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Especial de Capa

Estabilidade de Medicamentos
no Âmbito da Farmacovigilância
Janaína de Pina Carvalho, Alzeir Santana Santos, Argentina Santos de Sa,
Christiane dos Santos Teixeira e Marcia Santos Nogueira

O começo do século XX foi


marcado pela descoberta de novos
Em 2001, a Portaria nº 696 instituiu
o CNMM (Centro Nacional de Mo-
medicamentos, como as sulfamidas e nitorização de Medicamentos), sediado
a penicilina, e já se tinha ciência da na Unidade de Farmacovigilância da
possibilidade de os medicamentos ANVISA (Agência Nacional de Vigi-
produzirem reações adversas. No en- lância Sanitária) (2).
tanto, após alguns acidentes graves, Na década de 50, concomitante
surgiram medidas regulatórias para re- com os acidentes que incentivaram a
gistro e acompanhamento dos medica- farmacovigilância, estabeleceram-se
mentos comercializados (6). Dentre as primeiras alternativas para previsão
esses acidentes, podem-se mencionar: do prazo de validade de medicamentos.
mais de 100 óbitos devido à presença Até a década de 80 as metodologias
de dietilenoglicol em xarope de sulfani- de avaliação da estabilidade seguiam
lamida nos EUA; anemia aplásica, princípios técnicos e científicos sem
descoberta nos anos 50, em decorrên- interferências de atos regulatórios de
cia do uso de cloranfenicol; focomelia, autoridades sanitárias. Com o comér-
causada pela talidomida, em 1961. cio internacional, iniciou-se a especia-
Em 1963, a 16ª Assembléia Mundial lização das unidades produtivas, ra-
em Saúde reafirmou a necessidade de cionalização da produção e reconhe-
ação imediata ante as reações adver- cimento das zonas climáticas dos paí-
sas a medicamentos, com o objetivo de ses importadores. Foram adotados en-
promover rápida disseminação da infor- tão por diferentes países regulamentos
mação, o que levou à criação do projeto para previsão do prazo de validade de
piloto de pesquisa da OMS (Organi- fármacos e medicamentos. No en-
zação Mundial da Saúde) para monito- tanto, a multiplicidade de documentos
rização internacional de medicamentos gerava divergências entre os profis-
em 1968. Iniciou-se assim a prática e sionais da área.
ciência da farmacovigilância (11). Na década de 90, Japão, EUA e
A OMS define a Farmacovigi- União Européia reuniram esforços
lância como “ciência relativa à iden- para harmonização da legislação, rea-
tificação, avaliação, compreensão e lizando a ICH (Conferência Inter-
prevenção dos efeitos adversos ou nacional de Harmonização). (Veja
quaisquer problemas relacionados a tabelas na página ao lado)
medicamentos” (11). Esse conceito No Brasil, os princípios da Far-
ampliou o escopo da Farmacovigilân- macovigilância e de estabilidade foram
cia, por incluir os problemas relacio- mencionados na Lei n.o 6.360, de 23
nados a medicamentos. de setembro de 1976 (1). No entanto,

