Professional Documents
Culture Documents
ISBN 978-85-7444-078-1
Disponível em versão online.
Modo de acesso: http://www.ugf.br
Inclui bibliografia.
CDD – 001.42
EDITOR
Dante Gastaldoni
CAPA E DIAGRAMAÇÃO
André Luiz Santos
CHANCELER
Paulo Cesar Prado Ferreira da Gama
REITORA
Maria José Mesquita Cavalleiro de Macedo Wehling
PRÓ-REITOR DE SAÚDE
Gilberto Chaves
1. APRESENTAÇÃO ............................................................................................................ 10
2. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................... 12
A seguir vem o capítulo que trata dos aspectos normativos em relação à: estrutura do
trabalho acadêmico com base na NBR 14724:2005, com apresentação de apêndices ilustrativos
da formatação e diagramação das partes pré-textuais obrigatórias. As partes textuais (introdução,
desenvolvimento e conclusão) são ilustradas pela composição deste documento, bem como as
partes pós-textuais.
O sexto capítulo destaca-se pelo alcance da abordagem técnica: apresenta uma orientação
detalhada para a digitação e formatação do trabalho de conclusão de curso, com ilustrações que
Universidade Gama Filho | 11
facilitam o uso do Microsoft Word para a apresentação do TCC. Para a elaboração deste capítulo
as autoras contaram com o assessoramento do analista de sistemas Luciano Mota Coelho.
Menor em extensão, mas não menos importante, o capítulo 8 trata de aspectos da redação
de textos acadêmicos: características da linguagem e uso de citações e notas de rodapé.
Foram significativas para a revisão e ampliação deste material para nova publicação as
contribuições das professoras Regina Lucia Brandão Alencar e Adriana Moutinho de Amorim,
professoras em cursos de pós-graduação da UGF.
2. JUSTIFICATIVA
A Universidade Gama Filho chega aos setenta anos de existência fiel à missão de
“Educar com excelência e produzir conhecimento, formar profissionais competentes e
comprometidos com valores éticos e com a construção de uma sociedade justa e democrática”,
legado do seu fundador. Nasceu com a criação do Colégio em 1939, no subúrbio da Piedade,
Rio de Janeiro. Dez anos depois começou a funcionar uma turma de Direito. Em 1972 foi
transforma em Universidade, a primeira instituição particular de ensino superior da região a
galgar tal categoria.
Atualmente a UGF tem como visão prospectiva de mundo “ser reconhecida regional,
nacional e internacionalmente pela formação de profissionais competentes, em sintonia com as
necessidades da sociedade e pela produção de conhecimento.”
Essa extensão de aplicabilidade sugere que tais regras constituem conteúdo de ensino/
aprendizagem cujo domínio depende da sua compreensão por parte de professores e alunos e da
frequência com que forem utilizados no cotidiano acadêmico.
4.1. Monografia
A não inclusão da monografia como tipo de trabalho de conclusão de curso pela NBR
14724:2005 causa estranheza, uma vez que a literatura de metodologia da pesquisa, ao tratar
da elaboração de trabalhos acadêmicos, sempre apresenta as três modalidades de produção:
monografia, dissertação e tese.
Esse fato motivou uma breve consulta bibliográfica no sentido de compreender a posição
da ABNT. Constatou-se que alguns autores apenas conceituam monografia; associam a dissertação
ao curso de mestrado para a obtenção do título de mestre; e a tese ao curso de doutorado para
obtenção do título de doutor.
A seguir estas autoras apresentam outra tendência para a classificação das monografias:
escolares ou trabalhos de caráter didático, elaborados por iniciantes, e apresentados ao final de
curso específico; científicas: trabalhos científicos apresentados ao final do curso de mestrado
para obter o título de mestre (LAKATOS; MARCONI, 2001).
A leitura de outras fontes para dar mais consistência a esta parte do trabalho provocou
mais uma observação: boa parte dos autores consultados comumente remete-se a publicações
contemporâneas e, também, às mais antigas, estas certamente pelo seu valor como referência. No
Universidade Gama Filho | 15
caso específico observou-se a frequência com que Ângelo Domingos Salvador é referenciado de
forma indireta em publicações da área de metodologia científica e de pesquisa. Tal constatação
motivou uma nova leitura do livro Métodos e técnicas de pesquisa bibliográfica, publicado pela
editora Sulina, de Porto Alegre, em 1970, com nove edições até 1981. O conteúdo apresentado
na literatura atual, por exemplo, por Lakatos e Marconi (2001), é muito semelhante ao texto
de Salvador (1981), quando ambos tratam de monografia (conceito, características, tipos),
dissertação e tese.
Esse exercício forneceu elementos para, talvez, esclarecer a não inclusão da monografia
como categoria de trabalho de conclusão de curso pela NBR 14725:2005.
A seguir Salvador (1981) propõe que o leitor compare ensaio, dissertação, monografia
e tese usando como critério as características originalidade e profundidade.
O ensaio teórico como trabalho científico consiste “[...] em exposição lógica e reflexiva
e em argumentação rigorosa com alto nível de interpretação.” (SEVERINO, 2002, p. 153).
Salvador (1981, p. 33) chama a atenção para o seguinte: “[...] embora a tese seja uma
monografia, comumente confunde-se dissertação monográfica com monografia simplesmente.
Nesta sequência, a monografia está no meio [como ponto de equilíbrio].” O autor conclui, então,
que o termo monografia se sobrepõe aos outros tipos e deveria ser considerado um gênero de
trabalho científico e, consequentemente, as demais espécies ou tipos de trabalhos monográficos.
Severino (1993, p. 144) reforça este ponto de vista quando afirma que “A tese de doutoramento e
a dissertação de mestrado, no contexto da vida acadêmica, e os trabalhos resultantes de pesquisas
rigorosas são exemplos de monografias científicas.”
1
As ideias deste autor sintetizam as de Salvador (1981).
Universidade Gama Filho | 17
Com essa defesa, Salvador (1981) dá uma pista que pode esclarecer a não inclusão da
monografia como um tipo de trabalho de conclusão na NBR 14724:2005.
Como nos demais tipos de TCC, a escolha do tema da monografia, além de necessariamente
estar vinculada ao currículo do curso, há de considerar também a familiaridade do autor com
referências que abordam o assunto no sentido de facilitar-lhe o levantamento bibliográfico para
fundamentar o trabalho.
4.2. Artigo
“Os artigos científicos são pequenos estudos, porém completos, que tratam de uma
questão verdadeiramente científica, mas que não se constituem em matéria de livro.”(LAKATOS;
MARCONI, 2001, p. 259).
b) autoria: nome completo do autor digitado em caixa alta, com alinhamento à direita
e indicação, em nota de rodapé por meio de chamada numérica, de breve currículo
do autor e seus contatos;
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
REVISÃO DE LITERATURA
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A apresentação dos resultados pode ser ilustrada com a inclusão de tabelas, quadros, gráficos,
fotografias e outros recursos, se necessários.
CONCLUSÃO
É a parte final do artigo na qual o autor toma posição em relação ao alcance dos objetivos:
compara os resultados esperados (objetivos) com resultados alcançados e/ou evidenciados na
discussão anterior.
