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Chamamos de proposição a uma sentença declarativa que poderá assumir o valor


lógico V ou F, mas não ambos simultaneamente. È uma declaração que pode ser V ou F,
mas nenhuma declaração pode ser ao mesmo tempo as duas coisas.
Proposição composta é formada por duas proposições simples. P (simples), P v Q
(composto).

1-Princípios
a) Princípio do terceiro excluído:
Uma proposição só pode ter dois valores lógicos, isto é, ela será V ou F,
não podendo ter outro valor.

b) Princípio da não contradição:


Uma proposição não pode ser “V e F” simultaneamente.

Ex: p = “Jose é bonito” essa declaração pode ser V ou F. Então o valor dela é V ou
F.
Val(p)=V.

q = “o Brasil fica na Europa”.


Val(q) = F.

2-Conectivos:
1. ^ = e (conjunção) Ex: p ^ q
2. v = ou (disjunção) Ex: p v q
3. ¬ / ~ = não (negação) Ex: ¬p / ~p
4. -> = se...,então... (condicional) Ex: (p -> q)
5. <-> = se e somente se... (bicondicional) Ex: p <-> q

OBS: prioridade entre conectivos:


Quando tiver sem parênteses, em ordem decrescente de prioridade:
1. Negação ¬ primeiro
2. E ^
3. Ou v
4. Se, então ->
5. Se somente se <-> último

Ex: P v Q ^ R = P v (Q ^ R) P ^ Q -> R = (P ^ Q) -> R ¬P


^ Q = (¬P) ^ Q

P = ”Joselias é bonito”. q = “O Brasil fica na Europa”.

Proposição composta = Joselias é bonito e o Brasil fica na Europa. P e q.

Proposição composta = Joselias é bonito ou Brasil fica na Europa. P ou q.

Prop. Comp. = Se joselias é bonito então o Brasil fica na Europa. Se P, então


q.

3-Tabela verdade:

P Q ¬P PvQ P^Q P -> Q P <-> Q

V V F V V V V

V F F V F F F
F V F V F V F

F F F F F V V

Exercícios:

1.Quais das sentenças são proposições/declarações.

a)O Lula é o presidente do Brasil. É.


b)O Estado do Rio fica na Roça. É.
c) O TRT PE bom. É.
d) Boa sorte! Não é uma declaração.
e) O LFG é um bom curso? Não é uma declaração.
f) Faça a coisa certa. Não é proposição, é uma ordem.

g)Esta frase é falsa. Não é uma proposição, pois fere o princípio 1 e 2.


Se ela for verdadeira, tem que ser falsa e vice-versa.
Seria um paradoxo.

h) 5 + 5 > 10 É.

i) x + 2y = 10 Não é uma preposição e sim, um sentença


aberta.
Sem saber quem é x e y, não se pode atribuir um valor
verdade.
Toda incógnita desconhecida e indeterminada é uma
sentença aberta.

j) Ele é um bom professor de penal. Não é preposição e sim uma sentença aberta,
pois “ele” ficou indeterminado.

h) Esse é um bom livro. Idem anterior.

2.Sejam as preposições P e Q. tal que:

P = “O reu é culpado”
Q = “O reu é condenado”
Descreva as proposições abaixo.

a) ¬P “o réu não é culpado”


b) PvQ “o réu é culpado ou o réu é condenado”
c) P^Q “o réu é culpado e o réu é condenado”
d) P -> Q “se o réu é culpado, então o réu é condenado
e) P <-> Q “o réu é culpado se e somente se o réu é condenado”

3.Seja P = “Joselias é magro” e Q = “ joselias é bonito”. Represente em função de P e


Q.

a)”Joselias é magro ou bonito” (P v Q)


b)”Joselias é magro e bonito” (P ^ Q)
c)”Se Joselias é magra então é bonito” (P -> Q)
d)”Joselias não é magro nem bonito” (¬P ^ ¬Q)
4. Complete a tabela abaixo.

P Q ¬P ¬Q PvQ P^Q ¬P ^ ¬Q ¬P v ¬Q

V V F F V V F F

V F F V V F F V

F V V F V F F V

F F V V F F V V

5. Sejam P e Q proposições. Complete a tabela verdade:

P Q ¬P ¬Q PvQ P^Q

V V F F V V

V F F V V F

F V V F V F

F F V V F F

6. Determine o valor verdade da sentença.


Sabendo-se que: Val(P) = V Val(Q) = F Val(R) = V
[P ^ (¬Q -> ¬R)] <-> [¬P ^ (Q v ¬R)]
[ V ^(V -> F)] <-> [F ^ (F v F)]
[v ^(F)] <-> [F ^ (F)]
F <-> F
V

7. Val(P) = V Val(Q) = F Val(R) = F


(P v Q) -> [(¬P <-> R) ^ (Q v R)]
(V v F) -> [(F <-> F) ^(F v F)]
V -> [ V ^ F]
V -> F
F

8. Val(P) = V Val(Q) = V Val(R) = F


(¬P ^ ¬Q) -> ¬R
(F ^F) -> V
F -> V
V

9. Se as proposições P e Q são ambas são verdadeiras, então as preposições ¬P ou ¬Q


também é verdadeira. Resposta: Errado.
Val(P) = V Val(Q) = V
(¬P) v (¬Q)
FvF
F

10. Há duas proposições no seguinte conjunto de sentenças. Resposta: Certo..


a) O Brasil foi descoberto 1498. É preposição.
b) Faça seu trabalho corretamente. É uma ordem. Não é uma
declaração, logo, não é.
c) Manuela tem mais de 40 anos de idade. É uma proposição.
11. Se (T =V) e (R = F), então a proposição (¬R -> ¬T) é falsa. Resposta: Certo.

Val(T) = V Val(R) = F
¬R -> ¬T
V -> F
F

12. A proposição (P ^ Q) v R possui no máximo quatro avaliações verdadeiras.


Resposta: Errado, são 5 avaliações verdadeiras.

P Q R P^Q (P ^ Q) v R

V V V V V

V V F V V

V F V F V

V F F F F

F V V F V

F V F F F

F F V F V

F F F F F

OBS: o número de linhas da tabela-verdade de proposições compostas por n


proposições simples é 2 elevado a n linhas. Ex: 3 proposições simples -> 2x2x2 = 8.

13. Se as proposições P e Q são verdadeiras e R é falsa, a proposição (P ^ R) -> (¬Q)


é verdadeira.
Resposta: Certo.

(P ^ R) -> (¬Q)
(V ^ F) -> (F)
F -> F
V

14. Podemos afirmar que o numero de linhas da tabela verdade para proposições
compostas com uma proposição simples é?
2 elevado a n, n=1, 2x1 = 2 linhas.

15. Errado
16. Certo.
17. Errado.
18. Errado.

19. Sejam as sentenças abaixo: Resposta é a letra C.


a) João é um bom marido. É proposição.
b) Seja um bom funcionário. Uma ordem. Não é.
c) 5 + 9 > 15 É proposição.
d) X + 1 < 10 Sentença aberta. Não é.

20. Sabendo que a proposição “se A, então B” é falsa, podemos afirmar que: Resposta
b.
A -> B = F A=V eB=F

21. Julgue os itens como Certo ou Errado: Resposta: errado, são 5 verdadeiras.
a) 4 > 1 Val(a) = V f) A -> C Val(e) =F
b) 3 < 6 Val(b) = V g) A -> D Val(f) = F
c) 5 > 9 Val(c) = F h) C -> D Val(g) = V
d) 8 > 11 Val(d) = F i) C -> B Val(i) = V
e) A -> B Val(e) = V

22. Nas sentenças abaixo apenas A e D são proposições: Respostas: certo.


a) 12 é menor que 6 É proposição
b) Para qual time você torce? Não é.
c) X + 3 > 10 Não é.
d) Existe vida após a morte. É preposição.

23. Considere A e B sejam as seguintes proposições:


A – Julia gosta de peixe.
B – Julia não gosta de carne vermelha.
A proposição “Julia não gosta de peixe, mas gosta de carne vermelha” está
corretamente simbolizada por ¬(A ^ B).

Seria (¬A ^ ¬B) que é diferente de ¬(A ^ B). Resposta: Errada.

24. A frase 3 não é proposição. Certo, não é uma proposição é uma pergunta.

25. 11000
1100 +
12111/3
O resto é 0, pois a soma dos algarismo que dá 6, e 6 é divisível por 3.
Resposta: errado. A sentença (5) é verdadeira.

