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Prostituição infantil

A prostituição infantil é uma forma de exploração de crianças onde essas são levadas a prostituirem-
se. Ocorre sobretudo em locais com condições socioeconômicas desfavoráveis. Muitas vezes as crianças
são levadas à prostituição pelos próprios pais, ou por meio de aliciadores.

A presença de crianças em prostituição atrai muitos pedófilos praticantes do turismo sexual. Na


maioria dos países a exploração da prostituição infantil corresponde em um crime grave.

A prostituição infantil é um mal presente em todas as partes do país, normalmente envolvendo o crime
organizado que alicia crianças e jovens para essa atividade. A prostituição infantil pode acontecer: Quando
uma criança ou adolescente se prostitui nas ruas de qualquer cidade em busca de dinheiro. A criança leva
este fim quando é submetida à violência dentro de casa e resolve fugir. Para fugir, necessita de ajuda de
terceiros e faz qualquer coisa para ficar livre de casa e de sua família, se submetendo a qualquer tipo de
pagamento. Desse modo, iniciam a vida sexual e posteriormente tornam-se escravas do sexo para ganharem
dinheiro para comer, se vestir e, principalmente, para se drogar. Normalmente são aliciadas por outras
pessoas, que permanecem por trás da organização, mas há casos de menores que encontram “um ponto” e
ali permanecem para vender seu corpo.

Segundo dados do Ministério da Justiça, em 16,88% dos municípios brasileiros existe a exploração
sexual infantil, e pasmem, leitor paulista, São Paulo ocupa o 1º lugar do ranking, com 93 municípios
citados. Há pouco tempo o Jornal da Cidade de Bauru trouxe à tona a questão da Prostituição Infantil,
mostrando que Bauru também está longe de ser exemplo. Mas já que levantamos o problema neste texto, é
necessário sugerirmos uma solução.

A falta de impunidade de quem explora é fator preponderante para que a Prostituição Infantil ocorra?
Sim, a falta de impunidade aumenta a sensação de que nada ocorrerá à quem explora esses menores.
Entretanto, forçoso admitir que punir esses indivíduos é apenas punir, imperioso, pois, fazer mais,
imprescindível ir além e reconstruir a vida dessas crianças e adolescentes. O que agrava de fato o triste
quadro da Prostituição Infantil é a falta de amor que ainda impera no coração humano. Não tão somente a
falta de amor por parte da família dessas crianças e adolescentes, que através da violência dentro da própria
casa escancaram a porta para que seus filhos e filhas sirvam de mercadoria. Mas também a falta de amor
por parte de quem se utiliza dos "serviços" dessas crianças.

Muitas vezes são homens casados, com razoável situação financeira que se aproveitam desses
menores, homens que têm filhos da mesma idade que os menores com que se deitam... É dessa falta de
amor que falamos, caro leitor, desse abuso, desse aproveitar a fragilidade dos outros, onde o mais forte
subjuga o mais fraco.  Alguns poderão dar risada da sugestão de que o amor nos livrará dessa infeliz
alcunha de exploradores de menores, afinal, problema dessa magnitude solucionado apenas com amor, só
pode ser ficção. Mas o amor é a solução mais simples, barata, duradoura e eficaz... O amor acompanha,
cuida, socorre. Como então amar quem eu nunca vi na vida? Comecemos por não explorar, depois por agir
em benefício da pessoa necessitada. Ao invés de explorar sexualmente, eu vou lhe proporcionar um ombro
amigo para que ela fale de suas dores, alegrias e tristezas. Ao invés de lhe dar dinheiro em troca do corpo,
eu vou lhe dar carinho, vou lhe tirar das ruas, proporcionar uma boa educação, ou se possível for atender
sua família nas necessidades básicas. É a falta de amor que nos coloca cada vez mais dentro de graves
problemas sociais... Aborto, Prostituição Infantil, Escravidão Infantil, miséria, violência, são todos
problemas advindos do egoísmo humano. A questão está em amar e dar respaldo afetivo à essas crianças e
adolescentes, para que vençam na vida e se tornem adultos dignos e conscientes, aptos a transformar nosso
país em uma sociedade ideal, fazendo expandir os laços de amor a refletir a gratidão por terem sido amados
como seres humanos que são.

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