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2009
2
SUMÁRIO
Objetivos
- Compreender a lógica em seu contexto histórico;
- Reconhecer e trabalhar com os símbolos que são usados nas
lógicas, proposicional e de predicados;
- Determinar o valor lógico de uma expressão na lógica
proposicional;
- Verificar se argumento sentencial é válido;
- Manipular tabelas-verdade;
- Verificar se uma sentença é tautologia, contradição ou
contingência;
- Utilizar a lógica de predicados para representar sentenças;
- Determinar o valor lógico de alguma interpretação de uma
expressão na lógica de predicados;
- Utilizar o método dedutivo para demonstrar a validade de
argumentos na lógica proposicional e na lógica de predicados.
Conteúdo
- Introdução ao Estudo da Lógica Formal
- Lógica Proposicional
- Lógica de Predicados
5
Lembre-se:
Pelos princípios da não contradição e do terceiro excluído, toda proposição possui UM, e
apenas UM, dos valores lógicos (V ou F).
Pare e Reflita
Como determinar o valor lógico de uma proposição
composta?
a b
1 V V
2 V F
3 F V
4 F F
Sejam as proposições:
a: A capital do Maranhão é São Luís.
b: Todos os alunos de Licenciatura em Informática aprenderão Lógica.
c: Existem alunos estudiosos.
1.6.2. Conjunção
Sejam as proposições:
a: Lula é brasileiro.
b: O Maranhão pertence ao Paraguai.
a ∧ b: Lula é brasileiro e o Maranhão pertence ao Paraguai.
c: 5 – 3 = 2
d: 10 é um número par.
c ∧ d: 5 – 3 = 2 e 10 é um número par.
1.6.3. Disjunção
= V). Apenas Simone não seria contratada (p ∨ q = F), pois não programa nem
em C (p = F) nem em Java (q = F).
c: 5 – 3 > 2
d: 10 é um número primo.
c ∨ d: 5 – 3 > 2 ou 10 é um número primo.
1.6.4. Condição
Sejam as proposições:
a: O relógio marca as horas.
b: Grande parte da Amazônia Legal fica no Brasil.
a → b: Se o relógio marca as horas, então grande parte da Amazônia Legal fica
no Brasil.
1.6.5. Bicondição
Sejam as proposições:
a: O Brasil fica na América do Sul.
b: No verão faz calor.
a ↔ b: O Brasil fica na América do Sul se, e somente se, no verão faz calor.
c: 13 é divisível por 2.
d: 10 é um número primo.
c ↔ d: 13 é divisível por 2 se, e somente se, 10 é um número primo.
p ∧ q → r, onde
p: Maria adoeceu.
q: João viajou.
r: Hércules não pode sair de casa.
Regra prática
Exercício Resolvido
Para determinar qual será o valor lógico de cada uma das fórmulas
apresentadas, devemos substituir os valores lógicos das proposições simples
que a compõem e realizar as operações lógicas indicadas. Assim, para fórmula
mostrada na letra (a), temos:
V → (F ∨ V) = V → V = V
V ∧ (F ↔F) = V ∧ V = V
Exercícios Resolvidos
1. Sabendo que V(p) = V e V(r) = F, determine o valor lógico da proposição
A(p,r)
(¬p → r) ∧ (p ∨ ¬ r) ↔ (p ∧ r)
SOLUÇÃO:
SOLUÇÃO:
Inicialmente devemos escrever a proposição em forma simbólica.
a: o Brasil é um país em desenvolvimento.
b: o Maranhão é o maior estado do Nordeste.
c: a raiz quadrada de 25 é igual ao dobro de 100
(a ∧ b) → (c ∨ ¬b)
23
Note que na primeira proposição indica que pelo menos uma das
proposições “Adriano é aluno de Licenciatura e Informática”, “Camila é
brasileira” é verdadeira, sendo possível que ambas as sejam verdadeiras. Na
segunda proposição, percebemos que apenas uma das proposições poderá ser
verdadeira, pois é impossível que Marina seja aprovada e reprovada em
Matemática para Computação.
TAREFA
Mostre que p ⊕ q ↔ ¬(p ↔q) é uma tautologia.
26
Leitura Complementar
Lógica nas Linguagens de Programação
(extraído de: MENEZES, Paulo Blauth. Matemática Discreta para Computação e Informática.
Porto Alegre: Bookman, 2008)
p, q, r: boolean
not (negação)
and (conjunção)
or (disjunção)
<= (condição)
= (bicondição)
RESUMO
Leonardo Delgado
e) 21 é um número primo.
