Professional Documents
Culture Documents
A JUSTIÇA E O DIREITO
DA ÍNDIA
lgm@artnet.com.br
2003
O Serviço Judiciário da Índia, que conquistou uma boa reputação pela sua
coragem e espírito de independência, e que avançou por novos terrenos
dentro da ação judiciária, sofre de males diversos. No entanto, a população
investiu muito em confiança e consideração por ele.
(David ANNOUSSAMY)
Dedicatória:
2
Agradecimentos:
- Aleksander Guglinski
- Andréia Monteiro Felippe
- Bibliothèque Cujas, de Paris
- David Annoussamy
- Institut des Hautes Études sur la Justice (École Nationale da la Magistrature de
France)
- Joaquim Marcos Fiuza
- Juliana Araújo Assis
ÍNDICE
1 - Introdução
2 - A Evolução da Índia
2.1 – A História
2.2 – A Índia Atual
2.3 - As Religiões mais Importantes
2.3.1 - O Hinduísmo
2.3.2 - O Islamismo
2.3.3 - O Cristianismo
2.3.4 - O Sikismo
2.3.5 - O Budismo
2.3.6 - O Jainismo
2.4 - O Idealismo Indiano
2.5 - A Pobreza
2.6 - As Castas
2.7 - A "intocabilidade" (Situação dos Párias)
2.8 - Tradição versus Modernidade
3 – O Direito Hindu
3.1 - O Dharma e o Costume
3.2 - A Legislação e a Jurisprudência
3.3 - A Doutrina Moderna
3.4 - A Dominação Muçulmana
3
1 - INTRODUÇÃO
2 - A EVOLUÇÃO DA ÍNDIA
2.1 - A HISTÓRIA
No período entre 320 e 480 d.C., conhecido por Era Dourada dos
Guptas, a Índia vivenciou o desenvolvimento da arte, cultura,
literatura e da ciência. Foram escritos tratados eruditos sobre
assuntos desde a medicina e a matemática, a astronomia e, até
mesmo, acerca do amor (o famoso Kamasutra).
DADOS GERAIS
NACIONALIDADE - indiana.
Estudar a Índia sem abordar suas religiões seria como estudar Roma
antiga sem o Direito Romano, ainda mais quando se trata de um estudo
jurídico, sabendo-se da já mencionada bifurcação do Direito naquele país:
Direito hindu (religioso) e Direito indiano (estatal).
2.3.1 - O HINDUÍSMO
Essas metas e etapas têm, por sua vez, matizes definidos para os
indivíduos segundo as quatro castas (varnas) às quais podem
pertencer. A dos brâmanes [3] , os sacerdotes, é a mais elevada.
Seguem-na a dos guerreiros [4]; a dos lavradores, comerciantes
e artesãos; e, finalmente, a dos sudras, servos e escravos. Um
quinto grupo, o dos párias, não é considerado casta por terem
seus membros desobedecido, no passado, às leis religiosas.
Tradicionalmente, os párias não podiam viver nas cidades, ler os
livros sagrados ou se banhar no rio Ganges.
18
As Castas
2.3.2 - O ISLAMISMO
2.3.3 - O CRISTIANISMO
Os Dez Mandamentos
6. Não matarás.
7. Não adulterarás.
8. Não furtarás.
2.3.4 - O SIKISMO
27
Em http://www.enjoyindia.net/NofotoReligion.htm#sikismo acha-
se uma referência ao Sikismo:
2.3.5 - O BUDISMO
2.3.6 - O JAINISMO
Em http://www.enjoyindia.net/NofotoReligion.htm#jainismo acha-
se uma referência ao Jainismo:
Ser pobre, segundo Sen, não significa viver abaixo de uma linha
imaginária de pobreza – por exemplo, auferir um rendimento
igual ou inferior a US$2 por dia. Ser pobre é ter um nível de
rendimento insuficiente para desenvolver determinadas funções
básicas, levando em conta as circunstâncias e requisitos sociais
circundantes, sem esquecer a interconexão de muitos fatores.
2.5 - A POBREZA
GONZÁLEZ-BALADO (1978:35-41) mostra a pobreza e as dificuldades
da Índia no campo social:
Em http://www.geocities.com/Athens/Atrium/2423/india.htm
vêem-se as seguintes informações atualizadas:
Em http://www.ajuris.org.br/fmundialj/preview/artigo26.html lê-
se:
33
2.6 - AS CASTAS
BATH (1994:59) afirma:
Quando o trabalhador diz que não tem “tempo para rezar”, ele
não está muito errado, pois não faz senão exprimir assim tudo o
que sua condição tem de inumano, ou digamos de “infra-
humano”; os antigos ofícios, por sua vez, eram eminentemente
inteligíveis, e não privavam o homem de sua qualidade humana,
a qual implica por definição a faculdade de pensar em Deus.
Eles não têm direitos. Não podem ser tocados nem admitidos no
trato social, por causa do risco de contágio.
