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Ambiente e qualidade de vida ...................................................................................................... 3


Algumas questões pertinentes: Incertezas do futuro. .................................................................. 5
ACOMPANHAMENTO DOS PROGRESSOS...................................................................................... 6
O ciclo Global do Carbono ........................................................................................................ 7
Importância do problema - o efeito de estufa .............................................................................. 8
Teor do Protocolo ....................................................................................................................... 9
Ambiente ..................................................................................................................................... 11
CONCLUSÃO ................................................................................................................................ 12

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AMBIENTE E QUALIDADE DE VIDA
Os planos de transporte urbano sustentável contribuirão para reduzir a poluição
atmosférica e o ruído e incentivar o ciclismo e a marcha a pé, o que permitirá
melhorar as condições de saúde e reduzir a obesidade. Os métodos de
construção sustentável contribuirão para promover o conforto, a segurança e a
acessibilidade, reduzindo o impacto na saúde da poluição atmosférica no
interior e no exterior dos edifícios, nomeadamente por partículas em suspensão
de sistemas de aquecimento.

A legislação em vigor no domínio da qualidade do ar24 exige a elaboração de


planos aplicáveis às situações em que os valores - limite são excedidos ou
passíveis de o ser. Este tipo de situações ocorre em muitas cidades,
nomeadamente no que respeita à poluição por partículas em suspensão
(PM10), emitidas principalmente pelo tráfego rodoviário e as instalações de
combustão. No contexto da sua Estratégia temática sobre a poluição
atmosférica25, a Comissão examinará a possibilidade de estabelecer alvos e
medidas26 com o objectivo de controlar a poluição pelas partículas em
suspensão e pelo ozono, incluindo medidas comunitárias aplicáveis aos
transportes, aos veículos novos e às pequenas instalações de combustão. A
realização dos objectivos da Comunidade em matéria de qualidade do ar exige
uma abordagem integrada com implicação das autoridades urbanas. A
aplicação de planos de transporte urbano sustentável e uma melhor gestão
integrada das zonas urbanas, incluindo o aquecimento urbano, poderão
contribuir para o cumprimento das obrigações neste domínio.

Os transportes desempenham um papel crucial no contexto das alterações


climáticas, da qualidade do ar e do desenvolvimento sustentável. A Comissão
ponderará uma gama diversificada de acções destinadas a contribuir para a
melhoria do ambiente urbano, nomeadamente novas normas aplicáveis aos
veículos (EURO 5, EURO VI), e examinará a possibilidade de adoptar medidas
com o objectivo de promover um recurso mais amplo à tarifação diferenciada
em zonas ecologicamente sensíveis, bem como de definir zonas de baixo nível
de emissões com restrições para os transportes poluentes. A Comissão

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adoptou recentemente uma proposta de directiva relativa à celebração pelas
autoridades públicas de contratos para veículos ecológicos.

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ALGUMAS QUESTÕES PERTINENTES: INCERTEZAS
DO FUTURO.
O aumento das emissões de gases de estufa e respectivas consequências
sobre as alterações globais do clima são questões recentes que preocupam a
sociedade e a comunidade científica. Predominam incertezas associadas à
modelação do sistema climático, na definição de padrões de alteração no
espaço e no tempo. Há poucas dúvidas quanto à ocorrência de alterações
climáticas. Os modelos climáticos que existem actualmente só conseguem
prever padrões de alteração à escala continental. As consequências práticas
do aquecimento global para um país ou região em particular ainda
permanecem uma incógnita.

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ACOMPANHAMENTO DOS PROGRESSOS
Para acompanhar a eficácia da presente estratégia, são necessários dados
actualizados e facilmente acessíveis sobre as zonas urbanas. A Comissão,
com o apoio da AEA e em estreita cooperação com os Estados-Membros,
promoverá o reforço da qualidade dos dados europeus no domínio ambiental
sem encargos excessivos para as autoridades nacionais, regionais e locais,
com o objectivo de avaliar o desempenho ambiental das zonas urbanas da
Europa ao longo do tempo. Esta avaliação será efectuada no contexto da
iniciativa INSPIRE (Infra-estrutura de informação espacial na Europa), em
ligação com as iniciativas GEO e GMES.

A Comissão efectuará uma nova auditoria urbana em 2006 e publicará,


também em 2006, um relatório baseado nos indicadores que descrevem as
condições de vida em diversas cidades da UE, abrangendo aspectos
económicos, sociais e ambientais.