R. É uma proposição, cujo valor é falso. Então: V(e) = F.
a) (p → q) → (p ∧ r → q ∧ r)
p q r p∧r q∧r p→q p∧r→q∧r (p → q) → (p ∧ r → q ∧ r)
V V V V V V V V
V V F F F V V V
V F V V F F F V
V F F F F F V V
F V V F V V V V
F V F F F V V V
F F V F F V V V
F F F F F V V V
A fórmula (p → q) → (p ∧ r → q ∧ r) é uma tautologia
31
b) (p → q) ↔ ¬p ∨ q
p q p→q ¬p ∨ q (p → q) ↔ ¬p ∨ q
V V V V V
V F F F V
F V V V V
F F V V V
A fórmula (p → q) ↔ ¬p ∨ q é uma tautologia
c) ((p ∨ q) ∧ ¬r) → ¬p ∨ r
p q r p∨q ¬r ((p ∨ q) ∧ ¬r) ¬p ∨ r ((p ∨ q) ∧ ¬r) → ¬p ∨ r
V V V V F F V V
V V F V V V V V
V F V V F F F V
V F F V V V F F
F V V V F F V V
F V F V V V V V
F F V F F F V V
F F F F V F V V
d) p ∧ q ↔ ¬q ∨ ¬p
p q p∧q ¬q ∨ ¬p p ∧ q ↔ ¬q ∨ ¬p
V V V F F
V F F V F
F V F V F
F F F V F
e) (p ∧ q → r) ∨ (¬p ↔ q ∨ ¬r)
p q r p∧q p∧q→r ¬p q ∨ ¬r (¬p ↔ q ∨ ¬r) (p ∧ q → r) ∨ (¬p ↔ q ∨ ¬r)
V V V V V F V F V
V V F V F F V F F
V F V F V F F V V
V F F F V F V F V
F V V F V V V V V
F V F F V V V V V
F F V F V V F F V
F F F F V V V V V
Vamos lá?
P1 ∧ P2 ∧ P3 ∧ ... ∧ Pn → Q
A conclusão é:
E a conclusão:
Em linguagem simbólica: p ∧ q → r.
“Se José pegou as jóias ou André mentiu, então ocorreu um crime. Se ocorreu
um crime então Raimundo estava na cidade. Raimundo não estava na cidade.
Portanto, ou José não pegou as jóias ou André não mentiu.”
p ∨ (q ∧ r) ↔ (p ∨ q) ∧ (p ∨ r)
37
Observe que a fórmula dada é uma tautologia. Note também que ela
é composta por duas outras fórmulas, p ∨ (q ∧ r) e (p ∨ q) ∧ (p ∨ r), cujas
tabelas-verdade são idênticas. Neste caso, dizemos que as fórmulas p ∨ (q ∧ r)
e (p ∨ q) ∧ (p ∨ r) são logicamente equivalentes, ou seja, constituem uma
equivalência lógica, simbolizada por ⇔. Assim, podemos escrever p ∨ (q ∧ r) ⇔
(p ∨ q) ∧ (p ∨ r).
O processo de Dedução
p → q, q → ¬r, ¬s ∨ r → t, p ∧ ¬s ├ ¬r ∧ t
1p→q (hipótese)
2 q → ¬r (hipótese)
3 ¬s ∨ r → t (hipótese)
4 p ∧ ¬s (hipótese)
5p 4 simplificação
6 p → ¬r 1,2 silogismo hipotético
7 ¬r 5, 6 modus ponens
8 ¬s 4 simplificação
9 ¬s ∨ r 8 adição
10 t 9, 3 modus ponens
11 ¬r ∧ t 7, 10 conjunção
Exercícios Resolvidos
1. Demonstrar que o argumento a∨(b∧c), a∨b→d a∨d é valido
SOLUÇÃO
SOLUÇÃO
(4) a ∨ b 3 adição
(5) c ∧ d 4, 1 modus ponens
(6) d 5 simplificação
(7) d ∨ e 6 adição
(8) f 7, 2modus ponens
RESUMO
• Um argumento é um conjunto de proposições das quais decorre
outra proposição.
• Um argumento é válido quando o mesmo representar uma
tautologia.
• Chama-se equivalência toda tautologia representada por uma
proposição bicondicional.
• Define-se implicação como toda tautologia representada por uma
proposição condicional.
• Dedução é o processo utilizado para de demonstrar a validade de
um argumento, que consiste num conjunto de regras utilizadas
para modificar uma fórmula sem alterar seu valor lógico.