26. A frase (2) é a resposta da frase(1). Está declarando que sabe responder. Ou seja, é
proposição.
OBS: pode ter proposição com exclamação para dar uma ênfase maior.

TAUTOLOGIA ->
Chamamos de tautologia proposição que é sempre verdadeira.
A negação de uma tautologia é uma contradição.
Ex: (P v ¬P) é tautologia, ou seja, é sempre verdadeira.

P ¬P (P v
¬P)

V F V

F V V

Ex: ¬ (¬P) <-> P é uma tautologia.

P ¬P ¬(¬p) ¬(¬p) <-


>p

V F V V

F V F V

OBS: negar duas vezes é está afirmando, ou seja, negação dupla é estar afirmando.
Uma negação anula outra.

Ex: ¬ (¬ (¬P)) <-> (¬P). É tautologia

P ¬P ¬ (¬P) ¬ (¬ (¬P)) ¬(¬(¬P)) <->


(¬P)

V F V F V

F V F V V

OBS: negar 3 vezes é estar negando. Mas nesse caso são 4 negações, então vira uma
afirmação.

Ex: ¬ (¬(¬(¬P))) <-> P É uma tautologia.


Ex: ¬ (¬ (¬(¬(¬P)))) <-> ¬P É uma tautologia.

CONCLUSÃO: Negar um número impar de vezes fica uma negação.


Negar um número par de vezes fica uma afirmação.

Ex: (P -> Q) <-> (¬P v Q) É tautologia.

P Q (P -> Q) ¬P (¬P v Q) (P -> Q) <-> (¬P v


Q)

V V V F V V

V F F F F V

F V V V V V

F F V V V V

TAUTOLOGIAS IMPORTANTES, * decorar para prova:


a) ( P ∨ ¬P)
b) (P → P)
c) (P ↔ P)
*d) ¬(¬P) ↔ P
*e) (P → Q) ↔ (¬P ∨ Q)

*f) (P → Q) ↔ (¬Q → ¬P) (Contra-positiva/contra-recíprovca) <-> = reflete


equivalência.
Se come, então o bicho pega. Se o bicho não pega, então não come.
Se chove, então molha. Se não molha, então não chove.

*g) ¬(P ∧ Q) ↔ (¬P ∨ ¬Q) (Morgan)


Nega uma conjunção. Na negação com “^” se faz com “v”.
Não estudo e trabalho. Não estudo ou não trabalho.
Não vou a praia e ao cinema. Não vou a praia ou não vou ao cinema.
*h) ¬(P ∨ Q) ↔ (¬P ∧ ¬Q) (Morgan)
Estudo ou trabalho. Não estudo e não trabalho.
Gosto maça ou pêra. Não gosto de maça e não gosto de pêra.

*i) ¬(¬P) ↔ P

*j) ¬(P → Q) ↔ (P ∧ ¬Q)


Ensina como nega uma condicional.
Se chove então fica em casa. Chove e não fica em casa.
Se corre então o bicho. Corre e o bicho não pega.

k) ¬(P ↔ Q) ↔ (P ↔ ¬Q)
Ensina com negar uma

CONTRADIÇÃO ->
Chamamos de contradição a proposição sempre falsa.
A negação de uma contradição acarreta uma tautologia.

Ex: (P ^ ¬P) é uma contradição.

P ¬P (P ^ ¬P)

V F F

F V F

OBS: O “^” está mais para contradição. E o “v” está mais para tautologia.

CONTIGÊNCIA ->
Chamamos de contingência a proposição composta que poderá ser verdadeira ou falsa,
dependendo da proposições simples que a compõe.

Ex: (P v ¬Q) é uma contingencia.

P Q ¬Q (P v ¬Q)

V V F V

V F V V

F V F F

F F V V

Exercícios:

Considere que as letras P, Q, R e T representem proposições e que os símbolos ¬, ∧, ∨ e →


sejam operadores lógicos que constroem novas proposições e significam não, e, ou e então,
respectivamente. Na lógica proposicional,
cada proposição assume um único valor (valor-verdade), que pode ser verdadeiro (V) ou falso
(F), mas nunca ambos. Uma tautologia é uma proposição sempre verdadeira. Uma
contradição é uma proposição sempre falsa. Uma contingência é uma proposição composta
que pode ser verdadeira ou falsa, dependendo das proposições simples contidas nela.

Com base nas informações apresentadas no texto acima, julgue os itens a seguir.

1) A proposição simbólica (P∨¬P) é uma tautologia. CERTO.

2) A proposição simbólica (P→P) é uma tautologia. CERTO.

16) A proposição simbólica ¬(¬P)↔P é uma tautologia. CERTO

17) A proposição simbólica (P→Q)↔(¬P∨Q) é uma tautologia. CERTO

18) A proposição simbólica (P→Q)↔(¬Q → ¬P) é uma tautologia.


É a tautologia contra-positiva.

19) A proposição simbólica (P^¬P) é uma contradição. CERTO

20) A proposição simbólica (P->¬P) é uma contradição. FALSO, é uma contingência.

P ¬P (P -> ¬P)

V F F

F V V

21) A proposição simbólica (P^¬Q) é uma contingência. CERTO.

P Q ¬Q (P^¬Q)

V V F F

V F V V

F V F F

F F V V

22) (FGV) A proposição ¬(p∧q)↔ (¬p∨¬q) representa um:


a) Contradição
b) Contingência
c) Tautologia
d) Paradoxo
e) N.R.A

P Q ¬P ¬Q ¬(P^Q) (¬Pv¬Q) ¬(P∧Q)↔ (¬P∨¬Q)

V V F F F F V

V F F V V V V

F V V F V V V

F F V V V V V
23) (FGV) A proposição ¬(p∨q)↔ (¬p∧¬q) representa um:
a) Contradição
b) Contingência
c) Tautologia (de morgan)
d) Paradoxo
e) N.R.A

24) A proposição (p→q)↔(¬q→¬p) representa um:


a) Contradição
b) Contingência
c) Tautologia (contra-positiva)
d) Paradoxo
e) N.R.A

EQUIVALÊNCIA ->
Dizemos que 2 proposições são equivalentes se elas possuem a mesma tabela-verdade

Exemplo: (P -> Q) é equivalente (¬P v Q)


Se ele me ama, então casa comigo. Ele não me ama ou casa comigo.

P Q (P -> Q) ¬P (¬P v Q)

V V V F V

V F F F F

F V V V V

F F V V V

Exemplo: ¬ (P -> Q) é equivalente (P ^ ¬Q)


Se estudo, então passo. Estudo e não passo.
Se é carioca então é esperto. É carioca e não é esperto.
Se eu estudar, então vou sair a noite. Vai estudar e não vai sair à noite.

P Q ¬(P ->Q) ¬Q (P ^ ¬Q)

V V F F F

V F V V V

F V F F F

F F F V F

EQUIVALÊNCIAS IMPORTANTES:

*a) (P∨Q) é equivalente a (Q∨P)


Hoje vou comer arroz ou feijão, é o mesmo que dizer, vou comer feijão ou
arroz.
O “ou” é comutativo, pode trocar a ordem que continua equivalente.

*b) (P∧Q) é equivalente a (Q∧P)


Gosto de arroz e feijão. Gosto de feijão.
O “e” é comutativo. Pode trocar a ordem que continua equivalente.
c) (P↔Q) é equivalente a (Q↔P)
O “se e somente se” é comutativo. Pode trocar a ordem que continua
equivalente.

*d) (P→Q) é equivalente a (¬P∨Q)

*e) (P→Q) é equivalente a (¬Q→¬P)


Contra-positiva.

*f) ¬(P∧Q) é equivalente a (¬P∨¬Q)


Equivalência de morgam.

*g) ¬(P∨Q) é equivalente a (¬P∧¬Q)


Equivalência de morgam.

*h) ¬(¬P) é equivalente a P

i) ¬(¬(¬P)) é equivalente a (¬P)

*j) ¬(P→Q) é equivalente a (P∧¬Q)

l) ¬(P↔ Q) é equivalente a (P↔¬Q)

Outras formas de ler: Se P, então Q:


P é condição suficiente para Q.
Q é condição necessária para o P.
Q, se P.
P somente se Q.
P apenas se Q.

