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INTRODUÇÃO
Em meados do século XIX, a Rainha britânica visitou o físico Faraday que acabara
de apresentar suas experiências de eletricidade e magnetismo, e ela lhe perguntou para que
serviam tais estudos. Ele respondeu: “Senhora, para que serve um bebê?” Faraday pensava
que algum dia deveria haver alguma aplicação pratica para a eletricidade e o magnetismo.
Hoje, de fato, não conseguimos imaginar nossas vidas sem as invenções que foram
revolucionadas desde suas descobertas.
Quem sabe a história não esteja se repetindo, quando hoje, físicos de diversas partes
do mundo estão pesquisando novas tecnologias, estas do mundo microscópico, e
provavelmente muitas pessoas se perguntam: Para que serve? E a resposta é: para permitir
que as próximas gerações desfrutem de novas invenções assim como fizemos diante das
pesquisas de Faraday, Maxwell, Einstein, entre outros.
Este Áudio livro propõe-se a descrever em linguagem simples o que vem a ser a
nanoeletronica quântica. Enquanto a Física Clássica e a Astrofísica desvendaram os
segredos das estrelas, galáxias e buracos negros, a Física Quântica nos apresenta o
maravilhoso mundo do invisível. Enquanto a física clássica estuda o macro do universo, a
física quântica estuda o micro e seus infinitos.
MICROSCÓPIO DE TUNELAMENTO
Antes de estudar novos conceitos da nanoeletronica, é importante conhecer a
fundamentação do microscópio de tunelamento, pois, conforme já mencionado, sem ele
seria impossível chegar na manipulação do átomo. Este microscópio foi inventado por dois
físicos quânticos europeus Gerd Binning e Heirich Roher e junto com o americano Don
Eigler. Isto aconteceu em 1981.
Para se enxergar uma molécula de água que mede 0,3 nanometro (0,3 milionésimo
de milímetro) precisamos de um microscópio eletrônico, e não os ópticos. O microscópio
ótico funciona baseado no sistema de lentes e espelhos. A luz, oriunda de uma lâmpada, é
captada por um jogo de espelhos e reflete no objeto. Ele então atravessa a lente e fornece
uma imagem ampliada do objeto, que poderá ser visualizado diretamente.
A história começou quando o físico De Broglie sugerira que os elétrons assim como
todas as partículas possuem aspectos ondulatórios. No entanto, ninguém a partir de então,
encontrou realmente uma partícula que se comportasse como uma onda. Mas quando o
físico americano Clinton J. Davisson (1927) estudava o reflexo dos elétrons de um alvo de
níquel metálico, enclausurado em uma câmera de vácuo, a câmera quebrou-se
acidentalmente e o níquel aquecido desenvolveu imediatamente uma película de oxido o
que o tornou inútil como alvo. Para remover a película, Davisson decidiu aquecer o níquel
por um período maior. Quando isso foi alcançado, notou que as propriedades refletoras do
níquel tinham mudado.
Davisson decidiu então preparar um único cristal de níquel para ser usado como
alvo, depois que ele entendeu a importância do aquecimento no processo. Quando isso foi
feito, descobriu que um raio de elétrons não era somente refratado, mas também difratado,
tal qual ocorre com o Raio-X. A difração era uma propriedade característica das ondas, e
portanto, dessa maneira, os aspectos ondulatórios dos elétrons foram descobertos.
Ora, se os elétrons possuem aspectos de ondas, logo podem ser manipulados quase
que da mesma maneira como as ondas luminosas e podiam ser focalizados nos
microscópios. A nitidez com que os pequenos objetos possam ser visto varia inversamente
com o comprimento de ondas do meio com que sejam vistos. Quanto mais curtos os
comprimentos de ondas, menores os objetos que podem ser divididos. Como as ondas
eletrônicas tem um comprimento de onda igual ao dos raios X, um microscópio eletrônico
deveria ser muito mais poderoso do que um microscópio óptico.
