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UNIVERSIDADE BRAZ CUBAS

AULA PRÁTICA DE FUNGOS

Projeto de pesquisa solicitado como trabalho parcial


para obtenção de nota na disciplina Metodologia
Científica.
Profª Marina Alvarenga.
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MOGI DAS CRUZES


2010
ROGÉRIO DE SOUZA GUEDES – RGM 252.763
SELMA – RGM

AULA PRÁTICA DE FUNGOS

Relatório solicitado como trabalho parcial para


obtenção de nota na disciplina Microbiologia e
Imunologia A.
Profª Fernanda Maria.

MOGI DAS CRUZES


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2010

Introdução

Os fungos freqüentemente produzem esporos que são disseminados pelo ar. Assim, não
surpreende que várias doenças fúngicas sérias afetem o sistema respiratório superior e
inferior. A incidência de infecções fúngicas tem aumentado nos últimos anos. Os fungos
oportunistas são capazes de crescer em pacientes imunodeprimidos, e a AIDS, as drogas para
transplante e as anticâncer criaram ainda mais pessoas imunodeprimidas.

Doenças Fúngicas em Pacientes Imunodeprimidos

Histoplasmose

Os sintomas da Histoplasmose são normalmente mal definidos e principalmente


subclínico, e a doença pode passar por uma infecção respiratória leve. Em alguns casos, talvez
menos que 0,1% da Histoplasmose torna-se progressiva e é uma doença grave e generalizada.
Isso ocorre com um inoculo surpreendentemente intenso ou após a reativação, quando o
sistema imunológico da pessoa infectada está comprometido.

O agente causal é o Hystoplasma capsulatum, um fungo dimórfico, isto é, ele tem uma
morfologia de levedura no crescimento nos tecidos e, no solo ou meio artificial, forma um
micélio filamentoso transportando conídios reprodutivos. No corpo a forma leveduriforme é
encontrada intracelularmente entre macrófagos, onde sobrevive e se multiplica.

Os seres humanos adquirem a doença pelos conídios veiculados pelo ar, produzidos sob
condições de umidade e pH apropriados. Essas condições ocorrem especialmente onde fezes
de aves e morcegos se acumulam. As aves em si devido sua alta temperatura corporal, não
transportam a doença, mas suas fezes fornecem nutrientes, particularmente uma fonte de
nitrogênio para o fungo. Os morcegos, que possuem uma temperatura corporal menor que as
aves, transportam o fungo, disseminam-no em suas fezes e provavelmente infectam novos
solos.
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Os sinais clínicos e a história, os testes sorológicos as sondas de DNA e, principalmente o


isolamento do patógeno ou sua identificação em amostras de tecido são necessários para um
diagnóstico correto. Atualmente a quimioterapia mais efetiva é com anfotericina B ou
itraconazol.

Criptococose

Infecções fúngicas oportunistas são observadas com grande freqüência em indivíduos


imunocomprometidos. Criptococose causada por Cryptococcus neoformans vem assumindo
papel relevante por ser considerada uma das micoses mais comuns nos pacientes com
síndrome da imunodeficiência humana adquirida (SIDA) produzindo lesões principalmente
no sistema nervoso central (SNC). O sistema nervoso central raramente é invadido por
fungos, contudo um fungo patogênico do gênero Cryptococcus é bem adaptado para o
crescimento nos líquidos do SNC.

Os fungos deste gênero são células esféricas, lembrando leveduras; reproduzem-se por
brotamentos e produzem cápsulas polissacarídicas, algumas muito mais espessas que as
próprias células. Somente uma espécie Cryptococcus neoformans, é patogênica para os seres
humanos, causando a doença denominada criptococose. O organismo é distribuído
amplamente no solo, especialmente na terra contaminada com fezes de pombo. Ele também é
encontrado em poleiros e ninhos de pombos nas janelas de edifícios urbanos. A maioria dos
casos de criptococose ocorre em áreas urbanas, acredita-se que ela seja transmitida pela
inalação das fezes secas infectadas de pombos ou galinhas.

A inalação de C. neoformans inicialmente causa infecção dos pulmões; freqüentemente


subclínica; comumente a doença não evolui além desse estágio, contudo, pode se disseminar
através da corrente sanguínea para outras partes do corpo, incluindo o cérebro e as meninges
especialmente em indivíduos imunodeprimidos e que receberam tratamento com esteróides
para doenças graves. A doença geralmente se expressa como meningite crônica, que com
freqüência é progressiva e se não tratada fatal.

O melhor teste sorológico diagnóstico é um teste de aglutinação no látex para detectar


antígenos criptocócicos no soro ou no fluido cerebrospinhal.

As drogas de escolha para o tratamento são a anfotericina B e a flucitosina, em


combinação. Mesmo assim a taxa de mortalidade pode se aproximar de 30%.
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Objetivo

Coletar material biológico, semear em placa apropriada para cultivo de fungos, observar o
crescimento e identificar. Micro e macroscopicamente a presença ou não de fungos e se
presente, identificar suas estruturas.

AULA DIA 14/10/10

Material
02 Placas de Petri com Meio Agar Sabouraud
02 Swabs

Método

Com Swab, após lavagem das mãos, coletado material biológico em maçaneta do laboratório.
O Material foi semeado em placa de Petri com Ágar Sabouraud e encubado em temperatura
ambiente por quatro dias.
Este meio foi escolhido por ser o mais recomendado para cultura, isolamento, identificação e
conservação de fungos patogênicos e saprófitos. Ele tem um amplo espectro além de conter
substâncias microbianas seletivas que inibem o crescimento de outros microorganismos.

AULA DIA 21/10/10

Material

01 Placa de Petri com Meio Agar Sabouraud e material biológico cultivado.


01 Bico de Bunsen
01 Alça de Prata
01 Lamina
01 Pregador
01 Bateria de GRAM
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Método

Após lavagem das mãos, com a lamina foi pega uma gota de água.
Com alça de prata após ser aquecida a rubro a 45° e resfriada, foi coletado material biológico
em placa de petri já com material biológico cultivado dias a trás e aplicado na gota de água na
lâmina.
O material foi fixado, aplicando violeta por 10 segundos e lavada com álcool.
Foi aplicado lugol por mais 10 segundos e lavado com água e por fim aplicado fucsina por 10
segundo e lavado com água.
Após fixação foi levado ao laboratório para observação microscópica.

Resultados

Observação macroscópica

Selma: Foram observadas várias colônias fúngicas de cor branca com reverso alaranjado e
colônias acinzentadas com reverso preto, sendo apresentado dois tipos de fungos.

Rogério: Na observação foi identificado um fungo branco e reverso com centro cinza, bordas
regulares sem presença de bactérias.

Observação microscópica

Selma: Observei presença de micélios e hifas de cor roxa.

Rogério: Na observação com microscópio foi identificada a presença de hifas septadas com
paredes cruzada dividido as hifas em unidades tipo células.

Conclusão.

Sabendo que os fungos esporulados podem estar em qualquer lugar já que se propagam pelo
ar e somado a um paciente imunodeprimido a probabilidade e um paciente adquirir uma
doença fúngica é muito grande.
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Bibliografia

Tortora, Gerald J.

Microbiologia / Gerald J. tortora, Berdell R. Funke, Christine L. Case; trad. Atual. Por
Roberta Marchiori Martins. – 8.ed. – Porto Alegre: Artmed, 2005.

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