Os elementos pós-textuais são constituídos de: título e subtítulo (se houver), resumo
e palavras-chave em língua estrangeira, para publicação em periódico de divulgação
internacional; nota(s) explicativa(s), quando necessário, em numeração única e consecutiva
para cada artigo, em algarismos arábicos. A seguir, vêm as referências.
REFERÊNCIAS
De caráter obrigatório, são constituídas pelas obras citadas no texto, por ordem
alfabética do sobrenome dos autores ou seus substitutos, de acordo com a NBR 6023:2002. Não
se relacionam obras que não foram referidas no decorrer do texto.
AGRADECIMENTO
É um elemento que se refere a menções que o autor faz a pessoas ou instituições das
quais eventualmente recebeu apoio relevante para o desenvolvimento do trabalho.
FOLHA DE APROVAÇÃO
O texto do artigo é redigido de forma contínua, sem quebra de seção ao final de cada
parte do texto. Os demais padrões para apresentação gráfica deverão estar em consonância com
o conteúdo do capítulo 6 deste documento. Quando se tratar de artigo para a publicação, não se
numeram as páginas.
Universidade Gama Filho | 21
A norma NBR 6022 (2003, p. 5) estabelece que “O indicativo de seção precede o título
[...]”, porém como se observa a ausência desse indicativo na publicação dos periódicos, optou-
se por não usá-lo.
Nas ciências biomédicas o estudo de caso costuma ser aplicado, tanto como estudo-
-piloto para esclarecimento do campo de pesquisa em seus múltiplos aspectos, quanto para a
descrição de síndromes raras, cujos resultados, de modo geral, são apresentados em aberto, ou
seja, na condição de hipóteses, não de conclusões (GIL, 2002).
“No Estudo de Caso algumas características são fundamentais, como: visar à descoberta,
enfatizar a interpretação do contexto, retratar a realidade de forma ampla, valer-se de diversas fontes
de informação.” (LÜDKE; ANDRÉ, 1986 apud MARCONI; LAKATOS, 2004, p. 274).
Considerado por muito tempo como procedimento pouco rigoroso que servia apenas
para estudos de natureza exploratória, atualmente é reconhecido como o delineamento mais
adequado para a investigação de um fenômeno dentro do seu contexto real, especialmente quando
os limites entre o fenômeno e o contexto não são claramente definidos.
“Usar os estudos de caso para fins de pesquisa permanece sendo um dos mais desafiadores
de todos os esforços das ciências sociais.” (YIN, 2005, p. 19, grifo do autor).
Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 22
Entretanto,
Para fins de ensino, um estudo de caso não precisa conter uma interpretação completa
ou acurada de eventos reais; em vez disso, seu propósito é estabelecer uma estrutura
de discussão e debate entre os estudantes. Os critérios para desenvolver bons casos
para o ensino – cuja variedade, em geral, é de caso único e não de casos múltiplos -
são bem diferentes dos critérios para realizar pesquisa. [...] Os estudos de caso que
se destinam ao ensino não precisam se preocupar com a apresentação justa e rigorosa
dos dados empíricos; os que se destinam à pesquisa precisam fazer exatamente isso.
(YIN, 2005, p. 20).
4.3.2. Planejamento
É indispensável que o pesquisador já tenha uma base teórica que lhe dê sustentação
para projetar as diferentes etapas do estudo de caso. Pela sua complexidade este tipo de pesquisa
requer do pesquisador cuidados especiais em todo o processo, tanto no planejamento quanto na
coleta e análise dos dados e interpretação dos resultados.
Segundo Yin (2005) não existe consenso quanto às etapas do estudo de caso; mas
podem-se relacionar as seguintes para serem seguidas:
a) etapa preparatória:
• visão global do projeto: informa acerca dos propósitos e cenário no qual será
desenvolvido o estudo de caso;
Universidade Gama Filho | 23
• guia para elaboração do relatório: item muito importante pois com frequência
o relatório é elaborado paralelamente à coleta de dados.
A análise de dados representa o estágio mais difícil de ser atingido nas diferentes
modalidades de pesquisa porque não existe uma receita para ser aplicada mecanicamente.
Pela complexidade desta etapa não é pertinente fornecer pistas alguma sobre como
operacionalizá-la.
O relatório tem a finalidade de divulgar os resultados da pesquisa, por isso precisa levar
em conta o público-alvo: banca de avaliação, quando se trata de trabalho de conclusão de curso;
Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 24
Quando se trata de casos múltiplos o relatório “[...] deverá conter várias narrativas,
geralmente apresentadas em capítulos ou seções separadas, sobre cada um dos casos
individualmente. Também constará no relatório um capítulo ou uma seção que apresente a análise
e os resultados de casos cruzados.” (YIN, 2005, p. 176).
Um terceiro tipo de relatório pode ser usado tanto quando se trata de caso único quanto
de múltiplos casos, sem uso da narrativa tradicional. O texto do relatório segue uma série de
perguntas e respostas buscadas nas perguntas e respostas constantes do banco de dados para o
estudo de caso.
Yin (2005) aponta quatro aspectos que o relatório deve abranger: apresentação do
problema ao qual se destina o estudo; os processos de pesquisa (plano de estudo, método de
manipulação da variável independente, se o estudo assumir a forma de experiência), natureza da
amostra, técnicas de coleta de dados, método de análise estatística; os resultados; consequências
deduzidas dos resultados.
bibliográfica e documental no sentido de o aluno compreender que o ato de pesquisar não significa
copiar, reproduzir simplesmente o que já lhe é disponível.
4.4. Projeto
A modalidade projeto como TCC é uma categoria cuja produção final se materializa
através de maquetes, filmes, ensaios fotográficos, produtos gráficos e similares, material didático-
-pedagógico e outros cuja execução passa pelas mesmas etapas das outras modalidades de TCC:
elaboração do projeto do trabalho seguindo a orientação metodológica do curso. É necessário
que todo o processo seja registrado passo a passo, incluindo observações que sejam significativas
para a elaboração do documento final.
A apresentação desse tipo de TCC segue orientação diferenciada dos demais, mas
precisa contemplar o mesmo conteúdo estrutural previsto pela Norma 14724:2005 que define
como partes do documento: elementos pré-textuais, textuais e pós-textuais.
A parte textual diz respeito ao conteúdo do projeto e deverá ser produzida na forma de
relato ou memorial descritivo do processo de criação fase por fase.
Chega o momento em que o aluno é chamado a se pronunciar sobre a escolha do tema que
pretende abordar: estará dando início ao processo de elaboração do trabalho de conclusão de curso. Será
proveitoso fazer uma retrospectiva do aprendizado até aquele momento, principalmente pensando a
respeito do próprio desempenho acadêmico, das questões ou perguntas que permaneceram, das lacunas
na sua formação. Também será proveitoso conversar com um professor com o qual tenha afinidades para
trocarem ideias a respeito das próprias expectativas e dúvidas iniciais a respeito do TCC. Uma retomada
da literatura relacionada ao tema pode funcionar como ponto de apoio para as primeiras decisões. “O
mais importante, porém, é identificar fontes [de consulta] fidedignas, confiáveis, de autores renomados
e considerados autoridades no assunto que se vai estudar.” (ANDRADE, 2006, p. 44)
Aprovado o projeto, certamente o aluno não estará tranquilo porque existe a cultura do
medo em relação a esse tipo de trabalho, até que seja iniciado o processo de elaboração do TCC.