Se estuda então passa. Estada e não passa. (estudar não é suficiente para passar.)
Se chove hoje, então fico em casa. (chover hoje é condição suficiente para ficar em
casa.
Ficar em casa é condição necessária para se chover hoje.

Outras formas de ler: P se e somente se Q.


P é condição suficiente e necessária para Q.
Q é condição suficiente e necessária para P.

Exercícios:
26) A proposição simbólica (P→Q) é equivalente a (¬P∨Q). CERTO.

27) A proposição simbólica (P→Q) é equivalente a (¬Q→¬P). CERTO, contra-positiva.

28) A proposição simbólica ¬(P^Q) é equivalente a (¬Pv¬Q). CERTO

29) A proposição simbólica ¬(P^Q) é equivalente a (¬P^¬Q). ERRADO

30) A proposição simbólica ¬(P->Q) é equivalente a (P^¬Q). CERTO

31) A proposição “não P ou Q” é, no ponto de vista lógico, equivalente a:


a) P e não Q.
b) não P e Q.
c) se não P, então Q.
d) se P, então Q. (¬P v Q) é equivalente (P -> Q)
e) não P e não Q.

32) Dizer que “Pedro não é pedreiro ou Paulo é paulista” é, do ponto de vista lógico, o
mesmo que dizer que:
(¬P v Q) é equivalente (P -> Q)

a) se Pedro é pedreiro, então Paulo é paulista


b) se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro
c) se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista
d) se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista
e) se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista

33) Dizer que “André é artista ou Bernardo não é engenheiro” é logicamente equivalente a
dizer que:
(P v ¬Q) = (¬Q v P) pode trocar a ordem pois é comutativa.
(¬Q v P) é equivalente (Q -> P)

a) André é artista se e somente se Bernardo não é engenheiro.


b) Se André é artista, então Bernardo não é engenheiro.
c) Se André não é artista, então Bernardo é engenheiro
d) Se Bernardo é engenheiro, então André é artista.
e) André não é artista e Bernardo é engenheiro.

34) A proposição “se não Q, então não P” é, no ponto de vista lógico, equivalente a:
(¬Q -> ¬P) é equivalente (P -> Q), contra-positiva.
a) se P, então Q.
b) se Q, então P.
c) se não Q, então P.
d) se não P, então Q.
e) se P, então não Q.

35) Uma sentença lógica equivalente a “Se Pedro é economista, então Luisa é solteira.” é:
(P -> Q) é equivalente (¬P v Q) ou (¬Q -> ¬P), contra-positiva.

a) Pedro é economista ou Luisa é solteira.


b) Pedro é economista ou Luisa não é solteira.
c) Se Luisa é solteira, Pedro é economista.
d) Se Pedro não é economista, então Luisa não é solteira.
e) Se Luisa não é solteira, então Pedro não é economista.

36) (CESGRANRIO)Uma proposição logicamente equivalente a “Se eu me chamo André, então


eu passo no vestibular.” é: (P -> Q) é equivalente (¬Q -> ¬P) ou (¬P v Q)

(A) Se eu não me chamo André, então eu não passo no vestibular.


(B) Se eu passo no vestibular, então me chamo André.
(C) Se eu não passo no vestibular, então me chamo André.
(D) Se eu não passo no vestibular, então não me chamo André.
(E) Eu passo no vestibular e não me chamo André.

37) A negação da proposição “se P, então Q” é, no ponto de vista lógico, equivalente a:


¬( P -> Q) = (P ^ ¬Q)
a) se não P, então não Q.
b) se P, então não Q.
c) não P ou Q.
d) P e não Q.
e) não P e Q.

38) A negação da afirmação condicional “se estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva” é:


¬ (P -> Q) -> (P ^ ¬Q)
a) se não estiver chovendo, eu levo o guarda-chuva
b) não está chovendo e eu levo o guarda-chuva
c) não está chovendo e eu não levo o guarda-chuva
d) se estiver chovendo, eu não levo o guarda-chuva
e) está chovendo e eu não levo o guarda-chuva

39) (CESGRANRIO) A negação de “se hoje chove então fico em casa” é:


(P -> Q) -> (P ^ ¬ Q)

(A) hoje não chove e fico em casa.


(B) hoje chove e não fico em casa.
(C) hoje chove ou não fico em casa.
(D) hoje não chove ou fico em casa.
(E) se hoje chove então não fico em casa.

40) (FCC-ICMS-SP)Se p e q são proposições, então a proposição é equivalente a (P ^ ¬Q)

41) A negação de “P ou Q” é, no ponto de vista lógico, equivalente a:


a) não P e não Q.
b) não P e Q.
c) P e não Q.
d) não P ou não Q.
e) não P ou Q.

52) (FGV) – Quando se afirma que P→Q (Se P então Q) então:


a) Q é condição suficiente para P.
b) P é condição necessária para Q.
c) Q não é condição necessária para P
d) P é condição suficiente para Q.
e) P não é condição suficiente nem necessária para Q.

53) Considerando a proposição condicional “O réu é culpado somente se for condenado”,


podemos afirmar que:
Se o réu é culpado (condição suficiente) então o réu é condenado (condição
necessária).
a) ser condenado não é condição necessária para o réu ser culpado
b) ser condenado é condição suficiente para o réu ser culpado.
c) o réu ser culpado é condição necessária para ser condenado.
d) ser condenado é condição necessária para o réu ser culpado.
e) o réu ser culpado não é condição suficiente nem necessária para ser
condenado.
Resposta: D

54) Considerando a proposição condicional “se o suspeito aparecer, será preso”, podemos
afirmar que:
a) o suspeito aparecer é condição necessária para será preso.
b) será preso não é condição necessária para o suspeito aparecer.
c) será preso é condição suficiente para o suspeito aparecer.
d) será preso é condição necessária para o suspeito aparecer.
e) o suspeito aparecer não é condição suficiente nem necessária para será preso.
Resposta: D

55) Para que a proposição “Mário é médico ou Maria é dentista” seja verdadeira:
P Q PvQ

V V V

V F V

F V V

F F F

Pode ser falso no caso verdadeiro. Então para ser verdadeiro não é necessário que Q seja
verdadeiro.

a) é necessário que Mário seja médico.


b) é suficiente que Maria seja dentista.
c) é necessário que Mário seja dentista.
d) é suficiente que Maria seja médica.
e) é necessário que Maria seja médica.
Resposta: B

56) Uma tautologia é uma proposição composta que é sempre verdadeira. Das alternativas
abaixo, a única que é tautologia é:

a) se filosofamos, então filosofamos. (P -> P)


b) se não filosofamos, então filosofamos.
c) é fácil, mas é difícil.
d) ele é feio, mas para mim é bonito.
e) eu sempre falo mentira.
Resposta: A

57) Sejam A e B proposições simples. Podemos afirmar que a proposição ¬(A v B) é


equivalente a:
a) (¬A ^ ¬B). morgam
b) (¬A ^ B) .
c) (A ^ ¬B) .
d) (¬A v ¬B).
e) (A v B).
Resposta: A

58) A proposição composta (¬A v B) ↔ (A → B) representa:


(P -> Q) <-> (¬P V Q) = (¬P V Q) <-> (P -> Q)
(¬A v B) ↔ (A → B)
a) uma tautologia.
b) uma contradição.
c) um dilema.
d) uma contingência.
e) uma inconsistência.
Resposta: A

59) Seja A uma proposição simples. Podemos afirmar que a proposição ¬(¬A ) é equivalente
a:
a) ¬A.
b) ¬(¬(¬A)).
c) (A ^ ¬A).
d) (¬A v ¬ A).
e) ¬(¬ (¬(¬ A))).
Resposta: E

60) A negação de “P ou Q” é, no ponto de vista lógico, equivalente a:


(¬P ^ ¬Q)
a) não P e não Q.
b) não P e Q.
c) P e não Q.
d) não P ou não Q.
e) não P ou Q.

Proposições simples são simbolizadas por letras maiúsculas, e as proposições compostas são
construídas com o uso de conectivos. Uma proposição composta, da forma A ^ B, é lida como
“A e B” e é avaliada como V quando A e B são ambas V, e, nos demais casos, é F, uma
proposição composta, da forma A -> B, é lida como “se A, então B” e é avaliada como F
quando A é V e B é F, e, nos demais casos, é V. Uma proposição composta, da forma ¬A, é a
negação de A e é V quando A é F, e é F quando A é V. Parênteses podem ser usados para
agrupar as proposições e evitar ambigüidades. A partir dessas definições, julgue os itens a
seguir.