43
Leonardo Delgado
b) p ∨ q, q → r, p → s, ¬s r ∧ (p ∨ q)
p q r s p∨q q→r p→s ~s r ∧ (p ∨ q)
V V V V V V V F V
V V V F V V F V V
V V F V V F V F F
V V F F V F F V F
V F V V V V V F V
V F V F V V F V V
V F F V V V V F F
V F F F V V F V F
F V V V V V V F V
F V V F V V V V V ←10
F V F V V F V F F
F V F F V F V V F
F F V V F V V F F
F F V F F V V V F
F F F V F V V F F
F F F F F V V V F
O argumento é válido
44
c) p → q ∧ r, ¬(q ∧ r), ¬p → s ¬p ∧ s
p q r s q∧r p→q∧ r ¬(q∧r) ¬p ¬p→s ¬p∧s
V V V V V V F F V F
V V V F V V F F V F
V V F V V V F F V F
V V F F V V F F V F
V F V V F F V F V F
V F V F F F V F V F
V F F V F F V F V F
V F F F F F V F V F
F V V V F V V V V V ←9
F V V F F V V V F F
F V F V F V V V V V ←11
F V F F F V V V F F
F F V V F V V V V V ←13
F F V F F V V V F F
F F F V F V V V V V ←15
F F F F F V V V F F
O argumento é válido
d) (p ∨ ¬q) ∧ ¬p ∧ (¬(p ∧ r) → q) → r
p q r ¬q ¬p p∨¬q (p∧r) ¬(p∧r) (¬(p∧r)→q)
V V V F F V V F V
V V F V F V F V V
V F V F F V V F V
V F F V F V F V F
F V V F V F F V V
F V F V V V F V V
F F V F V F F V F
F F F V V V F V F
Esse argumento não é valido é um sofisma
b) p → q, q ↔ s, t ∨ (r ∧ ¬s) p→t
(1) p → q P
(2) q ↔ s P
(3) t ∨ (r ∧ ¬s) P
(4) (q → s) ∧ (s → q) 2- BICOND
(5) q→s 4 -SIMP
(6) p→s 1,5- SH
(7) (t∨r)∧(t∨¬s) 3- DIST
45
c) p ∧ q → r, r ∨ q → ¬p ∨s, s → q, p r↔s
(1) p ∧ q → r P
(2) r ∨ q → ¬p ∨s P
(3) s → q P
(4) p P
(5) p→q→r 1.(EI)
(6) r∨q→p→s 2. COND
(7) p∨q 4.AD
(8) (r∨q)→(s∨q) 5,6. MP
(9) r∨q→s 8,3. MP
Obs. Tentei de diversas formas mas não consegui resolver essa questão
d) p → q, r → s, q ∨ s → ¬t, t ¬p ∧ ¬r
(1) p → q P
(2) r → s P
(3) q ∨ s → ¬t P
(4) t_ P_
(5) ¬¬t 4 -DN
(6) ¬(q ∨ s) 3,5 - MT
(7) ¬q∧¬s 6-DM
(8) ¬q 7-SIMP
(9) ¬s 7-SIMP
(10) ¬p 1,8-MT
(11) ¬r 2,9-MT
(12) ¬p∧¬r 10,11-CONJ
p-programa eficiente
q-executar rapidamente
r-tem um erro
(p→q)∧(p∨r), ~q r
b)(p→q)∧(p∨r), ~q r
Dele, temos:
p: Raimundo é maranhense;
q: Todos os maranhenses são brasileiros;
r: Raimundo é brasileiro.
p∧q→r
(∀x)(maranhense(x)→brasileiro(x))
maranhense(x) = M(x)
brasileiro(x) = B(x)
(∀x)(M(x) → B(x))
1
Um objeto é qualquer coisa a respeito da qual se diz algo.
2
Predicado é o que se diz dos objetos, podendo ser entendido como uma relação entre os
objetos de determinado contexto (PEREIRA, 2008).
50
c) P(x) = x é um político
C(x) = x é corrupto
(∃x)(P(x) ∧ ¬C(x))
(∀x)(∃y)P(x, y)
(∃x)(∀y)P(x, y)
3
Alguns autores chamam o predicado poliádico de relação.
51
A(x) = x é assíduo.
E(x) = x estuda em casa.
P(x) = x foi aprovado em Matemática para Computação.
(∀x)P(x)
4
Chama-se escopo de um quantificador a parte da expressão sobre o qual ele atua (PINHO,
2005).
54
Não esqueça: Uma variável pode ser ao mesmo tempo livre e ligada em
uma fórmula predicativa.
Uma fórmula predicativa que possui variáveis livres pode não ter
valor lógico para algumas interpretações.
P(x) = x é um morcego.
M(x) = x é um mamífero.
V(x) = x voa.
Simbolicamente:
(∀x)(P(x) → M(x) ∧ V(x))
Consideremos o argumento:
M(Raimundo)
B(Raimundo)
Seja o argumento:
(∀x)(M(x) → B(x))
(∃x)(H(x) ∧ M(x))
(∃x)(H(x) ∧ B(x))
Seja o argumento:
(∀x)(M(x) → B(x))
(∀x)(L(x) → M(x))
(∀x)(L(x) → B(x))
(∀x)(M(x) → H(x))
M(Raimundo)
($x)H(x)
Exercício Resolvido
(adaptado de GERSTING, 2003) Demonstrar que o argumento “todos os
estudantes sabem ler. Alguns estudantes falam Inglês. Portanto, alguns
estudantes sabem ler e falam Inglês” é válido.
61
SOLUÇÃO
Inicialmente, vamos escrever o argumento em notação simbólica. Para isso,
consideremos:
E(x): x é um estudante.
L(x): x sabe ler.
I(x): x fala inglês.