Para isto é necessário que o estudante retome o projeto.
A entrada na fase seguinte já deverá ser mais tranquila e ele mais confiante após os
primeiros encontros:
São elementos obrigatórios: capa, folha de rosto, folha de aprovação e resumo. São
opcionais: errata, dedicatória(s), agradecimento(s), epígrafe. Listas de ilustrações, tabelas,
símbolos, abreviaturas também são opcionais cuja presença depende do tipo de pesquisa
feita. Os elementos pré-textuais são colocados no trabalho na ordem em que se seguem neste
documento.
d) errata: elemento opcional que deve ser inserido logo após a folha de rosto,
constituído pela referência do trabalho e pelo texto da errata e disposto da
seguinte maneira:
ERRATA
Folha Linha Onde se lê Leia-se
32 3 publicacao publicação
h) ficha catalográfica: a ABNT, através, da mesma norma, recomenda que seja parte
do trabalho, colocada no verso da folha de rosto (contendo os dados referenciais
de acordo com o Código de Catalogação Anglo-Americano vigente) (apêndice
D); a produção da ficha catalográfica é de responsabilidade da Biblioteca da
Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 30
j) lista de ilustrações: elemento opcional que deve ser elaborada de acordo com
a ordem em que aparecem no texto, com cada item designado por seu nome
específico, acompanhado do respectivo número da página;
k) lista de tabelas: elemento opcional que deve ser elaborada de acordo com a ordem
em que aparecem no texto, com cada item designado por seu nome específico,
acompanhado do respectivo número da página;
m) lista de símbolos: elemento opcional, que deve ser elaborado de acordo com a
ordem apresentada no texto, com o devido significado;
5.2.1. Introdução
5.2.3. Conclusão
Na prática, o autor deve fazer uma releitura do conteúdo dos capítulos, identificando
a evolução da sua linha de pensamento para uma tomada de posição coerente e crítica; com
esta recomendação pretende-se chamar a atenção para que construa um texto próprio que não
tenha características de mero resumo das idéias defendidas. É facultado o encaminhamento de
questões para novas pesquisas, sugestões e/ou recomendações, a partir dos resultados obtidos,
procedimento este que valoriza a produção acadêmica porque indica a presença de pensamento
prospectivo do autor em relação à problemática tratada no seu trabalho.
Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 32
c) anexo: “Texto ou documento não elaborado pelo autor que serve de fundamentação,
comprovação e ilustração.” (NBR 14724, 2005, p. 1);
Exemplos:
Em relação à estrutura dos trabalhos a mesma norma estabelece que “Os títulos das
seções devem começar na parte superior da mancha e ser separados do texto que os sucede por
dois espaços 1,5 entrelinhas. Da mesma forma, os títulos das subseções devem ser separados do
texto que os precede e que os sucede por dois espaços 1,5.” (NBR 14724, 2005, p. 8). O aluno
dispõe de recursos para visualizar a formatação das páginas consultando o apêndice F deste
documento.
Indica-se como fonte o tipo de letra Times New Roman por considerá-la mais próxima
da utilizada nas publicações, por tornar mais claros os destaques em negrito, ter caracteres
uniformes em termos de espaço ocupado e, além disto, ser mais econômica em termos de
impressão.
a) tipo de papel: formato A4, de 21cmx29,7cm, branco, opaco, com textura 75g/m2 e
impressão na cor preta;
Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 34
b) linguagem: MS XP, utilizando a fonte Times New Roman tamanho 12 para todo
o texto e 10 para: citações com mais de três linhas, notas de rodapé, legendas das
ilustrações e tabelas, numeração das páginas;
f) nota de rodapé: separada do corpo do texto por um filete de 3cm, fonte 10 com o
número em sobrescrito (tópico 6.2 deste documento);
2
Recomenda-se correção da margem inferior para 1,5 caso a impressão apresente espaço maior que o indicado
(figura 1, p. 42).
Universidade Gama Filho | 35
Nesta norma, recomenda-se que as páginas capitulares não sejam numeradas, a exemplo
da paginação de livros praticada pelas editoras que registram os números na parte superior da
folha. A marcação das margens e parágrafos está ilustrada no apêndice F.
Caso seja necessário configurar outras fichas da caixa, o digitador passa para a seguinte
e, ao final, volta clicando OK nas fichas até chegar à primeira ficha.
a) Menu formatar fonte na ficha de fonte (1) marcar: tipo de letra: Times New
Roman; estilo: normal; tamanho: 12 para o texto comum OK
Universidade Gama Filho | 37
b) Menu formatar Þ fonte Þ clicar na ficha caracteres (2) Þ marcar somente dimensão:
100; espaçamento: expandido: 0,2 Þ OK
Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 38
Quando for necessário, flexibilizar os espaços entre linhas usar a pontuação antes ou
depois na caixa espaçamento (figura 5, p. 45).
Universidade Gama Filho | 39
(Janela na figura 8) marcar em: iniciar em: (inserir o número da página) ou em continuar da
seção anterior fechar a janela.
Ao dar OK nas duas janelas (figura 8 e 7), as folhas serão numeradas corretamente se
o digitador tiver feito as quebras de seção de forma adequada.
Em meio a um texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que comporte os seus
expoentes, índices e outros elementos.
Caso elas sejam extensas, devem ser fragmentadas em mais de uma linha, interrompidas
antes do sinal de igualdade ou depois dos sinais de adição, subtração, multiplicação ou
divisão.
“Os títulos das seções primárias, por serem as principais divisões de um texto, devem
iniciar em folha distinta.” (NBR 14724, 2005, p. 9). A seguir, a mesma norma recomenda o
uso de algum recurso (negrito, itálico, redondo, caixa alta, versal, grifo ou outro) para destacar,
gradativamente, a hierarquização dos títulos nos desdobramentos das seções.
2.1. Título de seção secundária negritado com apenas a letra inicial maiúscula
2.2. Título de seção secundária negritado com apenas a letra inicial maiúscula
a) aspas: uso somente em citação direta ou cópia de parte de texto lido com até três
linhas, uma vez que as mais extensas serão registradas como indicado no tópico 8.2
deste documento, o que já as identifica como tal, dispensando-se as aspas;
b) negrito: indicado pela NBR 6023/2002, entre outros, para destacar título (mas
não subtítulo) de livro, monografia, dissertação, tese, nome de revista, jornal, as
palavras-chave de uma enumeração (cf. uso neste tópico); é recomendado, ainda,
como recurso para destaque na hierarquização das seções do trabalho acadêmico
como indicado no tópico 6.3 deste documento;
Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 44
c) itálico: utilizado para grafar palavras em língua estrangeira que não tenham sido
incorporadas pelo Vocabulário da Língua Portuguesa (2009) ou que estejam sendo
usadas em sentido figurado;
d) grifo (sublinhado): recurso reservado para algum outro tipo de destaque que não
se encaixe nessas categorias e cujo uso deve ser moderado para não sobrecarregar
o texto.
7.1. Conceito
Esta norma não se aplica às descrições usadas em bibliotecas na catalogação das obras
do acervo e nem as substitui.