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O CICLO GLOBAL DO CARBONO
A questão do efeito de estufa está portanto relacionada com as emissões
antropofágicas (i.e. que resultam das acções humanas) de gases de estufa
(segundo o relatório do IPCC de 1995) e tem preocupado a comunidade
científica, os governos e a opinião pública, pelas repercussões directas e
indirectas nas sociedades e na economia mundial. Dada a incerteza na
definição de cenários futuros, a comunidade científica tem investigado as
causas e consequências do aumento destes gases no funcionamento do
sistema climático. Tendo sido claramente demonstrado o aumento do CO2 na
atmosfera, tem havido um grande interesse no melhor conhecimento do ciclo
global do carbono. O carbono na Terra está essencialmente na forma de
compostos orgânicos e carbonatos ou sob a forma de gás (CO2) na atmosfera.
O ciclo do carbono consiste na transferência deste elemento (via queima,
respiração, reacções químicas) para a atmosfera ou para o mar e a sua
reintegração na matéria orgânica via assimilação fotossintética. Na era pré-
industrial a concentração de CO2 na atmosfera manteve-se estável em
resultado do equilíbrio entre as emissões e a assimilação. No entanto, durante
os últimos 200 anos cerca de 405 +/- 30 gigatoneladas (gigatoneladas, 1012
kg) de Carbono foram libertadas para a atmosfera como resultado de:

Queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural) e produção de


cimento (70%)

Alterações no uso do solo, principalmente destruição das florestas (30%)

Estas emissões adicionaram-se às


que ocorriam naturalmente e, por não
serem compensadas totalmente pela
assimilação fotossintética, levaram ao
aumento da concentração de CO2 na
atmosfera. Em comparação com o
período pré-industrial, este aumento
foi de cerca de 30%.

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IMPORTÂNCIA DO PROBLEMA - O EFEITO DE
ESTUFA
As alterações do clima são acontecimentos naturais que ocorrem desde
sempre. Durante o último século, contudo, as alterações registadas têm sido
mais pronunciadas do que em qualquer período registado até ao momento.
Uma das conclusões do relatório do IPCC (Intergovernamental Painel no Clima
te Change) de 1995 indica que estas alterações são resultado de intensas
intervenções humanas sobre o meio natural com repercussões no clima e que
se reflectem a uma escala regional e global. Este organismo prevê que as
temperaturas médias globais aumentem entre 1 e 3.5ºC até 2100 e que o nível
médio das águas do mar aumente entre 15 e 95 cm.

O aumento da concentração dos gases de estufa na atmosfera, principalmente


o dióxido de carbono, tem sido apontado como uma das principais causas
destas alterações no clima, que terão impactes directos negativos sobre os
ecossistemas terrestres, nos diversos sectores socioeconómicos mundiais, na
saúde pública e na qualidade de vida das pessoas em geral. A camada
protectora da Terra, constituída por vapor de água e gases de estufa como o
metano (CH4), o óxido nitroso (N2O) e principalmente o dióxido de carbono
(CO2), reflecte a radiação infravermelha emitida pela superfície da terra
impedindo que parte
desta seja perdida
para o espaço, tal
como uma parede
de vidro numa
estufa. Como
consequência dá-se
o aquecimento da
superfície da
troposfera.

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TEOR DO PROTOCOLO

O Protocolo de Quioto incide nas emissões de seis gases com efeito de estufa:

 Dióxido de carbono (CO2).


 Metano (CH4).
 Óxido nitroso (N2O);
 Hidrocarbonetos fluorados (HFC);
 Hidrocarbonetos perfluorados (PFC).
 Hexafluoreto de enxofre (SF6).

Constitui um passo em frente importante na luta contra o aquecimento


planetário, pois contém objectivos vinculativos e quantificados de limitação e
redução dos gases com efeito de estufa. Globalmente, os Estados signatários
do Anexo I da Convenção - Quadro comprometem-se a reduzir as suas
emissões de gases com efeito de estufa em pelo menos 5% em relação aos
níveis de 1990, durante o período 2008-2012. O Anexo B do Protocolo
apresenta os compromissos quantificados assumidos pelos Estados
signatários. Os Estados-Membros da União terão de reduzir, em conjunto, as
suas emissões de gases com efeito de estufa em 8% entre 2008 e 2012.Para o
período anterior a 2008, os Estados signatários comprometem-se a realizar
progressos no cumprimento dos seus compromissos até 2005, devendo
fornecer provas desse facto. Os Estados signatários que o desejem poderão
utilizar 1995 como ano de referência para as emissões de HFC, de PFC e de
SF6.Para a realização desses objectivos, o Protocolo propõe uma série de
meios: Reforço ou criação de políticas nacionais de redução das emissões
(aumento da eficiência energética, promoção de formas sustentáveis de
agricultura, desenvolvimento das fontes renováveis de energia).Cooperação
com as restantes Partes contratantes (intercâmbio de experiências ou de
informação, coordenação das políticas nacionais com o objectivo de garantir a
eficácia através de mecanismos de cooperação, ou seja, licenças de emissão,
aplicação conjunta e mecanismo de desenvolvimento limpo).O mais tardar um
ano antes do primeiro período de compromissos, os Estados signatários criarão
um sistema nacional de estimativa das emissões antropogénicas por fontes e

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da absorção pelos sumidouros de todos os gases com efeito de estufa não
regulamentados no Protocolo de Montreal.

