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Numa residência ou num prédio deve ser feito um sistema para que essa água
proveniente da precipitação chegue até a rede de esgoto, pelo caminho mais rápido.
No Brasil o sistema utilizado para a drenagem da água pluvial é separado da rede de
esgoto sanitário, assim denominado Sistema Separador Absoluto. Isto se deve já que
as vazões pluviais são bastante superiores as dos esgotos sanitários.
2 - Drenagem no Brasil
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É conveniente, para a comunidade, que a área urbana seja planejada de forma
integrada. Se existirem planos regionais, estaduais ou federais, é interessante a
perfeita compatibilidade entre o plano de desenvolvimento urbano e esses planos.
Como já citado a drenagem pluvial também ocorre nas casas e nos prédios,
assim tendo que ter uma preocupação de como essa água vai chegar ao sistema de
drenagem urbana.
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e) Resistência aos esforços solicitados pela variação térmica ou choques (se for
o caso) que esta sujeita;
f) Em caso de contato com outro material de construção, utilizar materiais de
componentes compatíveis.
g) Não deve apresentar ruídos excessivos.
h) Devem ser fixadas de maneira a assegurar a resistência e durabilidade.
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Caixa
de
areia
Condut
Caixa Condut
or de
Alinhame
de ralo or de
águas
Passei
Ralo águas
nto pluviais
Rua
0,40 m pluviais
o
Caixa
de
Sarje
Caixa
Coletor areia
ta
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e) Os trechos do perímetro da cobertura e das eventuais aberturas (escadas ou
clara bóias) que possam receber água em virtude do caimento devem ser
dotados de platibanda ou calha;
ix A
Q=
60
Onde se tem:
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Figura 2 – Área de contribuição.
A inclinação nos casos tipo beiral ou platibanda deve ter no mínimo 0,5%. No
caso de água furtada a inclinação da calha deve ser dada pelo projeto de cobertura. A
figura abaixo mostra as seções mais usais e tipo da mesma.
Beiral
Água Furtada
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Para acha seção da calha é utilizado a formula de Manning Stricker:
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Q= × A × Rh2 /3 × I 1 /2, assim tendo: Q é a vazão final da calha em m³/s; A é a área
n
molhada em m²; Rh é o raio hidráulico em m; I é a declividade em m/m; n é coeficiente
de manning. Abaixo alguns valores do coeficiente de Manning:
Material N
plástico, fibrocimento, aço, metais não
0,011
ferrosos.
ferro fundido, concreto alisado, alvenaria
0,012
revestida.
cerâmica, concreto não alisado. 0,013
alvenaria de tijolos não revestida 0,015
Para finalizar o dimensionamento da calha a norma NBR-611 de 1998 atenta
para as seguintes coisas:
Abaixo encontrarem-se dois ábacos, no primeiro tem-se uma calha com saída
aresta viva onde ele cruza o diâmetro do condutor com a vazão de projeto, traçando
dois tipos de linha uma sendo o comprimento vertical (H), a altura da lamina d’água (L).
O segundo tem as mesmas características do primeiro a diferença esta na saída da
calha, que no segundo a saída é de funil.
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Figura 3 – Ábaco da calha com saída viva.
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Dentro do sistema de drenagem têm-se vários componentes, como greide, meio-
fio e etc. Tudo começa com o greide, o greide é o responsável de levar a água até a
sarjeta, dentre de uma cidade pode-se determinar o greide como o asfalto da via.
Logo após que água é escorrida pelo greide, ela vai para sarjeta, onde é
geralmente um canal de seção triangular, situado entre o meio-fio e a pista, sua
principal função é escoar a água até os pontos de coleta. O meio-fio é responsável de
separar da calçada de pedestres dos carros. A figura acima mostra a sarjeta e meio-fio
como eles aparecem no cotidiano.
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Figura 6 – Modelo de sarjetão
As bocas coletoras, ou mais conhecidas como boca de lobo, tem como função
capturar a água transportada pelas sarjetas e sarjetões, geralmente encontra-se sob o
passeio ou sob a sarjeta. Como mostra a figura 3. O próximo são as galerias, elas são
destinadas ao transporte da água que a boca coletora pegou. O diâmetro mínimo de
uma galeria é 400 mm.
Ainda na figura acima, pode-se ver que a caixa coletora é ligada por tubos, que
levam a água da boca coletora para galeria pluviais, estes tubos são chamados
condutos de ligação. Entretanto o sistema precisa ser inspecionado e limpado, entao
tem-se os poços de visita, onde são câmaras visitaveis situadas em pontos
previamente determinados, como mostra a figura abaixo.
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Figura 8 – Poço de visita típico.
Ainda tem-se o trecho de galeria, que é parte da galeria situada entre dois poços
de visita. Na figura abaixo mostra quatro caixinhas determinadas caixas de ligação ou
caixas mortas, são caixas construídas de alvenaria subterrâneas não visitáveis, com a
finalidade de reunir condutos de reunir condutos de ligação à galeria.
FALLER, Vanessa, PEREIRA, Vanessa M., MIGOTT, Adriana, BECK, Elisa, JUNKES,
Monique. Instalações hidráulicas. Águas Pluviais. Florianópolis, SC. Disponível em:<
http://www.arq.ufsc.br/arq5661/Hidraulica2/Aguas_pluviais/aguas_pluviais.html>. Acessado
em: 20 de novembro de 2010.
Sistemas prediais I – Sistemas de Águas pluviais prediais. USP. São Paulo, SP.
Disponível em: <http://pcc2465.pcc.usp.br/Apostilas/%C3%81guas%20Pluviais%202007.pdf>.
Acessado em 21 de Novembro de 2011.
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