7.1.2.1. autoria
a) pessoa física: a obra pode ter um, dois, três ou mais autores e, ainda, coordenador
ou organizador;
Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 46
c) sem autoria: obras sem autoria definida que, geralmente, são folclóricas.
Título abrangente ou geral é separado do subtítulo por dois pontos (:). A edição é indicada
somente a partir da segunda e registrada com numeral cardinal, seguido de ponto e da abreviatura
da palavra edição (exemplo: 2. ed.); não cabe o uso da letra a em sobrescrito (2ª). Indicam-se,
ainda, emendas e acréscimos à edição de forma abreviada (exemplo: 2. ed. rev. e ampl.). No caso
de publicações em língua estrangeira estes registros são feitos no respectivo idioma.
7.1.2.3. local
É representado pelo nome, por extenso, da cidade onde se situa a editora. Nos casos
de cidades homônimas, o nome é acompanhado da sigla do respectivo estado, para definir a sua
localização; se a editora tiver indicação de duas cidades, registra-se o nome da primeira ou da
mais destacada. Se a cidade não estiver registrada na obra, mas puder ser identificada, registra-
se o nome entre colchetes [ ]; caso contrário, usa-se a expressão Sine loco (que significa sem
local) entre colchetes [S. l.].
7.1.2.4. editora
Quando houver duas editoras indicam-se ambas, com os respectivos locais, separando-
as por (;). Se forem três, registra-se a primeira ou a que estiver em destaque. Quando a editora
não puder ser identificada, usa-se a expressão sine nomine abreviada entre colchetes [s. n.]. No
caso de a cidade e a editora não constarem da obra, estes registros são feitos de forma associada
[S. l.: s. n.].
7.1.2.5. data
Se nenhuma data puder ser determinada, registra-se uma data aproximada entre colchetes:
um ano ou outro [1945 ou 1946]; provável [1950 ?]; intervalos menores de vinte anos [entre
1932 e 1938]; data aproximada [ca 1920]; década certa [195_ ]; década provável [193_ ?]; século
certo [18_ _]; século provável [18 _ _ ?].
No caso de data completa usada para referenciar artigos de revista, documentos coletados
na internet, matéria de jornal, com exigência de informações relacionadas a dia, mês, ano, registra-
se o nome do mês abreviado, com a letra inicial minúscula seguida de ponto (jan. abr. dez.), com
exceção de maio que é usado por extenso, no idioma original da publicação.
a) autor único
SOBRENOME, Nome do Autor. Título do livro: subtítulo (se houver). Número da edição.
Cidade: Editora, ano.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22. ed. rev. e ampl. São
Paulo: Cortez, 2002.
BARROS, Aidil Jesus Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de
metodologia científica: um guia para a iniciação científica. 2. ed. ampl. São Paulo: Makron
Books, 2000.
Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 48
LUCKESI, Cipriano Carlos et al. Fazer universidade: uma proposta metodológica. 13. ed. São
Paulo: Cortez, 2003.
MÁTTAR NETO, João Augusto. Metodologia científica na era da Informática. São Paulo:
Saraiva, 2002.
g) sobrenome composto
CASTELLO BRANCO, Renato. Pátria amada: o Brasil em poemas. São Paulo: T. Queiroz, 1994.
SANTA ROSA, Eliza. Quando o brincar é dizer não: a experiência psicanalítica na infância.
Rio de Janeiro: Reluma-Dumará, 1993.
PICHON-RIVIÈRE, Enrique. Teoria do vínculo. 6. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
i) sem autoria
CONTROLE interno das empresas. 10. ed. São Paulo: Atlas, 1998.
ATHAYDE, Tristão de. O jornalismo como gênero literário. São Paulo: EDUSP, 1990.
Ao trabalhar com parte ou capítulo de um livro é necessário que o aluno esteja atento
para a referenciação da parte lida, principalmente se o livro tem autor(es) que responde(m)
pela publicação enquanto organizador(es) ou coordenador(es). Neste caso, o capítulo em
destaque pode ter autoria própria ou ser de autoria do organizador. Segue um exemplo
ilustrativo a partir da referência do livro inteiro.
PIMENTA, Selma Garrido; GHEDIN, Evandro (Org.). Professor reflexivo no Brasil: gênese
e crítica de um conceito. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2002.
PIMENTA, Selma Garrido. Professor reflexivo: construindo uma crítica. In: ______; GHEDIN,
Evandro (Org.). Professor reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. 2. ed. São Paulo:
Cortez, 2002. cap. 1, p. 17-52.
MÁTTAR NETO, João Augusto. A sociedade da informação. In: ______ . Metodologia científica
na era da Informática. São Paulo: Saraiva, 2002. cap. 4: p. 100-139.
CRIAÇÃO animal. In: ENCICLOPÉDIA do Estudante. São Paulo: Abril Cultural, 1974. v. 5,
p. 386-3876.
KURY, Mario da Gama. Helíades. In: DICIONÁRIO de mitologia greco-romana. 3. ed. Rio
de Janeiro: Zahar, 1994. p. 178.
SOBRENOME, Nome do Autor. Título do artigo ou matéria. Nome da Revista, Cidade: editor,
indicação do volume (v.) ou ano (informação correspondente a volume e ano correspondente ao
tempo de publicação), número (n.), localização da matéria referenciada (p. inicial - final), época
da publicação (mês ou meses separados por barra /), incluindo o ano civil. (Quando não constar
o nome da editora usa-se vírgula após o nome da cidade).
TÍTULO OU NOME DA REVISTA. Título do tema especial. Local: editora, volume (v.) ou ano,
número (n.), período, ano (civil).
KAZ, Leonel. Espasmos da cultura. O Globo, Rio de Janeiro, p. 27, 23 mar. 2001.
PAVLOVA, Adriana. Sinfonia do adeus. O Globo, Rio de Janeiro, 23 mar. 2001. Segundo
Caderno, p. 1.
DUARTE, Sérgio Nogueira. Língua viva. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro, 6 ago 2000.
Disponível em: <htpp:/www.jb.com.br/língua.html>. Acesso em: 6 ago. 2000.
MORFOLOGIA dos artrópodes. In: ENCICLOPÉDIA multimídia dos seres vivos. [S. l.]: Planeta
De Agostini, c1998. CD-ROM 9.
PLASTICULTURA salva lavouras do frio. Gazeta do Povo, Curitiba, 6 ago. Seção Economia.
Disponível em: <htpp://www.gazetadopovo.com.Br/jornaleconomia/index.html>. Acesso em:
9 ago. 2000.
c) autoria institucional
NOME DO EVENTO, numeração (se houver), ano e local (cidade) da realização. Título do documento
seguido de reticências ... (Anais..., Atas..., Livro de resumos...). Cidade: editora, data.
SOBRENOME, Nome do Autor. Título do trabalho: subtítulo (se houver). Ano. Categoria do
trabalho (grau obtido) - Instituição, Cidade, data da defesa (se foi registrada data diferente na
folha de aprovação).
Universidade Gama Filho | 53
7.2.10. Patente
ENTIDADE RESPONSÁVEL e/ou autor. Título. Número da patente, datas do período de registro.