61) A proposição “O SEBRAE facilita e orienta o acesso a serviços financeiros” é uma


proposição simples.
ERRADO. (P ^ Q), proposição composta.

62) Considerando que as proposições “Seu chefe lhe passa uma ordem” e “Você não aceita a
ordem sem questioná-la” sejam V, a proposição “Se seu chefe lhe passa uma ordem, então
você aceita a ordem sem questioná-la” é julgada como F.
A = “Seu chefe lhe passa uma ordem”
B = ”Você não aceita a ordem sem questioná-la”
Val(A) = V Val (B) = V

“Seu chefe lhe passa uma ordem” -> “você aceita a ordem sem questiona - lá”
A -> ¬B
V -> F
F

CERTO.

63) A proposição simbólica (A ^ B) -> (¬ (A -> (¬B))) é sempre julgada como V,


independentemente de A e B serem V ou F.
A B (A ^ B) ¬B (A -> ¬(A -> (¬B)) (A ^ B) -> (¬(A->(¬B)))
(¬B))

V V V F F V V

V F F V V F V

F V F F V F V

F F F V V F V

CERTO. É uma tautologia.

64) Se A, B e C são proposições simples, então existem exatamente duas possibilidades para
que a proposição ((A ^ B) ^ C) seja avaliada como V.

A B C A^B (A ^ B) ^ C
V V V V V

V V F V F

V F V F F

V F F F F

F V V F F

F V F F F

F F V F F

F F F F F

ERRADO, só existe uma possibilidade.

Outra solução: (A ^ B) ^ C = A ^ B ^ C.
Só existe uma possibilidade para que seja verdadeiro. V ^ V ^ V.

65) A negação da sentença “Mara não estuda ou Maria trabalha” é:

a) Mara estuda e Maria não trabalha.


b) Mara não estuda e Maria trabalha.
c) Maria estuda ou Mara trabalha.
d) se Mara não trabalha, então Maria não estuda
e) Mara estuda,ou Maria trabalha.

66) (CESGRANRIO) A negação de “não sabe matemática ou sabe português” é:


(A) não sabe matemática e sabe português.
(B) não sabe matemática e não sabe português.
(C) sabe matemática ou sabe português.
(D) sabe matemática e não sabe português.
(E) sabe matemática ou não sabe português.

¬ (não sabe matemática) v (sabe português)


¬ (P v Q) equivale a = ¬P ^ ¬Q = sabe matemática e não sabe português

67) A negação de “P e Q” é, no ponto de vista lógico, equivalente a :


a) não P e não Q.
b) P e não Q.
c) não P e Q.
d) não P ou Q.
e) não P ou não Q.

¬ (P ^ Q) equivale a = ¬P v ¬Q

Uma proposição é uma declaração que pode ser julgada verdadeira (V) ou falsa (F), mas não
cabem ambos os julgamentos para a mesma proposição. É usual representar proposições
simples por letras maiúsculas do alfabeto, como A, B, C etc. As proposições compostas são
construídas a partir da conexão de proposições. Uma proposição
na forma ࡭‫ ࡭ڀ‬é composta, sendo lida como “A ou B” e avaliada como F quando A e B são
ambas F, e, nos demais casos, é V; uma proposição na forma ࡭‫ ࡭ר‬é composta, sendo lida
como “A e B” e avaliada como V quando A e B são ambas V, e, nos demais casos, é F. Uma
proposição na forma ¬A é a negação de A, sendo, portanto, V quando A é F, e F quando A é V,
e é uma proposição composta. Parênteses podem ser usados para agrupar as proposições e
evitar ambigüidades. Tendo como referência as informações apresentadas acima, julgue os
próximos itens.

68) As proposições na forma ൓ሺ ‫ܣרܤ‬ሻ têm exatamente três valores lógicos V, para todos os
possíveis valores lógicos de A e B.

¬(A ^ B)
P Q (A ^ B) ¬ (A ^ B)

V V V F

V F F V

F V F V

F F F V

RESP: Certo.

69) Se A for considerada uma proposição F e B for considerada uma proposição V, então a
proposição ൓‫ ܤשܣ‬é F.

¬B v A
Val(A) = F
Val (B) = V

RESP: certo.

70) Considerando-se que A e B sejam proposições ambas V ou sejam ambas F, então a


proposição ¬ ((A) ^ B) será F.
Val (A) = V
Val (B) = V

A B (¬A) ^ B ¬ ((¬A ^ B)

V V F V

F F F V

RESP: Errado.

71) Proposições na forma (¬(A ^ (B v C)) v (A ^ (B v C)) têm somente valores lógicos V, para
quaisquer que sejam os valores lógicos de A, B e C.
Está me dizendo que essa preposição é uma tautologia.

(¬(A ^ (B v C)) v (A ^ (B v C))


¬P v P -> é uma tautologia.

RESP: Certo.

72) Se A for a proposição Joaquim é agricultor, e B, a proposição Marieta é empresária, então


a sentença verbal correspondente à proposição B v (¬A) será Marieta é empresária e Joaquim
não é agricultor.
A = Joaquim é agricultor.
B = Marieta é empresária.

B v (¬A) = “Marieta é empresária ou Joaquim não é agricultor”.

RESP: errado.
73) Se a proposição “Alguns administradores são especialistas em recursos humanos” for
considerada V, então a proposição “Alguns especialistas em recursos humanos são
administradores” também será V.
OBS: “Algum A é B” seria equivalente a “Algum B é A”.

A = “Alguns administradores são especialistas em RH”


B = “Alguns especialistas em RH são administradores”.

RESP: certo.
74) Assinale a opção correta:
a) Uma condição necessária para que um número seja maior do que 2 é que ele seja
positivo.
b) Uma condição suficiente para que um número seja maior do que 2 é que ele seja positivo.
c) Uma condição necessária e suficiente para que um número seja maior do que 2 é que ele
seja positivo.
d) Toda condição suficiente para que um número seja positivo é também suficiente para que
seja maior que 2.
e) Nenhuma das opções anteriores.

Condição necessária P -> Q = P é condição suficiente para o Q = O Q é condição


necessária para o P.

75) Uma tautologia é uma proposição composta que é sempre verdadeira. Das alternativas
abaixo, a única que é tautologia é:
a) se filosofamos, então filosofamos. P -> P é tautologia. Se P for falso ou verdade vai
dá sempre verdade.

b) se não filosofamos, então filosofamos.


c) Lógica é fácil, mas é difícil.
d) ele é feio, mas para mim é bonito.
e) eu sempre falo mentira.

76) A negação de “se correr, o bicho pega” é:


(A) corre ou o bicho pega.
(B) corre e o bicho pega.
(C) se não corre, bicho não pega
(D) corre e o bicho não pega. ¬ (P -> Q) equivale a (P ^ ¬ Q).
(E) se o bicho pegar então corre.

77) A sentença “se não há combustível, o veículo não anda” é do ponto de vista lógico
equivalente a:
a) se há combustível então o veículo anda.
b) se o veículo não anda, então não há combustível.
c) se o veículo anda, então há combustível.
d) se há combustível, o veículo não anda.
e) o veículo anda se e somente se há combustível.
(P -> Q) equivale a (¬Q -> ¬P) = “se o veiculo anda então há combustível”.

78) A negação da sentença “no futuro faltará água e faltará comida” é:


a) no futuro não faltará água e não faltará comida.
b) no futuro não faltará água e faltará comida.
c) no futuro não faltará água ou não faltará comida.
d) no futuro faltará água ou não faltará comida.
e) no futuro não faltará água ou faltará comida.
¬ (P ^ Q) equivale a (¬P v ¬ Q) = “no futuro não faltara ou não faltará comida”.

79) A sentença “haverá financiamento somente se há crédito” é do ponto de vista lógico


equivalente a:
a) se há financiamento então há crédito.
b) se não há financiamento então não há crédito.
c) há crédito somente se há financiamento.
d) há crédito se e somente se há financiamento.
e) se há crédito então há financiamento.
OBS: P -> Q
“se P então Q”
“P é condição suficiente para Q”
“Q é condição necessária para P”
“P somente se Q”

“ há financiamento -> há credito”

80) A negação da sentença “no mês de julho chove ou faz frio” é:


a) no mês de julho não chove ou não faz frio.
b) no mês de julho não chove ou faz frio.
c) no mês de julho chove ou não faz frio.
d) no mês de julho não chove e faz frio.
e) no mês de julho não chove e não faz frio.

