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SÃO PAULO
2008
MARIA CLARA DELLA LIBERA BATISTA
THAÍS BERTONI VIANA ROCHA
SÃO PAULO
2008
Batista, Maria Clara Della Libera
Rocha, Thaís Bertoni Viana Rocha
1) Examinador (a)
2) Examinador (a)
3) Presidente
Agradecemos à Deus,
Aos nossos pais,
Aos nossos colegas e
A nossa orientadora
Pela paciência e dedicação.
RESUMO
This project aims to study the service excellence applied to the Disney
Organizations.
Service excellence is the ability to anticipate, identify and be able to meet
customers expectations. It is known that Disney is a reference to international
quality standards, so this project will develop an analysis of how excellence can be
achieved, than it is made and that the company applied to reach this level of
recognition.
The research was based on the following concepts: hospitality, quality,
excellence, service, business culture, and leisure. Through the analysis of these
concepts, a verification of the theories was needed and developed an interview
which was applied with four people that had visited the Walt Disney World Resort
Complex, in Florida, specially the Magic Kingdom Park.
The Project results reveals that to reach the service excellence it is needs
personal investment, so that the team feels comfortable to be the image of the
company and its values, which reflects in the way of clients needs are reached.
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................72
APÊNDICE A ........................................................................................................77
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1 INTRODUÇÃO
Ter a certeza de que é possível chegar o mais longe que puder numa
empresa através de seu esforço e ser reconhecido, perceber a vontade de um
gerente em desenvolver um novo talento ou uma nova habilidade em você para
quem sabe, fazer alguma diferença no mundo é algo muito estimulante.
Quem trabalha com hospitalidade tem a sorte de poder passar pela vida
das mais diferentes pessoas e com isso criar momentos especiais e inesquecíveis
nos pequenos gestos. As autoras acreditam que se é possível sonhar, é possível
realizar, como já dizia Walt Disney.
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Nada melhor do que começar falando um pouco sobre o que há por trás da
história do criador da maior empresa de entretenimento do mundo que
estabeleceu padrões de serviços e é hoje uma referência em qualidade, tanto
organizacional quanto em relação aos seus clientes.
Passaram-se anos e mesmo com todas discussões com seu pai, Walt
Disney não desistiu de desenvolver suas habilidade como desenhista. Antes
disso, se alistou para dirigir ambulâncias da Cruz Vermelha durante a guerra, mas
a mesma acabou antes dele embarcar e apesar da frustração ele foi mesmo
assim e passou um ano na França dirigindo Ambulâncias e Caminhões e fazendo
alguns desenhos também.
Aos 21 anos, Walt Disney reuniu mais cinco artistas, incluindo seu amigo
Ub e criaram uma pequena produtora chamada Laugh-O-Gram, que animava
desenhos de contos de fadas, onde produziu seu primeiro filme, Chapeuzinho
Vermelho. Produziram outros sete desenhos animados, porém o negócio não
estava bem, e eles tiveram que voltar para a Kansas City Films.
“Era o ano de 1923, e Walt Disney amargava seu primeiro grande fracasso.
Momentaneamente desencantado com os desenhos, decidiu deixar Kansas e ir
para Hollywood” (NADER, 2007, p. 44). Chegou em Los Angeles, a capital do
cinema, em julho de 1923, destinado a encontrar um emprego em um dos
grandes estúdios como diretor. Na cidade montou um estúdio para produzir suas
cópias de Alice, porém, por ser perfeccionista, “raramente cumpria os prazos (...)
mandava redesenhar e refilmar uma cena atrás da outra, o que consumia todo o
lucro” (NADER, 2007, p. 46) e ainda seu chefe Mintz não os pagava em dia.
Neste primeiro estúdio foram feitos 57 filmes da série, porém nem a metade
chegou a dar lucro.
Com o aumento das dívidas Walt Disney resolveu pedir ajuda a ex-
namorada de seu irmão Roy, Edna Francis, a qual se casou com Roy após este
reencontro em 1925. “Outros amigos também se prontificaram a ajudar
financeiramente os irmãos, (...), porém a situação continuava péssima. Walt
Disney sonhava e Roy corria atrás do dinheiro” (NADER, 2007, p. 47).
Em 1926 Walt Disney e Ubber criaram o coelho Oswald, the lucky rabbit
(Oswald, o coelho sortudo), a pedido de Margaret Winkler Mintz que estava
desenvolvendo com os estúdios da Universal Pictures uma série sobre um coelho.