7.2.11.1. legislação
Compreende a Constituição, as emendas constitucionais e os textos legais
infraconstitucionais (lei complementar e ordinária, medida provisória, decreto
em todas as suas formas, resolução do Senado Federal) e normas emanadas das
entidades públicas e privadas (ato normativo, portaria, resolução, ordem de serviço,
instrução normativa, comunicado, aviso, circular, decisão administrativa, entre
outros). (NBR 6023, 2002, p. 8).
BRASIL. Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Diário Oficial [da] República Federativa
do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 23 dez. 1996. Seção 1, p. 27833-27841.
7.2.11.2. jurisprudência
BRASIL. Tribunal Regional Federal (5. Região). Apelação civil no 42.441-PE (94.05.01629-6).
Apelante: Edilemos Mamede dos Santos e outros. Apelada: Escola Técnica Federal de
Pernambuco. Relator: Juiz Nereu Santos. Recife, 4 de março de 1997. Lex: jurisprudência do
STJ e Tribunais Regionais Federais, São Paulo, v. 103, p. 558-562, mar. 1998.
7.2.11.3. doutrina
BARROS, Raimundo Gomes de. Ministério Público: sua legitimação frente ao Código do
Consumidor. Revista Trimestral de Jurisprudência dos Estados, São Paulo, v. 19, n. 139, p.
53-72, ago. 1995.
ESTATUTO da criança e do adolescente: Lei nº 80069, de 13 de julho de 1990. 12. ed. atual. e
ampl. São Paulo: Saraiva, 2002.
BRASIL. Lei no 9.887, de 7 de dezembro de 1999. Diário Oficial [da] República Federativa
do Brasil, Brasília, DF, 8 dez. 1999. Disponível em: <http://www.in.gov.br/mp_leis/leis_texto.
asp?ld=LEI%209887>. Acesso em: 22 dez. 1999.
BRASIL. Regulamento dos benefícios da previdência social. In: SISLEX: Sistema de Legislação,
Jurisprudência e Pareceres da Previdência e Assistência Social. [S.l.]: DATAPREV, 1999. 1
CD-ROM.
Universidade Gama Filho | 55
TÍTULO. Diretor. Produtor. Local: Produtora, data. Quantitativo de unidades físicas com
especificação do suporte.
OS PERIGOS do uso de tóxicos. Produção de Jorge Ramos de Andrade. São Paulo: CERAVI,
1983. 1 videocassete.
SOBRENOME, Nome do Autor. Título (quando não existir, deve-se atribuir uma denominação ou
a indicação Sem título, entre colchetes). Data. Quantitativo de unidades físicas com especificação
do suporte.
STOCKDALE, René. When’s recess? [2002?]. 1 fotografia, color. Disponível em: <http://www.
webshots.com/g/d2002/1-nw/20255.html>. Acesso em: 13 jan. 2001.
Compreende atlas, mapa, globo, fotografia aérea, entre outros, referenciado conforme
os padrões para outros tipos de publicações.
SOBRENOME, Nome do Autor. Título. Local: Editora, data. Quantitativo de unidades físicas
com especificação do suporte. Escala.
ATLAS Mirador Internacional. Rio de Janeiro: Enciclopédia Britânica do Brasil, 1981. 1 atlas.
Escalas variam.
PERCENTAGEM de imigrantes em São Paulo, 1920. 1 mapa, color. Escala indeterminável. Neo
Interativa, Rio de Janeiro, n. 2, inverno 1994. 1 CD-ROM.
Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 56
a) no todo
b) em parte
SOBRENOME, Nome do Compositor. Título da parte ou faixa de gravação. Intérprete: Nome. In:
SOBRENOME, Nome do compositor ou interprete. Título. Local: Gravadora (ou equivalente),
data. Quantitativo de unidades físicas com especificação do suporte. Faixa ou outra forma de
individualiza a parte referenciada.
COSTA, S. Silva. A jura secreta. Intérprete: Simone. In: SIMONE. Face a face. [S.l.]: Emi-
Odeon Brasil, p1977. 1CD. Faixa 7.
7.2.16. Partitura
SOBRENOME, Nome do autor. Título. Local: Editora, data. Quantitativo de unidades físicas
com designação específica. Instrumento a que se destina
OLIVA, Marcos; MOCOTÓ, Tiago. Fervilhar: frevo, [19--]. 1 partitura. Plano. Disponível em:
<http://openlink.br.inter.net/picolino/partitur.htm>. Acesso em: 5 jan. 2002.
SOBRENOME, Nome do Autor (quando for possível identificar o criador artístico do objeto).
Título [quando não existir, deve-se atribuir uma denominação ou a indicação Sem título]. Data.
Quantitativo de unidades físicas com especificação do objeto.
Universidade Gama Filho | 57
Existem materiais que, apesar de serem manuseados no meio acadêmico, não tiveram
a referenciação normalizada pela ABNT. Sugere-se a seguinte orientação:
ASSMAR, Sylvia Ganen; MOREIRA, Carlos Otávio. Uma pedagogia na medida certa para as
necessidades do Brasil no século 21. A utopia da educação pública. Jornal do Brasil, Rio de
Janeiro, 18 jul. 1999. Empregos, p. 1. Entrevista concedida a Ana Lagoa.
MELO, José Marques de. A trajetória de um comunicador. Páginas Abertas, São Paulo: Paulus,
ano 28, n. 17, p. 7-10, 2003.
O traço sublinear não deve ser usado quando o conjunto de elementos que compõem
a autoria não coincidirem.
Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 58
PIAGET, Jean; INHELDER, Bärbel. A psicologia da criança. 17. ed. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2001.
8. Redação de textos acadêmicos
Não se admite a pluralização de uma sigla, com o uso de um s, uma vez que não se
pluraliza a expressão escrita, por extenso, do nome próprio da instituição ou o título do órgão
que ela representa; ao ser pluralizado, o nome deixa de ser próprio e passa a ser substantivo
comum.
Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 60
Com relação à presença de números na construção de textos, via de regra, são escritos
com algarismos arábicos, registrados por extenso os compostos por até dois algarismos. Os
números ordinais grafam-se por extenso até o décimo e os demais com algarismos arábicos.
Também frações decimais ou ordinárias; números decimais; operações aritméticas; proporções;
porcentagens, percentis e quartis; escores e pontos de uma escala; seriação de quatro ou mais
números; comparação com os outros números em sequências; referência ao próprio algarismo;
número de páginas; quantias; unidades de medida ou de tempo; e idades são escritos com
algarismos arábicos. Se o número iniciar uma frase será escrito, obrigatoriamente, por extenso,
qualquer que seja a sua composição.
Para datas, indica-se o registro do dia e ano com algarismos arábicos e o nome do
mês por extenso. Exemplo: 28 de junho de 2005. A indicação de milênio faz-se com o uso de
numeral ordinal por extenso (terceiro milênio) e a de século com o uso de algarismos romanos
(século XXI).
