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Discipulado de Casais - Lição 1

Uma Só Carne
"...Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada varoa,
porquanto do varão foi tomada. Portanto deixará o varão a seu pai e a sua mãe, e
apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só carne." (Gn 2.23,24).
No princípio Adão foi feito a imagem de Deus (Gn 1.26), porém vendo Deus que não era bom
que o homem estivesse só, lhe fez a mulher (Gn 2.18). Por este motivo é que ambos, homem e mulher
deixarão seus pais e tornam-se, em uma só carne (Gn 2.23,24), desta forma foi do homem tirado a mulher
pois assim, um é parte do outro. Porém, hoje em dia encontramos os relacionamentos distantes da orientação
divina, e como não é de se estranhar tudo que se afasta da direção de Deus tende a fracassar.

Adão e Eva foram criados para se completarem mutuamente (Gn 2.18), nesta palavra vimos que
Eva era para ser uma auxiliadora ou ajudadora idônea para Adão. Ambos possuíam a natureza de Deus
(Gn 1.26) e por isso deveriam amar um ao outro. Cada parceiro num relacionamento possui qualidades e
atributos singulares que se compartilhado aumentarão a unidade dos dois, pois no projeto de Deus, pela
habilidade combinada tornam-se mais fortes (Ec 4.9-12).

Antes do pecado entrar no mundo ambos (Adão e Eva) tinham unidade total (1Ts 5.23),
corpo, alma e espírito, os dois formavam um. Ambos eram transparentes nas três partes, livres para serem
eles mesmos, sem quaisquer barreiras (Gn 3.9-11). O resultado de duas pessoas se dando ativamente um ao
outro, preferindo um ao outro totalmente é “uma-só-carne” que Deus havia planejado. Eles se fortaleciam um
ao outro e criavam uma unidade mais forte do que cada um deles individualmente (Ec 4.9-12).

- Sozinho: Deus ordenava que Adão apenas cultivasse e guardasse o jardim (Gn 2.15).
- Juntos: Ambos deveriam “...encher a terra, sujeitá-la e dominá-la...” (Gn 1.28).
E hoje sabendo que o pecado não tem mais poder sobre nós, pois já fomos justificados pelo
sangre do Cordeiro (Cl 1.14), devemos pois, desejar atingir este alvo, ou seja a unidade plena entre
marido e mulher “uma só carne” (Gn 2.24). Isso inicia-se no momento do casamento e deve se estender
durante todo o relacionamento. Para atingirmos este objetivo devemos ter uma união nutrida e alimentada por
Deus (1Pe 2.2; Mt 4.4), para que assim possamos nos amadurecer através do conhecimento do Pai (Os
6.3).
Hoje é muito comum vermos os casamentos se rompendo com a maior naturalidade, mas como
cristãos que somos devemos pois, nos direcionar pela Palavra de Deus “A Bíblia”, sabendo assim qual é o
desejo do Pai em relação a vida conjugal. Jesus veio para redimir a humanidade e restaurar o
relacionamento original com Deus que Adão havia perdido (Rm 5.18; 2Co 5.15), e também Cristo
restabeleceu os padrões originais para o casamento (Mt 19.3-12).

Assim, também Paulo, o apóstolo do Senhor Jesus, nos orienta como deve ser a estrutura
da instituição familiar, mostrando qual deve ser a posição do marido e da esposa, um para com o outro
obedecendo as orientações divinas (Ef 5.22-28), para que se possa viver conforme a vontade de Deus
para os nossos lares.

Tarefas de casa:
1. Estudem sempre juntos a lição durante toda a semana, lendo todas as referências bíblicas;
2. Leia também. 1Tm 2.11,15; 1Co 13.1-13; e
3. Memorize. Gn 2.23,24; Mt 19.6 e Ef 5.22,25.

“Reservem um momento todos os dias para lerem a Bíblia e orarem a Deus”


- Lição 2
         
    

Aliança
“... Porque o Senhor foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade, com a qual tu
foste desleal sendo ela a tua companheira, e a mulher da tua aliança.” (Ml 2.14,15b).

É muito comum encontrarmos pessoas que não entendem o verdadeiro sentido da palavra
aliança, até porque nossa sociedade tem desprezado o verdadeiro valor de uma aliança conjugal.
Vejamos a explicação desta palavra retirada de um dicionário.

"Aliança é Acordo, contrato, pacto, união pelo casamento, ou anel usado como
símbolo de noivado ou casamento."

Aqui vemos que contrato e aliança se confundem, ou seja, recebem o mesmo sentido, porém
na prática um contrato é algo que possui responsabilidade limitada, e por isso pode ser findada após o
término do mesmo. Já a aliança possui responsabilidade ilimitada e por isso não deverá ser findada. No
entanto, hoje não é vista desta forma, simplesmente muitos pensam que se não deu certo, separa, e inicia uma
“nova vida conjugal”. Quer dizer, outra "família", outra "aliança ", outra "uma só carne", é exatamente
disso tudo que surgem diversas consequências que estarão desequilibrando a sociedade em que vivemos.

Se a aliança entre um homem e uma mulher for considerada à luz das Sagradas Escrituras,
passará a acontecer na vida de ambos uma “morte”, a morte da vida independente, ou seja, os dois se
tornarão parceiros de uma aliança, e assim a vida individual já não é mais a prioridade; a vida compartilhada
passa a ter prioridade. Não são mais dois, agora são dois em um (Gn 2.24; Mt 19.6). Por isso não existe
mais “eu” e sim “nós”. Esta aliança é selada com juramentos (voto), e em Ec 5.4,5, diz que é melhor não
votar do que votar e não cumprir nossa palavra.

Após o casamento, "uma só carne", "aliança ", o homem e a mulher passarão a compartilhar
tudo entre eles (1Co 7.4). Portanto, devemos fazer a aliança de casamento, como o Senhor faz a sua
aliança conosco. Em Is 54.10 o Senhor nos mostra que poderá tudo acontecer, as coisas mais
imprevisíveis, porém a Sua aliança jamais se apartará de nós, pois ele jamais violará sua aliança, e nem
modificará o que seus lábios proferiram (Sl 89.34).