¬(chove v faz frio) = ¬(P v Q) equivale a (¬P ^ ¬Q) = “não chove e não faz frio”.

81) Um julgamento envolveu três réus. Cada um dos três acusou um dos outros dois. Apenas
um deles é culpado. O terceiro réu foi o único que mentiu. Conclui-se que:
a) O primeiro réu é inocente e o segundo é culpado
b) O primeiro réu é inocente e o terceiro é culpado
c) O segundo réu é inocente e o primeiro é culpado
d) O terceiro réu é inocente e o primeiro é culpado
e) O terceiro réu é inocente e o segundo é culpado

A -> se ela acusou um dos outros dois e está falando a verdade, então é inocente.
B -> se ela acusou um dos outros dois e está falando a verdade, então é inocente.
C -> mentiu, então é culpado .

ARGUMENTOS ->
Conjunto de proposições com uma estrutura tal que, algumas delas, implicam em
outras proposições.

P1
P2 -> Conjunto de premissas/proposições chamamos de argumento.
P3
Pn
_________
q -> conclusão.

Exemplo: Todas as mulheres são princesas. -> argumento


Todas as princesas são bonitas.
Todas as mulheres são bonitas. -> conclusão

1. Argumento indutivo -> o argumento vai ser indutivo se as informações contidas na


conclusão ultrapassam as informações contidas nas premissas.

Exemplo: O flamengo é um bom time de futebol.


O palmeiras é um bom time de futebol.
O Santos é um bom time de futebol.
O grêmio é um bom time de futebol.
O cruzeiro é um bom time de futebol.
__________________________________________________
Todos os times de futebol brasileiros são bons.

A conclusão ultrapassou o que foi dito no argumento (nas premissas), isto é


argumento indutivo.
Foi de uma parte para um todo, a conclusão não está completamente dito nas
premissas.

2. Argumento dedutivo -> o argumento vai ser dedutivo se as informações contidas na


conclusão são totalmente derivadas das premissas.

A conclusão é dito completamente nas premissas. Exemplo acima é um argumento


dedutivo.
As premissas dão total apoio a conclusão. A idéia da conclusão está dentro das
premissas.

Os argumentos dedutivos vão ser classificados em validos e não válidos.


Não tem sentido que um conjunto é falso ou verdadeiro, o atributo verdadeiro ou falso
é dado a uma proposição.

2.1 - Argumentos válidos

Premissas V F F

Conclusõe V V F
s

2.2 – Argumentos não válidos

Premissas V F F V

Conclusões V V F F

Se existir a possibilidade de premissas verdadeiras e conclusões falsas, então o argumento é


não válido.
Portanto, a única forma de saber é quando a premissa é verdadeira e a conclusão é falda
onde será sempre argumento não válido.
OBS: um argumento será válido se quando todas as premissas forem verdadeiras a conclusão
necessariamente só poderá ser verdadeira. Se as premissas forem falsas, a conclusão é
obrigatoriamente falso para ser válido.
Se existir a possibilidade de as premissas serem verdadeiras e a conclusão falsa ele será não
válido.

Exercícios:

1) Diga se o argumento abaixo é válido ou não válido:


Todo A é B
Todo C é B
_______________
Todo C é A

Ter argumentos e conclusão verdadeira não conclui nada.


Existe a possibilidade de encontrar premissas verdadeiras e conclusão falsa.
RESP: Então será argumento não valido.

2) Diga se o argumento abaixo é válido ou não válido:


Algum A é B
Todo B é C
________________
Algum A é C

Para ser válido, as premissas terão que ser verdadeiras e a conclusão falsa ou verdadeira. Já
com as premissas falsas a conclusão tem que ser falsa para o argumento ser válida.
Portanto, todas as premissas são verdadeiras e a conclusão necessariamente só pode ser
verdadeira.

RESP: Argumento válido.

3) Sejam as declarações:
Se o governo é bom então não há desemprego. Se não há desemprego então não há
inflação. Ora, se há inflação podemos concluir que:

a. A inflação não afeta o desemprego.


b. Pode haver inflação independente do governo.
c. O governo é bom e há desemprego.
d. O governo é bom e não há desemprego.
e. O governo não é bom e há desemprego.

4) Sejam as declarações:
Se ele me ama então ele casa comigo. Se ele casa comigo então não vou trabalhar. Ora, se
vou ter que trabalhar podemos concluir que:

a. Ele é pobre mas me ama.


b. Ele é rico mas é pão duro.
c. Ele não me ama e eu gosto de trabalhar.
d. Ele não casa comigo e não vou trabalhar.
e. Ele não me ama e não casa comigo.

5) (ESAF) Se não durmo, bebo. Se estou furioso, durmo.


Se durmo, não estou furioso. Se não estou furioso, não bebo. Logo,
a) não durmo, estou furioso e não bebo
b) durmo, estou furioso e não bebo
c) não durmo, estou furioso e bebo
d) durmo, não estou furioso e não bebo
e) não durmo, não estou furioso e bebo
¬D (1.f) -> B (8.f) (v)
F (5.f) -> D (2.v) (v)
D (3.v) -> ¬F (4.v) (v)
¬F (6.v) -> ¬B (7.v) (v)

Quando não tiver ponto de partida dá um chute inicial. Se o chute tiver certo vai chegar na
resposta. Se o chute for errado chega ao absurdo. Chuta primeiro no (¬D) como sendo
verdadeira, mas vai ter uma caso em que não vai encaixar no (se então), chegando no
absurdo.
Portanto, (¬D) é falso e assim vai preenchendo o resto, lembrando que sempre se supõe que
as premissas são verdadeiras.

_______________________________________________________________________________________________
Argumentos válidos especiais ->
a) Afirmação do antecedente (modos pôneis)
P -> Q
P Será um argumento válido.
_____________
Conclusão: Q

Exemplo: Ele me ama -> ele casa comigo.


Ele me ama.
____________________________
Conclusão: ele casa comigo.

Estrutura de argumento válido.


Estrutura conhecida como afirmação do antecedente ou modos pôneis.
Se as premissas forem verdadeiras, a conclusão necessariamente tem que ser
verdadeira.

b) Negação do conseqüente (modos tollens)


P -> Q
¬Q Será um argumento válido.
______________
Conclusão: ¬P

Exemplo: Ele me ama -> ele casa comigo.


Ele não casa comigo.
_______________________________
Conclusão: ele não casa comigo.

_______________________________________________________________________________________________

6) Diga se o argumento abaixo é válido ou não válido:


Se a luz está acesa, então tem gente.
A luz está acesa.
_____________________
Tem gente.

Afirmação do antecedente (modus pôneis), portanto argumento válido.

P -> Q
P Será um argumento válido.
_____________
Conclusão: Q

7) Diga se o argumento abaixo é válido ou não válido:


O Joselias é carioca ou paulista.
O Joselias não é paulista.
_____________________________
O Joselias é carioca.

Joselias é carioca V Joselias é paulista. (V) P v Q


P(V) Q(F) ¬Q
Joselias não é paulista (V) _____________
¬Q(V) Conclusão: P
____________________________________________
Conclusão: Joselias é carioca (V)

RESP: argumento válido.

8) Diga se o argumento abaixo é válido ou não válido:


Se há febre, então há doença.
Há febre.
__________________________
Há doença.

Afirmação do antecedente (modus pôneis), portanto argumento válido.

P -> Q
P Será um argumento válido.
_____________
Conclusão: Q

9) Diga se o argumento abaixo é válido ou não válido:


Se ficar na chuva, então ficará doente.
Nãoficou doente.
________________________________
Não ficou na chuva. (¬P)

P -> Q
¬Q
Conclusão: ¬P
Válido – negação do conseqüente – modus tollens

10) Diga se o argumento abaixo é válido ou não válido:


Se há febre, então há doença.
Não há febre.

Não há doença. (¬Q)

P -> Q
¬P
Conclusão: ¬Q
Não válido – falácia da negação do antecedente

11) Diga se o argumento abaixo é válido ou não válido:


Se há febre, então há doença.
Há doença

Há febre. (P)

P->Q
Q
Conclusão: P
Não válido – falácia da afirmação do conseqüente.