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não há regulação específica para Guias de estabilidade internacionais
farmacovigilância e, apenas em abril País Guideline Ano de Introdução
de 2002, foi publicado o Guia para a Japão Standards for Stability Testing of 1980 (1984)
Realização de Estudos de Estabilidade. New Drugs
Em 2004, a resolução RE n.º 398 (4) Reino Guidance Notes on Applications for 1984
instituiu novo guia, em vigor, com a Unido Products Licenses
mesma finalidade, que tem como EUA Submitting Documentation for the 1987
Stability of Human Drugs and Biologicals
referência os guias de qualidade edi-
UE Stability Testing on Active Ingredients 1988
tados pelo ICH relativo a requeri- and Finished Products
mentos técnicos para registro de medi-
camentos para uso humano. Guias da qualidade do ICH (5).
Esse guia (4) define três tipos de Stability
estudos de estabilidade: a) estabilidade Q1A(R2) Stability Testing of New Drug Substances and Products
acelerada: estudo em que se acelera (Second Revision)
a degradação química ou mudanças Q1B Stability Testing : Photostability Testing of New Drug
Substances and Products
físicas de um produto em condições
forçadas de armazenamento; b) esta- Q1C Stability Testing for New Dosage Forms
bilidade de longa duração: estudo proje- Q1D Bracketing and Matrixing Designs for Stability Testing of Drug
Substances and Products
tado para verificar as características
Q1E Evaluation of Stability Data
físicas, químicas, biológicas e micro-
Q1F Stability Data Package for Registration Applications in Climatic
biológicas de um produto durante o Zones III and IV
prazo de validade esperado e, opcio-
nalmente, após seu vencimento; c) es- tempo de validade. Também a se- Para cada forma farmacêutica, há
tabilidade de acompanhamento: estudo gurança e a eficácia podem ser ava- diferentes parâmetros a ser avaliados:
realizado após o início da comercia- liadas por estudos de estabilidade, pe- propriedades organolépticas, veloci-
lização do produto, para verificar a ma- lo monitoramento da formação de pro- dade e volume de sedimentação, con-
nutenção das características físicas, dutos de degradação, que podem ge- sistência e viscosidade, polimorfismo,
químicas, biológicas e microbiológicas, rar perda de atividade terapêutica dureza, desintegração e outras.
previstas nos estudos de estabilidade ou toxicidade. Várias reações químicas podem re-
de longa duração. Classicamente, a avaliação da es- sultar na degradação de princípios
Dentre as novidades, destaca-se a tabilidade de produtos farmacêuticos ativos e excipientes. Qualquer altera-
inclusão do estudo de estabilidade de é separada em estudos de estabilidade ção na estrutura do princípio ativo pode
acompanhamento, do “plano de estudo física ou farmacêutica, química (inclu- reduzir a atividade terapêutica e levar
de estabilidade reduzido de medica- indo-se a bioquímica) e físico-química. a efeitos indesejados, devido à for-
mentos” e especificações para “estu- Reconhecer a estabilidade física mação de produtos tóxicos. Um
do de fotoestabilidade”. de uma formulação é importante para exemplo é a formação do furfural, um
Entende-se por estabilidade a o profissional e o usuário. Em primeiro produto com baixa DL50, a partir da
capacidade de uma formulação de lugar, o produto farmacêutico deve degradação do ácido ascórbico ou
manter as especificações físicas, quí- manter boa aparência. Alterações co- vitamina C (7).
micas, microbiológicas, terapêuticas mo descoloração ou escurecimento
e toxicológicas. Um bom estudo de devem ser motivos para desconfiança.
estabilidade é meta fundamental de Segundo, a uniformidade de dose do
um programa de garantia da qualidade. ingrediente ativo deve ser assegurada
Outra meta seria a segurança clínica, com o tempo, pois alguns produtos são
intimamente relacionada à estabilidade dispensados em embalagens de dosa- A degradação química de excipi-
farmacêutica (10). gem múltipla. Terceiro, o fármaco ativo entes pode acarretar problemas de
A monitorização da estabilidade de deve ter eficiência durante o tempo estabilidade física ou microbiológica.
medicamentos é um dos métodos mais de validade esperado da preparação. Por exemplo, a hidrólise do éster de
eficazes para avaliação, previsão e Uma separação no sistema físico pode sorbitol pode resultar em perda
prevenção de problemas relacionados levar à não-disponibilidade do medi- suficiente na habilidade de produzir um
à qualidade do produto durante seu camento ao paciente (10). filme interfacial, resultando na “que-

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bra” da emulsão. Outro exemplo é a pro-blemas de estabilidade são mais