A ABNT (NBR 10520, 2002, p.1) concebe a citação como: “Menção de uma
informação extraída de outra fonte.” A seguir, esta mesma norma apresenta a classificação
dos diferentes tipos de citação:
b) citação indireta: texto produzido com base na obra do autor lido, guardando
fidelidade às suas idéias; o primeiro parágrafo deste tópico (8.2) ilustra o uso de
citação indireta;
Universidade Gama Filho | 61
Fazer uma citação direta significa transcrever palavras de outrem, com todas as
características do texto original, mesmo que algum aspecto pareça estranho. Neste caso, é
necessário registrar, logo após o fato merecedor de correção, a expressão sic entre colchetes [sic]
que significa assim mesmo ou segundo informações colhidas, para chamar a atenção do leitor.
O texto citado pode ser transcrito com supressão de partes, desde que o corte não
lhe prejudique o sentido, bem como receber acréscimos esclarecedores da construção frasal,
principalmente quando, no original, houver elementos ocultos reconhecíveis no contexto da
leitura, mas de presença necessária para facilitar a compreensão da mensagem. Os cortes são
indicados por reticências entre colchetes [...] colocados na parte do texto onde ocorreram;
acréscimos e comentários são registrados também entre colchetes [ ] no espaço adequado.
Segundo Severino (2002, p. 107), “[...] a citação, quando literal, deve ser [...] colocada
entre aspas [quando não ultrapassar três linhas].”
“As citações são os elementos retirados dos documentos pesquisados [...] que se revelam
úteis para corroborar as idéias [sic] desenvolvidas pelo autor no decorrer do seu raciocínio.”
(SEVERINO, 2002, p. 106, grifo pessoal).
As citações diretas de até três linhas são colocadas entre aspas duplas, como parte do texto
produzido; as de maior extensão são transcritas em destaque, sem aspas, com deslocamento de
quatro centímetros a partir da margem do papel, uso da fonte 10 e espaço simples. Se no interior
de uma citação encontra-se uma citação de terceiros, as aspas duplas no trecho correspondente
são substituídas por aspas simples (‘ ’).
Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 62
Em qualquer tipo de citação é exigida a indicação da fonte de onde foi retirado o material
transcrito. A ABNT (NBR 10520, 2002) define o sistema autor-data (sobrenome do autor ou
nome da entidade responsável ou no caso de não haver indicação de autoria a primeira palavra
do título seguido de reticências, ano da publicação da fonte, número da página) para o registro
das fontes bibliográficas das citações e o sistema numérico para registro das notas explicativas
de rodapé. No caso de transcrição de material retirado de texto disponibilizado pela internet,
sugere-se a expressão online em substituição ao número da página.
Isto significa registrar, conforme o caso, um, dois ou três sobrenomes; quando se tratar
de mais de três, registrar apenas o sobrenome do primeiro autor seguido da expressão et al.
Conforme Possenti (1999), a escola tem como objetivo ensinar o português padrão, o
que contraria a tese preconceituosa segundo a qual crianças de classes populares não são capazes
de aprendê-lo.
Se o sobrenome do autor não aparecer no texto, ele fica incluso no mesmo, entre parênteses,
colocando-se o ponto final após o seu fechamento.
A escola tem como objetivo ensinar o português padrão, o que contraria a tese preconceituosa
segundo a qual crianças de classes populares não são capazes de aprendê-lo (POSSENTI, 1999).
Universidade Gama Filho | 63
Quando se tratar de vários documentos de um mesmo autor, publicados num mesmo ano,
acrescentam-se as mesmas letras minúsculas, em ordem alfabética, sem espaçamento, após a data,
conforme foram colocadas nas referências.
Usar citação de citação significa pedir emprestado ao autor consultado uma citação que
ele tenha apresentado no livro que o aluno consultou. Esta condição não pode ser omitida; neste
caso a indicação correta prevê o uso da expressão latina apud (que significa citado por ou segundo).
Deve-se, então, registrar o sobrenome do autor original, a data da publicação da respectiva obra,
seguindo-se a expressão apud com as indicações bibliográficas do material consultado.
“A razão é simultaneamente uma faculdade e uma postura crítica.” (COSTA, 1993 apud
MÁTTAR NETO, 2002, p. 36).
Embora as expressões latinas sejam cada vez menos utilizadas como recurso para citação
das obras em textos acadêmicos e científicos, as mais comuns são apresentadas no apêndice G,
para que a leitura de textos que seguiram normas anteriores seja inteligível.
Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 64
Pode acontecer de o aluno precisar fazer alusão a dados obtidos por informação verbal
(palestras, debates entrevistas) para enriquecer os fundamentos teórico-práticos do trabalho.
Neste caso, segue-se ao registro do conteúdo a expressão informação verbal, colocada entre
parênteses, sem usar o negrito, mencionando-se os dados disponíveis a respeito do evento em
nota de rodapé, incluindo a titulação ou cargo acadêmico do entrevistado ou palestrante. Este
critério não se aplica a dados obtidos em pesquisa de campo.
As notas de rodapé constituem espaço usado pelo autor, ao final da página, para registrar
comentários adicionais ao texto, remeter o leitor a outras partes do trabalho ou a outras fontes,
transcrever a versão original de citações traduzidas e colocadas no trabalho e, ainda, indicar
fonte bibliográfica de citações, uso ainda frequente, embora não priorizado pela ABNT. Caso
haja interesse em utilizar este recurso, a NBR 10520:2002 apresenta a orientação no capítulo
de número 7.
Situadas na parte inferior da página, as notas de rodapé devem ser separadas do texto
por um filete com 3cm a partir da margem esquerda, ser digitadas com fonte 10 e espacejamento
simples e receber numeração arábica em sequência única no âmbito de cada capítulo. O registro
do indicativo numérico deve ser digitado de forma sobrescrita.
9.1. Concepções
Com relação aos gráficos, a ABNT parte do conceito de ilustração que abrange outras
formas de representação gráfica: “Desenho, gravura, imagem que acompanha um texto.”(NBR
14724, 2005, p. 2). A mesma norma enumera alguns tipos de ilustração: “[...] desenhos, esquemas,
fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros [...]”
(NBR 14724, 2005, p. 9, grifo pessoal).
Nos trabalhos acadêmicos as tabelas devem ser usadas, quando necessário, visando a
apresentar uma informação de forma facilmente compreensível. Para que seu significado em
relação ao conteúdo fique claro, precisam ser explicitamente mencionadas e obrigatoriamente
identificadas, recomendando-se que esses elementos sejam registrados de forma centralizada.
9.2.1. Número
b) escrever o título da tabela na mesma linha, separado por hífen colocado entre espaços
correspondentes a um caractere, seguindo-se o título:
Tabela 1 - Título
Tabela 2 - Título
Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 66
c) a numeração pode seguir uma sequência única para todo o volume ou ser feita por
capítulo; neste caso o número deve ser precedido do número do capítulo separado
deste por um ponto.
Ø tabelas do capítulo 2:
Ø tabelas do capítulo 3
9.2.2. Título
O título localiza-se logo após o número da tabela, separado deste por um espaço, um
hífen e outro espaço; o conjunto é colocado de forma centralizada em relação ao corpo da tabela.
No caso de o elemento ser constituído de mais de uma linha, a segunda ficará centralizada em
relação ao conjunto dos elementos de identificação (número e título da tabela).