12) Considere o argumento abaixo:


1. Se o governo é bom, então não há corrupção e nem inflação.
PREMISSAS:
2. Há corrupção ou inflação.

Podemos concluir que:


a) O governo é bom.
b) O governo é bom e há corrupção.
c) O governo é bom e há inflação.
d) O governo não é bom.
e) O governo não é bom, há inflação e há corrupção.

13) Diga se o argumento abaixo é válido ou não válido:


Se José for reprovado no concurso, então será demitido do serviço.
José foi reprovado no concurso.
_______________________________________________________
José será demitido do serviço. (Q)
P -> Q
P
Conclusão: Q
Válido – afirmação do antecedente – modus ponens

14) Diga se o argumento abaixo é válido ou não válido:


• Se aumentamos os meios de pagamentos (P), então haverá inflação (Q).
• Não há inflação (¬Q)
_______________________________________________________
Não aumentamos os meios de pagamentos. (¬P)

P -> Q
¬Q
Conclusão: ¬P
Válido – negação do conseqüente – modus tollens

15) Diga se o argumento abaixo é válido ou não válido:


Todos os mamíferos(A) são mortais. (B)
Todos os gatos(C) são mortais. (B)
___________________________________________________
Todos os gatos(C) são mamíferos(A).

Todo A é B
Todo C é B
Conclusão: todo C é A
Não válido – falácia.

16) Diga se o argumento abaixo é válido ou não válido:


Todos os mamíferos(A) são mortais(B).
Todos os as cobras(C) são mortais(B).
_______________________________________________________
Todas as cobras(C) são mamíferas (A).

Todo A é B
Todo C é B
Conclusão: todo C é A
Não válido – falácia.

17) Diga se o argumento abaixo é válido ou não válido:


Se João parar de fumar(P) ele engordará(Q).
João não parou de fumar(¬P).
_________________________________________________________
João não engordará. (¬Q)

P -> Q
¬P
Conclusão: ¬Q
Não válido – falácia da negação do antecedente.

ANÁLISE COMBINATÓRIA

Princípio fundamental da contagem – se um acontecimento “A” pode ocorrer de “m” maneiras


distintas e para cada uma das “m” maneiras um outro acontecimento “B” pode ocorrer de “n”
maneiras distintas, então o número de maneiras de ocorrer os acontecimentos A e B
seguidas é: m x n maneiras.

27)Uma moça possui 10 blusas, 8 saias e 4 sapatos de quantos modos ela pode se vestir?
Blusa saia sapato
10 x 8 x 4 = 320 modos.

PFC, multiplica as maneiras.

28)Quantos números de três algarismos podem ser formados no sistema decimal?


0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, e 9
_ _ _
9 x 10 x 10 = 900 números.
No primeiro não pode entrar o “0”.

29) Quantos números pares de três algarismos podem ser formados com os algarismos
1,3,5,6,8,9?

30) Quantos números de três algarismos distintos podem ser formados com os algarismos
1,3,5,6,8,9?

31) Quantos números pares de três algarismos distintos podem ser formados com os
algarismos 1, 3, 5,
6, 8,9?

32) Existem 3 linhas de ônibus ligando a cidade A à cidade B e 4 outras linha ligando a cidade
B à cidade
C. Uma pessoa deseja viajar de A a C passando por B. Quantas linhas de ônibus diferentes
poderá utilizar
na viagem de ida e volta, sem usar duas vezes a mesma linha?

33) Se um quarto possui 5 portas, qual o número de maneiras de se entrar nele e sair por
uma porta
diferente?

34) Com os algarismos 1, 2, 5,7 e 9, quantos números de três algarismos poderemos formar?

35) Com os algarismos 1, 2, 5, 7 e 9, quantos números de três algarismos distintos


poderemos formar?
Pelo princípio fundamental da contagem: _ _ _
5 x 4 x 3 = 60 números.
36) Quantas coleções não vazias podemos formar com 5 medalhas de iguais de ouro, 4
medalhas iguais de prata, e 3 medalhas iguais de bronze?
Ouro = 5 Prata = 4 Bronze = 3

Pode colocar na coleção de 0, 1, 2, 3, 4, 5 medalhas de ouro. Então o número de medalhas de


ouro que posso colocar na coleção é de 0 a 5, então tenho 6 maneiras de fazer essa escolha.

Medalha de prata posso botar 0, 1, 2, 3, 4. Então 5 modos para escolher o numero de


medalhas de pratas para coleção.

Idem para as de bronze, 0, 1, 2, 3. Portanto são 4 modos para colocar as medalhas de bronze
na coleção.

PFC : 6 x 5 x 4 = 120 coleções. Dessas 120 temos uma coleção que está vazia. Portanto tenho
119 coleções não vazias.

37) Quantos embrulhos podemos fazer com 4 apostilas de matemática, três de português e 2
de direito?
4 de matemática (0,1,2,3,4) = 5 modos.
3 de português (0,1,2,3) = 4 modos.
2 de direito (0,1,2) = 3 modos de botar o número de apostilas de direito no embrulho.

PFC : 5 x 4 x 3 = 60 embrulhos. Há um embrulho que não interessa, aquele que entrou


nenhuma de cada. Tem que se embrulhar pelo menos uma, então temos 60 -1 = 59
embrulhos.

38) Uma bandeira é formada por 7 listras, que devem ser pintadas de três cores diferentes.
De quantas maneiras distintas será possível pintá-la, de modo que duas listras adjacentes
nunca sejam pintadas da mesma cor?
PFC: _ _ _ _ _ _ _

3 x 2 x 2 x2 x 2 x 2 x 2 = 192 modos.

Ora, na primeira há 3 cores que pode usar, na segunda como já usou uma cor só resta 2, na
terceira como utilizou uma resta 2 e assim vai.

FATORIAL

n! = n (n-1) (n-2)... 1, se n = {1, 2, 3...}.


1 , se n = 0.

39) Calcule:
a) 0! = 1
b) 1! = 1
c) 2! = 2x1=2
d) 3! = 3x2x1=6
e) 5! = 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 120
f) 7! = 7 x 6 x 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 5040

40) Calcule:

a) 10! / 9! = 10 x 9! / 9! = 10.
d) 3! / 5! = 3! / 5 x 4 x 3! = 1 / 20

41) Resolva a equação;

n+1!-n!n-1!=7n n+1 . n n-1! –n n-1!n- 1!=7n n n-1! [n+1-1]n- 1!=7n

n n1=7n n=7

PERMUTAÇÃO SIMPLES

Chamamos de permutação simples a um arranjo de “n” objetos distintos em qualquer ordem.


a1, a2, a3, .... an,

_ _ _ _ ..... _
n (n-1) (n-2) (n-3) ..... x1 -> n!

Pn = número de permutações de “n” objetos distintos. -> Pn = n!

Exemplo: Quais são as permutações dos objetos a, b, c?


a b c
a c b 6 permutações
b a c
b c a P3 = 3! = 3 x 2 x 1 =
c a b 6
c b c
PFC: 3 x 2 x 1 =
6
42) Calcule:
a) P2 = 2! = 2 x 1 = 2 permutações. Exemplo: a b
b a

b) P3 = 3! = 3 x 2 x 1 = 6
c) P4 = 4! = 4 x 3 x 2 x 1 = 24 permutações.
d) P5 = 5! = 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 120 permutações.

43) Quantos anagramas podemos fazer com as letras da palavra AMOR?


O número de anagramas será o número de permutações com os objetos distintos.
Anagrama é qualquer outra coisa escrita com essas letras, mesmo que não faça sentido.
Pode utilizar o PFC para resolver qualquer questão de permutação.

Existem duas formas de resolver:


1 - P4 = 4! = 4 x 3 x 2 x 1 = 24 anagramas ou permutações.

2 - Pelo princípio fundamental da contagem (PFC): _ _ _ _


4 x 3 x 2 x 1 = 24.

44) Quantos anagramas podemos fazer com as letras da palavra LÓGICA?


1 – P6 = 6! = 6 x 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 720 permutações ou 720 anagramas.

2 – PFC: _ _ _ _ _ _
6 5 4 3 2 1 = 720 permutações ou anagramas.

45) Quantos números de cinco algarismos distintos podemos formar com os algarismos 2, 3,
4, 5,6?
Usar algarismos distintos.

1 - P5 = 5! = 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 120 permutações. Portanto formamos 120 números

2 – PFC = _ _ _ _ _
5 4 3 2 1 = 120 números.