Para que um homem e uma mulher possa compartilhar esta aliança com Deus, é necessário
que pelo menos um dos parceiros tenham comunhão com o Pai, para que o que for incrédulo seja santificado
no convívio com a outra parte (1Co 7.14). Esta participação de Deus é logo iniciada no momento das bodas
(Ml 2.14), porém, se nenhum dos parceiros forem cristãos, Ele ficará impossibilitado de participar desta
aliança, mas isso não quer dizer que Ele não testemunha o ocorrido. Melhor é que ambos sejam cristãos para
que assim haja um total envolvimento de Deus nesta aliança e assim possam experimentar a plenitude do
relacionamento “uma-só-carne” como Deus constituiu desde o jardim no Éden (Gn 1.27,28; 2.24).

Deus está em aliança com cada parceiro através da Nova Aliança em Seu Filho Amado,
Jesus Cristo (1Co 11.25). Ambos agora possuem o potencial para se unirem como Deus planejou (Ec 4.9-
12), um ajudando o outro a permanecerem firmes, suportando as adversidades da vida, porém sempre
guardados e sustentados pelo Senhor.

Tarefas de casa:
1. Estudem sempre juntos a lição durante toda a semana, lendo todas as referências bíblicas;
2. Leia também. Js 9.15-27; 2Sm 21.1-6; 1Sm 18.1-4; e
3. Memorize. 1Co 7.4; Ec 5.5 e Ml 2.14

“Reservem um momento todos os dias para lerem a Bíblia e orarem a Deus”


- Lição 3
         
    

FAMÍLIA
“Assim Deus criou o homem a sua imagem, à imagem de Deus o criou; macho e fêmea
os criou. Deus os abençoou e lhes disse: frutificai e multiplicai-vos; enchei a terra e
sujeitai-a...” Gn 1.27-28.
A Família é a primeira instituição criada por Deus; Ela é o núcleo básico da sociedade; A partir dela é que se
formaram os povos e as nações. E apenas o Criador tem a autoridade e o direito de dizer o que é a família,
para que existe e como deve funcionar.
Qual a Situação Atual da Sociedade?
“Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos difíceis; pois os homens serão amantes de si
mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais, ingratos...”. 2Tm 3.2-4
A crise da sociedade de hoje está principalmente nas famílias. Nos lares existem tensões, contendas,
discussões, iras, gritarias, ofensas, ressentimentos que gera falta de perdão, amarguras, gerando disso tudo,
separações e divórcios.
“... os muros de Jerusalém estão derrubados, e as suas portas queimadas a fogo. Tendo eu ouvido estas
palavras, sentei-me e chorei, e lamentei por alguns dias...”. Ne 1.3,4.
A FAMÍ LIA É ALV O D OS MAI ORES AT AQUES DE S ATANÁS .

O Levante dos Opositores


“Ora, quando Sambalate ouviu que edificávamos o muro, ardeu em ira, indignou-se muito...”. Ne 4.1
A destruição da família acontece porque o homem abandonou o conselho de Deus e adotou os critérios e
idéias humanas.
Como quer o Senhor que seja a família?
“A tua mulher será como a videira frutífera, aos lados da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira, à
roda da tua mesa. Assim é abençoado o homem que teme ao Senhor. De Sião o Senhor te abençoará...”.
Sl 128.3-5
Quais Recursos Temos Disponíveis?
“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em
vão vigia a sentinela...” Sl 127.1.
Se Deus não estiver no centro de nossas vidas, tomando toda a primazia do nosso ser, todo o nosso trabalho
com certeza será em vão.
- A Palavra de Deus
“A lei do Senhor é perfeita, e refrigera a alma; o testemunho do Senhor é fiel, e dá sabedoria aos simples. Os
preceitos do Senhor são retos, e alegram o coração; o mandamento do Senhor é puro, e alumia os olhos. O
temor do Senhor é limpo, e permanece para sempre...”. Sl 19.7-9.
- O Espírito de Deus
“Mas o fruto do Espírito é amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão,
domínio próprio; contra estas coisas não há lei”. Gl 5.22,23
Como então reconstruir a sociedade?
“Olhei, levantei-me, e disse aos nobres, aos magistrados e ao resto do povo: Não os temais! Lembrai-vos do
Senhor, grande e temível, e pelejai por vossos irmãos, vossos filhos, vossas filhas...”. Ne 4.14
“Assim reedificamos o muro; e todo o muro se completou até a metade da sua altura...”. Ne 4.6

Tarefas de casa:
1. Estudem sempre juntos a lição durante toda a semana, lendo todas as referências bíblicas;
2. Leia também: Jr 32.38-41; Dt 11.19; Pv 4.1; 10.1; 13.1; 19.26; 22.6; e
3. Memorize: Gn 1.27,28; Sl 127.1 e Gl 5.22,23.
“Reservem um momento todos os dias para lerem a Bíblia e orarem a Deus”
- Lição 4
         
    

Papéis
“Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio
sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda
a terra.” (Gn 1.26).
Sabemos que na criação de Adão, Deus o fez à sua imagem (Gn 1.26), e depois fez surgir Eva
a partir da costela de Adão (Gn 2.22), ou seja ela não foi formada separadamente. Cada um tinha qualidades
que o outro necessitava (Gn 2.18). O homem e a mulher foram criados para serem complementares e não
para competirem um com o outro. Depois da queda se torna difícil observar quais são os papéis de ambos,
porém, sabemos que Cristo veio para nos restituir a Deus (Ef 2.1-10), e desta forma podemos restabelecer
os papéis devidos aos cônjuges (Ef 5.22,33).

Deus colocou dentro de cada um habilidades, e corresponder a estas habilidades chama-se


responsabilidade. Tentar corresponder em áreas onde não temos habilidade é tomar responsabilidade do
outro. Se você tem feito isso, ore ao Senhor para que ele possa lhe direcionar ao seu papel devido.

Papéis do marido e da esposa.


