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Recursos Naturais

Definição
 São elementos da natureza com utilidade para o Homem, com o objectivo do
desenvolvimento da civilização, sobrevivência e conforto da sociedade em geral.
Podem ser renováveis, como a energia do sol e do vento. Já a água, o solo e as
árvores que estão sendo considerados limitados, são chamados de potencialmente
renováveis. E ainda não renováveis, como o petróleo e minérios em geral.

 Os recursos naturais são componentes, materiais ou não da paisagem geográfica,


mas que ainda não tenham sofrido importantes transformações pelo trabalho
humano e cuja própria génese é independente do Homem, mas aos quais lhes
foram atribuídos, historicamente, valores económicos, sociais e culturais.
Portanto, só podem ser compreendidos a partir da relação homem-natureza. Os
recursos naturais são muito importantes para o Mundo.

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 O facto de não se ter levado em conta o meio ambiente nas últimas décadas gerou
aberrações, como o uso de elementos extremamente tóxicos. Como exemplo,
podemos citar o chumbo e o mercúrio que, dependendo das concentrações
utilizadas podem causar a morte de seres humanos. Os clorofluorcarbonetos, que
até recentemente vinham sendo utilizados em diferentes processos industriais,
como em compressores de refrigeradores e como proponentes de líquidos, estão a
ser substituídos por outros gases frente às incertezas ligadas à eventual destruição
da camada de ozono.
 Nem todos os recursos que a natureza oferece ao ser humano podem ser
aproveitados no seu estado natural. Quase sempre o ser humano precisa trabalhar
para transformar os recursos naturais em bens capazes de satisfazer alguma
necessidade humana. Os recursos hídricos, por exemplo, têm de ser armazenados
e canalizados, quer para consumo humano directo, para irrigação, ou para
geração de energia hidroeléctrica.

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Classificação
Os recursos podem ser:

 Renováveis: elementos naturais que usados da forma correcta podem renovar-se.


Exemplos: animais, vegetação, água.
 Não-renováveis: São aqueles que de alguma maneira não se renovam, ou
demoram muito tempo para se produzir. Exemplos: petróleo, ferro, ouro.
 Inesgotáveis: Recursos que não se acabam, como o sol e o vento.

 Frequentemente são classificados como recursos renováveis e não-renováveis,


quando se tem em conta o tempo necessário para que se dê a sua reposição. Os
não-renováveis incluem substâncias que não podem ser recuperadas num curto
período de tempo, como por exemplo, o petróleo e minérios em geral. Os
renováveis são aqueles que podem renovar-se ou serem recuperados, com ou sem
interferência humana, como as florestas, a luz solar, os ventos e a água.
 Também podem ser classificados de energéticos e não energéticos, se atendermos
à sua capacidade de produzir energia. Os carvões e o petróleo são recursos
naturais energéticos. Por vezes a água é também considerada um recurso
energético, pois as barragens transformam a força da água em energia.
 A maioria dos minerais são recursos não energéticos, com excepção do volfrâmio,
o urânio e o plutónio por se tratar de substâncias radioactivas e usadas para a
geração de energia.

Há situações nas quais um recurso renovável passa a ser não-renovável.


Essa condição ocorre quando a taxa de utilização supera a máxima
capacidade de sustentação e renovação do sistema.

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Consequências
 Se, por um lado, os recursos naturais ocorrem e se distribuem segundo uma
combinação de processos naturais, por outro, sua apropriação ocorre segundo
valores humanos. Além da demanda, da ocorrência e de meios técnicos, a
apropriação dos recursos naturais pode depender também de questões
geopolíticas, sobretudo, quando se caracterizam como estratégicos, envolvendo
disputa entre povos.

A exploração abusiva do planeta já tem consequências visíveis.

 A cada ano, uma área de floresta equivalente a duas vezes o território da Holanda
desaparece. Metade dos rios do mundo está contaminada por esgotos, agrotóxicos
e lixo industrial. A degradação e a pesca predatória ameaçam reduzir em 90% a
oferta de peixes utilizados para a alimentação. As emissões de CO2 cresceram em
ritmo geométrico nas últimas décadas, provocando o aumento da temperatura do
globo.
 Evitar uma catástrofe planetária é possível. O grande desafio é conciliar o
desenvolvimento dos países com a preservação dos recursos naturais. Para isso,
segundo os especialistas, são necessárias soluções tecnológicas e políticas. “Os
governos precisam criar medidas que assegurem a adopção de hábitos
sustentáveis, em vez de apenas esperar que as pessoas o façam voluntariamente”,
disse a VEJA o antropólogo americano Richard Walker, especialista em
desenvolvimento sustentável da Universidade Indiana, nos Estados Unidos.

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Água doce
 Apenas 1% de toda a água do planeta é apropriada para beber ou ser usada na
agricultura. O restante corresponde à água salgada dos mares e ao gelo dos pólos
e montanhas. Hoje, a humanidade utiliza metade das fontes de água doce do
planeta. Em quarenta anos, utilizará 80%. A situação fica mais grave quando se
considera que 50% dos rios do mundo estão poluídos.

Terras cultiváveis
 O planeta é formado por 15 bilhões de hectares de terras, mas só 12% delas
servem para o cultivo. As demais correspondem a cidades, pastos, desertos, zonas
montanhosas e pólos gelados. Nas últimas três décadas, o total de terras atingidas
por secas severas duplicou por causa do aquecimento global. Na China, todos os
anos uma área equivalente à metade de Portugal transforma-se em deserto.

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Cardumes
 Das 200 espécies de peixe com maior interesse comercial, 120 são exploradas
além do nível sustentável. Neste ritmo, o volume de pescado disponível terá
diminuído em mais de 90% por volta de 2050.

Oceanos
 Estima-se que 40% da área dos oceanos esteja gravemente degradada pela ação do
homem. Nas últimas cinco décadas, o número de zonas mortas nos oceanos
cresceu de três para 150. Das 1 400 espécies de coral conhecidas, treze estavam
ameaçadas de extinção há dez anos. Hoje, são 231.

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Atmosfera
 Desde 1961, a quantidade de dióxido de carbono (CO2) despejada pela
humanidade na atmosfera com a queima de combustíveis fósseis cresceu dez
vezes. Essa descarga poluente provoca o aquecimento do planeta, o que causa
secas, inundações, acidificação dos oceanos e extinção de espécies.

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Consumo
 Para enfrentar o consumismo urge sermos conscientemente anticultura vigente.
Há que se incorporar na vida quotidiana os quatro “erres” principais: reduzir os
objectos de consumo, reutilizar os que já temos usado, reciclar os produtos
dando-lhes outro fim e finalmente rejeitar o que é oferecido pelo marketing com
fúria ou subtilmente para ser consumido.

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Conservar e Preservar
 Conservar os recursos naturais implica usá-los de forma económica e racional para
que, os renováveis não se extingam por mau uso e os não renováveis não se
extingam rapidamente.

 Os mais pobres do mundo são também os que dependem mais directamente dos
recursos naturais e os mais vulneráveis a qualquer tipo de perturbação. A União
Europeia trabalha activamente para promover o crescimento económico rural com
uma base ampla, o acesso à água potável, às instalações sanitárias e à energia, a
conservação dos recursos naturais e a protecção da biodiversidade.

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