PERMUTAÇÃO COM REPETIÇÃO

a objetos iguais a A
b objetos iguais a B
c objetos iguais a C
...
_____________________________
a + b + c + ... = n

Pna, b, c... = n!a!b!c!…

46) Quantos anagramas possui a palavra ARARA?

P53,2 = 5!3! 2!= 5 x 4 x 3 x 2! 3! 2! = 606=10 permutações.

48) Quantos anagramas possui a palavra FEDERAL?

P71,2,1,1,1,1 = 7!1! 2! 1! 1! 1! 1! = 7 x 6 x 5 x 4 x 3 /1 = 2520 anagramas.

49) Quantos anagramas podemos fazer com as letras da palavra SUCESSO?


a) 720
b) 840
c) 1.024
d) 5.040
e) 10.080

P73,1,1,1,1 = 7!3! 1! 1! 1! 1!= 7 x 6 x 5 x 4 = 840 permutações ou 840 anagramas.

50) (GV) Na figura, quantos caminhos diferentes podem ser feitos de A até B, deslocando-se
uma unidade de cada vez, para cima ou para a direita?
Vamos supor que para cima seja “C” e para direito seja “D”.
Portanto, serão 9 movimentos para se chegar até o ponto,
sendo que necessariamente são: 4 para cima e 5 para
direita.

P94,5 = 9! 4! 5!=9 x 8 x 7 x 6 x 5!4! 5!= 9 x 8 x 7 x 64 x 3 x 2 x 1= 9 x 2 x 7 = 126


caminhos
-> Se dividir em dois acontecimentos, vamos super que antes de chegar ao ponto B, seja
necessário passar no ponto C (está no 2,2).

Portanto, é necessário fazer 4 movimentos ir do ponto A até o C, necessariamente 2 para


cima e dois para direita. Depois são necessários 5 movimentos para ir do C até o B,
necessariamente 3 para direita e 2 para cima.

P42(A),2(C) x P53(C), 2(B) = 4!2! 2! x 5!3! 2! = ?

-> Agora, vamos supor que não se pode passar no ponto “C”. Quantos caminhos diferentes
podem ser feito?
Para ir de ”A” para “B” eram 126 caminhos. Depois dissemos que 60 passam pelo ponto
“C”.

126 – 60 = 66 caminhos. Portanto temos 66 caminhos que não passam pelo ponto “C”.

51) Quantos anagramas formados com as letras da palavra “S O R T E” possuem as


consoantes em ordem alfabética?
P5 = 5! = 120 no total.

A ordem que está aparecendo é (SRT), então: P3 = 3! = 6 combinações para as consoantes. A


ordem alfabética seria (RST) onde em apenas uma das seis combinações aparece. Ora, se
são 6 possibilidades e no total tem 120, basta dividir 120 por 6.

120 / 6 = 20 anagramas. Portanto tenho 20 anagramas na ordem (SRT), 20 na ordem


alfabética (RST) e assim vai.
Com isso, a resposta são 20 anagramas.

Exemplo: quantos anagramas podem fazer com as letras da palavra caderno onde as vogais
estão em ordem alfabética?

7 letras distintas.
Anagramas sem restrição seriam 7! = 5040 anagramas.

Mas nesses anagramas, quantas estão com as vogais em ordem alfabéticas (AEO)? Temos 3!
= 6 anagramas, só que apenas uma aparece (AEO) em ordem alfabética. Ora, no total temos
5040 anagramas e 6 formas de distribuição de vogais. Portanto basta dividir 5040 / 6 = 840
anagramas.

52) Para ter acesso a certo arquivo de um microcomputador, o usuário deve realizar duas
operações: digitar uma senha composta por três algarismos distintos e, se a senha digitada
for aceita, digitar uma segunda senha, composta por duas letras distintas, escolhidas num
alfabeto de 26 letras. Quem não conhece as senhas pode fazer tentativas. O número máximo
de tentativas necessárias para ter acesso ao arquivo é:

A 1º operação é a senha com 3 algarismos distintos de 0 a 9. Cuidado, pode começar com


zero pois é uma senha e não um número.
_ _ _
PFC: 10 x 9 x 8 = 720 senhas possíveis na 1º operação.

Se a 1º for aceita, vai para uma segunda operação. Digitando duas letras distintas das 26.
_ _
PFC: 26 x 25 = 650 senhas na 2ª operação.

O número máximo de tentativas será 720 + 650 = 1370 tentativas.

53) Quatro casais compram ingressos para oito lugares contíguos em uma mesma fila no
teatro. Qual o número de diferentes maneiras em que podem sentar-se de modo a que:
a) homens e mulheres sentem-se em lugares alternados;
b) todos os homens sentem-se juntos e que todas as mulheres sentem-se juntas.

a) H M H M H M H M
PFC: 4 x 4 x3 x 3 x 2 x 2 x 1 x 1 = 576 modos que
podemos botar H e M.
OU

M H M H M H M H
4 4 3 3 2 2 1 1 = 576 modos que podemos
botar M e H.
____________________________________
a) Resp: 1152 modos.

b) HHHH MMMM

MMMM HHHH

Como pode ter os homens em qualquer ordem = 4!, vale também para as mulheres =
4!.
Mas pode ter um bloco de H e ou de M e vice-versa.

4! X 4! X 2 = 1152 modos.

Combinação

Cnk = O número de combinações de “n” objetos distintos tomados “k” a “k”.

Cnk = n! k!(n-K)! , n≥k

Propriedades, Sempre que for combinação de:

1. Cn0 = 1
2. Cn1 = n
3. Cnk = Cnn-k = C43 = C41 = 4
4. Cnn = 1

54) Calcule:

2! 0!(2-0)!= 2! 0! 2!= 1 0!=1


1=1

3! 0!(3-0)!= 3! 0! 3!= 1 0!=1


1=1

4! 1!(4-1)!= 4! 1! 3!= 4 x 3! 1! 3!
=4 1=4

4! 2! 2!= 4 x 3 x 2! 2! 2!= 4 x 3 2!
=12 2=6

4! 3!(4-3)!= 4! 3! 1!= 4 x 3! 3! 1!
=4 1!=4
4! 4!(4-4)!= 4! 4! 0!= 1 0!=1 0=1

5! 2!(5-2)!= 5! 2! 3!= 5 x 4 x 3! 2! 3!
=20 2=10
5! 3!(5-3)!= 5! 2! 2!= 5 x 4 x 3! 2! 3!
=20 2=10
j) C53 = C52 = 10 (Cnk = Cnn-k)
k) C10099 = C1001 = 100 (Cnk = Cnn-k)
l) C10098 = C1002 = 100!/ 2! (100 -2)! = 100! / 2! 98! = 100 x 99 x 98! / 2! 98! =
100 x 999 / 2!
= 9900 / 2 = 4950

55) Com cinco alunos quantas comissões de três alunos podemos formar?
C53 = 5! / 3! 2! = 5 x 4 x 3! / 3! 2! = 5 x 4 / 2 = 10 modos.

56) Com sete alunos, quantas comissões de 2 alunos podemos formar?


C72 = 7! / 2! 5! = 7 x 6 x 5! / 2! 5! = 7 x 6 / 2 x 1 = 42/2 = 21 comissões.

57) De quantos modos podemos escolher dois objetos em um grupo de seis objetos distintos?
C62 = 6! / 2! 4! = 6 x 5 x 4! / 2! X 4! = 6 x 5 / 2! = 30 / 2 = 15 modos.

58) De quantos modos podemos escolher três objetos em um grupo de cinco objetos
distintos?
C53 = 5! / 3! 2! = 5 x 4 x 3! / 3! 2! = 20 / 2 = 10 modos.

59) Uma empresa possui três diretores e cinco gerentes, quantas comissões de cinco pessoas
podem ser formadas contendo dois diretores e três gerentes?
Empresa – 3 dir. e 5 ger.
Comissões – 2 dir. e 3 ger.

Escolha dos diretores -> C32 = 3


Escolha dos gerentes -> C53 = 10

C32 x C53 = 3 x 10 = 30 comissões.

60) Quantas saladas de frutas diferentes, podemos formar com cinco frutas, se possuo oito
frutas distintas?
C85 = 8! / 5! 3! = 8 x 7 x 6 x 5! / 5! 3! = 56 saladas diferentes.

Arranjo simples

Chamamos de arranjo simples ao agrupamento de “k” objetos ordenados, escolhidos entre


“n” objetos distintos.
Arranjo de “n” objetos distintos é um agrupamento (ordenado) de “k” objetos.