Maridos. Devem amar e proteger suas esposas como Cristo amou a igreja (Ef 5.25-31,33),
devem honra-las como sendo vasos mais frágil, para que suas orações não sejam impedidas (1Pe 3.7),
devem tomar a posição de líder (1Co 11.3), devem ser provedores (Gn 3.19), devem gozar a vida com a
mulher que ama (Ec 9.9), devem ser leal a sua mulher (Ml 2.15b).

Esposas. Devem sujeitar-se aos seus maridos como a igreja é sujeita a Cristo (Ef 5.22-
24,33), devem ser submissas aos vossos maridos, devem deixar sua beleza interior sobrepor a exterior (1Pe
3.1-6), devem ser auxiliadoras (Gn 2.18), devem ser administradoras (Pv 31.10-30), devem desejar o teu
marido (Gn 3.16), devem edificar a sua casa (Pv 14.1).

Ambos. Não tem domínio sobre seu próprio corpo (1Co 7.3-5). Devem instruir os filhos como
devem andar (Pv 1.8,9; 6.20; 22.6).

Sugestões:

Homens – Leiam o evangelho de sua preferência à luz do que Jesus era para a Igreja.
Compare isso com o seu relacionamento com sua esposa.

Mulheres – Leiam o evangelho de sua preferência à luz de como a Igreja reagia para com
Jesus. Compare isso com o seu relacionamento com seu marido.

Ambos – Conservem em mente de que esta lição discute sua responsabilidade para com Deus,
e não a responsabilidade do seu cônjuge para com você. Não critique o seu cônjuge. Permaneça em fé com
relação ao que a Palavra diz a respeito dele ou dela. Concorde com Deus e sua Palavra e nada mais.

Esta não é uma lição a respeito de chefia e submissão. É uma lição acerca da responsabilidade
dupla de cada um no casamento. Talvez, no entanto, isso tenha mudado o modo como vocês anteriormente
viam os papéis de esposo e esposa.

Tarefas de casa:
1. Estudem sempre juntos a lição durante toda a semana, lendo todas as referências bíblicas;
2. Leia também. Pv 18.22; Dt 6.1-9; 1Co 7.1-40; Ct 2.16; e
3. Memorize. 1Pe 3.7; Pv 14.1 e Pv 22.6.
“Reservem um momento todos os dias para lerem a Bíblia e orarem a Deus”
- Lição 5
               

Comunicação
“Sabei isto, meus amados irmãos: Todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar
e tardio para se irar.” Tg 1.19
Primeiramente é preciso relembrarmos que antes de nos casar éramos um, depois de casados somos dois em
um. Todos os problemas agora passam a ser da família, não há o que eu quero para mim, não é algo na 1ª
pessoa (quem fala), nem na 2ª pessoa (com quem se fala), é sim na 3ª pessoa (de quem se fala) a família.
Sempre devemos ver por esta ótica, e fazer a seguinte pergunta: O que é melhor para a família, o que Deus
tem reservado para nós?

A comunicação é de vital importância para a vida em todos os aspectos e sobretudo quando se trata de
relacionando conjugal. O uso inadequado dessa ferramenta estará inviabilizando o sentido absoluto de
relacionamento, pois sem ela o mesmo existirá de forma precária e lastimosa.

- O que acontece com a falta de comunicação: As pessoas caminham paralelas, como a linha do trem, lado a
lado, sem nunca se encontrarem. Sem que haja um consenso, prossegue nas suas individualidades sem
chegar a lugar algum.

- O que acontece com o erro na comunicação: As palavras são sempre agressivas e destrutivas. São palavras
que matam a esperança, a confiança, a criatividade, a oportunidade, e conseqüentemente a comunhão
conjugal.

“As palavras dos ímpios são emboscadas para derramarem sangue; a boca dos retos, porém, os livrará.”
Pv 12.6.

- O que acontece com a boa comunicação: Permite o encontro das pessoas, a troca afetiva entre elas, e
convivência mais intima e entrosada: Palavra de gratidão, de elogio, de humildade, de ânimo e de
companheirismo.

“Os desígnios dos maus são abominação para o Senhor; mas as palavras dos limpos lhe são aprazíveis.”
Pv 15.26.
Precisamos portanto:
- Falar sempre a verdade, pois Deus não participa da mentira e assim não poderá participar do seu
relacionamento.

“Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo, pois somos membros uns dos
outros.” Ef 4.25

- Estar pronto para ouvir e compreender e falar somente no momento oportuno, evitando precipitação.

“Vês um homem precipitado nas suas palavras? Maior esperança há para o tolo do que para ele.” Pv. 29.20

- Reserve um tempo somente para o casal e cultive o amor genuíno. Procure valorizar as coisas simples.
“Vem, ó amado meu, saiamos ao campo, passemos as noites nas aldeias. Levantemo-nos de manhã para ir às
vinhas, vejamos se florescem as vides, se estão abertas as suas flores, e se as romãzeiras já estão em flor; ali
te darei o meu amor”. Ct 7.11,12

Tarefas de casa:
1. Estudem sempre juntos a lição durante toda a semana, lendo todas as referências bíblicas;
2. Leia também: O Livro de Cantares; e
3. Memorize: Tg 1.19; Ef 4.26,27 e Pv 29,20.