Em http://www.an.com.br/2000/jul/07/0mun.htm lemos o
seguinte texto sobre os dalits (párias):
53
Carla POWER
Newsweek
Em http://utopia.com.br/anistia/noticias/not00_05.html#2 lê-se:
3 - O DIREITO HINDU
Como já dito, o Direito hindu é o Direito tradicional da Índia,
aplicável pelos e aos adeptos do hinduísmo em determinadas situações
(por exemplo, Direito de Família), coexiste com o Direito estatal.
INTRODUÇÃO
§1 – Noção de dharma
A – A EXPRESSÃO DHARMA
B – O DOMÍNIO DO DHARMA
a – Os dharmasutras
b- Os dharmasastras
3° - Os comentários, nibandhas
B – O COSTUME
§ 3 – Os caracteres do dharma
1° - A casta
O Sanayasin, o asceta.
nossos dias aos hindus. Eles excluem das suas obras tudo o que,
segundo a concepção ocidental, pertence ao domínio da religião
e também todos os ramos de Direito que vieram a ser regulados,
na India, pelo Direito territorial aplicável a todos os indianos,
sem considerar a religião a que pertencem. O Direito hindu, por
eles exposto, compreende principalmente as seguintes matérias:
filiação, incapazes, adoção, casamento e divórcio, propriedade
familiar, sucessões ab intestat, sucessões testamentárias,
fundações religiosas, damdupat, convenções benami, indivisão
perpétua. Estas matérias não deixam transparecer a
originalidade profunda do Direito hindu; mas basta abrir um livro
de Direito hindu para descobrir, no interior de cada uma delas,
numerosos termos que não puderam ser traduzidos porque
correspondem a noções desconhecidas no Ocidente. Existem, por
exemplo, segundo o Direito hindu, oito espécies de casamentos,
e a existência de uma propriedade familiar (Joint Family
property) contribui igualmente para a complexidade do Direito
hindu. É necessário estar-se familiarizado com concepções e
estruturas sociais do hinduísmo para poder ler e compreender
um livro de Direito hindu.
Sabe-se que nas regiões de Goa, Damão e Dio (à essa época colônias
portuguesas na Índia), as atividades judiciárias tinham contornos
portugueses, devolvendo Portugal à Índia em 1961 sua última colônia
(Goa).
3.12 - A INDEPENDÊNCIA
DAVID (1996:447-451) fala do Direito hindu após 1947:
43 - Nem o rei nem seus servos devem iniciar uma lide, nem
tentar extinguir aquela que tenha sido submetida a sua
apreciação por outro homem,
48. Por quaisquer meios que o credor seja capaz de obter bens
de propriedade do devedor, até mesmo por esses meios ele
poderá forçá-lo e fazer com que pague.
Que cada dia ele decida, unia depois da outra, pelas razões
tiradas dos costumes particulares locais às classes e às famílias
e dos Códigos e leis, as causas classificadas sob os dezoito
principais títulos que se seguem.
concepção elevada:
seguintes argumentos:
de serem comentados.
Art. 415- Uma mulher está sob a guarda do seu pai durante a
infância, sob a guarda do seu marido durante a juventude, sob a
guarda de seus filhos em sua velhice; ela não deve jamais
conduzir-se à sua vontade.
Art. 538 — Aquele que não tem filho macho pode encarregar sua
filha da maneira seguinte, de lhe criar um filho, dizendo: que o
filho macho que ela puser no mundo se torne meu e cumpra em
minha honra a cerimônia fúnebre.
4 – O DIREITO INDIANO
No site http://www.droitcivil.uottawa.ca/world-legal-systems/fra-
tableau.html#i da Faculdade de Direito da Universidade de Ottawa
98
4.1 – GENERALIDADES
4.1.1 – DEFINIÇÃO
Qual vai ser este Direito territorial e como ele vai poder ser
constituído? A resposta a estas duas questões variou em razão
da complexidade e evolução política e constitucional da Índia.
100
Por efeito destas diversas leis, que foram elaboradas por juristas
ingleses e muitas vezes mesmo em Londres, operou-se na Índia
uma verdadeira recepção do Direito inglês. Esta recepçao foi
confirmada ao término do estatuto particular da East India
Company, em 1858, com a abolição da soberania nominal do
Mogol e quando a justiça, depois de uma reorganização dos
tribunais, veio, em 1861, a ser administrada cada vez com mais
freqüência, em todo o território da Índia, por juízes formados na
common law. Estes, muito naturalmente, completaram a obra de
recepção realizada pelo legislador e consideraram,
contrariamente à verdade histórica, que por “princípios de jus-
tiça, de eqüidade e de consciência” se deveria entender as regras
do Direito inglês. A evolução pode ser considerada como
concluída em 1887, data em que a Comissão Judiciária do
Conselho Privado, que controla como instância superior a
administração do Direito na Índia, a consagra: “A eqüidade e a
consciência podem ser interpretadas, de um modo geral, como
significando as regras do Direito inglês, se estas forem
consideradas suscetíveis de aplicação à sociedade e no contexto
próprio da nação indiana”.
4.2.3 - CASAMENTO
ações.