hidrólise do metil-hidroxibenzoato, um co-muns em medicamentos líquidos.
agente antimicrobiano, que pode redu- Também podem interferir na esta-
zir a concentração, a ponto de não inibir bilidade e fatores externos como tem-
mais o crescimento de microorganismos. peratura, umidade e luz.
As reações mais comuns são as O armazenamento, distribuição e
de oxidação e hidrólise, devido à pre- uso inadequados podem levar à de-
sença de oxigênio e umidade na pró- gradação física e química, resultando
pria atmosfera. Outras formas de de- em atividade reduzida ou formação de
gradação ocorrem por reações fotoquí- produtos de degradação tóxicos. A de-
micas (isomerização, ciclização, frag- gradação tende a ocorrer em condi-
mentação), racemização, incompa- ções tropicais de altas temperaturas e
tibilidade com outros componentes da umidades e, por causa da interação quí-
fórmula ou embalagem, entre outras. mica entre princípio ativo e excipientes,
Algumas vezes mais de uma reação as formas farmacêuticas são mais vul-
ocorre ao mesmo tempo, outras vezes neráveis à degradação que as substân-
ocorrem consecutivamente (8, 10). cias puras. Estudos de estabilidade rea-
Em geral, as reações químicas lizados em climas temperados, no en-
ocorrem mais prontamente no estado tanto, não fornecem indicação confiá-
líquido que no sólido. Portanto, sérios vel de sua validade em países com con-
Média anual da umidade relativa das capitais brasileiras.
dições climáticas extremas. Assim, pro-
vas adicionais de estabilidade devem
Capitais/Anos 1999 2000 2001 2002 2003 2004* MÉDIA ser solicitadas ao fabricante, que deve
Porto Alegre 74 74 77 78 76 77 76
Florianópolis 79 80 82 80 77 80 80
assumir a responsabilidade por formu-
Curitiba 86 83 82 81 79 85 83 lar um produto que seja estável nas con-
São Paulo 71 71 70 70 73 79 72 dições climáticas do local de destino (9).
Rio de Janeiro 78 77 78 76 77 80 78 As possibilidades de degradação
Belo Horizonte 63 64 61 65 62 80 66 ficam evidentes ao se constatar a va-
Vitória 74 74 72 76 75 79 75
Campo Grande 63 69 68 64 70 72 68 riedade climática no mundo e a já ine-
Goiânia 59 63 61 59 61 71 62 vitável globalização, pois a importação
Brasília 61 63 62 61 64 76 65 e exportação de medicamentos entre
Palmas 71 66 67 65 68 74 69 regiões com diferentes climas se tor-
Cuiabá 78 77 72 72 75 81 76
Porto Velho 81 81 81 82 81 84 82
nam comuns. Com a finalidade de pre-
Rio Branco 87 88 87 85 86 89 87 ver o prazo de validade do medicamen-
Manaus 85 84 80 80 83 88 83 to nos diferentes climas, o mundo foi
Macapá 81 82 79 82 80 86 82 subdividido em zonas climáticas, com
Boa Vista 78 77 72 70 72 73 74 diferentes especificações de tempe-
Belém 85 86 82 83 83 86 84
Salvador 80 81 79 79 79 82 80 ratura e umidade. Essas especifica-
Aracajú 78 78 77 76 76 77 77 ções devem ser utilizadas pelas empre-
Maceió 74 78 79 80 78 81 78 sas para proceder aos estudos de esta-
Recife 73 78 78 79 78 81 78 bilidade quando houver interesse em
João Pessoa 75 80 78 79 78 81 79
Natal 81 90 81 82 81 83 83
exportar para determinada zona.
Fortaleza 74 78 78 78 79 83 78 O problema estaria solucionado,
Teresina 72 75 74 68 74 88 75 não fossem as diferenças no interior
São Luis 80 82 83 83 84 87 83 de uma mesma zona climática. Pode-
MÉDIA 76 77 76 75 76 81 77 se tomar como exemplo o Brasil, situa-
Fonte: INMET/DF - * até 06/2004 do na zona climática IV, que se carac-
Dados fornecidos em porcentagem: teriza por alta temperatura e umidade.
UR < 70% (11%) (Veja tabela ao lado)
UR > 70% (89%) Outros problemas são desrespeito
Obs.: UR > 80% (30%) às normas de transporte, armazena-