O argumento é:
(∀)(E(x) → L(x))
(∃x)(E(x) ∧ I(x))
(∃x)(E(x) ∧ L(x) ∧ I(x))
Leitura Complementar
Programação Lógica
(extraído de: GERSTING, Judith L. Fundamentos Matemáticos para a Ciência
da Computação. São Paulo: LTC, 2003)
Pode ser usado tanto para representar o fato de que ursos comem
peixes ou de que peixes comem ursos! Arbitramos a convenção de que
come(x, y) significa "x come y'. Podemos incluir descrições de dois predicados
unários, animal e planta para a base de dados incluindo os fatos
animal(urso)
animal(peixe)
animal(raposa)
animal(veado)
planta(mato)
A pergunta
is(animal(urso))
is(come(veado,mato))
yes
is(come(urso, coelho))
no
A pergunta
which(x: come(urso,x))
produz
peixe
raposa
onde x é uma variável. A resposta "peixe" é dada antes porque as regras são
percorridas da primeira para a última.
which(x: presa(x))
Teremos a resposta
peixe
raposa
65
RESUMO
• A lógica de predicados é uma extensão da lógica proposicional, através
do uso de quantificadores e da adição de parâmetros às proposições,
transformando-as em predicados.
• Um predicado é uma relação entre objetos de determinado contexto.
• Quantificadores representam a quantidade de objetos que possuem
determinada propriedade.
• O quantificador universal (∀) representa todos os objetos de um
contexto.
• O quantificador existencial (∃) representa pelo menos um objeto de um
contexto.
• Chama-se escopo de um quantificador a parte da expressão sobre o
qual ele atua.
• Na lógica de predicados, o valor lógico de uma expressão depende do
contexto no qual ela é interpretada. Esse contexto é chamado de
Domínio de Interpretação.
• Uma fórmula predicativa é construída através da combinação de
predicados com quantificadores, parênteses e conectivos lógicos.
• Em uma fórmula predicativa, uma variável pode estar no escopo de um
quantificador (variável ligada) ou fora dele (variável livre).
• Universal Afirmativo é todo enunciado que pode ser escrito na forma
(∀x)(P(x)→Q(x)).
• Universal Negativo é todo enunciado da forma (∀x)(P(x)→~Q(x)).
• Particular Afirmativo é todo enunciado que pode ser escrito como
(∀x)(P(x) ∧ Q(x)).
• Particular Negativo é qualquer enunciado da forma (∃x)(P(x) ∧ ~Q(x)).
• Uma fórmula predicativa é dita válida quando seu valor lógico é a
verdade para todas as interpretações possíveis dentro do domínio de
interpretação.
• A dedução no cálculo de predicados exige a adoção de regras para
eliminação/adição de quantificadores das hipóteses.
• Particularização Universal (PU): se todos os objetos de um dado
domínio de interpretação possuem certa propriedade, então um objeto
particular desse domínio também possui esta propriedade.
• Particularização Existencial (PE): o que é verdade para algum objeto é
igualmente verdade para um dado objeto, desde que esse objeto não
tenha sido usado anteriormente na dedução.
• Generalização Universal (GU): se um determinado objeto, escolhido
aleatoriamente no domínio de interpretação, possui certa propriedade,
então todos os objetos desse domínio também têm essa propriedade.
• Generalização Existencial (GE): o que é verdade para um dado objeto
é verdade para algum objeto.
66
Exercícios Propostos
1. (adaptado de PINTO, 1999) Escreva as frases que seguem usando notação
simbólica na qual x designa um aluno e P(x) significa “x gosta de estudar”.
a) Todos os alunos gostam de estudar.
b) Nenhum aluno gosta de estudar.
c) Um aluno gosta de estudar.
d) Alguns alunos não gostam de estudar.
2. (adaptado de GERSTING, 2003) Utilizando os símbolos predicados
apresentados neste capítulo e os quantificadores apropriados, escreva
cada expressão abaixo como uma fórmula predicativa.
a) Todo dia que é ensolarado não é chuvoso.
b) Todos os homens maduros admiram alguma mulher.
c) Alguns alunos são estudiosos e atentos.
d) Alguns alunos gostam apenas de Lógica.
e) Todo aluno só gosta de Lógica
f) Se existir algum homem que seja mais romântico que uma mulher, então
todos os homens serão mais românticos que todas as mulheres.
3. (GERSTING, 2003) Identifique as fórmulas válidas e as inválidas,
justificando suas respostas.
a) P(b) ® ($x)P(x)
b) ("x)("y)P(x, y) « ("y)("x)P(x, y)
c) ($x)P(x) Ù ($x)Q(x) ® ($x)(P(x) Ù Q(x))
d) ("x)($y)P(x, y) ® ($x)("y)P(x, y)
4. (adaptado de ALENCAR FILHO, 2002) Sendo o conjunto dos números reais
o domínio de interpretação de cada uma das sentenças, determine seu
valor lógico.