5 – A JUSTIÇA ESTATAL
O autor que mais subsídios nos deu para este capítulo foi David
ANNOUSSAMY, ex-presidente da Corte de Madras, na Índia, e atual
presidente da State Consumer Dispute Redressal Commission, de
Pondichéry, na Índia, através da sua monografia la Justice en Inde.
colônia francesa.
dita. Essa parte começava em geral pela menção “Tout (vu et)
considere lê tribunal (declare, condamme, homologue, etc.)...”,
constitui o último ato do processo, aquele que é contemporâneo
da data da sentença, e segue e conclui a lista dos atos
precedentes, sem motivação explícita e separada. [...] Compete
às partes (mas também aos operadores do Direito e
comentadores) reconstituir os motivos que levaram às decisões
das sentenças. Esta maneira de proceder está completamente
dentro da linha adotada pelas jurisdições do Antigo Regime, que
não se diziam obrigadas a justificar suas decisões. [...] A ação é
invariavelmente apresentada através de petição, redigida pela
parte interessada (o autor) ou seu representante (procurador)
ou eventualmente pelo oficial de justiça encarregado. Entregue
ao cartório do Tribunal, a petição era encaminhada à parte
contrária (o réu) e continha os elementos de fato e, em princípio,
os fundamentos jurídicos visando sustentar a pretensão. [...] A
contestação era encaminhada ao autor e expunha os
fundamentos de fato e de Direito da defesa. Uma nova petição
era geralmente admitida para replicar a contestação, a qual
podia ser objeto de tréplica. Todos os outros atos do processo, as
novas falas das partes e também (réplicas, falas de resposta ou
incidentes etc), as injunções de produção de peças ou de
comparecimento, submetiam-se também aos procedimentos de
remessa, indiretas e oficiais. A determinação do conteúdo dos
atos processuais no momento de sua elaboração pertenciam
naturalmente às partes, mas o juiz (provavelmente o presidente,
ou seja, o Tenente civil) intervinha para presidir o processo
desde o início [...] o juiz exercia um poder soberano sobre a
admissão ou rejeição das petições, com vistas à filtrar o
contencioso. Desde esse instante, o juiz controlava a admissão
dos pedidos, ou, pelo menos, os critérios de admissão das
pretensões, analisava sua competência a título provisório ou
definitivo e organizava a pauta das audiências repartindo os
processos sucessivamente ou em função da natureza dos
processos (notadamente penal ou civil). Os autos eram
acrescentados de novas peças, sendo elas (títulos e escritos em
geral) produzidos em apoio das falas das partes sendo
apresentados ao cartório e eventualmente analisadas. [...] Esses
elementos reunidos, era designado um juiz relator para fazer a
síntese do processo e apresentar um relatório, oral ou escrito
aos julgadores. [...] Antes de qualquer decisão de mérito, o réu
devia ser intimado. [...] A oitiva de testemunhas era confiada a
um juiz ou aos intérpretes juramentados do Conselho e ocorria
antes dos debates propriamente ditos. Os depoimentos eram
documentados num termo escrito, submetido aos juízes. As
perícias, mais raramente utilizadas e que não obrigavam os
127
5.4 - OS JUÍZES
5.7 - AS DISTORÇÕES
ANNOUSSAMY (1996:25-29) fala dos problemas da máquina
135
6 – A JUSTIÇA HINDU
CHRÉTIEN-VERNICOS (Internet) fala sobre a Justiça nas castas (e
subcastas) de forma extremamente clara:
7 - OS ADVOGADOS
A classe dos advogados é muito prestigiosa, sendo que nela são
recrutados os juízes e notários, não havendo Ministério Público.
Em http://www.cesa.org.br/Valor%202.9.02%20Liberaliza%E7%
E3o.doc lê-se:
Mercado
Daniela CHRISTÓVÃO
São Paulo
8 - O ENSINO JURÍDICO
BONNAN, através da Internet, respondendo à indagação do autor
desta monografia, esclarece:
9.2 - P. N. BHAGWATI
No endereço http://reseauvoltaire.net/article8086.html encontra-se
um resumido curriculum do importante jurista indiano.
Em http://www.ajuris.org.br/fmundialj/preview/artigo26.html lê-
se sobre Bhagwati:
11 - O MINISTÉRIO PÚBLICO
12 - ESCOLA DA MAGISTRATURA
13 - NOTARIATO
14 - A ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA
CONCLUSÃO
No endereço http://asiep.free.fr/inde/droit-indien-en-marche.html
encontramos um texto de Roland BOUCHET sobre o Direito e a Justiça
indianos, do qual extraímos um trecho, altamente elucidativo, esclarecedor
inclusive de como ocorreu a evolução do Direito e da Justiça hindus para o
Direito e a Justiça modernos:
Nada é tão simples na Índia e lá, mais que alhures, um texto, por
mais prestigioso que seja, pode mudar a realidade social
milenar. Desde a independência, pode-se observar uma tensão
na vida judiciária do país entre um Direito abolido, que a
população continua a seguir e um outro Direito redigido pelos
mandatários do povo. Além disso o crescimento da força do
147
APÊNDICE
1 - A CONSTITUIÇÃO DA ÍNDIA
É composta de 295 artigos, agrupados em duas partes, e oito
Anexos, sendo inspirada na conciliação de tendências da Inglaterra,
Estados Unidos, Canadá e Irlanda, conforme diz ANNOUSSAMY (2001:23).
