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2010
Introdução
Os fungos freqüentemente produzem esporos que são disseminados pelo ar. Assim, não
surpreende que várias doenças fúngicas sérias afetem o sistema respiratório superior e
inferior. A incidência de infecções fúngicas tem aumentado nos últimos anos. Os fungos
oportunistas são capazes de crescer em pacientes imunodeprimidos, e a AIDS, as drogas para
transplante e as anticâncer criaram ainda mais pessoas imunodeprimidas.
Histoplasmose
O agente causal é o Hystoplasma capsulatum, um fungo dimórfico, isto é, ele tem uma
morfologia de levedura no crescimento nos tecidos e, no solo ou meio artificial, forma um
micélio filamentoso transportando conídios reprodutivos. No corpo a forma leveduriforme é
encontrada intracelularmente entre macrófagos, onde sobrevive e se multiplica.
Os seres humanos adquirem a doença pelos conídios veiculados pelo ar, produzidos sob
condições de umidade e pH apropriados. Essas condições ocorrem especialmente onde fezes
de aves e morcegos se acumulam. As aves em si devido sua alta temperatura corporal, não
transportam a doença, mas suas fezes fornecem nutrientes, particularmente uma fonte de
nitrogênio para o fungo. Os morcegos, que possuem uma temperatura corporal menor que as
aves, transportam o fungo, disseminam-no em suas fezes e provavelmente infectam novos
solos.
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Criptococose
Os fungos deste gênero são células esféricas, lembrando leveduras; reproduzem-se por
brotamentos e produzem cápsulas polissacarídicas, algumas muito mais espessas que as
próprias células. Somente uma espécie Cryptococcus neoformans, é patogênica para os seres
humanos, causando a doença denominada criptococose. O organismo é distribuído
amplamente no solo, especialmente na terra contaminada com fezes de pombo. Ele também é
encontrado em poleiros e ninhos de pombos nas janelas de edifícios urbanos. A maioria dos
casos de criptococose ocorre em áreas urbanas, acredita-se que ela seja transmitida pela
inalação das fezes secas infectadas de pombos ou galinhas.
Objetivo
Coletar material biológico, semear em placa apropriada para cultivo de fungos, observar o
crescimento e identificar. Micro e macroscopicamente a presença ou não de fungos e se
presente, identificar suas estruturas.
Material
02 Placas de Petri com Meio Agar Sabouraud
02 Swabs
Método
Com Swab, após lavagem das mãos, coletado material biológico em maçaneta do laboratório.
O Material foi semeado em placa de Petri com Ágar Sabouraud e encubado em temperatura
ambiente por quatro dias.
Este meio foi escolhido por ser o mais recomendado para cultura, isolamento, identificação e
conservação de fungos patogênicos e saprófitos. Ele tem um amplo espectro além de conter
substâncias microbianas seletivas que inibem o crescimento de outros microorganismos.
Material
Método
Após lavagem das mãos, com a lamina foi pega uma gota de água.
Com alça de prata após ser aquecida a rubro a 45° e resfriada, foi coletado material biológico
em placa de petri já com material biológico cultivado dias a trás e aplicado na gota de água na
lâmina.
O material foi fixado, aplicando violeta por 10 segundos e lavada com álcool.
Foi aplicado lugol por mais 10 segundos e lavado com água e por fim aplicado fucsina por 10
segundo e lavado com água.
Após fixação foi levado ao laboratório para observação microscópica.
Resultados
Observação macroscópica
Selma: Foram observadas várias colônias fúngicas de cor branca com reverso alaranjado e
colônias acinzentadas com reverso preto, sendo apresentado dois tipos de fungos.
Rogério: Na observação foi identificado um fungo branco e reverso com centro cinza, bordas
regulares sem presença de bactérias.
Observação microscópica
Rogério: Na observação com microscópio foi identificada a presença de hifas septadas com
paredes cruzada dividido as hifas em unidades tipo células.
Conclusão.
Sabendo que os fungos esporulados podem estar em qualquer lugar já que se propagam pelo
ar e somado a um paciente imunodeprimido a probabilidade e um paciente adquirir uma
doença fúngica é muito grande.
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Bibliografia
Tortora, Gerald J.
Microbiologia / Gerald J. tortora, Berdell R. Funke, Christine L. Case; trad. Atual. Por
Roberta Marchiori Martins. – 8.ed. – Porto Alegre: Artmed, 2005.