Está previsto para 2005, o mais tardar um exame dos compromissos para o
segundo período de compromissos. Em 31 de Maio de 2002, a União Europeia
ratificou o Protocolo de Quioto, que entrou em vigor em 16 de Fevereiro de
2005, após a sua ratificação pela Rússia. Vários países industrializados
recusaram-se a ratificar o Protocolo, entre os quais os EUA e a Austrália.

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AMBIENTE
Água, produtos alimentares, oxigénio, energia e muito mais… O
homem vai buscar ao ambiente elementos essenciais à vida. Tem a
obrigação de preservar o ambiente e de o explorar racionalmente.
Estão em causa a sua própria saúde e subsistência.
A partir do início dos anos 70, a Europa comprometeu-se firmemente
a defender o ambiente: a protecção da qualidade do ar e da água, a
preservação dos recursos e da biodiversidade, a gestão dos resíduos
e das actividades com impacto nefasto são alguns dos domínios da
acção europeia, quer ao nível dos Estados-Membros quer ao nível
internacional.
Independentemente da forma que revista – quer se trate de medidas
de correcção que se prendem com problemas ambientais específicos
ou de medidas mais transversais ou integradas noutros domínios
políticos - a política europeia do ambiente, fundada no artigo 174.º
do Tratado que institui a Comunidade Europeia, tem por objectivo
garantir o desenvolvimento sustentável do modelo de sociedade
europeu.

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CONCLUSÃO

A criação de zonas urbanas de elevada qualidade implica uma estreita


coordenação entre várias políticas e iniciativas e um reforço da cooperação
entre os diversos níveis da administração. Os Estados-Membros têm a
responsabilidade de apoiar as autoridades regionais e locais no melhoramento
do desempenho ambiental das cidades situadas no seu território. As medidas
de apoio previstas pela presente estratégia deverão contribuir para ajudar as
autoridades locais e outros protagonistas a definir das medidas adequadas à
sua situação específica e a beneficiar do intercâmbio de informações à escala
da UE. As medidas em causa poderão também contribuir para promover as
boas práticas de gestão ambiental urbana fora da EU (por exemplo no âmbito
da iniciativa “Green City” do Programa da ONU para o Ambiente35).
Os Estados-Membros e as autoridades locais e regionais, bem como as
restantes partes interessadas, serão convidados a apresentar as suas opiniões
sobre o impacto das medidas incluídas na presente estratégia com
regularidade, bem como no contexto de um vasto processo de consulta a
realizar em 2009. Estas opiniões, juntamente com os dados disponíveis sobre o
desempenho ambiental a nível urbano, serão avaliados no âmbito da revisão
do 6º PAA, em 2010, devendo então analisar-se a necessidade de adoptar
medidas complementares. Ministério do Ambiente, do Ordenamento do
Território e do Desenvolvimento Regional inscreveu nas suas prioridades a
avaliação do processo de implementação do Plano Estratégico de
Abastecimento de Água e Saneamento Águas Residuais (PEAASAR) e a
preparação dos seus desenvolvimentos para o próximo período de
programação dos fundos comunitários. O balanço da implementação do
PEAASAR 2000-2006 demonstra que, apesar dos muitos progressos
alcançados, persistem por resolver questões fundamentais no sector da água
que ultrapassam o simples prolongar no tempo da consecução dos objectivos
por ele definidos, constituindo grandes desafios que estão em aberto e cuja
resposta necessita da definição de uma estratégia clara para o próximo período
de programação 2007-2013.A elaboração de um novo Plano Estratégico para o
próximo período de programação dos Fundos Comunitários, PEAASAR II

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(2007-2013), é um ponto-chave na definição e consequente clarificação da
estratégia para o sector da água em Portugal. É fundamental o
estabelecimento de orientações e propostas claras nos diferentes domínios
onde permanecem em aberto questões decisivas, tais como a revisão dos
objectivos estratégicos e operacionais para o sector, tendo em conta a sua
exequibilidade nos calendários previstos e face aos meios disponíveis, os
modelos de gestão e de financiamento adequados à resolução da problemática
dos sistemas em «baixa» e à sua articulação com os sistemas em «alta», as
bases de uma política tarifária a nível nacional, as fontes de financiamento, o
enquadramento financeiro das acções a desenvolver e as condições de acesso
aos financiamentos, a clarificação do
papel dos intervenientes públicos e
privados no processo, o alargamento
do leque de alternativas de infra-
estruturação e gestão e o reforço e
alargamento dos poderes relatórios.

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