“Reservem um momento todos os dias para lerem a Bíblia e orarem a Deus”


- Lição 6
               

Acordo
“Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo?” (Am 3.3).
O plano de Deus é que aprendamos a entrar em acordo (Am 3.3), pois não somos mais dois, e
sim "uma só carne" (Mt 19.5,6; Ef 5.31). No entanto, continuamos sendo seres distintos. Então, o que
devemos utilizar para entrarmos em acordo?
- Examinar as escrituras para conhecer a vontade de Deus;
- Orar a Deus buscando Sua direção (Tg 4.2,3).
Não necessitamos perguntar se devemos fazer determinada coisa quando está expressamente
escrita em Sua Palavra.
Onde não há acordo entre marido e esposa, há falta de paz (Tg 3.16), e as consequências são:
- Brechas abertas favorecendo o ataque do inimigo;
- Os mantém fora da vontade de Deus;
- Leva um a culpar o outro pelo fracasso.
É bom sempre lembrar o que o próprio Jesus nos ensinou:
"Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que
pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus. Porque, onde estiverem dois ou três
reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles. " Mt 18.19
No entanto, esse pedir deve ser segundo a vontade e direção do PAI, pois ele é que sabe o que
é melhor para as nossas vidas.
Devemos nos harmonizar em acordo, combinando os tons, assim como em uma sinfonia.
Entretanto, não significa dizer que nos tornaremos iguais um ao outro, apenas que estaremos em uma mistura
que convergirá para um único propósito. Essa mistura somente será possível se dermos essa liberdade para
que o Senhor nos conduza nessa dimensão. E para tal precisamos ter a visão de Jesus:
"...A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e realizar a sua obra." Jo 4.34
"Eu não posso de mim mesmo fazer coisa alguma. Como ouço, assim julgo; e o meu juízo é
justo, porque não busco a minha vontade, mas a vontade do Pai que me enviou." Jo 5.30
Não devemos procurar cumprir a nossa vontade, Nosso acordo precisa ser baseado na vontade
do PAI, pois isso nos assegura o sucesso em todos os aspectos da vida, inclusive na vida conjugal (1Jo
5.14,15).
Quando não se pode encontrar algo expecífico na Palavra, então precisamos buscar a vontade de
Deus em oração, Pois, Deus não é Deus de confusão (1Co 14.33). No entanto, vale ressaltar que ambos
precisam ser sinceros para confirmarem apenas o que de fato o Senhor tem falado.
Vale ressaltar ainda que toda direção do Espírito Santo não se opõe a Palavra de Deus. E quanto
mais tempo dedicarmos a Palavra e a Oração, mais nossas mentes serão transformadas para podermos
discernir a vontade do PAI (Rm 12.2).
O tempo que se dedica para entrar em acordo é muito menor do que o tempo que se gasta para
corrigir uma decisão errada.
Não permitam que a pressão de circustâncias alheias os desviem da busca da vontade de Deus.
O Senhor conhece o elemente tempo e dará a resposta em Seu tempo.
Estar seguro de seguir a vontade de Deus, nos torna possível proceder com confiança.
O casal que assim proceder estará sempre logrando sucesso, pois terá sua vida a dois focalizada
na vontade de Deus como estilo de vida.

Tarefas de casa:
1. Estudem sempre juntos a lição durante toda a semana, lendo todas as referências bíblicas;
2. Leia também: Jo 10.2-5,14; Tg 1.8; Pv 11.14; 15.22; e
3. Memorize: Am 3.3; Jo 4.34 e Rm 12.2.

“Reservem um momento todos os dias para lerem a Bíblia e orarem a Deus”


- Lição 7
               

Perdão
“Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também o vosso Pai celeste vos
perdoará; se porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, tampouco vosso Pai
vos perdoará as vossas ofensas.” (Mt 6.14,15).
O perdão deve estar bem no centro do nosso viver em Cristo, pois sabemos que a razão de
sermos salvos, consiste em Deus perdoar os nossos pecados, porém o Senhor só nos perdoará, se também
nós perdoarmos os que nos ofendem (Mt 18.23-35). No entanto sabemos que há uma distância muito grande
entre o falar em perdão e o praticar realmente. Pois, para nós seres humanos é muito mais fácil criticar as
pessoas pelos seus defeitos do que perdoá-las. Essa é uma atitude farisaica (Mt 12.2)

A falta de perdão nos mantém em escravidão (Mt 18.34), porque assim, o Senhor nos lança
aos verdugos. É muito importante salientar que a falta de perdão bloqueia as promessas de Deus para as
nossas vidas, por isso é que Deus manda que perdoemos os nossos irmãos antes que ofertemos ou entremos
em oração (Mt 5.23,24; Mc 11.25).
Geralmente queremos julgamento para os outros, mas misericórdia para nós mesmos.
Procuramos sempre nos justificar, porém não aceitamos a justificação dos outros. Deus sabia que seriamos
em muito ofendido, porém a Sua Palavra nos recomenda que nem mesmo venhamos a renovar a questão da
ofensa (Pv 17.9). Sabemos que somos perdoados por Deus livremente, independente do pecado que
cometemos. Assim também, devemos perdoar aos outros livremente, desistindo de qualquer reivindicação, não
extraindo nenhum tipo de pagamento pelo perdão que liberamos, ou seja não devemos desejar troca. É de
suma importância salientar que a falta de perdão afeta tanto ao que recusa perdoar, como ao não perdoado,
por este motivo devemos imediatamente liberar o perdão.
O arrependimento da pessoa que o ofendeu, não é necessário para que haja perdão. Só a
questão de perdoarmos já libera o ofensor para que ele se arrependa (Rm 2.4). Devemos tomar os exemplos
de Jesus (Lc 23.34) e de Estevão (At 7.60), pois estes perdoaram, mesmo quando não havia nenhum sinal
de arrependimento por parte daqueles que os estavam assassinando.

Devemos também estar preparado para perdoar as pessoas quantas vezes forem necessárias,
pois Deus nos mostra em Sua Palavra que não há limites para se perdoar (Mt 18.22). Só em nós
perdoarmos ou não os que nos ofende já estamos demosntrando o quanto há de amor em nossas vidas, pois
Deus nos diz: que o amor cobre multidão de pecados (1Pe 4.8).