Oswald foi um sucesso e com isso passaram a produzir de dois a três desenhos
animados por mês. Com a prosperidade dos estúdios de Walt Disney, ele se
deslocou até Nova York para negociar melhor preço pelo coelho com Margaret,
porém foi pego de surpresa: Walt deveria se associar à Universal senão ela
continuaria os desenhos de Oswald por conta própria. “Com exceção de Ub e
mais outros dois, catorze animadores do Walt Disney Studio haviam assinado
contratos secretos com Mintz pelo dobro do salário” (NADER, 2007, p. 58).
Mortimer. Lillian não gostou muito do nome e sugeriu que o chamasse de Mickey”
(NADER, 2007, p. 59).
Com o passar dos anos o som e a cor já faziam parte dos desenhos
animados do The Walt Disney Studios. Inclusive no início, Walt Disney era quem
dublava Mickey, que possuia traços inspirados em um de seus grandes ídolos,
Charles Chaplin e o primeiro filme do camundongo foi Mickey, O Navegador.
“Mickey nasceu para mudar o cinema” (NADER, 2007, p. 65). Para inventar
histórias com o personagem foram aparecendo amigos para o camundongo,
como Minnie Mouse, Donald Duck (Pato Donald), Pluto, Goofy (o Pateta), entre
outros.
Roy Disney, pois conseguiram pagar suas dívidas e ainda comprar um terreno na
Califórnia, onde estão localizados os estúdios Disney.
estimular que os outros também o fizessem foi algo que melhorou bastante sua
imagem perante muitas nações.
Walt Disney queria que seu parque fosse construído logo em frente aos
estúdios da companhia, como mostra a figura a seguir, porém, após certos
desentendimentos com seu irmão Roy Disney, contratou o Stanford Research
Institute para analisarem uma melhor localização.
Com isso, passou a sonhar ainda mais alto, ele queria criar uma cidade-
modelo tanto na área ambiental como na lúdica. A “Cidade do Futuro”, como Walt
Disney primeiro chamou o que no futuro seria o maior complexo de
entretenimento do mundo, o Walt Disney World Resort. Ele criou, planejou, e
escolheu o lugar para que sua cidade fosse instalada, Flórida, mas infelizmente
veio a falecer, em 15 de Dezembro de 1966, e não pôde ver seu grande projeto
se tornar realidade, contudo, seu império nunca deixou de seguir seus passos e
acreditar em seus sonhos.
(REINCKE, 1998). Fazem parte da sua ideologia: não tolerar o ceticismo; dar uma
atenção fanática e desmedida integridade aos detalhes; promover o progresso
contínuo graças à criatividade, aos sonhos e à imaginação; e conservar a mágica
de Walt Disney, levando alegria a milhões de pessoas. (LAS CASAS, 1999)
A terceira lição afirma que “Todos mostram entusiasmo”, o que está ligado
ao modo como os membros do elenco executam suas tarefas em seu ambiente
de trabalho. E eles vão fazer de tudo para tornar a visita uma experiência mágica,
mostrando entusiasmo, ou seja, “toda vez que um cliente entra em contato com a
sua empresa, você tem a oportunidade de criar valor” (CONNELLAN, 2005, p.
45).
Nos dias de hoje, a The Walt Disney Company é formada pelos seguintes
grupos: The Walt Disney Studios, que desde o começo forma a base da
organização e hoje englobam Walt Disney Pictures, Touchstone Pictures,
Miramax Films, Walt Disney Studios Home Entertainment, Disney Theatrical
Productions, Walt Disney Records, Hollywood Records e Lyric Street Records; os
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parques temáticos (já citados anteriormente, nas páginas 19 e 20); cinco resorts,
que fazem parte dos complexos temáticos; a Diney Cruise Line, com dois navios;
oito Disney Vacation Club Resorts espalhados por todo o mundo; linha de
produtos de consumo com a marca Disney; e ainda redes de mídia com a Disney-
ABC Television Group, ESPN Inc., e a Walt Disney Internet Group.
Segue imagem com mais resultados do ano de 2007, em relação à repartição das
receitas e ao lucro operacional respectivamente:
3 DA HOSPITALIDADE A EXCELÊNCIA
A relação entre o preço pago e valor percebido pelo cliente não é definida
pela empresa, mas sim pelo cliente, que só se dispõe a pagar se percebe valor
agregado (NÓBREGA, 2002).
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Este cenário mostra uma competitividade muito grande, e ainda faz com
que o cliente fique mais exigente em relação tanto à qualidade do produto
ofertado quanto aos serviços. Conclui-se que a qualidade se tornou um diferencial
entre as empresas, e abrange desde os produtos até os serviços oferecidos.
