da NBC PA 290, que trata de independéncia, vamos resolvé-la a partir do que determina essa norma, para trazermos conhecimento atualizado sobre o assunto. Segundo a norma, as ameagas & independéncia se enquadram em uma ou mais categorias a seguir: a) ameaga de interesse préprio é a ameaca de que interesse financeiro ou outro interesse influenciaré de forma nao apropriada © julgamento ou o comportamento do auditor; b) ameaca de autorrevisdo é a ameaca de que o auditor nado avaliaré apropriadamente os resultados de julgamento dado ou servico prestado anteriormente por ele, oul por outra pessoa da firma dele, nos quais o auditor confiara para formar um julgamento como parte da prestacéo do servico atual; c) ameaga de defesa de interesse do cliente é a ameaca de que o auditor promovera ou defenderd a posig&o de seu cliente a ponto em que a sua objetividade fique comprometida; d) ameaga de familiaridade é a ameaca de que, devido ao relacionamento longo ou préximo com o cliente, o auditor tornar- se-A solidério aos interesses dele ou aceitaré seu trabalho sem muito questionamento; e) ameaga de intimidagdo ¢ a ameaca de que o auditor seré dissuadido de agir objetivamente em decorréncia de pressées reais ou aparentes, incluindo tentativas de exercer influéncia indevida sobre o auditor. Das situacdes verificadas na questéo, podemos enquadrar as letras “a” e “b” como ameagas de interesse préprio, a alternativa “c” como ameaga de familiaridade e a letra “d” como ameaga de autorreviséo. Entretanto, mesmo que ndo soubéssemos nada do que foi falado até agora, a altemnativa “e” nunca poderia ser considerada como uma situacéo em que ha perda de independéncia, uma vez que, se a empresa de auditoria prestou os servigos pelos quais foi contratada, obviamente deverd receber os honordrios acordados. Resposta: E 15 - (ESAF / SEFAZ-CE / 2006) - E fator determinante para a recusa de um trabalho de auditoria externa: a) 0 auditor ser importante acionista da empresa auditada. b) o auditor ter conhecimento suficiente sobre o negécio da empresa. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 38 de.69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 c) a possibilidade de o profissional contratado poder realizar o trabalho com imparcialidade. d) a necessidade de uso de especialistas para avaliagdo de dreas espectficas. e) a existéncia de fraude ou erro nas demonstragées auditadas. Comentarios: Questdo bastante simples, cuja leitura atenta nos indica claramente a alternativa correta - letra “a”. Conforme determina a NBC PA 290, que trata de independéncia do auditor, essa situac&o acarretaria em um interesse financeiro direto do auditor na entidade auditada, o que faz com que ele deva recusar o trabalho. As alternativas "b”, “c” e “d” descrevem situagées favordveis ao trabalho do auditor, ¢ ndo importariam em recusa ao servico. ‘A existéncia de erros ou fraudes nas demonstracées contabeis, letra 'e", ndjo seria motivo para a recusa pelo auditor, pois a deteccdo dessas distor¢des faz parte de seu trabalho. Resposta: A 16 - (ESAF / SEFAZ-RN / 2005) - Nao é fator que impeca o auditor independente de aceitar trabalhos de auditoria em entidades: a) vinculo conjugal com administradores da entidade. b) ter sido empregado da entidade ha mais de dois anos. c) ser acionista da empresa auditada. d) ter interesse financeiro direto na entidade. e) fixar honorérios condicionais 4 natureza do trabalho. Comentarios: —Em questdo anterior vimos as 5 situagées que podem ocasionar ameaga a independéncia do auditor. A letra “a” apresenta uma situagdo de ameaca de familiaridade. Deve-se ressaltar que a nova norma no fala mais em grau de parentesco. Ela traz a denominacSo familiar imediato, que seria o cénjuge ou dependente. Nas letras “c” e “d” temos duas situagdes que se encaixam em ameagas por interesse préprio. Por fim, a letra “e” também é um fator impeditivo, pois, os honordrios naéo devem ser condicionais a natureza do trabalho. Segundo a NBC P 1, 0 auditor deve estabelecer e documentar seus honordrios mediante avaliacéo dos servicos, considerando os seguintes fatores: a) Arelevdncia, 0 vulto, a complexidade, e o custo dos servicos a executar. b) O numero de horas estimadas para a realizacéio dos servicos. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 39 de.69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 c) A peculiaridade de tratar-se de cliente eventual, habitual ou permanente. d) A qualificagdo técnica dos profissionais que irdo participar da execucéo dos servicos. e) O lugar em que os servicos serdo prestados, fixando, se for 0 caso, como serdo cobrados os custos de viagens e estadas. Resposta: B 17 - (ESAF / SEFAZ-RN / 2005) - Na ética profissional do auditor independente, a integridade é a qualidade na qual a confianca do usuario de seus servicos se norteia. Para isso, o auditor ndo pode: a) questionar os fatos contabilizados. b) renunciar aos trabalhos. c) ser imparcial em sua opiniao. d) subordinar-se a julgamento. e) cometer erros néo intencionais. Comentarios Pessoal. Sdo por questdes desse tipo que costumamos dizer que auditoria é intuitive. Vejamos. A alternativa “a” esta incorreta, pois é obrigag&o do auditor questionar os fatos apresentados pela empresa, incluindo os contabilizados. Se no fosse assim, ndo seria necessario aplicar nenhum teste de auditoria, concordam? A letra “b” afirma que toda rentincia a trabalho de auditoria se traduz em falta de integridade. Entretanto, caso o auditor verifique que sua independéncia possa ser prejudicada, deve renunciar aos trabalhos, nada havendo falta de integridade (muito pelo contrério!) nessa conduta. A alternativa “c” esta incorreta, pois o auditor deve ser imparcial em suas atividades. A alternativa “d” esta correta, sendo © gabarito da questéo, justamente pela independéncia e imparcialidade que é exigida do auditor. Por fim a letra “e” estd incorreta, pois os erros nao intencionais no s&o produto de falta de integridade, e sim, de descuido, falta de zelo, conhecimento, dentre outros. Resposta: D 18 = (FCC/TCE-GO/2014) - Com relacdo aos requisitos éticos relacionados a auditoria de demonstracées contabeis, no caso de trabalho de auditoria ser de interesse publico e, portanto, exigido pelo Cédigo de Etica Profissional do Contabilista e pelas normas profissionais do CFC, nos termos da NBC TA 200, requer-se que o: (A) auditor seja independente da entidade sujeita 4 auditoria. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 40 de 6 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 (B) trabalho de auditoria seja realizado por perito com experiéncia comprovada de no minimo 5 anos e nomeado por autoridade judicial. (C) auditor seja profissional competente para executar o trabalho com experiéncia comprovada de no minimo 2 anos. (D) trabalho de auditoria seja realizado pela auditoria interna com a supervisdo de auditor independente com experiéncia comprovada de no minimo 5 anos. (E) auditor seja independente e nao tenha realizado trabalho de auditoria na entidade nos Ultimos 10 anos. Comentérios: Vamos aos erros: B - no precisa ser perito, nem ter experiéncia de no minimo 5 anos, nem mesmo deveré o auditor ser nomeado por autoridade judicial. O auditor deve ser bacharel em ciéncias contabeis com registro no CRC e, no caso de auditar companhias abertas, também deveré ter registro na CVM. C - a NBC TA 200 ndo apresenta exigéncia de experiéncia minima. D ~ a auditoria das demonstragées contabeis ¢ realizada pelo auditor independente, que pode ou néo utilizar do apoio do auditor interno da entidade auditada. E - ndo hé essa exigéncia de no ter realizado trabalho na entidade auditada anteriormente. Resposta: A 19 = (FOC/TCE-RS/2014) - 0 objetivo de uma auditoria é aumentar © grau de confianca nas demonstracées contabeis por parte dos usuarios. Isso é alcangado mediante a expressdo de uma opiniao pelo auditor sobre se as demonstracées contabeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatério financeiro. Esta declaragao identifica a auditoria: (A) operacional, em conformidade com as NAT TCE. (8) governamental, em conformidade com as NAT TCE. (C) governamental, em conformidade com as NAG TCU. (D) independente, em conformidade com as NBC TA. (E) de regularidade, em conformidade com as NAG TCU. Comentario: Segundo a NBC TA 200, norma técnica de auditoria independente, © objetivo da auditoria é aumentar o grau de confianca nas demonstracées