As ondas eletrônicas não podem ser focadas por meio de lentes mas podem ser
focalizadas por campos magnéticos apropriados. Com o tempo, os microscópios eletrônicos
foram se aperfeiçoando até atingir os de tunelamento. O feixe de elétrons emitidos pela
agulha contem uma informação sobre a posição dos átomos dessa agulha. Colocando uma
tela fosforescente suficientemente longe, pode-se obter, por projeção, uma ampliação da
organização dos átomos, como por um efeito de silhueta.
Muitos dos meus alunos questionam se este estudo não é muito prematuro, pois já se
sabe, a manipulação destes dispositivos só ocorrerão através de microscópios de
tunelamento que custam alguns milhares de dólares. Mas, se por um lado a produção destes
dispositivos nanoscópicos estão restritos a meia dúzia de laboratórios gigantes nos paises de
primeiro mundo, o interfaceamento com equipamentos eletrônicos e de biotecnologia e até
mecânicos (incluindo-se aqui robótica e mecatrônica), deve ser feito pelos profissionais da
eletrônica. Portanto, adquirir conhecimentos em eletrônica quântica é certamente um
preparo para poder interfacear esta tecnologia com as usuais, conforme veremos exemplos
mais adiante.
Mais fantástico ainda é conhecer o fato de que Faraday não tinha conhecimentos
matemáticos, e por isso apenas descreveu pitorescamente o fenômeno das linhas de força.
Foi somente em 1855 que o matemático britânico James Clark Maxwell conseguiu traduzir
o conceito de Faraday para a matemática e demonstrar que sua visão intuitiva sobre o
assunto estava completamente correta. A partir daí, Maxwell começou a desenvolver suas
equações que expressavam todos os fenômenos da eletricidade e do magnetismo e
constatou que a eletricidade e o magnetismo não existiam separadamente, e que cada um
deles era um aspecto inevitável do outro.
A teoria do quantum demonstrou ser tão importante, que a partir dela a física se
dividiu em duas: a clássica (antes de 1900) e a quântica (pós 1900). Planck recebeu o
premio Nobel de Física por isso em 1918. Foi tão somente depois destas descobertas que se
abriu um novo leque de opções para a miniaturização de maquinas e dispositivos. O
primeiro deles foi para substituir os relés. Depois veio a idéia de substituir as válvulas
eletrônicas, que além de grandes, eram quebráveis.
MENORES E MELHORES
Só para se ter uma idéia da grandiosidade, essas lentes conseguem focalizar cerca de
250 milhões de transistores desenhados no tamanho de uma unha. Mas, essa tecnologia de
ir aumentando a capacidade de transistores por chip atingiu um limite. Aumentar a
quantidade de transistores num mesmo espaço significa também diminuir o tamanho das
trilhas internas, ou seja, a distancia mínima entre dois pontos identificáveis num circuito.
Para os transistores com 32 nanômetros, uma das técnicas seria a dos feixes de
elétrons utilizando-se dos microscópios de varredura eletrônica. O principio é o mesmo no
caso da litografia ótica, a saber, um polímero exposto a um feixe de elétrons sofrerá uma
transformação química. Essa transformação química cria as dopagens P-N dos
semicondutores.
SALTOS QUÂNTICOS
Outro problema que começou a ocorrer na miniaturização dos transistores, foi a
corrente de fuga em 65 nanômetros. A explicação veio da teoria de Max Planck (1900).
No mundo quântico (microscoópico), trocas de energia não são feitas de modo continuo,
como ocorre no mundo macro. As trocas ocorrem em forma de saltos, chamados de quanta.
Foi Albert Einstein que através da teoria do efeito fotoelétrico, combinou a teoria do
quantum, ganhando inclusive o prêmio Nobel por isso em 1921. Demonstrou que a luz era
composta de quanta, com energias proporcionais à freqüência.