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mento inadequado e uso incorreto Após investigação da situação


de medicamentos. atual e histórico da empresa e do pro-
O guia vigente para realização de duto com suspeita de DQ, pode-se ou
estudos de estabilidade brasileiro (4) não solicitar análise fiscal para com-
estabelece a necessidade de informa- provar a conformidade de drogas, me-
ção do período de utilização pelo qual dicamentos, insumos farmacêuticos e
o produto mantém sua estabilidade de- correlatos com a fórmula que deu ori-
pois da reconstituição, nas condições gem ao registro.
de armazenamento determinadas, de A metodologia analítica utilizada
preparações que requeiram recons- pelos centros habilitados para fisca-
tituição ou diluição. No entanto, outras lização e monitoração dos medicamen-
preparações de múltipla dose, como tos comercializados é a de doseamento
xaropes, colírios, soros fisiológicos e do princípio ativo e outras indicadas
tantas outras, não têm validade definida. pelo fabricante ou a constante em far-
Para ilustrar a aplicação dos estu- macopéias. No entanto, poucas mo-
dos de estabilidade na Farmacovigilân- nografias existentes em farmacopéias
cia, tomou-se como exemplo a experi- incluem metodologias para análise de
ência da Unidade de Farmacovigilân- produtos de degradação, e poucos fa-
cia no ano de 2004. De 2.087 notifica- bricantes conhecem e desenvolvem
ções recebidas pela UFARM, 523 (25%) metodologias validadas para detecção
foram classificadas como suspeita de e quantificação desses produtos.
DQ (desvio da qualidade). Dessas, 421 O método de doseamento mais uti-
(80%) não envolveram pacientes, e lizado é o cromatográfico, mais pre-
102 (20%) envolveram pacientes. cisamente a cromatografia líquida de
(Veja tabelas abaixo) alta performance (high performance
liquid chromatography – HPLC).
Total de notificações recebidas pela UFARM em 2004
Para identificação do produto de de-
gradação por essa metodologia, utiliza-
se amostra que contenha a substância
ativa e o produto de interesse. Esse
produto pode ser obtido, de acordo
com a RE 899 (3), por armazenamento
de amostra em condições de estresse
(luz, calor, umidade, hidrólise ácida/
básica, oxidação).
Notificações suspeitas de DQ recebidas pela UFARM em 2004 A leitura da análise por HPLC é
realizada por meio de cromatograma
que exibe, de forma ideal, o pico da
substância ativa e do produto de de-
composição em diferentes tempos de
retenção. No entanto, existem alguns
fenômenos na cromatografia que mas-
caram o produto de degradação como
a transparência, a estimativa equivo-
cada e o tempo de retenção coinciden-
te. Assim, a metodologia de análise de
produtos de degradação deve conside-
rar o estabelecimento de um padrão
com caracterização do tempo de reten-
Total de notificações RAM clássicas 1564 Envolveram paciente 102
ção e comprimento de onda adequados.
Notificações com suspeita deDQ 523 Não envolveram paciente 421
TOTAL NOTIF. UFARM (RAM + DQ) 2087 SOMA 523 A espectrofotometria é muito utili-