contabeis por parte dos usudrios. Isso é alcancado mediante a expresso de uma opinio pelo auditor sobre se as demonstracées contabeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatério financeiro aplicavel. Resposta: D Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br aide 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 20 = (FCC/TCE-RS/2014) - © auditor esta sujeito as exigéncias éticas e deve sempre estar alerta, por exemplo, 4 condicgo que icar fraude, como informagdes que coloquem em divida a jidade de documentos e respostas. Esse estado é denominado (A) alerta constante por parte do auditor. (8) perfil investigativo do auditor. (C) capacidade de percepgdo do auditor. (D) ceticismo profissional do auditor. (E) ética profissional do auditor. Comentérios: Ceticismo profissional € a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condigées que possam indicar_possivel distorg&o devido a erro ou fraude e uma avaliaco critica das evidéncias de auditoria. Resposta: D 21 = (FCC/TCE-RS/2014) - Nenhuma auditoria pode garantir seguranca absoluta de que as demonstracées contabeis estao livres de distorcao. Uma das fontes de limitacao inerentes a uma auditoria éa: (A) capacidade técnica do auditor. (B) idade média dos registros contdbeis. (C) cumplicidade do auditado com a auditoria. (D) necessidade de que seja realizada num periodo de tempo razoavel. (©) finalidade social da instituig&o auditada. Comentarios: Segundo o item A45 da NBC TA 200, as limitagées inerentes de uma auditoria originam-se da: * natureza das informagées contabeis; * natureza dos procedimentos de auditoria; e * necessidade de que a auditoria seja conduzida dentro de um periodo de tempo razodvel e a um custo razodvel. Resposta: D 22 = (FCC/TCE-RS/2014) - As NBC TAs - Normas Brasileiras de Contabilidade TAs so escritas no contexto da auditoria de demonstracées contabeis executada por um auditor. Se, durante os trabalhos de auditoria, o auditor concluir que determinado procedimento estabelecido por uma NBC TA sera ineficaz no cumprimento do objetivo dessa exigancia, devera (A) alterar 0 escopo da auditoria. (8) executar procedimento alternativo. (C) comunicar 0 fato ao Conselho Federal de Contabilidade. www.estrategiaconcursos.com.br 42 de 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 (D) interromper imediatamente a auditoria. (E) executar 0 procedimento, uma vez que é obrigatério. Comentarios: Segundo item 23 da NBC TA 200, em circunsténcias excepcionais, o auditor pode julgar necessério ndo considerar uma exigéncia relevante em uma NBC 7A. Em tais circunstancias, o auditor deve executar procedimentos de auditoria alternativos para cumprir 0 objetivo dessa exigéncia. Resposta: B 23 = (FCC/ASLEPE/2014) - De acordo com as Normas Brasil Auditoria, entre os pri fundamentais de ética pro! relevantes para o auditor quando da conducdo de auditoria de demonstracées contabeis, figura a: (A) integridade. (8) publicidade. (C) fidedignidade. (D) legalidade. (E) oportunidade. Comentério: Forma tipica de cobranga desse assunto. Dos apresentados na questo, apenas Integridade se refere a um dos cinco principios fundamentais de ética profissional relevantes. Resposta: A 24 = (FCC/TCE-AM/2013) - Um auditor detectou indicio de irregularidade fora do escopo da auditoria, fato que foi devidamente informado ao seu superior hierarquico para a adocao das providéncias cabiveis. Essa medida foi tomada pelo auditor em atendimento: (A) a0 sigilo profissional. (8) ao zelo profissional. (C) & competéncia técnica. (D) & independéncia profissional. (E) & ética profissional. Comentarios: Em uma situac&io como essa o auditor demonstrou zelo profissional. Embora o fato no estivesse no escopo da auditoria que ele estava realizando, nfo “deixou passar” o indicio que por ventura detectou, informando ao seu chefe para que este tomasse as providéncias necessdrias (por exemplo, planejasse outra auditoria para verificagao do fato informado). O zelo profissional é um principio fundamental ético que deve ser seguido pelo auditor. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 43 de 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 As outras alternativas também so requisitos que devem ser cumpridos pelo auditor, mas n&o se referem ao fato enunciado na questo. Resposta: B 25/5((FCC|/iTRT 64) Regia6|/12012))- De acordo com as normas de auditoria externa, quando o auditor desenvolve seus trabalhos com uma postura que inclui questionamento e avaliacdo critica e detalhada, e desempenhe os trabalhos com alerta para condicées que possam indicar possivel distor¢ao, devido a erro ou fraude nas demonstracées financeiras, 0 auditor esta aplicando: (A) julgamento profissional. (B) ceticismo profissional. (C) equidade profissional. (D) diligéncia profissional. (©) neutralidade profissional. Comentarios: Embora as outras caracteristicas sejam observadas na postura e no exercicio da profissio do auditor independente, quando se trata de caracteristica questionadora, detalhista e critica, estamos nos referindo ao ceticismo profissional do auditor. Resposta: B 26)=((FCC)//TRE=CE1/12012) - Um auditor externo ao proceder a auditoria da empresa Graos e Cia, constata no ano de 2010, na fase pré-operacional da unidade construida em Palmas, o custo de R$ 18.000.000,00 relativos 4 terraplanagem do terreno da fabrica. Foram feitos os testes, que evidenciaram que o contrato de servicos de terraplanagem foi realizado com empresa devidamente constituida juridicamente e em atividade normal. O pagamento do servico contratado foi efetuado a empresa de terraplanagem e comprovado por pagamento eletrénico constante do extrato © auditor em procedimento complementar e diante da idade dos valores foi até a unidade verificar os servicos. Ao indagar alguns funcionarios foi informado que o servico de terraplanagem havia sido feito pela prefeitura da cidade, a qual também doou o terreno a empresa Gros e Cia. Os funcionarios também informaram que nunca esteve na empresa Graos e Cia qualquer funcionario da empresa de terraplanagem contratada. O procedimento do auditor mostra uma postura de: (A) falta de ética profissional por desconfiar da administracéo. (B) investigac&o, atitude n&o pertinente &s atividades do auditor. (C) julgamento ‘profissional avaliando a licitude dos atos da equipe de auditores. (D) representante da Governanga no processo de identificacdo de todas as fraudes. www.estrate; ursos.com.br aade Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 (E) ceticismo profissional adequada as normas de auditoria. Comentarios: De forma resumida, observa-se pelo caput da quest&o que o auditor havia aplicado diversos testes para verificagao da idoneidade do pagamento & empresa que teria prestado servicos de terraplanagem, mas, mesmo assim, entendeu ser necessaria a verificagdo in loco para comprovacéio daqueles servigos. Essa postura questionadora, conforme visto na questéio anterior, é uma caracteristica do ceticismo profissional exigide pelas normas de auditoria. ; Nao se trata de falta de ética (letra A). E uma investigag&o, mas essa atitude é pertinente as atividades do auditor (letra B). Com essa postura © auditor ndo esté avaliando a equipe de auditores, mas sim o objeto auditado (letra C). O auditor independente ndo é um representante da Governanca e nem esta preocupado com todas as fraudes, apenas as relevantes (letra D). Resposta: E 27/=((FCC)/ISS"SP1/12012) - A independéncia do auditor externo da empresa Aquisicao S.A. é comprometida pelas situacées: 1. A empresa Aquisisao S.A. comprou a empresa Agile S.A.. A firma de auditoria da adquirente é a mesma que realizou os trabalhos de due dilligence da empresa Aquisicéo S.A. e de consultoria tributéria no ano da aquisicéo para a empresa Agile. 11. O diretor financeiro da empresa Agile S.A é primo em segundo grau do diretor presidente da empresa Aquisic&o S.A. III. A firma de auditoria indica escritérios de advocacia para a empresa Aquisig&io S.A. em suas contingéncias tributdrias. Afeta a independéncia do auditor externo o que consta em: (A) III, apenas. (8) IL, apenas. (C)1L, We lll. (D) I, apenas. (©) Ie III, apenas. Comentarios: Em relacéio ao item I, conforme determina a NBC PA 290, servigos complementares, fiscais (consultoria tributéria) ou judiciais (due diligence), ndo necessariamente causariam perda de independéncia. Depende da forma como esses servicos afetariam as demonstragdes contabeis e sua materialidade, dentre outros fatores. De qualquer forma, a questo no deu essas informacdes e considerou que, em regra, hd perda de independéncia no cenario demonstrado. No item II ndo hd a figura do auditor. Repare que estamos falando das duas empresas (adquirente e adquirida). Portanto, entendemos que no ha que se falar em perda de independéncia. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br a5 de 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 Por fim, 0 item III nao afeta, necessariamente, a Independéncia. Resumindo, questo confusa, mas que a FCC manteve o gabarito. Resposta: D 28)=)(FCC)/MPE)PEN/92012) - NAO representa um requisito necessario para que o auditor possa conduzir adequadamente os trabalhos de asseguracdo das demonstracées contabeis: (A) ceticismo profissional. (B) acesso irrestrito a todas as informagées necessérias para fundamentar seu parecer. (C) julgamento profissional. (D) corresponsabilidade pela elaboragao das demonstragées contabeis da entidade auditada. (E) obtengao de evidéncia de auditoria apropriada e suficiente. Comentarios: No hd corresponsabilidade do auditor em relac&io as demonstragdes contabeis, Essas so de responsabilidade da administragéio da entidade auditada. © auditor, em seu trabalho de asseguragao (auditoria ou reviséo), & contratado para emitir uma opiniée acerca dessas demonstracdes (ou parte delas, no caso de asseguraco limitada). As alternativas A e C j4 foram amplamente explicadas até o momento. Jaa letra B esté correta, pois é uma prerrogativa do auditor ter acesso a todas as informages necessdrias para conseguir dar uma opinigo acerca das demonstragdes contébeis. Por fim, ele tem que se embasar em obtengéo de evidéncia apropriada e suficiente para emitir essa opiniao (letra E). Resposta: D 29) = (FGV/ACI-Recife/2014) - De acordo com a NBC TA 200, o julgamento profissional é necessario para a tomada de decisdes nos assuntos a seguir, a excecao de um. Assinale-o. (A) A subjetividade e as evidéncias de auditoria para cumprimento das metas de resultados operacionais e financeiros da empresa. (8) A natureza, a época e a extensdo dos procedimentos de auditoria aplicades para 6 cumprimento das exigéncias das normas de auditoria e a coleta de evidéncias de auditoria. (C) As evidéncias de auditoria obtidas sao suficientes e apropriadas ou se algo mais precisa ser feito para que sejam cumpridos os objetivos das NBC ae (D) A avaliacSo das opiniées da administragSo na aplicacao da estrutura de relatério financeiro aplicdvel da entidade. (E) Aextraco de conclusées baseadas nas evidéncias de aucitoria obtidas, por exemplo, pela avaliaco da razoabilidade das estimativas feitas pela administragao na elaboracéio das demonstracées contabeis. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 46 de 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 Comentarios: Segundo a NBC TA 200, 0 julgamento profissional é necessério, em particular, nas decisdes sobre: * materialidade e risco de auditoria; * a natureza, a época e a extensdo dos procedimentos de auditoria aplicados para o cumprimento das exigéncias das normas de auditoria ea coleta de evidéncias de auditoria; * avaliar se foi obtida evidéncia de auditoria suficiente e apropriada e se algo mais precisa ser feito para que sejam cumpridos os objetivos das NBC TAs e, com isso, os objetivos gerais do auditor; * avaliagao das opinides da administracdo na aplicaco da estrutura de relatério financeiro aplicdvel da entidade; * extragdo de conclusdes baseadas nas evidéncias de auditoria obtidas, por exemplo, pela avaliacdo da razoabilidade das estimativas feitas pela administracéio na elaboracio das demonstracdes contabeis. Dessa forma, a letra A esta errada, pois o auditor leva em conta a materialidade e ndo a subjetividade. Resposta: A 30) (FGV/ISS-Recifé/2014)/='0 reconhecimento pelo auditor de que existem circunstancias que podem causar distorcao relevante nas demonstracées contabeis revela o requisito ético relacionado a auditoria de demonstracées contabeis, denominado: (A) julgamento profissional. (8) evidéncia funcional. (C) ceticismo profissional. (D) conduc&o apropriada. (E) conformidade legal. Comentarios: Segundo a NBC TA 200, Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condigdes que possam indicar possivel distor¢do devido a erro ou fraude e uma avaliacéio critica das evidéncias de auditoria. Resposta: C 31 = (FGV/CGE-MA/2014) - As alternativas a seguir apresentam i fundamentais do Cédigo de Etica Profissional do a, quando da conducdo de auditoria de demonstracdes contabeis, 4 excecSo de uma. Assinale-a. (A) Integridade. (8) Objetividade. (C) Competéncia e zelo profissional. (D) Confidencialidade. (&) Compromisso comportamental. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 Comentérios: Compromisso comportamental (letra E) ndo se refere a um principio fundamental do Cédigo de Etica. Cuidado para nao confundir, pois o principio que estd faltando 6 Comportamento Profissional. Resposta: E 32= (FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) - De acordo com a NBC PA 290 - Independéncia - Trabalhos de Auditoria e Revisdo, as ameacas A independéncia do auditor se enquadram nas categorias a seguir, exceto: a) Interesse préprio - ocorre quando o interesse financeiro ou outro interesse influenciaré de forma n&o apropriada o julgamento ou o comportamento do auditor. b) Autorreviséo - ameaga que o auditor nao avaliaré apropriadamente os resultados de julgamento dado ou servigo prestado anteriormente por ele ou por outra pessoa da firma dele, nos quais o auditor confiaré para formar um julgamento como parte da prestacéo do servico atual. c) Defesa de interesse do cliente é a ameaca de que o auditor promovera ou defender a posicdo de seu cliente, a ponto em que a sua objetividade fique comprometida. d) Familiaridade é a ameaca de que, devido ao relacionamento longo ou préximo com o cliente, o auditor tornar-se-a solidério aos interesses dele ou aceitard seu trabalho sem muito questionamento. e) Integridade é a ameaca de que o auditor seré dissuadido de agir com honestidade em decorréncia de presses reais ou aparentes, incluindo tentativas de exercer infiuéncia indevida sobre o auditor. Comentarios: A letra E trocou ameaca de INTIMIDACAO por INTEGRIDADE, tornando-a incorreta. O resto esta literal da NBC PA 290, que trata de independéncia. Resposta: E 7. Responsabilidade Legal A responsabilidade pelos controles internos, pela elaboracéo das demonstracées contdbeis, bem como pela prevencdo e deteccéo de fraudes e erros é da Administracao. Nao é do Auditor. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br ade 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria errcices coments CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 A responsabilidade do trabalho do auditor para com a sociedade em geral (auditor externo) e com dirigentes da empresa (auditor interno e externo) & indiscutivel, e, no desempenho de suas fungées, pode ser responsabilizado por danos eventualmente causados a terceiros. Podemos dividir a responsabilidade do auditor da seguinte forma: No Brasil nao existe a profisso do Auditor com tal denominagdo e regulamentacdo, mas apenas a de Contador. Ao Contador, bacharel em Ciéncias Contébeis com registro no CRC, é que se atribui o direito de realizar as tarefas de auditoria. A profissio de auditor é considerada como técnica ou aplicacéio conhecimento contabil. Assim, no existe definicéo clara em nossa legislaco de suas responsabilidades legais. Encontramos em nossa legislacao civil, penal, comercial e profissional, apenas referéncias esparsas sobre 0 assunto. Perante a lei ele é responsdvel pelo seu parecer sobre as demonstracées, sendo aplicadas as sanges disciplinares pelo CFC, enquanto as sancées civis so préprias do Estado, podendo mesmo haver cumulacao de sangées. Assim, podemos concluir que a melhor protegao para o auditor é a execugo cuidadosa de seu trabalho, juntamente com a aplicagdo das normas profissionais geralmente aceitas, pois se o parecer foi elaborado de acordo com as normas contdbeis, ndo poderd ser responsabllizado. A lei no atinge diretamente o profissional auditor, mas indiretamente. Portanto, na execu do trabalho do auditor, a responsabilidade, a ética 0 elevado padréio técnico so atributos implicitos. A Infracéo a qualquer um desses principios 0 sujeita a dentincia ao érgao fiscalizador da profisséo, 0 CRC, para