P á g i n a | 83
a) ("x)(x – 1 > x)
b) ("x)($y)(x – y < 0)
c) ($x)(x² + 2x + 10 = 0)
d) ($x)(x + y = 4)
5. (GERSTING, 2003) Demonstre a validade dos seguintes argumentos, ou
apresente uma interpretação para provar que não são válidos.
a) Existem alguns artista que são mais ricos que outros. Todo mundo que é
mais rico que os outros também paga mais impostos que os outros.
Portanto, existe um artista que paga mais impostos que os outros.
b) Todo estudante de Informática trabalha mais que alguém e todo mundo
que trabalha mais que alguém também dorme menos que esta pessoa.
Salete é uma estudante de Informática. Portanto, Salete dorme menos
que outra pessoa.
c) ($x)(P(x) Ù Q(x)) ® ($x)P(x) Ù ($x)Q(x).
d) [("x)P(x) ® ("x)Q(x)] ® ("x)(P(x) ® Q(x)).
67
Objetivos
- Trabalhar com a notação da teoria de conjuntos;
- Determinar relações de pertinência entre elementos e conjunto;
- Determinar relações de continência entre conjuntos;
- Encontrar união, interseção, complemento, diferença e produto
cartesiano de conjuntos;
- Encontrar o conjunto das partes de um conjunto finito;
- Utilizar técnicas de demonstração de identidades de conjuntos;
- Reconhecer uma relação e identificar seus pares ordenados;
- Determinar se uma relação é ou não uma função;
- Verificar se uma função é injetiva, sobrejetiva e bijetiva;
- Manipular funções compostas e inversas;
- Determinar se uma função tem inversa e qual é essa inversa;
- Manipular funções matemáticas;
Conteúdo
- Introdução à Teoria dos Conjuntos
- Álgebra dos Conjuntos
- Estudo das Funções
68
M = { x | P(x) }
OPERADORES MATEMÁTICOS
ARITMÉTICOS: +, - , ×, ÷
RELACIONAIS: =, ≠, >, ≥, <, ≤
Brasil ∈ A
70
França ∉ A
Venezuela ∈ A
Egito ∉ A
4. {1,3,5,9}
5.{SãoLuís, Teresina, Fortaleza, Natal, João Pessoa, Recife, Maceió, Aracaju,
Salvador}
6. {1, 2,4,8,16}
A = { } ou A = ∅
B={1}
A = { Brasil }
B = {y | y é um número par}
C = {z | z é um brasileiro que mora em Marte}
A⊂B ou B⊃A
A⊂B↔(∀x)((x∈A→x∈B)∧(∃x)((x∈A∧x∈B)∨(x∈A∧x∈B))
todas elas devem versar sobre o tema maior: História da Computação. Neste
caso, o tema maior define o que chamamos de contexto da discussão e contém
todos os conjuntos de perguntas que serão consideradas válidas no concurso.
Por exemplo, é possível que seja feita uma pergunta sobre Bill Gates, mas não
devem ser consideradas perguntas sobre Tiradentes, pois apesar de ser uma
personalidade histórica, não pertence ao contexto da discussão.
Diagramas de Venn
Considere os conjuntos:
A = { 1, 2, 3, 4 }
B = { 2, 4, 6}
C = {10, 12, 14}
N = {0,1,2,3,4,...,n,...}
Z = {...,-2,-1,0,1,2,...}
Figura 4.4
Número racional é todo número que pode ser escrito na forma a/b,
onde a e b são números inteiros e b≠0.
Figura 4.5
Figura 4.6
Intervalos Reais
Notação: [a,b]
Notação:] a, b[
Notação:] a, b]
Notação: [a,b[
Figura 4.7
83
Exercícios Resolvidos
SOLUÇÃO:
Seja x ∈ A. Então, x∈R e x2-4x + 3 = 0, o que nos da x=1 ou x = 3. Em ambos
os casos x∈ N e 1 ≤ x ≤ 4, logo x ∈ B. Portanto, 4 ⊂ B. Como o valor 4 pertence
a B, mas não pertence a B, podemos concluir que A⊂B.
2. Quais dos seguintes conjuntos são iguais {1, 3, 5}, {5, 5, 3, 1}, {1, 3, 1, 3, 5},
{1, 3, 5}?
SOLUÇÃO:
Todos os conjuntos apresentados são iguais, uma vez a reordenação e a
repetição de elementos não alteram o conjunto.
SOLUÇÃO
SOLUÇÃO
Todo elemento de A pertence a B, portanto A⊂B. Entretanto, há elementos de
B que não pertencem a A. Portanto A≠B. Desta forma, A é um subconjunto
próprio de B
84
RESUMO
Exercícios Propostos
RESOLUÇÃO
a) {x| x ∉ R e x é impar e x>12}, conjunto é infinito.
b) {4, 6, 8, 10, 12}, o conjunto é finito.
c) {x|x são todos os paises do mundo}, conjunto finito.
d) { x|x são os presidentes após o regime militar}, conjunto finito
Figura 5.1
Pare e Reflita: Tomando por base o que afirmamos sobre o conjunto dos
números reais, escreva uma afirmação similar sobre o conjunto dos números
complexos.