Para que uma organização obtenha o sucesso esperado é preciso que ela
siga as principais diretrizes da qualidade de serviços, como a cultura, ambiente e
desempenho pessoal, por exemplo. A razão do sucesso conseguido pela Disney
tem como base o trabalho duro, a atenção aos detalhes, e sempre superando as
expectativas do cliente.
“Disney luta por perfeição sabendo que eles nunca serão perfeitos, mas
que eles irão alcançar um alto padrão pelo esforço. Então parte da
estratégia baseada na realidade da qualidade de serviços, constatação
de que a qualidade de serviço pode ser obtida somente através de
esforços dedicados às pessoas” Johnson, gerente do programa de
seminário de negócios da Disney University. (LAS CASAS, 1999, p. 40)
Sabe-se que a Walt Disney World foi projetada realmente para atender a
todas as necessidades do público, apoiando e afirmando a cultura da empresa.
Cada detalhe, o mínimo que for, começa pela equipe de Imagineering
(“Imagenharia”) que cuidadosamente elabora, planeja e implanta os projetos da
empresa, até mesmo a loja que vende e conserta máquinas fotográficas
localizada na entrada do parque Magic Kingdom, ou ainda a quantidade de
bancos espalhada pelos parques para que os convidados possam se sentar e
descansar.
Como já citado, os membros do elenco são parte fundamental para que se atinja
a excelência esperada, para ilustrar a atenção dada aos funcionários e a
importância de um bom treinamento Karen West afirma que:
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3.2.2 Clientes
diversos sinais sutis, sendo eles verbais e não-verbais. Nos últimos 15 anos
percebeu-se a necessidade de estar mais próximo ao cliente através de uma
preocupação maior por parte dos superiores em relação aquilo que os
funcionários sentem com o que seus chefes dizem ou com aquilo que a própria
empresa afirma que eles devem fazer, dizer ou até mesmo vestir. Com isso foram
criados sistemas de treinamento, monitoramento e pagamento para estimular
atitudes que demonstrem emoções e posturas adequadas ou esperadas, porém
para que os treinamentos sejam eficazes, os elaboradores devem saber
exatamente aquilo que os clientes querem. Segue, abaixo, um trecho que explica
os fatores que ajudam a definir os serviços favoritos dos clientes.
Deve ficar bastante claro que cada cliente tem um tipo de expectativa e que
as mesmas podem variar, devido a uma série de fatores, principalmente os
culturais. Foi citado anteriormente, que os serviços da empresa Disney prezam
sempre por excelência, fator admirado por muitas nações e que talvez tenha um
significado diferente em cada uma delas. Para facilitar o entendimento das
necessidades de diferentes povos serão citadas brevemente a cultura e história
de dois países, os Estados Unidos da América e o Brasil
Zeithaml (2003) afirma que as culturas são importantes devido aos efeitos
que causam nas maneiras com que os clientes avaliam e usam os serviços. Ela
também gera influência no jeito como a empresa e seus colaboradores tratam
seus clientes, pois a mesma pode afetar diretamente a compra de determinado
serviço. Os elementos culturais variam bastante, mas é possível fazer uma lista
com as principais áreas, onde se deve ter mais atenção, como por exemplo,
valores e atitudes, hábitos e costumes, cultura material, estética, educação,
instituições sociais, entre outros. As diferenças e variações devem ser
compreendidas pela empresa para que a mesma seja aceita por outra cultura,
caso contrário ela pode ser mal interpretada, como a própria Euro Disney já foi,
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está na cidade a negócios, muitas vezes espera apenas que haja um quarto com
um banheiro limpo esperando-o para dormir após um longo dia de trabalho.
Porém pode existir também outro tipo de hóspede, aquele que possui maiores
necessidades de socialização, e que muito provavelmente espera muito mais do
que o outro, como um lobby bar com música ao vivo e drinks exóticos ou até
mesmo uma discoteca.
Guerrier (2003) cita a Disney como exemplo de cultura forte, uma vez que
a empresa não mede esforços para apresentar a mesma aos novos
colaboradores, oferecendo treinamento adequado em relação à maneira de se
comunicar, normas, histórias e hábitos. Um bom exemplo de treinamento pode
ser visto num dos primeiros contatos com a Disney, onde a empresa mostra as
três principais regras de comportamento que devem ser seguidas todos os dias,
sendo elas: praticar o sorriso amistoso, usar somente frases amigáveis e corteses
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Segundo Las Casas (1999), a Disney que é uma empresa conhecida como
modelo em treinamento, prepara parte de seus funcionários para instruírem outros
futuramente, o que facilita todo processo. A maioria dos colaboradores começam
trabalhando com o atendimento direto ao cliente, e a outra parte deles, como
instrutores que treinam novos funcionários. Este processo permite que haja um
contato maior entre todos membros da equipe, um dos fatores que levou a Disney
aos mais altos padrões de excelência.