Descobriu que os quanta de ondas longa não poderiam suprir energia suficiente para
liberar um elétron do metal, mesmo que a luz fosse muito intensa. Mas enquanto o
comprimento de onda diminuía, os quanta da energia aumentavam, alcançando um ponto
onde a energia seria apenas suficiente para lançar um elétron. Quanto mais curto fosse o
comprimento de onda alem desse ponto, mais enérgico seria o elétron lançado e viajaria
com maior velocidade. Einstein usou a teoria do quantum para explicar um fenômeno que
de outra maneira seria inexplicável. Demonstrou que a luz poderia ser tratada como
partículas em alguns aspectos. Essas partículas são conhecidas como fótons.
As fugas dos elétrons, portanto, ocorrem em saltos e como tal, possui uma
freqüência especifica em cada fuga ou em cada reflexão. Alem disso, sabe-se que um
elétron não pode ser localizado com precisão em torno do átomo; apenas se conhece a
probabilidade de sua presença em uma posição do espaço. Mas ora pode estar aqui, ora ali,
sempre em saltos.
Mas não podemos esquecer que nem tudo é igual na escala do invisível. Quando o
segmento de um fio metálico atinge um certo valor de nanômetros, ocorre um efeito túnel,
onde a resistência não aumenta mais continuamente, mas aumenta por meio de saltos. São
os saltos quânticos e a única explicação plausível é que se trata de um fenômeno quântico
denominado de Ressonância.
Outro fenômeno que ocorre na escala mesoscópica é o efeito Hall quântico. Você
já deve conhecer o efeito Hall na eletrônica convencional. Mas na quântica, este efeito cria
uma resistência Hall, que é a razão entre a tensão e a intensidade de corrente que aumenta
linearmente com o campo magnético.
O termo bóson foi batizado em homenagem ao físico indiano Styendra Nath Bose,
morto em 1974, que junto com Einstein elaborou a teoria do quinto estado da matéria,
chamado de estado Einstein-Bose (os outros quatro estados são: sólido, liquido, gasoso e
plasma). Os bósons pode ir desde um fóton de luz. Mas o que quero destacar para o leitor é
a energia que este bóson possui. Depois de completamente acelerado, um único feixe de
prótons, com cerca de 100 bilhões de partículas, terá energia equivalente à de um trem de
400 toneladas viajando a 150 quilômetros por hora. Quando se imagina que cada feixe será
um pouco maior que uma agulha de costura, a concentração de energia é gigantesca.
SPIN
Na eletrônica quântica, a real importância é dada não a carga do elétron, mas de seu
momento magnético elementar, chamado SPIN. Spin em inglês significa “rodopiar”o que
significa a produção de um campo magnético, orientado para cima ou para baixo segundo o
sentido de rotação do elétron. Num transistor, o spin de cada elétron é orientado
aleatoriamente. Mas se este estiver sob um material magnético, será polarizado e seus spin
respeitarão as leis do magnetismo: pólos diferentes se atraem enquanto que pólos
magnéticos iguais se repelem. Em função disso, os spin dos transistores interagem com o
material magnético do substrato.Surgiu assim o transistor spintronico. É também
chamado de transistor de um elétron e opera utilizando os efeitos quânticos de
tunelamento e spin.
SPIN
Para entendermos plenamente o que é o SPIN, vamos recordar a constituição do
átomo, sobretudo pela visão quântica. O átomo consta essencialmente de uma parte
chamada núcleo, onde está concentrada toda a massa do átomo, e das partículas chamadas
elétrons que giram em torno deste núcleo. Os elétrons são partículas diminutas que
possuem a massa de 9,11 multiplicado por 10 elevado a potencia de 28 gramas e uma carga
elétrica negativa igual a 1,6 multiplicado por 10 elevado a potencia de menos 19 Coulomb e
dão saltos ao redor do núcleo.
Quanto ao núcleo, ele é constituído por prótons com cargas positivas e nêutrons.