A forma correta de perdoar é como o Senhor nos perdoa, ou seja, não lembrando mais dos
pecados passados (Is 43.25; Sl 103.12). Esquecer significa não ficar pensando no assunto, cada nova ofensa
é como se nunca tivesse acontecido antes. Parece que isso para nós seres humanos é impossível, porém não
o é. Podemos sim agir desta forma somente através do poder de Deus, a Sua natureza divina habitando em
nós é que nos capacita a perdoar deliberadamente. Para isso faça com que sua vontade concorde com a
vontade de Deus e procure ser orientado pelo Espírito Santo (Sl 103.2-4). Somente através do coração
amoroso e compassivo de Deus seremos capazes de perdoar a quem nos tem ofendido. Nossos sentimentos
de dor e raiva serão sobrepujados pelo grande amor de Deus pelos ofensores. Mas a quem pouco se perdoa,
pouco ama (Lc 7.47).
Liberar o perdão também significa ser justo, pois não há ser humano que não peque (Rm
3.23). É necessário examinar a nós mesmos e não as pessoas que nos ofende, pois da forma que venhamos a
julgar assim também seremos julgados (Mt 7.1-5). Deus não categoriza os pecados como “grandes” e
“pequenos”. Não podemos justificar o nosso “pequeno” pecado de justiça própria, por causa do “grande”
pecado de outra pessoa. Para o Senhor pecado é pecado (1Jo 3.4).

Tarefas de casa:
1. Estudem sempre juntos a lição durante toda a semana, lendo todas as referências bíblicas;
2. Leia também: Pv 28.13; Hb 12.15; Mt 22.39; Ef 2.14-16; e
3. Memorize: Mt 6:14,15; 18.22; 1Pe 4.8 e Is 43.25.

“Reservem um momento todos os dias para lerem a Bíblia e orarem a Deus”


- Lição 8
               

Visão de Fé e Confiança
“Ora, a fé é a certeza das coisas que se esperam, e a convicção de fatos que se não
vêem.” (Hb 11.1).
Para que nossos casamentos estejam de acordo com o plano de Deus, devemos começar a ver
as coisas tal como Ele as vê, somente assim poderemos sair vitoriosos. Existem dois componentes da fé que
devemos conhecer para nos habilitarmos a ela: 1) Crer no coração; 2) Confessar com a boca (Rm 10.10).
Observe que primeiro se crer e somente depois é que fala. Ser compelido a citar a Palavra sem crer no
coração não é fé, não importa quantas vezes se repete o versículo. Muitas vezes as constantes repetições
caracteriza dúvida e não fé.

Mas, é impreterivel que primeiramente se conheça as promessas de Deus, para que a fé que
produz vida se manifeste, ou seja, somente sabendo dos Seus planos é que conseguimos ver as coisas como
Deus ver. Somente com a visão de Deus podemos ter vida. O Senhor espera que venhamos a estar
alinhado com Sua vontade e concordemos com sua visão. Quando concordamos com Deus e sua Palavra,
fazemos cumprir a vontade de Deus na terra (Mt 6.10; 18.19).

Concordar com as circunstâncias, é concordar com o inimigo. Duvidar e não ter fé, é crer
nas mentiras de satanás. Pois não devemos atentar para as coisas que vemos e sim para as que não vemos,
ou seja, as coisas espirituais (2Co 4.18; 5.7). Quando obtemos a visão de Deus, começamos a ver as
diversas situações como Deus as vê (Is 55.8,9).

Se tem nos faltado fé, devemos começar a buscá-la, e a forma correta é através da Palavra de
Deus (Rm 10.17). Assim a mente renovada pela verdade traz a Palavra ao nosso entendimento tornando-se
fé (Rm 12.2). Quando a escritura se torna real para nós, a nossa fé começa a ser alimentada, então podemos
proclamar a Palavra Deus pela fé em Cristo Jesus.

A fé deve estar apoiada no poder de Deus e não em nossa própria capacidade (1Co 2.5), pois
somos limitados em nós mesmos. Porém em Deus tudo podemos alcançar, pois o Senhor chama a existência
as coisas que não existem (Rm 4.17c).

A fé é um dos instrumentos que nos leva a ganhar a batalha contra as forças deste mundo
tenebroso (Ef 6.16), pois só assim viveremos e sairemos vitoriosos (Rm 1.17; Gl 3.11).

Assim como o Senhor tem a responsabilidade de cumprir Sua Palavra, nós também temos a
responsabilidade em permanecermos na fé. Devemos nos manter em comunhão com Deus para guardarmos
Suas Palavras em nosso coração. (Jo 15.7; Mt 12.34). Essa é a chave para ficar firme na fé. Ter mais
tempo com o Senhor, aumenta o desejo de ver o cumprimento da vontade de Deus.

A maioria dos casais começam o casamento confiando um no outro, mas a confiança pode ser
perdida com o passar dos anos. A confiança é deteriorada pelos desapontamentos e pelos fracassos repetidos,
por causa de adultério, abuso e abandono. Quando a confiança no cônjuge esta perdida ou deteriorada
só existe uma maneira de restaurar a confiança no casamento, é colocarmos a nossa confiança em Deus e
não no nosso cônjuge. Para isso devemos perdoar o pecado ou desapontamento que causou a quebra da
confiança. Confie que Deus pode mudar as circunstâncias, Ele é maior do que o problema e é capaz de mudar
nossas mentes, Deus nunca falha (1Co 15.57), Ele está trabalhando naquilo que nos preocupa e o Senhor
completará essa obra (Fp 1.6).

Tarefas de casa:
1. Estudem sempre juntos a lição durante toda a semana, lendo todas as referências bíblicas;
2. Leia também: Jr 29.11; Is 55:11; Sl 84.11; Mc 11.24; Rm 10.11; Hb 10.38,39; e
3. Memorize: Hb 11.1; Rm 10.10 e 2 Co 5.7.