aplicacéio da penalidade cabivel (de adverténcia até suspensdio do exercicio profissional). As outras responsabilidades (civil, comercial e penal) esto previstas nos cédigos préprios da legislacdo brasileira e sdo de carater geral. O exercicio da fungéo auditoria necessita de uma fiscalizagdo profissional rigorosa, considerada a sua importancia para o mercado de capitais. Pra finalizar este ponto é importante ressaltar que, segundo a Resolugdo CFC n° 560/83, ainda vigente, as atividades de auditoria (interna e Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 49de69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 independente) séo privativas de contadores. Dessa forma, cuidado, pois nao & permitido aos técnicos em contabilidade o exercicio de auditoria. Responsabilidade Civil A responsabilidade civil do contador na fungdo de auditor independente existe pelo fato de que esse profissional 6 um cidadao inserido no Estado de Direito com profissao regulamentada, sujeito a Direitos e Deveres. Deve-se atentar que, se referindo & responsabilidade civil, 0 auditor e qualquer profissional de contabilidade esto condicionados a obrigacao de meios e ndo de resultados, ou seja, se o profissional trabalhar de acordo com as normas técnicas e éticas contdbeis ndo responder civilmente pelos atos que praticou, uma vez que inexiste prejuizo a apurar, dada a inexisténcia da responsabilidade pelos resultados, caso contrério por culpa estrita e literal em que se comprove imprudéncia e negligéncia por dolo ou no, fica o profissional responsével por sua obra. Salientamos que somente por erro inescusdvel, que ¢ aquele ocorrido por ignorancia patente e profunda, é que poderd levar-se o contabilista e auditor 4s barras dos tribunais para responsabilizd-lo por eventuais danos aos clientes ou terceiros. Responsabilidade com clientes O trabalho de auditoria deve ser baseado em um entendimento entre o auditor e seu cliente. Na realizag&o de seu trabalho, o auditor deve agir de acordo com os termos de seu contrato, uma vez que, caso deixe de aplicar o devido cuidado ou deixe de guardar sigilo das informagSes a que teve acesso, pode tomar-se legalmente responsdvel perante o cliente. A Responsabilidade Profissional esté regulada no Decreto-lei n°. 9.295, que trata da formagao dos conselhos de contabilidade, e por extenso pode ser fiscalizada por eles. © auditor precisa, efetivamente, reunir maior dose de conhecimentos técnicos e gerais da mais variada natureza como: Contabilidade, Auditoria, Administragao Geral, Finangas, Direito, Economia, Matematica, Psicologia, Engenharia, Estatistica, Tecnologia da Informacgo, Relagées Humanas, dente outros. Esta soma de capacidades é realmente exigida e transforma, portanto, a fungao do auditor em pratica altamente especializada, requerendo grandes esforgos. Diante disso, a tarefa de auditoria pode ser prestada por: Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br sode69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 fefEstratégia Teoria evercioscomentados ONcURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 - Profissional Liberal, individualmente; - Sociedade de Profissionais Liberais; - Associacées de Classes de Contadores; = Dois ou mais profissionais liberais consorciados. A modalidade mais difundida e frequente é a prestacéio de services de auditoria por sociedades de profissionais constituidas para tal fim. A pratica de Auditoria Contébil, seja ela intema (exceto para dreas operacionais onde nao estejam em anélise as contas contdbeis), seja externa, é de exercicio exclusivo do Contador e esta assim regulamentada: Dispositivo Legal Registro Resolugéo CFC n°. 821/97 | Registro CRC - Auditores Externos Resolug&o CFC n°. 781/95 | Registro CRC - Auditores Internos Instrugaéo CVM n°. 308/99 | Registro CVM - Auditores Externos que atuem no ambito do mercado de valores mobilidrios encarregado do trabalho (auditor) é 0 sécio ou outra pessoa na firma, responsavel pelo trabalho e sua execucao e pelo relatério de auditoria ou outros relatérios emitidos em nome da firma, e quem, quando necessério, tem a autoridade apropriada de um drgao profissional, legal ou regulador. Assume a responsabilidade exclusiva pela condugaio e resultado dos trabalhos. Entretanto, séo a Administragéo e os Responsaveis pela Governanga da empresa auditada os responsaveis pela: i) elaboracdio das demonstracées contabels; ii) implementag&o dos controles internos na empresa; iii) prevengao e deteccdo priméria de fraudes e erros. EXERCICIOS COMENTADOS 33 - (ESAF/Pref. Natal/AFTM/2008) - Na execucao dos trabalhos de auditoria externa, normalmente sao utilizadas equipes técnicas lesempenho do trabalho. Pode-se afirmar que a responsabilidade técnica do trabalho é: A) de toda a equipe técnica, desde que supervisionada pelo auditor. B) dos gerentes do projeto e do sécio-auditor, por possuirem formagéio pertinente. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br side 6s Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 C) da firma de auditoria, que assume os riscos mediante contrato. D) do auditor, que assumiré total responsabilidade pelos trabalhos executados. E) de todos os sécios da firma de auditoria, por responderem solidariamente e ilimitadamente. De acordo com a NBC TA 220, sécio encarregado do trabalho (auditor) é 0 sécio ou outra pessoa na firma, responsavel pelo trabalho, sua execucéo e pelo relatério de auditoria ou outros relatérios emitides em nome da firma, e quem, quando necessério, tem a autoridade apropriada de um érgao profissional, legal ou regulador. Assume a responsabilidade exclusiva pela conduc&o @ resultado dos trabalhos. Resposta: D 34 = (FCC/SEFAZ-PE/2014) - O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confianca nas demonstragées contabeis por parte dos usuarios. No relatério do auditor independente deve constar que a elaboracao e adequada apresentagao das demonstracées contabeis de acordo com as praticas contabeis adotadas no Brasil é de responsabilidade: (A) do controle interno. (8) da auditoria interna. (C) dos acionistas majoritérios. (D) do departamento de contabilidade. (©) da administracao. Comentarios: O relatério do auditor independente deve descrever a responsabilidade da administragdo pela claboracao das demonstracées contabeis. A descric&o deve incluir uma explicagao de que a administracao & responsével pela élaboracéo das demonstragées contabels de acordo com a estrutura de relatério financeiro aplicavel e pelos controles internos que a administraco determinar serem necessérios para permitir a elaboracéio de demonstrages contabeis que nao apresentem distorcéio relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro. Resposta: E 35 = (CESGRANRIO/BNDES/2013) = Uma companhia, na elaboracao das suas demonstragdes contabeis financeiras relativas ao exercicio social encerrado em 31 de dezembro de 2010, face as davidas existentes de classificacdo e apuragao de algumas receitas, teve a participacdo da auditoria externa na apuracdo de tais valores, na classificagao das contas e na elaboracao de parte das demonstracées contabeis. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 52de 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 Nesse contexto, a responsabilidade pela elaboracdo de tais demonstracées contabeis é do(a (A) Auditor Externo (B) Auditor Externo e do Contador (C) Administrador e do Auditor Externo (D) Empresa e do Auditor Externo (E) Empresa Comentarios: Questo que néo dé para errar. A responsabilidade pela elaboracSo das demonstragées contébeis 6 sé da Empresa. Questées trazem como sinénimo, também, Administragdo. NUNCA essa responsabilidade sera dividida com o auditor externo. Resposta: E 36 = (FEPESE/ISS-FLORTANOPOLIS/2014) - Analise as afirmativas abaixo a respeito da responsabilidade da administracao da entidade em relacao as demonstracées contabeis que esto sendo auditadas. 1. A administrago reconhece que a elaboracéo das demonstracées contabeis de forma adequada é de sua responsabilidade. 2. A administrag&io entende que ndo se exime da sua responsabilidade quando as demonstracées contdbels so auditadas de acordo com as normas de auditoria aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). 3. A administragdo da entidade deve dar amplo e irrestrito acesso aos auditores que estdo auditando as demonstracées contdbeis, exceto os relativos & auditoria corrente. 