Tabela 6.18 - Índice nacional de custo da construção, segundo os municípios das capitais
e os grupos materiais e mão de obra - 1994-1996
Tabela 13 - População residente em 1980 e 1991, por sexo, área total e densidade
demográfica em 1991, para os municípios do estado de Roraima
Sempre que a natureza dos dados o permitir, registre-se a data da referência do conteúdo
após a sua descrição, na mesma linha ou integrada à parte descritiva, nos casos para os quais
esta informação possibilite melhor compreensão, como no exemplo acima.
a) série temporal consecutiva: apresentação, em uma tabela, pelos seus pontos inicial
e final, ligados por hífen;
Exemplos:
b) série temporal não consecutiva: ligação dos pontos por barra; no caso de número
reduzido de pontos, apresentação com todos os pontos separados por vírgula;
Exemplo:
Exemplo:
2o semestre de 1996
Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 68
d) apresentação de uma safra (abrangendo dois anos): registro dos dois últimos
algarismos de cada um dos anos, ligados por barra e precedido da palavra Safra
com a primeira letra maiúscula;
Exemplo:
9.2.4. Moldura
A moldura, inserida no centro de toda tabela, deve ser feita com, no mínimo, três traços
horizontais paralelos que a separam do topo, do espaço do cabeçalho e do rodapé. Sempre que houver
necessidade de se destacar parte do cabeçalho ou dos dados numéricos, pode-se adicionar mais traços
verticais paralelos para os estruturar sem, contudo, fechar a tabela nas laterais (anexo B).
9.2.5. Cabeçalho
Exemplo:
Movimento forense nacional ← 1º Nível
b) as indicações do conteúdo, em qualquer nível, devem ser escritas por extenso, apenas
com a letra inicial das primeiras palavras maiúscula;
É a parte da tabela que especifica o conteúdo das linhas em cuja elaboração devem ser
considerados os seguintes procedimentos:
Universidade Gama Filho | 69
c) alinhar o conteúdo de cada linha escrito com apenas a letra inicial maiúscula, no
canto esquerdo da tabela;
9.2.7. Totalização
Para a colocação dos totais nas tabelas recomenda-se que a soma dos dados numéricos
de uma linha ou coluna seja indicada pela palavra Total, escrita com a primeira letra maiúscula,
exceto quando se referir aos dados de uma área geográfica ou de uma categoria, caso em que
receberá o nome do conjunto da área/categoria.
É opcional que o total suceda ou preceda às parcelas, mas, em qualquer dos casos o
modo de apresentação deve ser uniforme em todo o trabalho. A linha de totalização será separada
das demais por um maior espaçamento entre linhas.
9.2.8. Rubrica
c) não especificados: quando o agrupamento não tiver sido previsto na fase da coleta
dos dados.
Exemplos:
Exemplos:
9.2.10. Corpo
Os dados devem ser alinhados no canto direito, separados da linha imaginária que
estabelece o limite da coluna por um espaço correspondente a um caractere; no caso da última
coluna eles são alinhados no limite direito, porém sem espaço.
A apresentação de unidade de medida deve ser feita com símbolos ou palavras entre
parênteses; ser precedida por algarismos arábicos, símbolos ou palavras, entre parênteses, quando
uma tabela contiver dados numéricos divididos por uma constante. É necessário, ainda, obedecer
à Resolução do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial − Quadro
Geral de Unidades de Medida:
Exemplos:
(m) ou (metro)
(%) ou (percentual)
Exemplos:
Exemplos:
47,154 arredondado para número com uma casa decimal resulta 47,2
18,091 arredondado para número com duas casas decimais resulta 18,09
Os sinais convencionais são usados quando se faz necessário substituir um dado numérico
numa célula da tabela para não a deixar vazia. Quando usados em tabela, recomenda-se sua
especificação em nota, com os respectivos significados.
d) x (letra x): dado numérico omitido para evitar que se individualize a informação;
9.2.15. Chamada
No corpo da tabela, o registro deve ser feito com numeração progressiva, de cima
para baixo e da esquerda para a direita; quando se tratar de colocação de chamada no título,
cabeçalho e/ou na coluna indicadora, o registro é feito à direita das especificações e à
esquerda quando se tratar de célula.
9.2.16. Fonte
a) localização logo abaixo da fonte colocada no final da tabela, mesmo quando esta
ocupa mais de uma página;
b) uso de somente a primeira letra maiúscula para registrar a palavra Nota(s), seguida
de dois pontos e com os esclarecimentos necessários redigidos segundo as regras
da língua portuguesa, finalizando com ponto;
c) alinhamento do texto pela primeira linha, ou seja, sem recuo, tomando como base
a letra inicial do mesmo;
a) localização logo abaixo da(s) nota(s) ou, na inexistência destas, após a(s)
fonte(s);
9.3.1. Localização
A tabela que ultrapassa a dimensão de uma página em número de linhas e tem poucas
colunas é apresentada em duas ou mais partes, colocadas lado a lado na mesma página, separadas
por um traço vertical duplo. Somente o cabeçalho é repetido em todas as partes, porém o número,
o título, as fontes e notas são únicos, aparecendo somente na primeira parte.
Fonte: IBGE
As tabelas com muitas colunas e poucas linhas podem ser divididas em duas ou mais
partes colocadas na mesma página, separadas por um traço horizontal duplo, repetindo-se apenas
o cabeçalho das colunas indicadoras e os indicadores de linha. Existe uma segunda opção (uso
de páginas em espelho) que não é aplicável ao trabalho acadêmico por implicar em impressão
no verso da folha.
Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 76
Tabela 2 - Número de alunos matriculados, por série, no Município do Rio de Janeiro − 2000
Fonte: IBGE
b) cada página seja identificada com um dos termos: continua para a primeira,
conclusão para a última e continuação para as de posição intermediária, escritos
com letras minúsculas e colocados acima do cabeçalho e alinhados externamente
ao limite direito;
d) o traço horizontal da moldura que separa a tabela do rodapé deve ser colocado
apenas na última parte.
Qualquer que seja seu tipo (desenhos, esquemas, fluxogramas, fotografias, gráficos,
mapas, organogramas, plantas, quadros, retratos e outros) sua identificação aparece
na parte inferior, precedida da palavra designativa, seguida de seu número de ordem
de ocorrência no texto, em algarismos arábicos, do respectivo título e/ou legenda
explicativa de forma breve e clara, dispensando consulta ao texto, e da fonte. (NBR
14724, 2005, p. 6, grifo pessoal).
Nesta norma optou-se por identificar todo tipo de ilustração (número e título) na parte
superior mantendo-se coerência com o critério usado para as tabelas.
A origem (0,0) é sempre explicitada no gráfico, mesmo nos casos em que a escala de
valores não está completa. Este fato deve ser evidenciado por um corte indicado por um dos sinais
convencionais a seguir, não se aplicando aos casos em que se apresentam datas, em qualquer
dos eixos:
Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 78
Para diferenciar mais de uma série estatística em um único gráfico geralmente utiliza-se
a variação de cores, hachuras ou desenhos com legendas explicativas dos respectivos significados
colocadas à direita ou abaixo do gráfico.