Considere os conjuntos:
A = {1, 2, 3, 4 }
B = { 2, 4, 6}
C = {10, 12, 14}
D = {x∈lR|-1<x≤2}
E = [0, 5[
D∪E={x∈R|-1<x<5} ou ]-1,5[
89
A∩B = {x|x∈A ∧ x ∈ B}
Figura 5.2
A∩B B∩C
90
D ∩ E = {x ∈ IR |0 ≤ x ≤ 2} ou [0, 2]
Ac = {x | x ∉ A}
Figura 5.3
QC = I
Ic = Q
Figura 5.4
Graficamente, temos:
A-B B-A
R-Q = I
Q-I = Q
A= {2,4,6,8}
B= {1,4,5,9}
C= {x|x∈Z∧2≤x<5}
Determine:
1. A∪B
2. A∩C
3. A-B
4. (A ∩ B)c
5. (B-A)c∩(A-B)
93
A⊂A
∅⊂A
{1},{2},{3},{l,2},{l,3}e{2,3}
P(C) = {∅, {1}, {∅}, {{2}}, {∅, 1}, {∅, {2}}, {1, {2}}, {∅, 1, {2}}}
A x B = {(a,b)|a ∈A ∧ b∈ B}
5
Um par ordenado é uma seqüência de dois elementos em uma ordem fixa.
95
Tenha em mente que (1, x) ≠ (x, 1), visto que em pares ordenados a
ordem em que os elementos aparecem é levada em consideração. Com base
nisto, concluímos que os conjuntos A x B e B x A são disjuntos e, portanto,
diferentes.
5.6.1. Dualidade
Sua dual é
99
Figura 5.5
Figura 5.6
Figura 5.7
Figura 5.8
102
A ⊕ B = {x | (x ∈ A ∧ x ∉ B) ∨ (x ∉ A ∧ x ∈ B)}
TAREFAS
1. Construa um diagrama de Venn para ilustrar a diferença simétrica entre dois
conjuntos arbitrários A e B.
2. Para A = {1, 2, 3, 4} e B = {2, 4, 6, 8}, calcule A ⊕ B.
3. Demonstre que A ⊕ B = (A ∪ B) - (A ∩ B), para A e B arbitrários.
Resolução:
Sendo
A-B={1,3}
B-A={6,8}
Então: A ⊕ B = {1,3,6,8}
Demonstração
(A∪B)-(A∪B)
Sendo a propriedade da diferença de dois conjuntos:
A – B = A∩Bc, temos:
(A∪B)-(A∪B) =(A∪B)∩(A∪B)c Lei de Morgan
c c
(A∪B)∩(A ∩B ) Distributiva
((A∪B)∩Ac)∪( (A∪B)∩Bc) Distributiva
((A∩Ac)∪(B∩Ac))∪((A∩Bc)∪(B∩Bc) Elemento Neutro
c c
(∅∪(B∩A ))∪((A∩B )∪∅) Diferença de Conjuntos
(A-B)∪(B-A)
104
Leitura Complementar
Linguagens de Programação e Conjuntos
(extraído de: GERSTING, Judith L. Fundamentos Matemáticos para a Ciência
da Computação. São Paulo: LTC, 2003)
O conceito de conjuntos é um conceito útil e uma noção geral que figura como
tipo de dados padrão em algumas linguagens de programação, tais como
Pascal. Nessa linguagem o conjunto universo S precisa ser especificado e
então as variáveis que representam subconjuntos de S podem ser definidas.
Existe um limite de tamanho para o conjunto universo de forma que seus
subconjuntos não podem ser arbitrariamente grandes; além disso, o conjunto
universo precisa ser enumerável ou contável em uma determinada ordem,
como uma seqüência.
A declaração de tipo Pascal a seguir define o conjunto universo Alfabeto e
como o conjunto de todos os caracteres do teclado, tais como A, X, 7 e %.
type
Alfabeto = set of char;
Agora, subconjuntos de Alfabeto podem ser definidos como variáveis no
programa, através de declarações como
var
Iniciais : Alfabeto; Letras : Alfabeto;
e as atribuições a seguir seriam válidas para essas variáveis:
Iniciais : = ['A' . . 'F']; Letras := ['C . . 'G'];
P á g i n a | 138
onde os pontos indicam uma seqüência na ordem de enumeração que, neste
caso,
é a alfabética. (Em Pascal são usados colchetes no lugar de chaves para
denotar os
conjuntos.)
Após a atribuição acima, Iniciais tem o valor {A, B, C, D, E, F} e Letras
tem o valor {C, D, E, F, G}.
A ordem de enumeração é conveniente para a definição de quais são os
elementos
de um conjunto, mas como eles são conjuntos, a ordem dos elementos não é
importante, e a atribuição
Iniciais := ['B', 'A', 'D', 'F' 'E', 'C'];
dá o mesmo valor a Iniciais que a atribuição anterior. Como um conjunto não é
ordenado, não podemos referenciar elementos individuais do conjunto;
portanto, não podemos dizer "o terceiro elemento" do conjunto Iniciais.