“Reservem um momento todos os dias para lerem a Bíblia e orarem a Deus”


- Lição 9
               

Intimidade
"Digno de honra seja entre todos, o matrimônio e o leito sem mácula..." (Hb 13.4).
Deus é espírito, e para que haja intimidade com Ele, se faz necessário a todo homem serem
nascidos dEle (Jo 1.12), e isso somente é possível através do Seu único Filho (Hb 9.22; 12.24), pois
Cristo é a providencia do PAI para restabelecer a comunhão com Ele através na nova aliança. No entanto,
as trevas oferecem falsificações de todo tipo para alcançar uma suposta intimidade com Deus:
religiões, cultos, convivência com a natureza, meditação etc.
O homem e a mulher foram feitos espirituais para experimentarem dessa intimidade com o
seu criador. Assim também ocorre na relação conjugal, pois fomos criados tanto espiritual como física e
emocional. Posuimos o corpo, e Deus pela sua completude nos fez para termos prazer completo (espiritual
e físico) e é exatamente no corpo que se manifesta o prazer e a satisfação na união sexual do casal. A união
sexual da forma como Deus a criou não é egocêntrica na busca de satisfazer-se a si mesmo, ela visa a
satisfação plena de ambos os cônjuges, pois refere-se a um presente de Deus para o casal.
Assim como foram feitas falsificações espirituais para imitar a intimidade espiritual, também
existem falsificações sexuais para imitar a intimidade sexual do casal (fornicação, adultério,
prostituição, incesto, etc). Ao invés de produzirem intimidade sexual, produzem falsificações danosas (Rm
1.24-27; Rm 8.1,11,14).
O homem foi criado para ser terno e compreensivo com sua esposa (1Pe 3.7). Um homem
com o coração endurecido não consegue amar sua mulher como Cristo amou a Igreja, ele apenas mostra
afeição quando quer ter relação sexual.

A mulher foi criada para corresponder ao amor do homem com quem está casada (Ef 5.22;
1Pe 3.6). Essa resposta será natural a medida que é apreciada e desejada. Quando isso não ocorre ela com
frequência se sente com baixa-estima e a insegurança rodeia seus pensamentos.

Quando não há essa sinergia entre marido e esposa, é provável que a iniquidade adentre o
lar, pois homens e mulheres feridos em seus sentimentos tendem a buscarem satisfação em condutas
compulsivas, as quais abrirão brechas para as falsificações sugeridas pelas trevas. A frustração ou
desilusão é cada vez maior e a satisfação se distância mais e mais (Pv 14.12).

Nunca pense que o sexo é sujo, isso tem impedido muitos cristãos de desfrutarem do
prazer e satisfação do sexo na união conjugal. Lembre-se que o Senhor planejou no jardim do Éden a
intimidade sexual (Gn 1.28).

Vale ainda alguns conselhos:


- Não fiquem tão ocupados de modo que não haja tempo para se relacionarem sexualmente;
- Não se tornem tão "espirituais" a ponto de não se amarem fisicamente (1Co 7.3-5);

Se sua união sexual necessita cura:


- Ore a Deus pedidno renovação em seus sentimentos, um para com o outro;
- Permitam que Deus renove seu "namoro";

Tarefas de casa:
1. Estudem sempre juntos a lição durante toda a semana, lendo todas as referências bíblicas;
2. Leia também: Mt 5.28; 1Co 2.16; 6.18; 10.12,13; Pv 6.32,33; 1Jo 1.9; e
3. Memorize: Hb 13.4; 1Pe 3.6,7 e 1 Co 7.4.

“Reservem um momento todos os dias para lerem a Bíblia e orarem a Deus”


- Lição 10
               

Finanças
“Porque o amor ao dinheiro é raiz de todos os males; e nessa cobiça alguns se desviaram
da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.” (1Tm 6.10).
A Bolsa de Valores sobe! Juros caem! Inflação voltará? Crise econômica preocupa o governo! As
manchetes nos jornais, revistas e programas de televisão não param de falar sobre dinheiro. Mas, essa
preocupação com dinheiro não é assunto exclusivo do governo. Muitos crentes e infelizmente também muitas
igrejas vivem numa constante agitação por causa da busca desenfreada por dinheiro.
Muitas pessoas são escravas do dinheiro, lutam tanto para ter dinheiro que nem têm tempo para
gozar da sua prosperidade! O desejo de ter coisas e acumular riquezas domina a vida de muita gente. As
riquezas são um dos cuidados deste mundo que podem inclusive sufocar a Palavra de Deus (Mt 13.22).
Muitos acabam se enchendo de dividas pelos seguintes motivos:
Motivação errada: avareza, cobiça e inveja (Pv 23.1-5; Tg 4.2-4). Em vez de trabalhar e
exercer domínio próprio para poupar dinheiro e comprar à vista, pessoas se enganam e pagam prestações
para obter as coisas imediatamente.
Vida desordenada: falta de administração. Ao invés de cuidar das suas obrigações como Deus
mandou, o devedor acaba sendo dominado por outros (Pv 22.7). Falta domínio próprio, uma das qualidades
essenciais da vida cristã (Gl 5.22-23; 2Pe 1.5-8).

Preguiça e desonestidade: Devemos trabalhar honestamente e diligentemente, lembrando que


o Senhor está nos observando (Cl 3.22-25). O preguiçoso está sempre se enrolando em negócios que, diz
ele: trarão riquezas fáceis e rápidas. Homens sem entendimento têm cometido o mesmo erro por milhares de
anos. (Pv 28.19-20,22). O cristão precisa abandonar qualquer maneira desonesta de ganhar dinheiro e
fazer “com as próprias mãos o que é bom” (Ef 4.28).
Os servos de Deus precisam entender bem alguns princípios que a Bíblia ensina sobre o dinheiro,
para não serem enganados e escravizados ao dinheiro. Aprendemos nas Escrituras que nunca devemos pôr
nossa confiança nas riquezas (Pv 11.28; Lc 12.15-21).
Gerindo bem seus recursos
Sustentar a família: Numa época em que muitas famílias sofrem por causa da preguiça e
irresponsabilidade de homens (Pv 6.9-11), devemos atentar para a exortação de Paulo, que confrontou esse
problema de homens ociosos, e os sacudiu com palavras claras: (1Ts 4.11-12; 2Ts 3.10-12; 1Tm 5.8).