Exemplo: Quais são os arranjos simples dos objetos a,b,c , tomados 2 a 2?


Os arranjos podem ser / mas eles são agrupamentos ordenados
ab ba
ac ca
bc cb

Portanto temos 6 arranjos simples. A32 = 3 x 2 = 6 arranjos

An k =o número de arranjos simples de “n” objetos distintos, tomados “k” a “k”.


Formula -> Ank = n (n-1) (n-2) ... (n-k+1)

Ank = n! / (n – k)!
Exemplo:
A102 = 10 x 9 = 90 arranjos
A93 = 9 x 8 x 7 = 504 arranjos
A84 = 8 x 7 x 6 x 5 = 1680 arranjos
Exemplo: 4 pessoas e 10 lugares livres.
A B C D pessoas.
10 9 8 7 = 5040 modos para sentar.

A104 = 10 x 9 x 8 x 7 = 5040 arranjos

Combinações simples

Chamamos de combinações simples de “n” objetos distintos tomados “k” a “k” ao


agrupamento de “k” objetos, não ordenado, escolhidos entre os “n” objetos distintos. A
combinação é um agrupamento não ordenado, ou seja, não considera a ordem. Isso que
difere do arranjo simples que considera a ordem.

Exemplo: Quais são as combinações simples dos objetos a,b,c, tomados 2 a 2?


ab (que vai ser igual ao agrupamento pois não é ordenado) ba
ac = ca
bc = cb

C32 = 3.

Portanto temos 3 combinações, ela não considera a ordem diferente do arranjo. Se mudar a
ordem é a mesma combinação, já no arranjo se mudar a ordem é outro arranjo.
Se a ordem tiver de ser considerada, é arranjo.
Se a ordem não for considerada, é combinação.

Cnk = n! / k! (n – k)! Ank = n! / (n – k)!

Cnk = Ank / k!

Cnk = n(n-1) (n-2) ... (n – k+1) / k!


Exemplo:
C83 = 8 x 7 x 6 / 3! = 56

C102 = 10 x 9 / 2! = 90/2 = 45

C84 = 8 x 7 x 6 x 5 / 4! = 70

C62 = 6 x 5 / 2! = 15

61) De um grupo de 9 professores, 5 lecionam Matemática. Quantas comissões de 3


componentes podem ser formadas de modo que em cada uma compareça pelo menos um
professor de Matemática?

Utilizando o princípio fundamental da contagem.


9 professores – 5 mat. e 4 outros Comissões de 3 prof. -> pelo menos 1 prof. de
matemática

(1 prof. de mat. e 2 de outras) (2 prof. de mat. e 1 de outra) (3 prof. de mat. e


0 de outra)
C5 1 x C4 2 + C5 2 x C4 1 + C5 3 x C4 0
5x6 + 10 x 4 + 10 x 1

= 80 comissões com pelo menos 1 professore de matemática.

OUTRA SOLUÇÃO
C9 3 – C4 3 = 9 x 8 x 7 / 3! - 4 x 3 x 2 /3! = 84 – 4 = 80 comissões.

Nesta, pega o total de professores e retira as comissões em que não tem professor de
matemática.

62) Quantas diagonais possui o pentágono regular?

Tem 5 diagonais.
C5 2 - 5 =
10 – 5 = 5 diagonais.
Pelo PFC –> 5 x 2 / 2 = 5
D = n(n-3) / 2 = 5(5-3) / 2 = 5
63) Quantas diagonais possui o hexágono regular?

64) Calcule:

Obs: Cn0 + Cn1 + Cn2 + Cn3 + ... + Cnn = 2n

Obs: Cn1 + Cn2 + Cn3 + ... + Cnn = 2n - 1

a) C30 + C31 + C32 + C33 = 23 = 8

b) C50 + C51 + C52 + C53 + C54 + C55 = 25 = 32

c) C100 + C101 + C102 + ... + C1010 = 210 = 1024

d) C101 + C102 + ... + C1010 = 210 - 1 = 1024 – 1 = 1023

65) (G.V.) Uma sala tem 10 portas. Calcular o número de maneiras diferentes que essa sala
pode ser aberta?

C101 + C102 + ... + C1010 = 210 - 1 = 1024 – 1 = 1023 modos.

OUTRA SOLUÇÃO COM O PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM (PFC)


Cada porta pode estar aberta ou fechada, então para cada porta temos dois modos:

210 = 1024 ora, pelos menos uma porta tem que estar aberta.
1024 – 1 = 1023.

66) (MACK) De um grupo de 5 pessoas de quantas maneiras distintas posso convidar uma ou
mais para jantar?

A B C D E
Ora, eu posso convidar só um amigo, ou dois ...ou todos.

C51 + C52 + C53 + C54 + C55 = 25 – 1 = 32 -1 = 31 modos.


OUTRA SOLUÇÃO (PFC)
Ora, para cada amigo eu tenho dois modos de proceder, convidar ou não. Mas há um
caso que não me interessa, que é quando eu não convido ninguém.
2x2x2x2x2 = 25 - 1 = 31 modos.

67) (GV) Uma empresa tem 3 diretores e 5 gerentes. Quantas comissões de 5 pessoas
poderão ser formadas, contendo, no mínimo, um diretor?
Empresa: 3 diretores e 5 gerentes;
Comissões de 5 pessoas: ter no mínimo 1 diretor;

Ora, eu tenho que escolher um diretor e completar com 4 gerentes para formar a comissão; e
assim por diante.

Comissões: com 1 diretor com 2 diretores com 3 diretores


C3 1
x C5 4
+ C3 2
x C5 3
+ C3 3 x C5
2

3x5 + 3 x 10 + 1 x 10 = 55
comissões.

OUTRA SOLUÇÃO:

C83 - C5 = 56 – 1 = 55 comissões
5

68) De quantas maneiras três casais podem sentar-se em seis cadeiras em fila se marido e
mulher devem sentar-se em cadeiras vizinhas?
Casais: H1M1 H2M2 H3M3

Número de permutações de 3 objetos distintos é 3!


Mas dentro de cada um dos 3 objetos tenho 2 maneiras de permutar, exemplo (H1M1 ou M1H1)

Então: 3! x 2 x 2 x 2 = 48 modos.

Permutação circular

O número de permutações dentro de um círculo, ou seja, o número de permutações circulares


de “n” objetos distintos será: (PC)n = (n-1)!

Exemplo: De quantos modos 3 pessoas podem brincar de roda?


(PC)3 = (3-1)! = 2! = 2

69) De quantos modos cinco pessoas podem brincar de roda?


(PC)5 = (5-1)! = 4! = 4 x 3 x 2 x 1 = 24 modos.

70) Quantos colares podem ser feitos com seis contas diferentes?
(PC)6 = (6-1)! = 5! = 5 x 4 x 3 x 2 x 1 = 120 colares.
120 /2 = 60 colares.

Ora, tem uma pegadinha, pois se você pega duas pontas de colar e vira ao inverso é o
mesmo colar.

71) De quantos modos quatro casais podem formar uma roda de ciranda de modo que cada
homem permaneça ao dado de sua esposa?
(H1M1) ( H2M2) ( H3M3) (H4M4)
Para cada casal pode-se permutar de 2 modos, (H1M1 ou M1H1).

(PC)4 = (4-1)! = 3! x 2 x 2 x 2 x 2 = 96 modos.

72) Do cardápio de uma festa constavam 10 diferentes tipos de salgadinhos dos quais
só 4 seriam servidos quentes. O garçom encarregado de arrumar a travessa e servi-la
foi instruído para que a mesma contivesse sempre só dois tipos de salgadinhos frios e
só 2 diferentes dos quentes. De quantos modos diferentes, teve o garçom a liberdade
de selecionar os salgadinhos para compor a travessa, respeitando as instruções?
10 salgadinhos -> 4 quentes e 6 frios.
Servir -> 2 quentes e 2 frios.

Quente frio
C4 2
x C6 2

6 x 15 = 90 modos de montar a travessa.

Pelo PFC é o produto.

73) Calcular o valor de m de modo que:

(m – 1)! [ (m + 1) m! – m!] = 576


(m -1) ! m! [m+1 – 1] = 576
(m -1)! m! m = 576
m(m -1)! m! = 576 -> m(m-1) (m-2) (m-3).....1 = m!
m! m! = 576
(m!)2 = 576
m! = 24
m=4 -> porque 4! é igual a 24.

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