Nader (2007) afirma que gerentes da Disney insistem sempre para que o
funcionário desenvolva seu trabalho com toda competência que possui e
divertindo-se ao mesmo tempo, o que muitas vezes pode abrir as portas para
novas oportunidades. Há muitos casos de funcionários que construíram sua
carreira dentro da empresa e que hoje são exemplos de crescimento, persistência
e sucesso. Como, por exemplo, o Sr. Dick Nunes, que iniciou seus serviços na
empresa como operador de um treinamento na Califórnia e ao longo dos anos
empenhou-se bastante para realizar um trabalho notável, com o qual pudesse ser
reconhecido cada vez mais. Com isso, o mesmo alcançou o cargo de presidente
da Walt Disney Attractions.
Por sua vez, entreter, segundo o Dicionário Aurélio, vem da soma de entre
e ter, e significa deter, fazer demorar para distrair, e também recrear-se, divertir-
se. É uma forma de ocupar parte do tempo se divertindo com alguma distração.
Para Cobra (2008) o ser humano pode lidar com o trabalho e o lazer de
três formas diferentes, sendo elas, colocar o trabalho em primeiro lugar, colocar o
lazer em primeiro lugar, ou então equilibrar as duas atividades. Normalmente,
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Seguem abaixo as sete terras e uma breve definição sobre cada uma
delas:
- Rua Principal (Main Street), EUA – O tema principal é uma reprodução da
charmosa época da virada do século XIX para o XX, por isso encontram-se tantos
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Nader (2007) afirma que durante um dia passeando pelo Magic Kingdom,
os visitantes são surpreendidos por shows magníficos, que não deixam
absolutamente nada a desejar se comparados as grandes produções da
Broadway, como todos que acontecem em frente ao castelo da Cinderela, na
Terra do Amanhã e na Terra da Fantasia.
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A entrevista foi aplicada em formato de conversa, pelo fato de ser mais fácil
encontrar detalhes bastantes específicos através da mesma, o que não
aconteceria se fosse aplicado um apenas questionário. Para poder aproveitar o
máximo de informações encontradas durante as entrevistas no conteúdo do
trabalho, as autoras decidiram gravar as entrevistas e depois transcrevê-las,com
prévia autorização, das seguintes pessoas:
última vez que visitou a Disney de Orlando foi no ano de 2001. Trabalha no
Hotel George V Residence.
“... é o serviço que você percebe que quem está de atendendo tem interesse em
fazer o melhor...” Rafael.
“... pelo modo que eles te atendem, sempre sorridentes, sempre atenciosos,
querendo te apresentar os produtos em uma loja que você vai...” Rafael.
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“... Os funcionários estão sempre com sorriso no rosto, tudo o que você
precisa eles te auxiliam, você não vê um lixo no chão, é tudo perfeito! ...” João
Rafael.
João Rafael também relata a atenção dos funcionários com os clientes, sua
fala pode se relacionar ao primeiro padrão de serviços da empresa citado por
Connellan (2005), anteriormente, “estabelecer contato direto e sorrir”; também
para ele a infra-estrutura chamou sua atenção.
“... vi bastante gente que queria ajudar e que queria que tudo desse certo e não
sei o que. Que se importava que estava feliz por estar ali...” Camila.
“... eu acho que a Disney é super famosa por tudo que você vê na Disney e nos
filmes, mas eu acho que se não fosse um bom serviço, as pessoas não iriam
voltar, não ia ser tão grande, não iam ter cinco ‘Disneys’ espalhadas pelo mundo.
Mas é bom, é super bom! ...” Camila.
“... Eles estão atentos a sanar qualquer problema de quem freqüenta o parque
e sempre manter tudo limpo e organizado...” Sotir.
“... Ah, mais os brinquedos do que o atendimento, bem mais! Para ser sincero não
me lembro de nada que me chamou a atenção, mas sempre fui muito bem
atendido...” Rafael.
“... Ah, tem aquele show de luzes no MGM, que é muito legal, que é no lago,
animal, foi o que mais gostei ...!” Rafael
“... o negócio é totalmente diferente de qualquer coisa que existe no Brasil e é
único né, a Disney é única ...!” Rafael.
“... A única coisa ruim são as filas em julho, mas é época de temporada...”
Rafael.
Para Rafael o que lhe chamou mais atenção foram as atrações dos
parques, em particular o show de luzes, e não o atendimento, o que diz respeito
ao que para ele é mais importante. Ele também percebeu em sua experiência que
as filas para as atrações em período de temporada são muito longas, e ficou
gravado em sua memória.