CONSTITUIÇÃO DA ÍNDIA
Preâmbulo
[...]
Terceira Parte
Direitos Fundamentais
Generalidades
Definição
Artigo 12 Definição
Direito de igualdade
Direito de liberdade
(5) Nada nos sub-parágrafos (d), (e) e (f) da referida cláusula afetará a
aplicação de qualquer lei existente, ou impedirá o Estado de elaborar
151
(1) Ninguém será inculpado por um delito qualquer se não violou uma
lei em vigor no momento em que cometeu o ato incriminado, nem será
passível de pena mais grave que aquela que poderia ter sido infligida em
virtude da lei no momento em que o delito foi cometido.
(2) Ninguém será processado e punido mais de uma vez por um mesmo
delito.
(1) Toda pessoa presa deverá ser informada, desde que possível, dos
motivos dessa prisão e não poderá ter recusado seu direito de consultar
um advogado de sua escolha e de lhe confiar sua defesa.
Direito de propriedade
Artigo 31 Desapropriação
(1) Ninguém será privado daquilo que é de sua propriedade, a não ser
por força de lei.
(4) Os direitos garantidos por este artigo não serão suspensos salvo se
a presente Constituição dispuser de outra forma.
[...]
[...]
Quarta Parte
[...]
Artigo 40
[...]
[...]
Quinta Parte
A União
Capítulo I
O Poder Executivo
[...]
[...]
[...]
Capítulo II
Parlamento
Generalidades
[...]
Procedimento Geral
[...]
Capítulo IV
A Magistratura Federal
(3) Ninguém será qualificado para nomeação como juiz para a Suprema
Corte se não é cidadão indiano e se não:
(a) foi durante pelo menos cinco anos juiz de alguma Alta Corte ou de
duas ou mais Altas Cortes sucessivamente; ou
(b) foi durante dez anos pelo menos advogado de alguma Alta Corte ou
de duas ou mais Altas Cortes sucessivamente;
(c) é, segundo o entendimento do Presidente, distinto jurista.
Explicação I: Nesta cláusula, o termo Alta Corte significa uma Alta Corte
que exerce, ou que, antes da entrada em vigor desta Constituição
exercia sua jurisdição sobre toda parte do território da Índia.
(4) Um juiz da Suprema Corte não será demitido de suas funções a não
ser por decreto do Presidente (da Índia), após manifestação de cada
uma das Câmaras do Parlamento e deliberada por maioria absoluta dos
membros dessa Câmara e a maioria de dois terços pelo menos dos
membros presentes e votantes, votação essa levada ao Presidente da
República pelas duas Câmaras do Parlamento, na mesma seção, com
vistas a essa demissão, que terá como fundamento comprovadas má
conduta ou incapacidade.
(1) Se, a todo momento, não for obtido quorum entre os juízes da
Suprema Corte, que permita iniciar ou continuar uma seção qualquer da
Corte, o Primeiro Magistrado poderá, com o consentimento prévio do
Presidente da Índia e após consulta ao Primeiro Magistrado da Alta Corte
interessada, requerer por escrito a presença às seções da Corte, como
juiz especial, pelo período que seja necessário, um juiz de uma Alta
Corte, devidamente qualificado para as funções de juiz da Suprema
Corte, e que será nomeado pelo Primeiro Magistrado da Índia.
(2) O juiz assim nomeado deverá, antes de qualquer outro dever do seu
cargo, assistir às seções da Suprema Corte, no momento e durante o
período para o qual sua assistência é requisitada, e enquanto assistir a
essas seções, ele exercerá a jurisdição, os poderes e privilégios, e
cumprirá as funções de juiz da Suprema Corte.
A Suprema Corte
162
(3) Quando essa certidão tenha sido dada, ou essa autorização seja
concedida, cada parte do processo poderá apelar à Suprema Corte pelo
motivo de que uma questão como aquelas acima mencionadas foi objeto
163
Artigo 140
(2) Sob reserva das disposições legais elaboradas a esse respeito pelo
Parlamento, a Corte Suprema terá, no território indiano, todos os
poderes de elaborar ordenanças com a finalidade de assegurar a
presença das pessoas, a revelação ou a produção de documentos, ou a
investigação ou punição de todas as ofensas contra ela.