As expressões condicionais podem ser formadas pela comparação das
variáveis do tipo conjunto A e B da seguinte maneira:
Sintaxe de Programação Semântica (Significado)
A=B A=B
A <> B A≠B
A <= B A B
A >= B B A
Finalmente, as operações de união, interseção e diferença são oferecidas
pelos operadores +, * e —, respectivamente. O conteúdo de uma variável
conjunto A pode ser construído dinamicamente durante a execução do
programa, iniciando-se A como um conjunto vazio, e então realizando uniões
105
Exercícios Propostos
a) A∪(B∩A) = A
sendo A=p(x) e B= q(x), temos:
{x| p(x)∨(q(x)∧p(x))}, usando a propriedade de simplificação temos:
{x| p(x)∨p(x)}= {x| p(x)} = A
b) (A∩B)∪(A∩BC) = A
1. A∩(B∪Bc) Distributiva
2. A∩U Complemento
3. A Elemento Neutro.
g) A ∩ (B ∪ AC) = B ∩ A
1. (A∩B)∪(A∩Ac) Distributiva
2. (A∩B)∪∅ Complemento
3. A∩B Elemento Neutro
4. B∩A Comutativa
h) (A∪B) = (A∩BC)∪(AC∩B)∪(A∩B)
(A∩BC)∪(AC∩B)∪(A∩B) Comutativa
C C
(A∩B )∪(B∩A )∪(B∩A) Associativa
(A∩BC)∪(B∩AC∪A) Distributiva
(A∩BC)∪(B∩U) Elemento Neutro
C
(A∩B )∪B Elemento Neutro
(A∪BC)∩(B∪Bc) Distributiva
107
a) n(A - B)=x
x+4+12=24
x=24-16
x=8
b) n(A∩B∩C)
n(A - C)- n(B - C)=1
c) n(B-(C∪A))
16-4- 6=16
d) n((A∩B) - C)
4-1=3
e) n(B - (A∩B))
16-4=12
108
Vamos lá?
Dados dois conjuntos A1, A2, ... , An chamamos relação n-ária em A1,
A2, ..., An um subconjunto de A1xA2x ...xAn. Ou seja,
Assim, temos:
R = {(1, 2), (1, 3), (2, 3)}
Figura 6.1
Você deve ter notado que nem todos os elementos dos conjuntos M
e N aparecem como elementos dos pares ordenados que compõem a relação
R. Com base nisto, podemos definir dois conjuntos especiais, conforme
ilustrado na figura.
Figura 6.2
D = {1, 2} e Im = {2, 3}
111
Figura 6.3
Figura 6.4
Figura 6.5
112
Figura 6.6
Dados os conjuntos:
A={-1, -2, 0, 2}
B={0, 1, 2, 4, 8}
C = {1,2,3,4}
1. R1 = {(x,y)∈A x B |x²=y}
113
2. R2={(x,y) ∈ A x C| x + y = 0}
3. R3={(x,y) ∈ A x B| x≤y}
Figura 6.7
R = {(x,y)∈A x B | y = x + 1}
S = { x,y)∈A x B | y² = x²}
T = { x,y)∈A x B | y = x}
V = { x,y)∈A x B |y = (x – 1 )² - 1}
W = { x,y)∈A x B | y = 2}
Figura 6.8
Daí, R = {(0, 1), (1, 2), (2, 3)}. Observe que cada x ∈ A, exceto o 3,
está associado a apenas um y ∈ B, tal que (x, y) ∈ R Para o elemento 3 ∈ A,
não é possível associar nenhum elemento y ∈ B, de forma que (3, y) ∈ R
Figura 6.9
S = {(0, 0), (1, 1), (1, -1), (2, 2), (3, 3)}. Perceba que esta relação é
do tipo vários-para-um, portanto já se pode afirmar que a mesma não é uma
função de A em B.
A relação T = {(0, 0), (1, 1), (2, 2), (3, 3)} é representada
graficamente como:
Figura 6.10
116
Figura 6.11
V = {(0, 0), (1, -1), (2, 0), (3, 3)}. Observe que, neste caso, todos os
elementos do conjunto A possuem associação com elementos do conjunto B,
sendo única tal associação. Portanto, V é uma função de A em B.
Por fim, considerando a relação W = {(0, 2), (1, 2), (2, 2), (3, 2)},
temos:
Figura 6.12
Aqui, temos mais um exemplo de função, uma vez que para todo x ∈
A, existe um só y ∈ B, de forma que (x, y) ∈ W.