Participar do trabalho da igreja: (At 4.32-37; 1Co 16.1,2; Lc 21.1-4; Fp 4.18; Gl


6.10). Lembre-se, Jesus deu a própria vida para nos resgatar (2Co 8.1-9).
Ajudar os necessitados: Como discípulos de Cristo, temos a responsabilidade de usar o nosso
dinheiro para ajudar os necessitados. Generosidade faz parte do caráter do cristão verdadeiro (Tg 1.27; Mt
25.33-46; Sl 112.5,9; Mt 19.21; 1Jo 3.17). Sempre lembremos que o segundo grande mandamento é
amar ao próximo (Mc 12.31).
Quando consideramos tudo que devemos fazer com o dinheiro, compreendemos a importância da
boa administração financeira. O dinheiro é uma ferramenta que devemos empregar para fazer a vontade
de Deus. Somos privilegiados por termos condições de sustentar a família, em participar do trabalho de uma
igreja e ajudar outras pessoas. E, no final das contas, qualquer sacrifício que oferecemos será nada em
comparação com o sacrifício de Jesus na cruz .

Tarefas de casa:
1. Estudem sempre juntos a lição durante toda a semana, lendo todas as referências bíblicas;
2. Leia também: Sl 24.1; Ef 6.5-8; 1Tm 6.3-11, 17-19; e
3. Memorize: 1Tm 6.10; Mt 13.22 e Gl 6.10.
“Reservem um momento todos os dias para lerem a Bíblia e orarem a Deus”
- Lição 11
               

Fluindo no Espírito
“O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem, nem para
onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.” (Jo 3.8).
Muitos não compreendem o papel do Espírito Santo. Ele refere-se a uma das manifestações de
Deus em busca de cumprir Seus propósitos. A obra do Espírito Santo na vida de Jesus estabeleceu o exemplo
de como Ele também deseja operar em nossas vidas:

- Jesus foi cheio e ungido pelo Espírito Santo (Lc 1.15; At 10.38);
- Ele capacitou Jesus para Seu ministério (Lc 4.1,18).

Ele nos foi enviado quando Jesus retornou ao Seu Pai (Jo 16.7) e nós apenas O recebemos
quando nascemos de novo e consequentemente caminhamos com Ele por ter recebido o evangelho da
salvação (Jo 20.21,22; Ef 1.13,14) e somos também batizados no poder dEle (At 1.8). Portanto, Ele
habita em nós (1Co 6.19; 2Tm 1.14), visando nos ensinar, regenerar, renovar e capacitar-nos para Sua
obra (Jo 14.26; Tt 3.5; Ef 4.8).

A ação do Espírito Santo em nossas vidas gera em nós uma obra interna que reflete para fora,
como resultado dessa comunhão. É o que a Bíblia nos apresenta como o Fruto do Espírito Santo, o qual
desenvolve o nosso caráter (Gl 5.22-23).

As desuniões conjugais estão diretamente relacionadas com a maneira como nos comportamos
diante dos problemas que enfrentamos no dia-a-dia. Portanto, o relacionamento de uma só carne é o melhor
ambiente para testar o quanto estamos ou não cheios do Espírito Santo.

É fácil caminhar no Fruto do Espírito Santo por períodos curtos, em relacionamentos ocasionais,
com aqueles a quem não vemos sempre. Entretanto, se o fruto do Espírito Santo não for real em nossas vidas,
é impossível caminhar no Espírito por longos períodos com quem nos conhece melhor, nosso cônjuge. Não
conseguimos fingir ao nosso cônjuge.

O casamento traz à superfície falhas do nosso caráter. Nessa aliança precisamos nos
conscientizar das áreas que precisamos de transformação, cura e maturidade. Nesses conflitos não fique
olhando para aquilo que está errado no seu cônjuge, mas renda-se à obra do Espírito Santo no seu interior.
Não devemos tentar ser o Espírito Santo na vida do nosso cônjuge ao censurar, controlar ou manipular.

O fruto do Espírito Santo é o resultado natural da habitação de Deus em nós, e


manifestaremos a maturidade à medida que nos rendemos e formos obedientes à Sua obra dentro de nós. No
entanto, esse processo não é indolor, pois há uma constante batalha entre nossa carne e o Espírito Santo (1Jo
2.16)
A medida que nos entregamos ao Espírito Santo, permitindo que Ele se mova poderosamente em
nossas vidas, enquanto oramos juntos e aprendemos a caminhar em acordo Ele nos faz fluir espiritualmente,
ou seja, fluir no Espírito.

Desenvolvam uma vida cheia do Espírito Santo, inclusive no aspecto dos dons (Mc 16.17;
2Pe 1.3-8; 1Pe 4.10), orem juntos e sejam surpreendidos com a maneira que o Espírito Santo se moverá
através de vocês. Ele deseja utilizar nossos lares como extensão da Igreja do Senhor (At 5.42). Somente
assim poderemos mudar nossas comunidades porque casais e famílias poderosas ajudam a criar igrejas
poderosas.

Tarefas de casa:
1. Estudem sempre juntos a lição durante toda a semana, lendo todas as referências bíblicas;
2. Leia também: Mt 5;1-16; Jo 17.1-26; e
3. Memorize: Jo 3.8; Jo 14,26 e Ef 4.8.
“Reservem um momento todos os dias para lerem a Bíblia e orarem a Deus”
- Lição 12
               

Semeando e Colhendo
“Não vos enganeis: Deus não se deixa escarnecer; tudo o que o homem semear, isso
também ceifará.” (Gl 6.7).

Nada que fizermos nessa vida será sem efetio, muito pelo contrário, sempre colheremos suas
consequências. Essa é a lei da semeadura: colher exatamente o que plantou. Como a lei natural, a
espiritual está destinada por Deus à cumprir aquilo para a qual foi criada. Outra coisa que precisamos também
citar é que a ignorância não faz cessar a lei da ação e reação, pelo contrário a falta de conhecimento leva a
destruição (Os 4.6).

Na condição de nascidos de novo, devemos tomar sempre decisões corretas, semear no bornal de
Deus, (Dt 30.19,20). Decisões essas que nos dêem vida e não morte (Jo 10.10). Os velhos hábitos nos
levam a escolher sementes do bornal errado. Quando nascemos de novo, devemos escolher apenas sementes
que produzam vida (Rm 8.5,6).