4. A administracéo é responsdvel pelo sistema de controle interno, que é base para 0 processo de auditoria. Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. A. So corretas apenas as afirmativas 1 ¢ 2. B. Sao corretas apenas as afirmativas 2 e 4. C. Sdo corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4. D. Sao corretas apenas as afirmativas 1, 3 e 4. E. S&o corretas apenas as afirmativas 2, 3 4. Comentérios: A afirmativa III est errada, pois a administracéo da entidade deve dar amplo e irrestrito acesso aos auditores que estéo auditando as demonstracées contébeis, inclusive os relatives a auditoria corrente. Resposta: C 37 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - A responsabil primaria na prevencao e deteccao de fraudes e erros é: idade Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 53 de 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 a) da administracao. b) da auditoria interna. c) do conselho de administracao. d) da auditoria externa. e) do comité de auditoria. Segundo a NBC T 11, norma vigente quando da aplicacéio dessa prova, a responsabilidade primaria na prevencéio e identificagao de fraudes @ erros é da administragao da entidade, através da implementacéio e manutengdo de adequado sistema contabil e de controle interno. Entretanto, 0 auditor deve planejar seu trabalho de forma a detectar fraudes erros que impliquem efeitos relevantes nas demonstracdes contabeis. Embora essa norma tenha sido revogada, 0 item 4 da NBC TA 240 (vigente) estabelece que “a principal responsabilidade pela prevengio e deteccéio da fraude é dos responsaveis pela governanca da entidade e da sua administracao’. Por fim, conforme verificamos na NBC TI 01, a Auditoria Intema “deve assessorar a administracdo da entidade no trabalho de prevencio de fraudes e erros, obrigando-se a informé-la, sempre por escrito, de maneira reservada, sobre quaisquer indicios ou confirmagées de irregularidades detectadas no decorrer de seu trabalho.” (Grifos nossos) Resposta: A 8. Rotagéo dos Responsaveis Técnicos e da Firma de Auditoria Rotagao dos responsaveis Segundo a NBC PA 290, de forma geral, objetivando impedir 0 risco de perda da objetividade (imparcialidade) ‘e do ceticismo do auditor, é necessdria a aplicacéo das seguintes acées, no caso de entidade de interesse do publicot: (a) _Rotagao do sécio encarregado do trabalho e do revisor de controle de qualidade a intervalos menores ou iguais a cinco anos consecutivos; e * Para fins da NBC PA 290, entidades de interesse do puiblico sao: (@) todas as companhias de capital aberto, (b) qualquer entidade que (a) seja definida por regulamento ou legislagiio como entidade de interesse do piiblico, u (b) para a qual o regulamento ou a legis! iitoria e que seja conduzida de acordo com os mesos requerimentos de independéncia que se iuditoria de companhias abertas, sendo no caso de Brasil as entidades de grande porte como definidas na Lei n® 1.638007. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br sade 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 (b) _Intervalo minimo de dois anos para o retomo desses responséveis técnicos & equipe de auditoria. Entretanto, pode ser necessdrio certo grau de flexibilidade em relacéo ao momento de rotago, como por exemplos: + Situagdes em que a continuidade de um dos responsdveis técnicos é especialmente importante para a entidade auditada. + Situagdes em que as entidades de auditoria so de pequeno porte pequeno e/ou no caso de auditores pessoas fisicas. Nesse caso, haverd a chamada “revisdo por pares”. Rotacao da Firma de Auditoria De acordo com o Art. 31 da Instrucéo CVM n° 308/99, que dispde sobre o registro e 0 exercicio da atividade de auditoria independente no Ambito do mercado de valores mobilidrios, o Auditor Independente - Pessoa Fisica ou Juridica -, ndo podem prestar servigos para um mesmo cliente por prazo superior @ cinco anos consecutivos, contados a partir da data da Instrugéio, exigindo-se um intervalo minimo de trés anos para a sua recontratacéo. Mas ATENGAO! Segundo a Instruco CVM n° 509/2011, a nova redacao desse artigo passou a ser: *O prazo estabelecido no art. 31 desta Instrucao é de até 10 (dez) anos consecutivos caso: I - a companhia auditada possua Comité de Auditoria Estatutario - CAE em funcionamento permanente; € II - 0 auditor seja pessoa juridica. § 19 Para a utilizagéo da prerrogativa prevista no caput, o CAE deveré estar instalado no exercicio social anterior & contratacéo do auditor independente. § 2° Adotada a prerrogativa prevista no caput, o auditor independente deve proceder a rotagao do responsavel técnico, diretor, gerente e de qualquer outro integrante da equipe de auditoria com fungéo de geréncia, em perfodo nao superior a 5 (cinco) anos consecutivos, com intervalo minimo de 3 (trés) anos para seu retorno." (Grifamos) Portanto, no se deve confundir a rotag&o do responsavel técnico com a rotacéo da empresa de auditoria. Resumindo, em regra (ha excecées, conforme NBC PA 290), temos 0 seguinte: Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 55 de 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 Mire Lae Pen Ce * Rotago em intervalos menores ou iguais a 5 anos consécutivos. * Deis anos para retornar & empresa auditada. RErete ar Ce Tea + Empresa auditada tem CAE e auditor é PJ, pode ficar até 10 anos consecutives na mesma empresa auditada. *De qualquer forma, na situac&o anterior, os responsdveis técnicos ndo podem ficar mais que 5 anos, podendo retornar depois de 3 anos. EXERCICIO COMENTADO 38/=((ESAF|//RFB!/12012) - A empresa Betume S.A. é uma empresa de interesse publico que vem sendo auditada pela empresa Justos Auditores Independentes, pelo mesmo sécio-principal ha sete anos. Considerando a NBC PA 290, deve a firma de auditoria externa: a) ser substituida por outra, ndo podendo retornar a fazer a auditoria da empresa no prazo de dez anos. b) fazer a substituicdo desse sécio-principal, podendo o mesmo retornar a fazer trabalhos de auditoria nessa companhia somente apés cinco anos. c) substituir toda a equipe de auditoria, podendo retornar aos trabalhos nessa companhia, decorridos no minimo trés anos. d) trocar 0 sécio-principal e demais sécios-chave do trabalho, podendo retornar a fazer auditoria apés decorrido o prazo de dois anos. e) comunicar ao cliente a manutenc&o do sécio-principal, ficando a cargo do érgio regulador a determinagao ou ndo da substituicéo. Comentarios: Embora a NBC PA 290, que trata do tema, estabeleca em seu texto algumas situagSes em que o rodizio do sécio-principal pudesse ser exigido em prazo diferente, a regra é que essa alternancia ocorra em cinco anos. Da mesma forma, em regra, 0 prazo para o retorno desse sécio e dos sécios-chave para’o trabalho é de dois anos. Nesse contexto, como o caput da questéo deixa claro que jé se passaram até mais de cinco anos, a Unica alternativa é a expressa na opcéio Dz Resposta: D Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br s6 de 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 Bom pessoal, por hoje é isso. Espero que tenham gostado da aula demonstrativa e vejo vocés na aula 01 e no forum de dividas. Segue, a partir de agora, a relacao de questdes comentadas durante a aula, a fim de que possam resolver as questées sem os comentarios, como um simulado. 0 gabarito esta ao final. Até a préxima aula e bons estudos! raticar! 1 - (CESPE / ANP / 2013) - Em relacdo a natureza, campo de atuacao e nogées basicas de auditoria interna e externa, julgue os itens subsequentes. Com a evolucéo da atividade empresarial e o crescimento da captacéo de recursos de terceiros, os investidores precisam entidades a respeito da adequacao das demonstracées contabeis. 2\= (CESPE/AUGE-MG/2009) - As influéncias que possi desenvolvimento da auditoria no Brasil no incluem A) a disseminacdo de filiais e subsididrias de empresas estrangeiras B) 0 financiamento de empresas brasileiras por instituigées estrangeiras e internacionais C) as limitadas circunstancias de obrigatoriedade da auditoria D) a expansdo do mercado de capitais E) a complexidade crescente da legislaco tributaria 3/= (CESPE/AUGE-MG/2009) - Com relacao as origens da auditoria e seus tipos, assinale a opgao correta. A) O surgimento da auditoria externa esté associado 4 necessidade das empresas de captarem recursos de terceiros. www.estrategiaconcursos.com.br 57 de 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 B) Os sécios-gerentes ¢ acionistas fundadores séio os que tém maior necessidade de recorrer aos auditores independentes para aferir a seguranga, liquidez e rentabilidade de seus investimentos na empresa. C) A auditoria externa surgiu como decorréncia da necessidade de um acompanhamento sistematico e mais aprofundado da situacao da empresa. D) A auditoria interna 6 uma resposta & necessidade de independéncia do exame das transacdes da empresa em relacéio aos seus dirigentes. E) Os auditores internos direcionam 0 foco de seu trabalho para as demonstragées contabeis que a empresa é obrigada a publicar. 