(1) Sob reserva das disposições das leis elaboradas pelo Parlamento, a
Suprema Corte poderá, periodicamente, com aprovação do Presidente
da Índia, elaborar regulamentos referentes à prática e procedimento da
Corte inclusive:
(a) regulamentos referentes aos profissionais que trabalham diante da
Corte; (b) regulamentos referentes ao procedimento das apelações e
outras questões, dentre as quais o prazo no qual as apelações à Corte
devam ser apresentadas;
(c) regulamentos referentes aos procedimentos encaminhados à Corte
para execução de algum direito conferido à parte;
(d) regulamentos referentes às apelações mencionadas na sub-classe
(c) da cláusula (1) do artigo 134;
(e) regulamentos sobre as condições de reexame de qualquer
julgamento pronunciado pela Corte ou ordenanças de sua iniciativa, e
procedimento desse reexame, inclusive o prazo no qual os
requerimentos de revisão sejam admissíveis;
(f) regulamentos referentes às despesas essenciais e acessórias dos
processos da Corte e honorários exigíveis nesses processos;
(g) regulamentos referentes às cauções a serem prestadas;
(h) regulamentos referentes à duração dos processos; e
(i) regulamentos que prevejam o julgamento sumário das apelações que
sejam apresentadas à Corte como sendo vãos ou vexatórios, ou
apresentadas com a finalidade de procrastinação;
(j) regulamento sobre o procedimento das investigações mencionadas
na cláusula (1) do artigo 317.
(3) O número mínimo de juízes que devam oficiar para decidir quanto
aos casos que trazem matéria de direito essencial relativa à
interpretação desta Constituição, ou com a finalidade de conhecer os
processos relativos ao artigo 143 deve ser de cinco.
Todavia, onde a Corte conheça de uma apelação interposta em virtude
de disposição deste Capítulo, afora o previsto no artigo 132, prevê
menos de cinco juízes e, onde, no curso dessa apelação, a Corte tem a
convicção de que a apelação refere-se a questão de direito essencial,
relativa à interpretação dessa Constituição e que o aclaramento dessa
questão é necessário para julgamento dessa apelação, a Corte deverá
encaminhar seu entendimento para uma Corte constituída como previsto
nesta Cláusula para os processos referentes a essas implicações e
deverá após a resposta, decidir face a essa apelação conforme o
entendimento já exposto.
167
(4) Nenhum julgamento poderá ser proferido pela Suprema Corte que
não seja em seção pública, e nenhum relatório de que trata o artigo 143
poderá ser feito se não está em conformidade com o entendimento
expresso também em seção pública.
Capítulo V
[...]
Capítulo I
Generalidades
[...]
Capítulo II
Poder Executivo
O Governador
[...]
Conselho de Ministros
Capítulo III
Generalidades
[...]
[...]
Cada Juiz de Alta Corte será nomeado pelo Presidente por decreto
assinado e selado, depois de consultados o Presidente da Suprema Corte
da Índia, o Governador do Estado correspondente, e (no caso de
nomeação de Juiz que não seja Presidente de Corte) do Presidente da
Alta Corte, e o manterá no cargo no caso de Juiz adicional ou atuante
conforme previsto no Artigo 224, e, em qualquer outro caso, até ele
atingir a idade de 62 anos:
Considerado que -
(a) qualquer Juiz pode, através de pedido de próprio punho enviado ao
Presidente, renunciar ao cargo;
(b) qualquer Juiz pode ser removido pelo Presidente como previsto na
cláusula (4) do Artigo 124, de remoção de Juízes da Suprema Corte;
(c) o cargo de Juiz de Alta Corte será considerado vago quando o Juiz
for nomeado pelo Presidente como Juiz da Suprema Corte ou for
transferido pelo Presidente para outra Alta Corte dentro do território da
Índia.
170
(2) Para que uma pessoa se considere qualificada para ser nomeada
como Juiz de Alta Corte deve ser cidadão da Índia e
(a) ter durante no mínimo dez anos mantido escritório de advocacia no
território da Índia; ou
(b) ter durante pelo menos dez anos advogado em uma Alta Corte ou
em duas ou mais Altas Cortes sucessivamente;
(3) Quando for suscitada questão sobre a idade de Juiz de Alta Corte,
será decidida pelo Presidente da Alta Corte depois de consulta ao
Presidente da Índia e a decisão do Presidente da Alta Corte será
definitiva.
Cada pessoa designada para ser Juiz de Alta Corte, antes de assumir o
cargo, fará e subscreverá perante o Governador do Estado, ou perante
alguma pessoa por este designada, juramento ou declaração segundo a
forma estabelecida no Terceiro Roteiro.
(1) Serão pagos aos Juizes das Altas Cortes vencimentos de acordo com
a legislação própria elaborada pelo Legislativo e, até que normas sejam
editadas nesse sentido, tais vencimentos serão aqueles especificados no
Segundo Roteiro.
(2) Quando um Juiz é transferido de uma Alta Corte para outra, durante
o período em que ele oficia na nova Alta Corte, após a entrada em vigor
da Constituição, recebe em complementação à sua remuneração uma
bonificação compensatória a ser determinada pelo Legislativo através de
lei e, enquanto tal lei não for editada, tal bonificação compensatória
poderá ser fixada pelo Presidente.
(2) Quando qualquer Juiz de Alta Corte que não seja o Presidente
estiver, em razão de ausência ou por outro motivo incapacitado para
exercer suas atribuições ou for designado para substituir o Presidente, o
Presidente poderá nomear uma pessoa qualificada para substituir
provisoriamente aquele Juiz.
172
(2) O poder conferido às Altas Cortes pela cláusula (1) deste artigo não
reduzirá em nada o poder conferido à Suprema Corte pela cláusula (2)
do artigo 32 desta Constituição.