Sempre que um trabalho científico apresentar dois ou mais gráficos eles serão numerados
para permitir a sua identificação e localização no texto. O número, determinado de acordo com
a ordem em que eles aparecem no texto, deve ser sempre precedido da palavra Gráfico (escrita
com a letra inicial maiúscula), seguindo-se, na mesma linha, o título separado por hífen colocado
entre espaços correspondentes a um caractere. A numeração pode seguir uma sequência única
para todo o volume ou ser feita por capítulo e, neste caso, o número do gráfico é precedido do
número do capítulo separado deste por um ponto, como no caso das tabelas.
Existem outros tipos de ilustração que podem ser categorizadas da seguinte forma:
contudo, integrar uma única coluna/barra, mas tantas quantas forem estas parcelas,
não permitindo, com facilidade, comparar os totais. Nestes dois últimos tipos é
indispensável colocar legendas explicativas referentes às parcelas.
c) gráfico em setores: usado quando se deseja ressaltar a relação entre uma parte ou
dado e o conjunto; o total é representado pela área do círculo (360º), que fica dividido
em tantos setores quantas forem as partes em que se divide o todo (no máximo de 7
setores); as áreas são respectivamente proporcionais aos dados da série e obtidas por
meio de uma regra de três simples e direta;usualmente inicia-se o ponto de origem
da marcação dos setores no ponto correspondente às 12h do relógio (ou norte da
bússola) e, sempre que possível, continua-se de modo decrescente e no sentido
horário (anexo A, gráfico 4).
O interesse despertado nos alunos em geral e em professores que têm a tarefa de orientar
a elaboração de projetos e de trabalhos de conclusão de curso indicam que a Universidade
acertou quando aprovou o trabalho publicado em 2005 e oficializou a sua aplicação como norma
para este tipo de produção acadêmica, em todos os cursos.
A solicitação de uma nova edição revisada com ampliação do conteúdo provocou tensão
nas autoras pelo receio de não conseguirem atender às expectativas dos gestores e usuários do
material. Isto aumentou a sua responsabilidade, mas as deixou felizes.
REFERÊNCIAS
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia da pesquisa. 7. ed. São Paulo:
Atlas, 2006.
______. NBR 6023. Informação e documentação: referências – elaboração. Rio de Janeiro, 2002.
______. NBR 6027. Informação e documentação: Sumário – apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
______. NBR 6028. Informação e documentação: Resumo – apresentação. Rio de Janeiro, 2003.
AZEVEDO, Amilcar Gomes de; CAMPOS, Paulo Henrique Borges de. Estatística básica: cursos
de ciências humanas e educação. 4. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1981.
BARROS, Aidil Jesus Paes de; LEHFELD, Neide Aparecida de Souza. Fundamentos de
metodologia científica: um guia para a iniciação científica. 3. ed. São Paulo: Makron Books,
2000.
CRESPO, Antônio Arnot. Estatística fácil. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 84
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
______. Tabelas. Curitiba: Ed. da UFPR, 2002b. (Normas para a apresentação de documentos
científicos, 9).
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa. 7. ed. São
Paulo: Atlas, 2004.
MARTINS, Gilberto de Andrade. Estudo de caso: uma estratégia de pesquisa. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
MÁTTAR NETO, João Augusto. Metodologia científica na era da Informática. São Paulo:
Saraiva, 2002.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2000.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 19. ed. São Paulo: Cortez,
1993.
______. ______. 22. ed. rev. e ampl. São Paulo: Cortez, 2002.
TOLEDO, Geraldo Luciano; OVALLE, Ivo Izidoro. Estatística básica. 2. ed. São Paulo: Atlas,
2008.
VIEIRA, Sonia; HOFFMANN, Rodolfo. Elementos de Estatística. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
YIN, Robert K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.
Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 86
TITULO DO TRABALHO
subtítulo do trabalho (se houver)
Autor
Cidade
Ano
Universidade Gama Filho | 87
TITULO DO TRABALHO
subtítulo (se houver)
Autor
Cidade
Ano
Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 88
AUTOR
TÍTULO DO TRABALHO
subtítulo (se houver)
Professor orientador
Cidade
Ano
Universidade Gama Filho | 89
AUTOR
TÍTULO DO TRABALHO
subtítulo (se houver)
Professor orientador
Cidade
Ano
Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 90
Título do trabalho subtítulo (se houver) separado do título por dois pontos.
AVALIAÇÃO
AVALIADO POR
(Título do trabalho negritado: subtítulo (se houver) sem negrito e com a letra inicial minúscula).
AVALIAÇÃO
1. CONTEÚDO
Grau: ______
2. FORMA
Grau: ______
AVALIADO POR
FICHA CATALOGRÁFICA
(Catalogado na fonte pela Biblioteca Central da Universidade Gama Filho).
RESUMO
Folhas de Folhas de
texto título
6 pt antes
Universidade Gama Filho | 95
et al (et alii) = e outros; expressão usada depois de um nome para indicar que outras pessoas
também estão incluídas.
ibidem (ibid.) = aí mesmo; na mesma obra; mesmo autor, mesma obra em notas de rodapé
consecutivas.
idem (id.) = a mesma coisa; o mesmo autor; usado para evitar repetições; mesmo autor, obra
diferente, em notas de rodapé consecutivas.
loco citato (loc cit) = no lugar citado; ação de remeter a um ponto dado.
s.d.(sine die) = sem determinado dia; sem que a data seja fixada.
Normas para Apresentação de Trabalho de Conclusão de Curso, Monografia, Dissertação e Tese | 96
sine qua non = sem o(a) qual não; indica condição ou fato sem o qual não será realizada
determinada coisa ou fato; algo indispensável.
Fonte: IBGE
Resolução:
Art. 1º | Aprova a adequação das regras gerais para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) à
Política de Pesquisa, que passam a vigorar na forma anexa à presente Resolução.
Art. 2º | A presente Resolução entrará em vigor na data de sua assinatura, revogadas as disposições
contidas na Resolução do Conselho de Ensino e Pesquisa nº 716 de 14/04/2009.
§ 1º Os Cursos de Graduação da UGF pautar-se-ão por estas Normas Gerais para a elaboração
de seus Regulamentos específicos, que serão incorporados aos PPCs.
Parágrafo Único. Qualquer que seja a forma de apresentação do TCC, esta deverá estar de acordo
com as presentes Normas Gerais, com o Regulamento do curso e com as normas da Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
Art. 3º | O TCC deve ser abrangido por uma das áreas de estudos ou linhas de pesquisa
institucionalmente credenciadas pela Universidade e deve ser representado na estrutura
curricular como componente curricular obrigatório.
Art. 4º | O TCC deverá ser elaborado, em todas as suas fases, sob a orientação do professor
orientador, pertencente ao quadro de docentes em Regime de Tempo Integral (RTI) ou
em Regime de Tempo Parcial (RTP) do Curso ao qual pertence o estudante, ficando
vedada a orientação ou coorientação por docente de outra instituição.
Art. 5º | Compete ao professor orientador chancelar, por escrito e formalmente, todas as etapas do
TCC, a saber: o pré-projeto, o projeto e a defesa ou apresentação do referido projeto.
Art. 7º | Os casos omissos serão apreciados pela Pró-Reitoria à qual estejam relacionadas às
áreas de estudos ou linhas de pesquisa.
Art. 8º | As Normas aprovadas no presente documento entrarão em vigor na data de sua assinatura,
revogando-se as disposições em contrário.