4 = (ESAF / CVM / 2010) - A respeito da elaboracao e divulgacao das demonstragées financeiras, com base em padrées contabeis internacionais, é correto afirmar: a) a adoc&io de padrées internacionais de contabilidade na elaboracdo e divulgacéo das demonstrag8es financeiras é obrigatéria para as Companhias Abertas cujo capital social seja de propriedade de companhias com sede no exterior. b) a adocio de padrdes contabeis internacionais por parte das Companhias Abertas é opcional para o exercicio findo em 2010 e obrigatério a partir do exercicio findo em 2011. c) somente as Companhias Abertas com acdes em bolsa dever&o, a partir do exercicio findo em 2010, apresentar as demonstracées financeiras consolidadas de acordo com os padrdes contabeis internacionais. d) € opcional 4s Companhias Abertas a adogdo dos padrées internacionais de contabilidade, desde que cumpram com as normas da legislacéo societaria. e) a partir do exercicio findo em 2010, as Companhias Abertas deveréio apresentar suas demonstragdes financeiras consolidadas adotando o padro contabil internacional. 5)=((FCC)/TRT 62) Regiao)//2012) - A empresa Jaa S.A. de capital aberto, por problemas administrativos e financeiros, nao efetuou a auditoria externa de suas demonstracées financeiras nos anos de 2009, 2010 e 2011. Em 2012, por determinagéo da CVM foi solicitada a apresentar as auditorias de todo o periodo, sendo teria seu registro cancelado. A empresa precisando manter essa forma de capitacao de recursos, contratou auditoria para emit (A) parecer de auditoria para o ano de 2009 e relatério de auditoria para os anos de 2010 e 2011, mediante aplicagéo das normas de auditoria vigentes a partir de 2010. (8) parecer de auditoria para os anos de 2009, 2010 e 2011, mediante a aplicacéio das normas de auditoria vigentes a partir de 2010. (C) parecer de auditoria para o ano de 2009, aplicando as normas de auditoria vigentes para o periodo até 2009, e relatério de auditoria para os anos de 2010 e 2011, mediante aplicacao das normas de auditoria vigentes a partir de 2010. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 (D) relatério de auditoria para os anos de 2009, 2010 e 2011, mediante a aplicaco das normas de auditoria vigentes até 2009. (E) relatério de auditoria para o ano de 2009, aplicando as normas de auditoria vigentes para o periodo até 2009 e parecer de aucitoria, para os anos de 2010 e 2011, mediante a aplicacéo das normas de auditoria vigentes a partir de 2010. 6 - (FCC / SEFAZ/SP - APOFP / 2010) - As normas brasileiras que estabelecem os preceitos de conduta para 0 exercicio profissional, especificamente para aqueles que atuam como auditores independentes, sao estruturadas como: a) NBC TI. b) NBC PI. c) NBC TA. d) NBC PA. e) NBC TP. 7/=)(FUNDATEC)/(CAGE=RS!/12014) - De acordo com a estrutura conceitual de trabalhos de asseguracdo, sao elementos que necessariamente devem estar presentes em um trabalho de asseguracdo executado por um auditor independente, exceto: a) Relacionamento entre duas partes b) Objeto apropriado c) Critérios adequados d) Evidéncias apropriadas e suficientes e) Relatério de asseguracéo escrito de forma apropriada 8 = (FCC / COPERGAS / 2011) - De acordo com as disposicées constantes da NBC TA Estrutura Conceitual - Estrutura Conceitual para Trabalhos de Asseguracio, é correto afirmar que: (A) os trabalhos de assegurag&o envolvem trés partes distintas: 0 auditor independente, a parte responsdvel e os usuarios previstos. (8) 0 trabalho de assegurasdo limitada de demonstragées contabeis & denominado auditoria. (C) 0s trabalhos de consultoria representam uma das espécies dos trabalhos de asseguracao. (D) 0 trabalho de asseguragao razodvel de demonstragdes contdbeis & denominado revisio. (E) a parte responsavel, nos trabalhos de asseguragSo, é a usudria das informagées a serem fornecidas pelo auditor em seu relatério. 9/=((ESAF)//RFB1/!2012) - Pode-se afirmar que, para a aceitacdo do risco de um trabalho de auditoria externa, deve o auditor avaliai 1. se os sécios e equipe so, ou podem razoavelmente tornar-se, suficientemente competentes para assumir o trabalho. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 59 de 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 II. qual a atitude dos colaboradores e dos grupos de colaboradores em relag3o ao ambiente de controle interno e seus pontos de vista sobre interpretagdes agressivas ou inadequadas de normas contabeis. II. se tera acesso aos especialistas necessdrios para a realizagdo do trabalho. a) Todas esto corretas. b) Apenas I e II esto corretas. c) Apenas Il e III esto erradas. d) Somente a III esté correta. e) Todas esto erradas 10 - (ESAF / CVM / 2010) - Assinale a opgao que i excecdo aos principios fundamentais de ética prof relevantes para o auditor na conducao de trabalhos de auditoria das demonstracées contabeis. a) Independéncia técnica. b) Confidencialidade. c) Competéncia e zelo profissional. d) Comportamento e conduta profissional. e) Objetividade. 11 - (ESAF / CVM / 2010) - Assinale a opcdo que indica uma acéo capaz de eliminar a perda de independéncia da entidade de auditoria por interesse financeiro direto. a) Fazer constar nos relatérios produzidos 0 tipo de interesse financeiro, a extensdo desse interesse. b) Encerrar 0 trabalho de auditoria ou transferi-lo a outra entidade. c) Alienar o interesse financeiro direto antes de a pessoa fisica tornar-se membro da equipe de auditoria. d) Alienar o interesse financeiro ou transferi-lo temporariamente até a conclusdio dos trabalhos. e) Comunicar as entidades de superviséo e controle a existéncia desse interesse e aguardar pronunciamento. SAF / CVM / 2010) - Visando manter a qualidade e a lade do seu trabalho, ao identificar ameacas que possam comprometer a sua independéncia, o auditor deve tomar a seguinte providénci: a) comunicar a dirego da entidade auditada, para que sejam tomadas as providéncias necessarias sua eliminacao. b) aplicar as salvaquardas adequadas, para eliminar as ameacas ou reduzi- las a um nivel aceitavel, documentando-as. c) propor aos responsdveis pela entidade de auditoria a supresstio das ameagas mediante acordo entre as entidades. d) documentar as ameagas e comunicé-las aos érgéios de supervisdo € controle do setor em que atua a entidade auditada. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 60de 6 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 e) eliminar as ameagas mediante comunicagéio aos responsdveis pela governanca da entidade auditada e fazer constar tais providéncias no seu parecer. 13 - (ESAF/Pref. Natal/AFTM/2008) - A firma de auditoria Verificacées Ltda. foi convidada, pela empresa Multiplos S.A., para elaborar proposta de auditoria para suas demonstracées contabeis relativas ao ano de 2007. O auditor, nesse periodo, ja havia efetuado a reviséo das declaracées de imposto de renda da empresa e consultoria, elaborando a avaliacdo dos ativos de uma empresa coligada, para que a mesma fosse incorporada pela empresa Miltiplos S.A. Deve o auditor, nessa situacao, A) recusar o convite de auditoria por conflito nos trabalhos jd executados e os a serem desempenhados. B) participar do proceso elaborando proposta que evidencie os trabalhos jd executados e os honorarios cobrados. C) omitir os servigos de consultoria prestados, deixando que o cliente analise sua independéncia ou nao para realizagao do trabalho. D) exigir os trabalhos como complemento das atividades jd desempenhadas na empresa. E) aceitar 0 convite, com limitac&o de escopo, restringindo os trabalhos somente aos processos dos quais ndo tenha participado como consultor. 14 - (ESAF / CGU-Correicdo / 2006) - Em uma Auditoria Independente, a perda de independéncia pode-se dar pela ocorréncia dos seguintes fatos, exceto: a) operagées de créditos e garantias com a entidade auditada. b) relacionamentos comerciais com a entidade auditada. c) relacionamentos familiares e pessoais com a entidade auditada. d) atuago como administrador ou diretor de entidade auditada. e) recebimento dos honordrios devidos pelos servicos de auditoria prestados & entidade auditada. 