(1) Toda Alta Corte terá direito de controle sobre todas as Cortes e
Tribunais no território da sua jurisdição.
(2) Sob reserva das disposições de leis criadas pelo Legislativo dos
Estados, as condições de serviço dos funcionários e empregados de uma
Alta Corte serão prescritas através de regulamentos elaborados pelo
Primeiro Magistrado da Corte ou outro juiz ou funcionário autorizado
pelo Primeiro Magistrado para estabelecer regulamentos com essa
finalidade.
Todavia, os regulamentos estabelecidos em virtude desta cláusula, na
medida em que se referem aos salários, indenizações, licenças ou
pensões, necessitam da aprovação do Governador do Estado em que a
Alta Corte tem sua sede principal.
174
[...]
Capítulo VI
Tribunais subordinados
(2) A pessoa que não esteve ainda a serviço da União ou do Estado não
poderá ser nomeada como Juiz de distrito a não ser se durante sete
anos pelo menos foi advogado e está sendo recomendada pela Alta
Corte para essa nomeação.
Neste Capítulo:
(a) a expressão “Juiz de distrito” engloba: juiz de um Tribunal civil, juiz
de distrito suplementar, quo-Juiz de distrito, Juiz de distrito adjunto,
presidente de Tribunal de Primeira Instância, primeiro magistrado de
uma “presidency”, Juiz de seção, juiz de seção suplementar e Juiz de
seção adjunto;
(b) a expressão “serviço judiciário” designa um serviço composto
exclusivamente de pessoas destinadas a ocupar o posto de Juiz de
distrito e outros postos judiciários civis inferiores ao de Juiz de distrito.
175
Sétima Parte
[...]
Oitava Parte
[...]
[...]
Nona Parte
176
[...]
Décima Parte
[...]
Décima-primeira Parte
Capítulo I
Relações legislativas
[...]
Capítulo II
Relações administrativas
Generalidades
[...]
[...]
[...]
Décima-segunda Parte
Capítulo I
Finanças, gereralidades
[...]
[...]
177
Capítulo II
Empréstimo
[...]
Capítulo III
[...]
Décima-terceira Parte
[...]
Décima-quarta Parte
Capítulo I
Condições de serviço
[...]
Capítulo II
[...]
Décima-quinta Parte
Eleições
Haverá uma lista eleitoral geral única para cada circunscrição territorial
para as eleições a uma ou outra das Câmaras do Parlamento ou à
Câmara ou às Câmaras do Legislativo de um Estado e ninguém deve ser
excluído de tal lista, ou não poder reclamar para ser inscrito em lista
especial por razões que sejam apenas de religião, raça, casta, sexo ou
por qualquer desses motivos.
[...]
[...]
Língua Oficial
Capítulo I
Língua da União
[...]
Capítulo III
(1) Não havendo nenhuma previsão em contrário nesta Parte e até que
o Parlamento estabeleça de outro modo, através de lei -
(a) todos processos na Suprema Corte e em todas as Altas Cortes
(b) os textos -
(i) das notificações ou emendas de qualquer Casa do Parlamento ou do
Legislativo dos Estados
(ii) dos atos do Parlamento ou dos Legislativos dos Estados, de todas
ordenanças promulgadas pelo Presidente ou pelos Governadores dos
Estados, e
180
[...]
Capítulo IV
Diretivas Especiais
[...]
Provisões Emergenciais
[...]
Regras Diversas
[...]
Vigésima Parte
Emendas à Constituição
[...]
[...]
[...]
181
Capítulo III
[...]
NOTAS
[1] Casta:
.....................................................................................................................
.....................................................................................................................
.....................................................................................................................
O ofício do contador
O superintendente do comércio
O superintendente aduaneiro
Se, depois de ter recebido a quantia que lhe for devida, uma
prostituta se recusar a atender quem a pagou, será multada em
duas vezes essa quantia.
atos de caridade.
Os deveres da esposa
A difamação
A agressão
189
Aquele que violar uma virgem da sua casta, quando ainda for
uma menina, terá a mão amputada ou pagará a multa de
quatrocentos panas. Se a virgem vier a morrer, o violador será
executado. No caso da virgem ter mais idade, o violador terá o
dedo médio da mão amputado, ou pagará a multa de duzentos
panas, além de dar ao pai da moça uma compensação adequada.
Nenhum homem pode ter relações sexuais com uma mulher sem
o seu consentimento.
A conduta do cortesão
.....................................................................................................................
.....................................................................................................................
