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Cadamosto e companhia

Não era só o Infante


quem gastava na
organização das
expedições. De facto,
armar caravelas, fazer o
seu equipamento,
fornecer provisões,
remunerar a tripulação,
tudo importava em
grande despesa.
Resultou disso que se
realizaram bastantes
viagens marítimas que,
embora levadas a cabo
sob orientação e com
licença de D. Henrique,
foram custeadas por
rendas e dinheiro de
particulares, burgueses e
nobres.
Também não eram só os
portugueses quem
participava na empresa
dos Descobrimentos.
Havia estrangeiros. Uns
chegavam por sua
iniciativa, como o
Valarte que era da corte
do rei da Dinamarca. E
outros vinham por
convite do Infante, como
foi o célebre veneziano
Cadamosto que, por
duas vezes, levou o seu
navio até aos litorias da
Guiné, na latitude das
ilhas de Cabo verde,
situadas a estibordo.

A essas paragens
chegaram, de seguida,
Diogo Gomes que
navegou pela foz do rio
Geba e conheceu as
Ilhas Bijagós. Mais tarde
ele própio e António de
Nola iriam achar a parte
oriental do arquipélago
de Cabo Verde; as ilhas
ocidentais ficariam para
depois, à espera da
viagem do capitão Diogo
Afonso. Tudo isto
acontecia numa altura
em que o rei D. Afonso V
começava as campanhas
de África com a atenção
especial voltada para
Marrocos.

1456 Cadamosto navega


até à Guiné.

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