João Rafael percebeu que para ele tudo estava perfeito e que o Magic
Kingdom pode não ser o parque com as melhores atrações, em sua opinião, mas
é o mais mágico por representar toda a cultura da empresa.
“... O quarto estava sempre arrumado, os hotéis têm piscina, tem quadra, tinha
tudo pra fazer...” Camila.
“... deve ter uma lógica, porque numa excursão com um monte de gente que
nunca foi pra Disney, o primeiro ser visitado é o Magic Kingdom, deve significar
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alguma coisa. Eu acho que todo mundo associa. É muito aquilo que você vê aqui
no Brasil da Disney. De ter as princesas, o castelo, o príncipe...” Camila.
“... mesmo a gente sendo grande, a gente ia em tudo. Uma vez que a gente tinha
uns 14, a gente ia naquele vôo do Peter Pan, que é bonitinho. Você vê os
detalhes da Disney e como a Disney trabalha...” Camila.
“... Da primeira vez eu não lembro exatamente porque eu tinha 9 anos, mas a
expectativa era grande porque nunca tinha ido, e é diferente já para a última,
a expectativa era diferente era de ter novas atrações e tal, que sempre foram
alcançadas porque eles sempre tem alguma coisa nova...” João Rafael.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
“... eu acho que a Disney é super famosa por tudo que você vê na Disney e
nos filmes, mas eu acho que se não fosse um bom serviço, as pessoas não iriam
voltar, não ia ser tão grande, não iam ter cinco ‘Disneys’ espalhadas pelo mundo.
Mas é bom, é super bom! ...” Camila.
empresas com culturas fortes são mais bem sucedidas do que as com culturas
fracas. A produtividade e a busca pela excelência são consequência num
processo onde todos estão alinhados a uma mesma missão, motivados por uma
empresa com a qual tem orgulho de trabalhar, por isso a vontade de fazer com
que tudo dê certo é muito maior.
“... Os funcionários estão sempre com sorriso no rosto, tudo o que você
precisa eles te auxiliam, você não vê um lixo no chão, é tudo perfeito! ...” João
Rafael;
“... Eles estão atentos a sanar qualquer problema de quem freqüenta o
parque e sempre manter tudo limpo e organizado...” Sotir;
Fatos como estes fazem com que o funcionário pare para pensar e
valorize ainda mais o local onde trabalha. Afinal, que empresas fazem tudo isso
pelos seus colaboradores? A maioria delas visam apenas o lucro através de
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muitos fatores, principalmente o bom serviço que deve ser prestado ao cliente,
com isso eles “pulam” a parte do processo onde o funcionário deve ser
reconhecido, treinado, desenvolvido, bem tratado, entre tantas outras coisas já
citadas ao longo deste trabalho que devem ser feitas de maneira contínua para
que o processo mantenha-se consistente. Esquecer de valorizar um de seus
principais clientes, os funcionários, é uma das falhas mais comuns que leva
muitas empresas ao fracasso.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
______, Alan. Disney and his Worlds. New York: Routledge, 1995.
GREENE, Katherine and Richard. The Man Behind the Magic: The Story of
Walt Disney. New York: Viking, 1999.
______, Ginha. Walt Disney: Um século de sonho. Volume I: Sua vida, seus
sonhos, seus filmes, suas realizações. São Paulo: SENAC, 2001.
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Disneyland Resort
<http://disneyland.disney.go.com/disneyland/en_US/map/> (05/05/08)
RS Raridades
http://www.rsraridades.com.br/loja/images/manual%20do%20ze%20carioca.jpg
(17/09/08)
Guia Guide
<http://www.guiaguide.com.br/guiaconteudo/imagembusiness/imagem_japao.jpg>
(16/09/08)
Editora Moderna
<http://www.moderna.com.br/moderna/didaticos/ei/aventuradeaprender/images/C
arnaval-RIO2.jpg> (16/09/08)
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APÊNDICE A
ENTREVISTA – MAGIC KINGDOM
(Roteiro elaborado especialmente para jovens estudantes)
( ) Excelente
( ) Muito bom
( ) Bom
( ) Satisfatório
( ) Insatisfatório
( ) Limpeza
( ) Atendimento
( ) Segurança
( ) Eficiência
( ) Infra-Estrutura
( ) Diversão
( ) Hospitalidade
( ) Foco no Cliente
( ) Respeito
( ) Comunicação
6- Você teve a oportunidade de vivenciar algo que tornou sua visita especial?
Algum fato em especial chamou mais a sua atenção?
7- Qual foi a atividade realizada em sua visita que você mais gostou?