Agricultural and Processed Food Products Export Cess Act, 1985 1986 03
Undertakings) Act
Assam Sillimanite Limited (Acquisition and Transfer of Refractory Plant) Act 1976 22
Proceedings) Act
Undertakings) Act
Bihar Land Reforms Laws (Regulating Mines and Minerals) Validation Act 1969 42
Bolani Ores Limited (Acquisition of Shares) and Miscellaneous Provisions Act 1978 42
Boundaries 1847 01
Undertakings) Act
Undertakings) Act
Britannia Engineering Company Limited (Mokameh Unit) and the Arthur 1978 41
of Undertakings) Act
Burmah Oil Company [Acquisition of Shares of Oil India Limited and of the 1981 41
Undertakings in India of Assam Oil Company Limited and the Burmah Oil
Burn Company and Indian Standard Wagon Company (Nationalisation) Act 1976 97
Provisions Act
Caltex [Acquisition of Shares of Caltex Oil Refining (India) Limited and 1977 17
Chaparmukh Silghat Railway Line and the Katakhal Lalabazar Railway Line 1982 36
(Nationalisation) Act
Validation Act
Service) Act
Dalmia Dadri Cement Limited (Acquisition and Transfer of Undertakings) Act 1981 31
Delhi and Ajmer Rent Control (Nasirabad Centonment Repeal) Act 1968 49
Provisions) Act
Diplomatic and Consular Officers (Oaths and Fees) (Extension to Jammu 1973 02
Ports) Act
(Prohibition) Act
Undertakings) Act
Goa, Daman and Diu (Extension of the Code of Civil Procedure and the 1965 30
Goa, Daman and Diu Mining Concessions (Abolition and Declaration as 1987 16
Gresham and Craven of India (Private) Limited (Acquisition and Transfer of 1977 42
Undertakings) Act
High Court and Bombay (Extension of Jurisdiction to Goa, Daman and 1981 26
Diu) Act
Validation Act
(Nationalisation) Act
Interest on Delayed Payments to Small Scale and Ancillary Industrial Under- 1993 32
takings Act
of Service) Act
Iron Ore Mines, Manganese Ore Mines and Chrome Ore Mines Labour Welfare 1976 55
Cess Act
Iron Ore Mines, Manganese Ore Mines and Chrome Ore Mines Labour Welfare 1976 61
Fund Act
Labour Laws (Exemption from Furnishing Returns and Maintaining Registers 1988 51
Lady Hardinge Medical College and Hospital (Acquisition and Miscellaneous 1977 34
Provisions) Act
Laxmirattan and Atherton West Cotton Mills (Taking over of Management)Act 1976 98
National Oil Seeds and Vegetable Oils Development Board Act 1983 29
National Trust for Welfare of Persons with Autism, Cerebral Palsy, 1999 44
Oil and Natural Gas Commission (Transfer of Undertaking and Repeal) Act 1993 65
Orphanages and Other Charitable Homes (Supervision and Control) Act 1960 10
Parel Investment and Trading Private Limited and Domestic Gas Private 1979 29
Persons With Disabilities (Equal Opportunities, Protection of Rights and Full 1996 01
Petroleum and Minerals Pipelines (Acquisition of Right of User in Land) Act 1962 50
Commodities Act
Prevention of Illicit Traffic in Narcotic Drugs and Psychotropic Substances Act 1988 46
Public Sector Iron and Steel Companies (Restructuring) and Miscellaneous 1978 16
Provisions Act
Punjab Gram Panchayat, Samities and Zilla Parishad (Chandigarh Repeal) Act 1994 27
takings) Act
Scheduled Castes and Scheduled Tribes Orders (Amendment) Act 1976 108
Scheduled Castes and the Scheduled Tribes (Prevention of Atrocities) Act 1989 33
Shillong (Rifle Range and Umlong) Cantonments Assimilation of Laws Act 1954 31
Undertakings) Act
Sree Chitra Tirunal Institute for Medical Sciences and Technology, 1980 52
Trivandrum Act
Districts) Act
Provisions Act
Undertakings) Act
Tea Companies (Acquisition and Transfer of Sick Tea Units) Act 1985 37
Territorial Waters, Continental Shelf, Exclusive Economic Zone and other 1976 80
Undertakings) Act
Union Territories (Direct Election to the House of the People) Act 1965 49
Uttar Pradesh Cantonments (Control of Rent and Eviction) Repeal Act 1971 68
....................................................................................................................
.....................................................................................................................
.....................................................................................................................
.....................................................................................................................
Fala dos três níveis desses Tribunais, sendo os menos graduados os Fóruns
de Distritos, estando acima deles as Comissões dos Estados, e, no topo, a
Comissão Nacional, submetida ao controle da Suprema Corte.
.....................................................................................................................
.....................................................................................................................
.....................................................................................................................
KERALA BRANCH
EXECUTIVE COMMITTEE
MEMBERS
EDITORIAL PANEL
CHAIRMAN
234
Honorary Editor
Members
Sri.N.Sugathan, Advocate
Sri.T.R.Ramachandran Nair, Advocate
Sri.T.R.Ravi, Advocate
ACADEMIC PANEL
MEMBERS
GENERAL CONVENOR
Sri.K.Ramachandran, Advocate
JOINT CONVENORS
Sri.K.T.Sankaran, Advocate
Sri.K.M.Joseph, Advocate
.....................................................................................................................
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
- ALMANAQUE ABRIL 2001 Informatizado. São Paulo-SP, Editora Abril,
2001.
- ALTAVILA, Jayme de. Origem dos Direitos dos Povos, São Paulo-SP, Ícone
235
Editora, 2000.
- ANNOUSSAMY, David. la Justice en Inde, les Cahiers de l'IHEJ, Paris-
França, Institut des Hautes Études sur la Justice, 1996.