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zada para doseamento. Nessa meto-
dologia, a absorção da luz para solu-
ções da mesma amostra é tanto maior
quanto mais concentrada for a solução
por ela atravessada. No entanto, su-
bstâncias diferentes absorvem quan-
tidades diferentes da luz com mesmo Argentina Santos de Sa é
Janaína de Pina Carvalho é
comprimento de onda. Assim, a leitura farmacêutica com habilitação em farmacêutica, com especialização em
de absorbância apenas tem correlação indústria, formada pela UFMG gerenciamento e atenção farmacêutica,
com a concentração da amostra quan- (Universidade Federal de Minas Gerais), pela UFC (Universidade Federal do
do comparada a um padrão, seja da com especialização em tecnologia Ceará). É especialista em regulação e
industrial farmacêutica pela UFRJ vigilância sanitária da UFARM/
substância ativa, seja de um produto (Universidade Federal do Rio de Janeiro). GGMED/ANVISA (Unidade de
de degradação. É farmacêutica da UFARM/GGMED/ Farmacovigilância da Gerência Geral
O estabelecimento de padrão para ANVISA (Unidade de Farmacovigilância de Medicamentos da Agência Nacional
fim de análise dos possíveis produtos da Gerência Geral de Medicamentos da de Vigilância Sanitária).
de degradação, a definição dos parâ- Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
metros específicos de análise e a jus-
tificativa de qualquer sinal no croma-
tograma são elementos essenciais à
identificação e avaliação dos produtos
de degradação em medicamentos.
Considerando que os produtos de
degradação podem resultar em ativi-
dade reduzida ou tóxica e que as noti-
ficações classificadas como possíveis Alzeir Santana Santos é Christiane dos Santos Teixeira é
desvios da qualidade com envolvi- farmacêutico, com especialização em farmacêutica, com especialização em
administração hospitalar, pela UFBA farmácia hospitalar, pela Universidade
mento de pacientes poderiam estar re- (Universidade Federal da Bahia). É Federal Fluminense e especialização
lacionadas a problemas de estabilidade especialista em regulação e vigilância em prevenção e controle de infecção
dos medicamentos, verifica-se a rele- sanitária da UFARM/GGMED/ANVISA hospitalar pela Universidade Gama
vância dos estudos de estabilidade para (Unidade de Farmacovigilância da Gerência Filho. É especialista em regulação e
Geral de Medicamentos da Agência vigilância sanitária da UFARM/
a farmacovigilância.
Nacional de Vigilância Sanitária). GGMED/ANVISA (Unidade de
Farmacovigilância da Gerência Geral
Referências Bibliográficas de Medicamentos da Agência Nacional
de Vigilância Sanitária).
(1) BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976. Dispõe sobre a vigi-
lância sanitária a que ficam sujeitos os medicamentos, as drogas, os insumos farmacêuticos e correlatos,
cosméticos, saneantes e outros produtos, e dá outras providências. DOU de 24 de setembro de 1976.
Disponível em http://e-legis.bvs.br/leisref/public/showAct.php? id=178&word=>. Acesso em 25/2/05.
(2) BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n.º 696, de 7 de maio de 2001. Institui o Centro Nacional de
Monitorização de Medicamentos (CNMM) sediado na Unidade de Farmacovigilância da ANVISA.
DOU de 8 de maio de 2001, seção 1, p. 14.
(3) BRASIL. Ministério da Saúde. Anvisa. Resolução RE n.º 899, de 29 de maio de 2003. Determina a
publicação do Guia para validação de métodos analíticos e bioanalíticos. DOU de 2 de junho de 2003.
Disponível em http://e-legis.bvs.br/leisref/public/show Act.php?id=15132&word. Acesso em 26/3/05.
(4) BRASIL. Ministério da Saúde. Anvisa. Resolução RE nº 398, de 12 de novembro de 2004.
Determina a publicação do Guia para a Realização de Estudos de Estabilidade. DOU 16 de
novembro de 2004. Disponível em http://e-legis.bvs.br/leisref/public/show Act.php?id=13227&word.
Acesso em 22/2/05.
(5) ICH. Stability Testing Of New Drug Substances And Products Q1A (R2), 2003. Disponível em
http://www.ich.org/Media Server.jser?@_ID=419&@_MODE=GLB. Acesso em 6/3/05.
(6) LAPORTE, J.R.; TOGNONI, G. Princípios de epidemiologia del medicamento. 2ª ed. Barcelona: Marcia Santos Nogueira é
Ediciones Científicas y Técnicas S. A. 1993.
(7) LIMA, U. F. Estabilidade de Produtos Farmacêuticos: Tecnologia Farmacêutica. Apostila consultora técnica da UFARM/
apresentada no curso de pós-graduação em Tecnologia Farmacêutica, em aula ministrada pelo autor, na GGMED/ANVISA (Unidade de
qualidade de professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, emw janeiro de 2004. Farmacovigilância da Gerência Geral
(8) LUND, W. The Pharmaceutical Codex. Principles and Paractice of Pharmaceutics. 12th ed.
London: The Pharmaceutical Press. 1994. de Medicamentos da Agência Nacional
(9) QUALITY Assurance of Pharmaceuticals: A Compendium of Guidelines and Related Materials. de Vigilância Sanitária). Licenciada em
V. 1. Geneva: World Health Organization, 1997. 238 p.
(10) VADAS, E.B. Stability of Pharmaceutical Products. In: Remington: The Science and Practice Letras e especialista em saúde
of Pharmacy. Phila-delphia: Lippincott Williams & Wilkins. 20º ed. P. 986–994. 2000. pública e vigilância sanitária pela
(11) WHO (World Health Organization). The Importance of Pharmacovigilance: Safety Monitoring Universidade de Brasília.
of medicinal products. World Health Organization. 2002

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