15 - (ESAF / SEFAZ-CE / 2006) - £ fator determinante para a recusa de um trabalho de auditoria externa: a) 0 auditor ser importante acionista da empresa auditada. b) 0 auditor ter conhecimento suficiente sobre o negécio da empresa. c) a possibilidade de o profissional contratado poder realizar o trabalho com imparcialidade. d) a necessidade de uso de especialistas para avaliagdo de dreas especfficas. e) a exist&ncia de fraude ou erro nas demonstracées auditadas. 16 - (ESAF / SEFAZ-RN / 2005) - Nao é fator que impega o auditor independente de aceitar trabalhos de auditoria em entidades: a) vinculo conjugal com administradores da entidade. Prof www.estrategiaconcursos.com.br Gide 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 b) ter sido empregado da entidade ha mais de dois anos. c) ser acionista da empresa auditada. d) ter interesse financeiro direto na entidade. e) fixar honorérios condicionais 4 natureza do trabalho. 17 - (ESAF / SEFAZ-RN / 2005) - Na ética profissional do auditor independente, a integridade é a qualidade na qual a confianca do usuario de seus servicos se norteia. Para isso, o auditor nao pode: a) questionar os fatos contabilizados. b) renunciar aos trabalhos. c) ser imparcial em sua opiniao. d) subordinar-se a julgamento. e) cometer erros néo intencionais. 18 - (FCC/TCE-GO/2014) - Com relacdo aos requisitos éticos relacionados a auditoria de demonstracées contabeis, no caso de trabalho de auditoria ser de i pelo Cédigo de Etica Profis: profissionais do CFC, nos termos da NBC TA 200, requer-se que 0: (A) auditor seja independente da entidade sujeita auditoria. (B) trabalho de auditoria seja realizado por perito com experiéncia comprovada de no minimo 5 anos e nomeado por autoridade judicial. (C) auditor seja profissional competente para executar o trabalho com experiéncia comprovada de no minimo 2 anos. (D) trabalho de auditoria seja realizado pela auditoria interna com a supervisdo de auditor independente com experiéncia comprovada de no minimo 5 anos. (E) auditor seja independente e nao tenha realizado trabalho de auditoria na entidade nos ultimos 10 anos. 19 = (FCC/TCE-RS/2014) - 0 objetivo de uma auditoria é aumentar © grau de confianca nas demonstracées contabeis por parte dos usuarios. Isso é alcangado mediante a expressao de uma opiniao pelo auditor sobre se as demonstracées contabeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatério financeiro. Esta declaracao identifica a auditori (A) operacional, em conformidade com as NAT TCE. (8) governamental, em conformidade com as NAT TCE. (C) governamental, em conformidade com as NAG TCU. (D) independente, em conformidade com as NBC TA. (E) de regularidade, em conformidade com as NAG TCU. 20/=\(FCC/TCE-RS/2014) - © auditor esta sujeito as exigéncias éticas e deve sempre estar alerta, por exemplo, 4 condicao que indicar fraude, como informacées que coloquem em duvida a www.estrategiaconcursos.com.br 62de 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 confiabilidade de documentos e respostas. Esse estado é denominado (A) alerta constante por parte do auditor. (8) perfil investigativo do auditor. (C) capacidade de percepgao do auditor. (D) ceticismo profissional do auditor. () ética profissional do auditor. 24 = (FCC/TCE-RS/2014) - Nenhuma auditoria pode garantir seguranca absoluta de que as demonstracées contabeis estao livres de distorgao. Uma das fontes de limitacdo inerentes a uma auditoria éa: (A) capacidade técnica do auditor. (B) idade média dos registros contdbeis. (C) cumplicidade do auditado com a auditoria. (D) necessidade de que seja realizada num periodo de tempo razoavel. () finalidade social da instituigo auditada. 22 = (FCC/TCE-RS/2014) - As NBC TAs - Normas Brasileiras de Contabilidade TAs so escritas no contexto da auditoria de demonstracées contabeis executada por um auditor. Se, durante os trabalhos de auditoria, o auditor concluir que determinado procedimento estabelecido por uma NBC TA sera ineficaz no cumprimento do objetivo dessa exigéncia, devera (A) alterar 0 escopo da auditoria. (8) executar procedimento alternativo. (C) comunicar 0 fato ao Conselho Federal de Contabilidade. (D) interromper imediatamente a auditoria. (E) executar 0 procedimento, uma vez que é obrigatério. 23'= (FCC/ASLEPE/2014) - De acordo com as Normas Bra: Auditoria, entre os principios fundamentais de ética pr relevantes para o auditor quando da conducdo de auditoria de demonstracées contabeis, figura a: (A) integridade. (B) publicidade. (C) fidedignidade. (D) legalidade. (E) oportunidade. 24)/=)\(FCC/TCE-AM/2013)= Um auditor detectou indicio de irregularidade fora do escopo da auditoria, fato que foi devidamente informado ao seu superior hierarquico para a adocao das providéncias cabiveis. Essa medida foi tomada pelo auditor em atendimento: (A) ao sigilo profissional. www. estrategiaconcursos.com.br 63 de 6s Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 (B) ao zelo profissional. (C) a competéncia técnica. (0) & independéncia profissional. (E) 8 ética profissional. 25/2 |(FCC|/TRT 64)Regia6|/12012))- De acordo com as normas de auditoria externa, quando o auditor desenvolve seus trabalhos com uma postura que inclui questionamento e avaliacdo critica e detalhada, e desempenhe os trabalhos com alerta para condicées que possam indicar possivel distor¢do, devido a erro ou fraude nas demonstracées financeiras, 0 auditor esta aplicando: (A) julgamento profissional. (B) ceticismo profissional. (C) equidade profissional. (D) diligéncia profissional. (E) neutralidade profissional. 26)=)(FCC)/TRE=CE!/)2012) - Um auditor externo ao proceder a auditoria da empresa Graos e Cia, constata no ano de 2010, na fase pré-operacional da unidade construida em Palmas, o custo de R$ 18.000.000,00 relativos 4 terraplanagem do terreno da fAbrica. Foram feitos os testes, que evidenciaram que o contrato de servicos de terraplanagem foi realizado com empresa devidamente constituida juridicamente e em atividade normal. O pagamento do servico contratado foi efetuado 4 empresa de terraplanagem e comprovado por pagamento eletrénico constante do extrato bancario. 0 auditor em procedimento complementar e diante da expressividade dos valores foi até a unidade verificar os servicos. Ao indagar alguns funciondrios foi informado que o servico de terraplanagem havia sido feito pela prefeitura da cidade, a qual também doou o terreno a empresa Graos e Cia. Os funcionarios também informaram que nunca esteve na empresa Grados e Cia qualquer funcionario da empresa de terraplanagem contratada. O procedimento do auditor mostra uma postura de: (A) falta de ética profissional por desconfiar da administracéo. (B) investigac&o, atitude n&o pertinente as atividades do auditor. (C) julgamento ‘profissional avaliando a licitude dos atos da equipe de auditores. (D) representante da Governanga no processo de identificacdio de todas as fraudes. (E) ceticismo profissional adequada as normas de auditoria. 27/=(FCC)/11SS=SP1/'2012) - A independéncia do auditor externo da empresa Aquisicao S.A. é comprometida pelas situacées: 1. A empresa Aquisigéo S.A. comprou a empresa Agile S.A.. A firma de auditoria da adquirente é 2 mesma que realizou os trabalhos de due www.estra sos.com.br 6ade Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 dilligence da empresa Aquisigéo S.A. e de consultoria tributaria no ano da aquisico para a empresa Agile. II. O diretor financeiro da empresa Agile S.A é primo em segundo grau do diretor presidente da empresa AquisicSo S.A. Ill. A firma de auditoria indica escritérios de advocacia para a empresa Aquisicao S.A. em suas contingéncias tributdrias. Afeta a independéncia do auditor externo o que consta em: (A) III, apenas. (8) II, apenas. (C)1, Well. (D) I, apenas. (€) Ile III, apenas. 28)2)(FCCI7IMPE!PEN/12012) - NAO representa um requisito necessario para que o auditor possa conduzir adequadamente os trabalhos de asseguracao das demonstracées contabeis: (A) ceticismo profissional. (8) acesso irrestrito a todas as informagées necessérias para fundamentar seu parecer. (C) julgamento profissional. (D) corresponsabilidade pela elaboracdo das demonstracées contabels da entidade auditada. (E) obtencao de evidéncia de auditoria apropriada e suficiente. 