Figura 6.13
R ={(x,y) ∈ A x B |x – y = 0}
S = {(x,y) ∈ A x B | y = x²}
A relação S = {(-1, 1), (0, 0), (1, 1)} é função, a qual vamos
denominar f. Observe o diagrama:
118
f(-1) = (-1)2 = 1
f(0) = 02 = 0
f(1) = 12 = 1
1.f: A→B, onde A = B = {1,2,3}, f = (1, 1), (2, 3), (3,1), (2,1)}
Não é uma função: 2 ∈S tem dois valores associados (2,3) e (2,1)
Exercícios Resolvidos
1. Dada a função f: R→R definida por f(x) = 2x² - 4. Determinar a imagem de -2.
SOLUÇÃO:
Portanto, a imagem de -2 em f é 4.
SOLUÇÃO: 1
Figura 6.14
6.2.1.2. Injetividade
Figura 6.15
6.2.1.3. Bijeção
Exercícios Resolvidos
SOLUÇÃO:
SOLUÇÃO:
(g ° f) (x) ≡ g (f(x))
Figura 6.16
f(-1) = (-1)2 = 1
f(0) = 02 = 0
f(1) = 12 = 1
g(0) = 2.0 = 0
g(1) = 2.1 = 2
g(2) = 2.2 = 4
A função composta g ° f:
Figura 6.17
f(g(x)) = g(x) – 2
f(g(x) = 1 – x² = -x² - 1
f(g(1)=-1² - 1 = -1-1 = -2
1. (g ° f)(3)
f(3)=3.3-1=8
g ° f = g(f(3))=2.8=16
124
2. f(g(3))
g(3)=2.3=6
f(g(3))=3.6-1=17
3. (f ° g)(x)
f ° g = f(g(x))=f(2x)=3.(2x)-1=6x-1
4. (g ° f) (x)
g ° f = g(f(x))=g(3x-1)=2.(3x-1)=6x-2
Figura 6.18
Figura 6.19
x=2y + 1
Em seguida, isolamos y:
126
2y=x-1⇒y=(x-1)/2
1. f(x) = 8x
x=8y⇒y=x/8, logo
f -1(x)= x/8
2. f(x)=(x-3)/2
x=(y-3)/2⇒y=2x+3, logo
f -1(x)= 2x+3
3. f(x) = x5
x=y5
y=5√x
ABS(x) = x, se x≥0
-x, se x<0
1. [-2.45] + [√10]-[-3,34]
2. [-1.25]+INT(6,75)-43(mod 4)
Chamado floor, temos:
-2+6-3=1
3. [3,14].(INT(-1,54)+[4,43])
Chamado floor, temos:
3.(-1)+4=1
4. -17(mod 3) • INT(5,42)
-2.5=-10
Lembre-se:
Logbb = x⇔ax=b
1+log2a-log2b-2log2c
Exercício Resolvido
(Extraído de GERSTING, 2003) Demonstre que se 2k < n < 2k+1, então k = [log2
n] e k+1 = [log2n]
SOLUÇÃO:
132
b)f(x)=(3/2)x
(3/2)x =225/10
(3/2)x= 5².3²/5².2²
(3/2)x=(3/2)²
(3/2)x=(3/2)²
X=2
x f(x)=(3/2)x
-3 8/27
-2 4/9
-1 2/3
0 1
1 3/2
2 9/4
3 27/8
2. Calcule os logaritmos.
a)log264-log101000
6-3=3
b)log55 + log3(34)-log381
1+4-4=1
c)log3(log464)-[log651 + log5625]
log33-(0+4)=
1-4=-3
133
RESUMO
ABS(x) = x, se x≥0
-x, se x<0
Exercícios Propostos
QUESTÕES
1. (GERSTING, 2003) Classifique cada uma das relações a seguir em um-para-
um, um-para-vários, vários-para-um ou vários-para-vários.
a) R = {(1, 2), (1, 4), (1, 6), (2, 3), (4, 3)} Vários-para-vários
b) S = conjunto de todas as mulheres de São Luís f = {(x, y) ∈ S x S | x é filha
de y} Vários-para-um
c) K = {(x, y) ∈ R2| x = 5} Um-para-um
d) L = {(2, 7), (8, 4), (2, 5), (7, 6), (10, 1)} Um-para-vários
b) f(x)=(x-1)/2, g(x)=4x2
g ° f = g(f(x))=g((x-1)/2)=4.((x-1)/2)²=4.(x²-2x+2)/4= x²-2x+2
f ° g = f(g(x))=f(4x²)=(4x²-1)/2
Sendo
f(5)=a, temos:
a=f(5)=(4.5-3)/5+2=17/7 ⇒ a=17/7
Sendo s-x≠0, temos s≠x, então f(s)≠f(x), logo concluímos que a função é
injetora.
135
1+ log2 n < n
log2 n < n - 1
ou
Referências
FERREIRA, Jaime Campos. Elementos de Lógica Matemática e Teoria dos
Conjuntos. Lisboa: Departamento de Matemática do Instituto Superior
Técnico, 2001.
SMOLE, Katia Stocco; DINIZ, Maria Ignez. Matemática 1. São Paulo: Saraiva,
2003. SMOLE, Katia Stocco; DINIZ, Maria Ignez. Matemática 3. São Paulo:
Saraiva, 2003.