Um fato importante é que a quantidade de prótons de um átomo é igual a quantidade de
elétrons circulando em torno do mesmo. O numero dos prótons do átomo constitui o
numero atômico, enquanto que a quantidade de prótons mais a quantidade de nêutrons
determina a massa do átomo.
Por exemplo, o átomo de hidrogênio tem numero atômico igual a 1 pois tem 1
proton. Já o átomo de silício possui 14 protons e, portanto, o numero atômico é 14 e sua
massa é 28 (soma-se 14 protons com 14 neutrons).
Existe uma lei quântica chamada de principio de exclusão de Pauli, que diz que dois
elétrons de um átomo não podem apresentar igualdade dos seus quatro números quânticos.
Isto significa que tem que ter pelo menos uma diferença, e esta diferença pode ser o spin.
TUNELAMENTO
A perfeita compreensão do tunelamento ou efeito túnel é difícil pois exige-se
cálculos matemáticos muito complexos, fugindo aos propósitos deste curso. Mas a grosso
modo, sabemos que uma junção PN quando está diretamente polarizada, conduz elétrons.
Em contrapartida, estando inversamente polarizado, não conduz elétrons. Mas existe a
possibilidade de um elétron passar através da barreira de potencial, sendo este fenômeno
chamado de efeito túnel.
A medida que a tensão direta vai aumentando, a partir da origem, a corrente vai
aumentando, comportando-se o dispositivo quase como se fosse um resistor de baixo valor
ôhmico. Quando é atingida a tensão de pico, a corrente cai bruscamente, apresentando o
dispositivo uma região de resistência negativa. Esta região, ocorre o contrario, a saber, a
medida que a tensão aumenta a corrente diminui. Desta maneira cria-se um efeito túnel.
No microscópio de tunelamento, apropria-se deste fenômeno para criar um campo.
O microscópio possui uma agulha fina dentro de um vácuo. A ponta da agulha emite
elétrons, que saem em linhas retas divergentes, atingindo uma tela fosforescente. Nessa tela
aparece um quadro amplamente aumentado da ponta da agulha. A agulha fica bem distante
da tela de observação. A agulha e a tela formam um capacitor que armazena os elétrons na
ponta da agulha. Mas não por muito tempo. Logo, começa a ser produzida uma corrente de
fuga – aquela situação descrita anteriormente onde um elétron passa através da barreira de
potencial, sendo este fenômeno chamado de efeito túnel. Este elétron “fujão” irá em direçao
até a tela fosforescente. Só que quando chegar lá, devido a distancia e aos fenômenos do
tunelamento quântico, atingirá uma dimensão que pode variar de 10 elevado a décima
potencia a 10 elevado a décima segunda potencia. Em outras palavras, pode ampliar 1o
bilhões de vezes, atingindo a visibilidade de um elétron que corresponde a 1 nanometro.
Mas para manter a imagem, deve-se manter constante a corrente túnel: a agulha
sobe e desce para ficar variando a polarização e produzir o escape de um elétron pelo túnel
quântico.
A própria palavra hifrogenio, em grego, significa formador de água. Este nome foi
dado por Lavoisier em 1784 quando foi descoberto que se o hidrogênio fosse queimado
dentro de um recipiente, apareceriam gotas de agua nas partes mais frias desse aparelho.
Sua conclusão foi que o hidrogênio combinado com o oxigênio formava a água.
No século dezenove, o inglês John Dalton sustentava que a matéria era formada de
átomos de diferentes massas, combinados em moléculas. Logo depois, o químico italiano
Amedeo Avogrado chamou essas combinação de “moléculas elementares” referindo-se aos
“atomos compostos” de Dalton. Estou querendo dizer que sempre houve muita discussão
entre os químicos e os físicos neste estudo. Mas foi tão somente os físicos quânticos que
conseguiram chegar a um entendimento exato, inclusive atribuindo valores.