Formas de semear:
- Podemos semear através das palavras que proferimos (1Sm 2.3);
- Através das nossas atitudes e ações (Pv 20.11; Jr 26.13);
- Através dos pensamentos dos nossos corações (Sl 94.11; Zc 8.17);
- Através dos nossos olhares (Is 45.22; Hb 12.1,2); e
- Através das coisas que ouvimos (Pv 1.33; Jr 38.20; Jo 8.47).

O “coração” é o solo das coisas que semeamos (Dt 32.46; Sl 119.11; Mt 6.21; 13.19;
15.19). Por isso devemos irrigar o solo com a Palavra de Deus o tempo todo. Se assim procedermos
colheremos mais do que semearmos (Mt 13.8).

Ao semearmos uma vida de meditar constante na Palavra de Deus, estaremos colhendo frutos
excelentes para a vida de todo nosso lar (Sl 1.1-6; Js 24.15).

Precisamos pois refletir, acerca de qual tipo de sementes temos semeado. É tempo de somente
plantar sementes retiradas do bornal de Deus para que bem nos vá (Dt 28.1-14; Jr 4.3; 2Co 9.10).

Devemos pensar nas coisas que são ensinadas pelo Senhor (Fp 4.8; Cl 3.2). Não participe de
conflitos e contendas (Pv 20.3; Tg 3.16), visando assim evitar de sair da presença e orientação do Senhor.
Lembre-se a nossa luta não é contra a carne (Ef 6.12).

Semeie amor quando o outro semear contenda (Rm 12.21; Fp 2.3; Gl 5.14,15). Quando
semeamos paz e harmonia, garantimos uma colheita da mesma espécie em maior medida (Gl 6.7-10).

Orem juntos, assim vocês estarão semeando para o espírito e não para a carne (Gl 6.8)

Tarefas de casa:
1. Estudem sempre juntos a lição durante toda a semana, lendo todas as referências bíblicas;
2. Leia também: Mt 9.4; At 4.25; Pv 6.16-19; Tg 3.3-10; e
3. Memorize: Gl 6.7; Sl 119.11 e Fp 4.8.

“Reservem um momento todos os dias para lerem a Bíblia e orarem a Deus”


- Lição 13
               

Estilo de Vida
“Se dissermos que temos comunhão com ele, e andarmos em trevas, mentimos, e não
praticamos a verdade.” (1Jo 1.6).
Qual o estilo de pensar e agir que tem moldado nossa vida conjugal
através dos tempos? Para
verificarmos como está o nosso estilo é preciso que a luz da Palavra de Deus brilhe contra as trevas (1Jo 1.5-
7). Precisamos ver as coisas como Deus as vê e não com os nossos olhos naturais.
Os estilos de vida:
Santo: esse estilo refere-se aqueles que recebem a Palavra e ajustam-se a ela. Esses podem
agora compartilhar com outros casais os princípios bíblicos para produzir neles a vida que vocês têm. Mas,
para isso todos precisam cultivar e continuar com estilos santos.
Profano:
A Palavra de Deus é o padrão (2Tm 3.16,17), e não o que achamos ser certo ou
errado. Tornando-nos familiares com a verdade de Deus pela Sua Palavra é possível reconhecer o falso (1Jo
2.21,24). Qualquer estilo de vida que não se ajuste a Palavra é profano.
É importante entender cada princípio ministrado e saber como aplicá-los em nosso casamento.
Cada princípio se constrói em cima de outros. Assim como representamos na construção do muro que consta
na introdução desse discipulado de casais. Pense nesse projeto de construção não como algo apenas para
esse período que passamos, e sim como um projeto para toda a vida (Fp 3.12-16). Através da Palvra foram
expostos nosso padrão de vida. Ela traçou para nós o caminho para irmos das trevas para a luz (Sl 18.28;
119.105).
Nossa aliança com Jesus nos oferece uma vida vitoriosa (1Co 15.57). É Ele quem nos dá vida
(Jo 10.10b). Somos chamados para sermos a luz do mundo (Mt 5.14,16). Portanto, não pode haver
nenhum pecado entre marido e esposa, não devemos nos esconder (Gn 2.25; 3.7). Devemos ser
transparentes e honestos um para com o outro.
Não podemos estar nus e sem constrangimentos se há pecado entre nós. O pecado escondido
causa uma distorção na maneira como nos relacionamos. Lembre-se que somos "uma só carne", não há
nada que façamos que não afete o nosso cônjuge. Quando há uma ferida, ela precisa ser tratada para que de
fato haja a cura. Assim é o pecado, ele precisa ser tratado (Tg 5.16).
Não podem existir pequenas áreas particulares que não desejamos que Cristo controle. Deus nos
dará força para resistir ao inimigo quando nos submetermos a Ele (Tg 4.7). Não podemos resistir à operação
do Espírito de Deus. Existem coisas que Deus tem nos convencido durante as últimas semanas, das quais
temos nos defendido "justificando-nos"? (1Jo 1.8-10). Deus quer que andemos totalmente livres em todas as
áreas de nossa vida (Gl 5.1; Mc 4.22,23). O pecado não é apenas uma questão particular, pois ele
prejudica nosso cônjuge, nossa família e o resto do corpo de Cristo. O pecado é contrário ao nosso
relacionamento com Deus.

Não permitam nenhum pecado escondido entre vocês. Sejam prontos para arrepender-se. Perdoe
sem demora. Sejam abertos, honestos e transparentes um com o outro.

A Palavra capacita-nos a reconhecer e expor os estilos de vida que temos vivido. Ela Mostra-nos
os padrões santos pelos quais devemos viver continuamente. E nos direciona como mudar do estilo profano
para o santo.

Tarefas de casa:
1. Estudem sempre juntos a lição durante toda a semana, lendo todas as referências bíblicas;
2. Leia também: Rm 6.1-23; 13,12; 2Co 4;6,7; Ef 5.8-15; Mt 12.25; e
3. Memorize: 1Jo 1.6; 2Tm 3.16,17 e Tg 5.16.

“Reservem um momento todos os dias para lerem a Bíblia e orarem a Deus”

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