- ANNOUSSAMY, David. Le droit Indien en marche, Paris-França, Société de
Législation Comparée, 2001.
- BATH, Sérgio. Notas in Arthashastra, de Kautilya, Brasília-DF, Editora
Universidade de Brasília, 1994.
- BHAGWATI, P. N. Democratização de Soluções e Acesso à Justiça, in
Revista da AMB ano 5/nº 12, Brasília-DF, Associação dos Magistrados
Brasileiros, 2002.
- BONNAN, Jean-Claude. Jugements du Tribunal de la "Chaudrie" de
Pondichéry - 1766-1817, Pondichéry-Índia, Institut Français de
Pondichéry, 1999.
- BOUGLÉ, Célestin. Essais sur le Régime des Castes, Paris-França,
Quadrige - Presses Universitaires de France, 1993.
- DAVID, René. Os Grandes Sistemas do Direito Contemporâneo, São Paulo-
SP, Livraria Martins Fontes Editora, 1996.
- ENCICLOPÉDIA JURÍDICA LEIB SOIBELMAN Informatizada. São Paulo-SP,
Editora Elfez, 1998.
- JAFFRELOT, Christophe. Introduction in L'Inde Contemporaine, Lille-
França, Librairie Arthème Fayard, 1996.
- JAFFRELOT, Christophe. Dr. Ambedkar, Paris-França, Presses de la
Fondation Nationale des Scienses Politiques, 2000.
- GANDHI, Mahatma. Somos Todos Irmãos - reflexões autobiográficas, São
Paulo-SP, Paulus, 1998.
- GONZÁLEZ-BALADO, José Luís. Madre Teresa de Calcutá, São Paulo-SP,
Edições Paulinas, 1978.
- HEUZÉ, Gérard. JAGGA, Lajpat Rai. ZINS, Max. Les Conflits du Travail en
Inde et au Sri Lanka, Éditions Karthala, Paris-França, 1993.
- KAUTILYA. Arthashastra, Brasília-DF, Editora Universidade de Brasília,
1994.
- LA CONSTITUTION DE L'INDE. Paris-França, La Documentation Française,
1951.
- MEHTA, Ghita. Escadas e Serpentes, São Paulo-SP, Companhia das Letras,
1998.
- NOOTEN, B. A. van. Introdução do Mahabharata, da versão de William
Buck, texto complementar ao Bhagavad Gita, São Paulo-SP, Editora Martin
Claret, 2002.
- PANIKKAR, K. M. A Dominação Ocidental na Ásia, Rio de Janeiro - RJ,
Editora Paz e Terra, 1977.
- PRASAD, Rajendra. La Constitution, in La Constitution de l'Inde, Paris-
França, La Documentation Française, 1951.
- RENOUARD, Michel. Le Monde Ouvrier, in L’Inde Contemporaine, Lille-
França, Librairie Arthème Fayard, 1996.
- SCHUON, Frithjof. O Sentido das Raças, São Paulo - SP, Ibrasa -
Instituição Brasileira de Difusão Cultural, 2002.
- SÉROUSSI, Roland. Introduction au Droit Comparé, Paris-França, Dunod,
2000.
- STREETER, B. H. APPASAMY, A. J. Le Sadhou - étude de mysticisme et de
religion pratique, Internet, 1930.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ENDEREÇOS DE INTERNET
- http://www.indianembassy.org.br
- http://www.serrano.neves.nom.br/cgd/036_xxx_cgd/041cgd.htm
- http://www.geocities.com/Athens/Parthenon/4643/bramanismo.html
- http://www.iadb.org/idbamerica/Portuguese/JUL01P/jul01p2.html
- http://reseauvoltaire.net/article8086.html
- http://www.oefre.unibe.ch/law/icl/in00001_.html
- http://www.geocities.com/Athens/Atrium/2423/india.htm
- http://www.vaticanradio.org/portuguese/brasarchi/2002/RV33_
2002/02_33_33.htm
- http://www.ajuris.org.br/fmundialj/preview/artigo26.html
- http://www.juseuropae.org/fr/thindou.htm
- http://supremecourtofindia.nic.in
- http://lawmin.nic.in
- http://delhihighcourt.nic.in
- http://hcbom.mah.nic.in
- http://causelists.nic.in/calcutta/web_cal
- http://www.himachal.nic.in/highcourt
- http://highcourtofkerala.nic.in
- http://www.jkhighcourt.nic.in
- http://hc.ap.nic.in
- http://allahabadhighcourt.nic.in
- http://www.jharkhandhighcourt.nic.in
- http://highcourt.cg.nic.in
- http://cghighcourt.nic.in
- http://gujarathighcourt.nic.in
- http://www.ghconline.nic.in
- http://asiep.free.fr/inde/droit-indien-en-marche.html
237
- http://www.droitcivil.uottawa.ca/world-legal-systems/fra-
tableau.html#i
- justi.htmjusti.htm
- http://lawmin.nic.in/Just.htm
- http://mha.nic.in/justi.htm
- http://www.livres-mystiques.com/partieTEXTES/SundarSing/
Appasamy/Table.html