Agora, veja quão fascinante é a historia das ciências. Em 1869, depois de ter
entendimento dos elementos atômicos, o químico russo Dmitri Mendeleyev preparou o que
é conhecido hoje como Tabela periódica dos elementos. Cerca de dois anos depois, Charles
Darwin escreveu seu livro sobre a evolução intitulado A Origem do Homem, considerado a
obra cientifica mais notável desde o grande clássico de Isaac Newton. Estes conhecimentos
foram muito importantes para os desdobramentos que viriam.
O que foi feito após a invenção do microscópio eletrônico, foi tentar criar a
molécula do “demônio de Maxwell”, ou seja, uma molécula de 1,2 nanometro de
comprimento constituída de duas partes diferentes, uma com excesso de elétrons
(totalmente negativa) e outra com falta de elétrons (mais positiva). Conectada a dois
eletrodos, cria-se um retificador molecular, fazendo com que os elétrons do eletrodo não
possam penetrar o lado que tem excesso de elétrons pois serão repelidos, mas entram no
lado que tem falta de elétrons pois serão atraídos. Ou seja, o “demônio de Maxwell” foi
construído> uma molécula especial que quando entra em contato com qualquer outra
molécula, provocará um desencadeamento de elétrons, alterando desta forma as
características das mesmas. Criou-se assim o transistor molecular ou eletrônico
molecular.
NANOELETRONICA
Agora sim chegamos na nanoeletronica, pois esta envolve a produção de
dispositivos do tamanho de uma molécula ou menor que ela. O interesse em utilizar uma
molécula como circuito eletrônico é que esta pode, em contato com outras moléculas,
alterar as configurações químicas e elétricas, de acordo com a vontade do projetista.
Segundo a hipótese quântica, a vida surgiu segundo um roteiro que vai do inerte ao
vivo. As moléculas teriam se tornado cada vez mais complexas e organizadas. O mundo
vivo é regido pelas mesmas regras do mundo inanimado. Por isso que se diz que somos pó
das estrelas, referindo-se a grande explosão do big bang. O biólogo francês François Jacob,
ganhador do premio Nobel em 1965, declarou: “A vida é um produto da organização das
moléculas”. Seguindo os axiomas de Darwin e traduzindo para uma linguagem quântica,
tudo surgiu a partir de uma nanomolécula de uma nanobactéria.
Ora, se é possível fazer uma macromolécula para que esta modifique outras
moléculas, porque não fazer uma maquina molecular, composta por milhares de átomos? A
idéia é concentrar em uma única molécula um circuito eletrônico completo. Esses circuitos
eletrônicos são elaborados com alguns tipos de átomos diferentes e dopagens apropriadas
para se conseguir a polarização de cada parte do circuito, fazendo com isso os diversos
componentes. Lógico que esta molécula não seria pequena, razão de ser chamada de
macromolécula.
Tainio descobriu que uma pessoa com boa saúde vibra na faixa de 62 a 68 MHz. As
células humanas começam a mudar quando sua freqüência cai abaixo de 62 MHz, é quando
as doenças começam a se manifestarem. Por exemplo, uma pessoa com gripe apresenta
vibrações em 58 MHz; uma pessoa com alguma infecção, vibra em 55 MHz; uma pessoa
com câncer vibra em 42 MHz e uma pessoa a beira da morte vibra em 20 MHz.
Não nos esqueçamos que algumas idéias e teorias de 300 anos atrás, como a do
“demônio de Maxwell” acabaram se tornando realidade. Talvez, estas idéias que surgem na
cabeça dos pesquisadores de hoje, possam na próxima década também se tornar realidade.
Tem o agravante de que hoje os avaços tecnológicos não demoram tanto tempo como
acontecia nos dias de Newton, Maxwell, Einstein, e outros.
Por isso quero encerrar este áudio livro citando o cientista francês Eliphas Lévi:
“A ciência sem a fé conduz a dúvida;
A fé sem a ciência conduz à superstição.
As duas reunidas dão a certeza, e para uni-las
Não se deve jamais confundi-las.”