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Indutância
11.1. Auto-Indutância
11.2. Circuitos RL
11.3. Energia num Campo Magnético
11.4. Indutância Mútua
290
• Induzem-se correntes e fems, num circuito, quando o φm através do
circuito varia com o tempo.
• Indução mútua: induzir uma fem num circuito pela acção dum fluxo
magnético variável originário dum circuito externo.
291
11.1. Auto-Indutância
I
Símbolo: fonte de fem auto-induzida
S ε
292
r
• (Lei de Lenz) → o E induzido nos condutores deve opor-se à direcção da
I convencional ⇒ essa fem em oposição acarreta um aumento gradual da I.
• Descrição quantitativa:
dφ m
→ Lei de Faraday: ε =−
dt
r r
φm ∝ B e B ∝I
293
• Bobina com N espiras apertadas com geometria fixa (p.e. solenóide,
bobina toroidal) ⇒
dφm dI
ε = −N = −L
dt dt
ε
• Podemos também escrever: L = −
dI dt
294
→ Definição da indutância para qualquer bobina, independentemente da
forma, tamanho ou material.
295
11.2. Circuitos RL
• um circuito que tem uma bobina (p.e. Solenóide) ⇒ tem uma auto-
indutância que impede a I de aumentar ou de diminuir instantaneamente.
• Consideremos:
x R
• A integração da : ln = − t
x0 L
onde –ln x0 é a constante de integração
297
•Tomando o anti-log ⇒ x = x0 e − Rt L
Quando t = 0, I = 0 ⇒ x0 = ε R
⇒A solução da eq. A : ε ε
−I = e − Rt L
R R
ε ε
B I =
R
(
1− e − Rt L
) = R (1 − e )
−t z
298
I
ε • I = 0 no t = 0
R
ε • I → ε R (valor de equilíbrio) quando t → ∞
0.63
R τ = LR
τ t
dI ε −t τ
• Tomando a primeira derivada da equação B: = e
dt L
dI
dt
a taxa de crescimento da I, ε
dI dt , é
L
máxima (= ε/L) quando t = 0 e cai
exponencialmente a zero quando t → ∞
t
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• Consideremos agora:
R L
I = ε/R (equilíbrio) ⇒ S1 aberto e S2 a b
fechado, no t = 0 temos um circuito que não
tem bateria (ε = 0) ⇒ S2
-ε+ S1
dI
2ª regra de Kirchhoff: IR + L =0
I dt
ε
R ε −
t
−
t
solução: I (t ) = e τ
= I 0e τ
R
I em t = 0: I0 = ε ; τ =L
t R R
• dI
dt
< 0 (valor máximo quando t = 0) ⇒ ε L = − L dI ( dt
)> 0
Va < Vb
300
11.3. Energia num Campo Magnético
dI
I .ε = R.I + L.I .
2
dt
301
• Se Um: energia no indutor num instante t ⇒
dU m
= LI dI : taxa de acumulação de energia no indutor
dt dt
• Energia total acumulada no indutor:
Um I
dU m = LIdI → U m = ∫ dU m = ∫ LIdI , U m = 12 LI 2
0 0
constante
! Semelhante a um
condensador : Q 2 • energia acumulada como
num E 2C energia magnética no campo
indutor.
µ 0n
302
2
B B 2
⇒ U m = 1 2 LI 2 = 1 2 µ 0 n 2 Al =
µ n
( Al )
0 2µ 0
Volume do solenóide
303
11.4. Indutância Mútua
N 2φ 21
N1, I1 N2, I2 M 21 ≡
I1
304
• A indutância mútua depende da geometria dos dois circuitos e da
orientação de um em relação ao outro. Se a separação aumenta ⇒ M21
diminui pois o acoplamento do fluxo também diminui.
d φ 21 dI 1
ε 2 = −N2 = − M 21
dt dt
• Analogamente, se I2 variar com o tempo, a fem induzida na bobina 1,
devida à bobina 2:
dI 2
ε 1 = − M 12
dt
305
• Resultados semelhantes, na sua forma, à expressão da fem auto-induzida,
ε = − L dI
dt
• A fem induzida pela indução mútua numa bobina é sempre proporcional à
taxa de variação da I na outra bobina.
dI 1 dI 2
• Se = ⇒ ε1 = ε 2
dt dt
⇒ ε 2 = − M dI 1 ; ε 1 = −M
dI 2
dt dt
SI : [M] → henry
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Ap. O transformador e a Transmissão de Potência.
Ferro Macio
S
V1
~ N1 R
Z1 N2
Z2
Primário Secundário
(entrada) (saída)
dφ m
V1 = − N 1
dt N2
V2 = V1
dφ 2 N1
V2 = − N 2
dt
N1 > N2 ⇒ V1 > V2 t. elevador
N2 < N1 ⇒ V2 < V1 t. redutor
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perdas por aquecimento
• P = I2 R ⇒ V elevada e I baixa nas linhas de transmissão
(reduz as perdas I2 R)
Transformador ideal: P = I1 V1 = I2 V2
Pprimário = Psecundário
Transformadores reais: potência no secundário entre 90% e 99%
da potência no primário.
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