29 = (FGV/ACI-Recife/2014) - De acordo com a NBC TA 200, o julgamento profissional é necessario para a tomada de decisées nos assuntos a seguir, a excecao de um. Assinale-o. (A) A subjetividade e as evidéncias de auditoria para cumprimento das metas de resultados operacionais e financeiros da empresa. (B) A natureza, a época e a extensSo dos procedimentos de auditoria aplicades para o cumprimento das exigéncias das normas de auditoria e a coleta de evidéncias de auditoria. (C) As evidéncias de auditoria obtidas sao suficientes e apropriadas ou se algo mais precisa ser feito para que sejam cumpridos os objetivos das NBC TAs, (D) A avaliacao das opinides da administracéo na aplicacio da estrutura de relatério financeiro aplicdvel da entidade. (E) A extraco de concludes baseadas nas evidéncias de auditoria obtidas, por exemplo, pela avaliaco da razoabilidade das estimativas feitas pela administrag&o na elaboracéio das demonstracées contébeis. 30 - (FGV/ISS-Recife/2014) - 0 reconhecimento pelo auditor de que existem circunstancias que podem causar distorcao relevante nas demonstracées contabeis revela o requi ‘0 relacionado a auditoria de demonstracées contabeis, denominado: (A) julgamento profissional. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 65de69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 (B) evidéncia funcional. (C) ceticismo profissional. (D) conduc&o apropriada. (E) conformidade legal. 31. = (FGV/CGE-MA/2014) - As alternativas a seguir apresentam principios fundamentais do Cédigo de Etica Profissional do Contabilista, quando da conducao de auditoria de demonstracées contabeis, 4 excegSo de uma. Assinale-a. (A) Integridade. (B) Objetividade. (C) Competéncia e zelo profissional. (D) Confidencialidade. (E) Compromisso comportamental. 32/=(FUNDATEC / CAGE-RS / 2014) - De acordo com a NBC PA 290 - Independéncia - Trabalhos de Auditoria e Revisdo, as ameacas A independéncia do auditor se enquadram nas categorias a seguir, exceto: a) Interesse préprio - ocorre quando o interesse financeiro ou outro interesse influenciard de forma n&o apropriada o julgamento ou o comportamento do auditor. b) Autorreviséo - ameaga que o auditor nao avaliaré apropriadamente os resultados de julgamento dado ou servigo prestado anteriormente por ele ou por outra pessoa da firma dele, nos quais 0 auditor confiaré para formar um julgamento como parte da prestacéo do servico atual. c) Defesa de interesse do cliente é a ameaca de que o auditor promovera ou defendera a posicéio de seu cliente, a ponto em que a sua objetividade fique comprometida. d) Familiaridade é a ameaca de que, devido ao relacionamento longo ou préximo com o cliente, o auditor tornar-se- solidario aos interesses dele ou aceitard seu trabalho sem muito questionamento. e) Integridade é a ameaca de que o auditor seré dissuadido de agir com honestidade em decorréncia de pressdes reais ou aparentes, incluindo tentativas de exercer infiuéncia indevida sobre o auditor. 33 - (ESAF/Pref. Natal/AFTM/2008) - Na execugio dos trabalhos de auditoria externa, normalmente sao utilizadas equipes técnicas para o desempenho do trabalho. Pode-se afirmar que a responsabilidade técnica do trabalho é: A) de toda a equipe técnica, desde que supervisionada pelo auditor. B) dos gerentes do projeto e do sécio-auditor, por possulrem formacéio pertinente. C) da firma de auditoria, que assume os riscos mediante contrato. D) do auditor, que assumird total responsabilidade pelos trabalhos executados. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 66 de 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 E) de todos os sécios da firma de auditoria, por responderem solidariamente e ilimitadamente. 34 = (FCC/SEFAZ-PE/2014) - 0 objetivo da auditoria é aumentar o grau de confianca nas demonstracées contabeis por parte dos usuarios. No relatério do auditor independente deve constar que a elaboracao e adequada apresentacao das demonstracées contabeis de acordo com as praticas contabeis adotadas no Brasil é de responsabilidade: (A) do controle interno. (8) da auditoria interna. (C) dos acionistas majoritérios. (D) do departamento de contabilidade. (E) da administracdo. 35 = (CESGRANRIO/BNDES/2013) = Uma companhia, na elaboracao das suas demonstracdes contabeis financeiras relativas ao exercicio social encerrado em 31 de dezembro de 2010, face as davidas existentes de classificacdo e apuragao de algumas receitas, teve a participacdo da auditoria externa na apuracdo de tais valores, na classificacao das contas e na elaboracao de parte das demonstracées contabeis. Nesse contexto, a _responsal demonstracées contabeis é do(a): (A) Auditor Externo (8) Auditor Externo e do Contador (C) Administrador e do Auditor Externo (D) Empresa e do Auditor Externo (©) Empresa lade pela elaboracdo de tais 36 = (FEPESE/ISS-FLORTANOPOLIS/2014) - Analise as afirmativas abaixo a respeito da responsabilidade da administracao da entidade em relacao as demonstracées contabeis que estado sendo auditadas. 1. A administrago reconhece que a elaboracéo das demonstragdes contabeis de forma adequada é de sua responsabilidade. 2. A administrag&o entende que ndo se exime da sua responsabilidade quando as demonstracées contdbels so auditadas de acordo com as normas de auditoria aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC). 3. A administrac&io da entidade deve dar amplo e irrestrito acesso aos auditores que estéio auditando as demonstracées contdbeis, exceto os relativos & auditoria corrente. 4. A administracéo é responsdvel pelo sistema de controle interno, que é base para 0 processo de auditoria. Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas. www.estrategiaconcursos.com.br 67 de 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria errcices coments CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 A. So corretas apenas as afirmativas 1 e 2. B. Sdo corretas apenas as afirmativas 2 e 4. C. So corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 4. D. So corretas apenas as afirmativas 1, 3 € 4. E. S&o corretas apenas as afirmativas 2, 3 4. 37 - (ESAF / RECEITA FEDERAL / 2009) - A responsal primaria na prevencdo e deteccao de fraudes e erros é: a) da administracdo. b) da auditoria interna. c) do conselho de administracéo. d) da auditoria externa. e) do comité de auditoria. 38)=(ESAF)//RFB)//2012) - A empresa Betume S.A. é uma empresa de interesse publico que vem sendo auditada pela empresa Justos Auditores Independentes, pelo mesmo sécio-principal ha sete anos. Considerando a NBC PA 290, deve a firma de auditoria externa: a) ser substituida por outra, néo podendo retornar a fazer a auditoria da empresa no prazo de dez anos. b) fazer a substituigao desse sécio-principal, podendo o mesmo retornar a fazer trabalhos de auditoria nessa companhia somente apés cinco anos. c) substituir toda a equipe de auditoria, podendo retornar aos trabalhos nessa companhia, decorridos no minimo trés anos. d) trocar 0 sécio-principal e demais sécios-chave do trabalho, podendo retornar a fazer auditoria apds decorrido o prazo de dois anos. €) comunicar ao cliente a manuteng&o do sécio-principal, ficando a cargo do érg&o regulador a determinag&o ou nao da substituicao. GABARITO Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 68de 69 Curso de Auditoria para RFB - 2015 feJEstratégia Teoria evercioscomentados CONCURSOS Prof. Rodrigo Fontenelle — Aula 00 Referéncias utilizadas na elaboracao das aulas ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Auditoria: um curso moderno e completo. 7. ed. Sdo Paulo: Atlas, 2010. ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicagées. 5. ed. Sdo Paulo: Atlas, 2010. . Auditoria Interna. 2. ed. Sdo Paulo: Atlas, 2009. BRITO, Claudenir; FONTENELLE, Rodrigo. Auditoria privada e governamental: Teoria de forma objetiva e questdes comentadas. Rio de Janeiro: Elsevier. 1. ed. 2013. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Normas Brasileiras de Contabilidade. CREPALDI, Silvio Aparecido. Auditoria contabil: teoria e pratica. 8. ed. S30 Paulo: Atlas, 2012. FONTENELLE, Rodrigo. Auditoria: mais de 219 questées de concursos com gabarito comentado. Rio de Janeiro: Elsevier. 1. ed. 2012. FRANCO, Hildrio e MARRA, Ernesto. Auditoria contabil. 4. ed. S80 Paulo: Atlas, 2011. Prof. Rodrigo Fontenelle www.estrategiaconcursos.com.br 69 de 69

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