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Encontrado na Alemanha em 1860, o Archaeopteryx é uma das descobertas de fósseis mais importantes
e comentadas. Os espécimes encontrados até agora parecem ser do período Jurássico, de cerca de 150
milhões de anos atrás, e forneceram a primeira prova de uma criatura que apresentava características
comuns a dinossauros e aves. Dentadura completa, uma cauda longa e ossuda e três garras em cada
asas demonstram sua relação com os antigos lagartões. Também têm penas e um esterno parecido com
a fúrcula (o osso da sorte) dos pássaros modernos.
A compreensão sobre a evolução das aves está sempre mudando com aparecimento de mais fósseis.
Outros animais semelhantes às aves, do mesmo período, foram encontrados na China, e fósseis de aves
de outras linhagens foram encontrados na Ásia, Europa, América do Norte e do Sul.
Nem todo mundo concorda com a teoria dos dinossauros. Alguns biólogos acreditam que as aves
evoluíram muito antes do Archaeopteryx na mesma época dos primeiros dinossauros, provavelmente
ancestrais répteis de quatro patas. De acordo com esta teoria, muitas espécies de aves surgiram e então
se tornaram extintas junto com os dinossauros. Entretanto, elas evoluíram, se transformando em um dos
grupos de animais mais variados do planeta. Atualmente há mais de 9.700 espécies de aves conhecidas,
ocupando todo nicho ecológico e habitat possível.
Fonte: www.animalplanetbrasil.com
O protagonista dessa incrível história é o Archaeopteryx lithographica, que viveu no período Jurássico,
em plena Era Mesozóica (ou Era dos Répteis).
No entanto, o Archaeopterys era um réptil diferente dos outros: tinha desenvolvido um novo instrumento
de voo, que complementava as asas – as penas.
Dos contemporâneos plumados do Archoeopterys (ou de uma espécie similar a essa) derivaram as aves
que foram evoluindo cada vez mais. As primeiras aves tinham ainda o esqueleto da cauda bastante longo
e o "bico" munido de dentes. Além do Archoeopterys, também existiam outras duas espécies plumadas
que tinham dentes: Ichthyornis e Hesperornis.
O conjunto de plumas e penas, ou seja, a plumagem que cobre o corpo das aves, tem várias funções:
permite o voo, protege do calor e do frio, ajuda a flutuar na água e contribui para a manutenção de uma
temperatura ideal durante a incubação. Juntamente com as asas, as penas são o principal instrumento de
voo, funcionando como "hélices" e estabilizadores de voo.
Fonte: asaves.blogspot.com
Os cientistas sustentam a teoria de que as aves descendem dos répteis. Em 1861, na Alemanha, foram
encontrados alguns exemplares fósseis de um organismo que apresentava características intermediárias
entre o réptil e a ave: o Archaeopteryx litographica. Esse animal possuía traços de réptil (dentes, cauda
grande e extremidades anteriores com dedos compridos) e traços de ave (formato do crânio e penas).
Esta descoberta é uma das provas mais importantes que confirma a teoria de que as aves são
descendentes dos répteis.
Para lembrar
As aves estão adaptadas para viver num grande número de ambientes (água, planícies, montanhas) e
podem ser encontradas em qualquer ponto da Terra: desertos, selvas e também nas calotas polares.
Fonte: klickeducacao.ig.com.br
A procura por aves ornamentais como animais de estimação é muito grande, e a procura vem
aumentando a cada ano. Isto ocorre por vários fatores: Beleza, canto, necessidade de pouco espaço
físico, docilidade do animal, baixo custo de manutenção principalmente com alimentação, vacinas e
cuidados básicos, facilidade para limpeza e manejo.
As aves são o grupo mais bem pesquisado dos animais. Calcula-se que 99% das espécies recentes
sejam conhecidas. Ao todo, são 9500 espécies de aves em todo o mundo.
Destas, 1550 espécies vivem no Brasil, tanto em condição de vida livre como em cativeiro. São papagaios
(silvestres ou exóticos), periquitos australianos, calopsitas, araras, agapornis, canários, curiós, pombos,
pássaros-pretos, pardais, sabiás, entre outros... Cada um desses animais tem comportamento, biologia,
reprodução, alimentação e particularidades próprias.
As aves são animais que necessitam de cuidados, principalmente quando criadas em cativeiro.
As aves apareceram no período Jurássico, há 210 milhões de anos e durou por 70 milhões de anos da
era mesozóica.
Nesta era, a fauna do mundo mudou e foi quando os dinossauros tiveram o seu auge.
A era mesozóica é dividida nos períodos: triássico (de 245-210 milhões de anos atrás), o jurássico ( de
210 a 146 milhões de anos atrás), e o cretáceo (de 146 a 65 milhões de anos atrás).
Os dinossauros evoluíram no período triássico, e foram extintos no fim do período cretáceo, com exceção
dos pássaros.
Os intermediários entre as aves e dinossauros possuíam penas, que serviam para proteção ou exibição,
mas ainda se assemelhavam aos celurossauros, dinossauros saurisquianos precursores das aves.
A arqueopterix foi considerada a primeira ave da Terra. Ela não voava, mas dava pequenos saltos para a
caça ou exibição. Ela possuía características das aves e dos dinossauros.
Fonte: www.reinodosanimais.com.br
A origem das aves ainda é um tema polêmico. A maioria dos biólogos acredita que as aves evoluíram
dos dinossauros predatórios de duas pernas, uma teoria que é sustentada por diversas descobertas de
fósseis nos últimos 150 anos.
Encontrado na Alemanha em 1860, o Archaeopteryx é uma das descobertas de fósseis mais importantes
e comentadas. Os espécimes encontrados até agora parecem ser do período Jurássico, de cerca de 150
milhões de anos atrás, e forneceram a primeira prova de uma criatura que apresentava características
comuns a dinossauros e aves. Dentadura completa, uma cauda longa e ossuda e três garras em cada
asas demonstram sua relação com os antigos lagartões.
Também têm penas e um esterno parecido com a fúrcula (o osso da sorte) dos pássaros modernos. A
compreensão sobre a evolução das aves está sempre mudando com aparecimento de mais fósseis.
Outros animais semelhantes às aves, do mesmo período, foram encontrados na China, e fósseis de aves
de outras linhagens foram encontrados na Ásia, Europa, América do Norte e do Sul. Nem todo mundo
concorda com a teoria dos dinossauros. Alguns biólogos acreditam que as aves evoluíram muito antes do
Archaeopteryx na mesma época dos primeiros dinossauros, provavelmente ancestrais répteis de quatro
patas.
De acordo com esta teoria, muitas espécies de aves surgiram e então se tornaram extintas junto com os
dinossauros. Entretanto, elas evoluíram, se transformando em um dos grupos de animais mais variados
do planeta. Atualmente há mais de 9.700 espécies de aves conhecidas, ocupando todo nicho ecológico e
habitat possível.
Fonte: www.gforum.tv
As aves apareceram no período Jurássico, há 210 milhões de anos e durou por 70 milhões de anos da
era mesozóica.
Nesta era, a fauna do mundo mudou e foi quando os dinossauros tiveram o seu auge.
A era mesozóica é dividida nos períodos: triássico (de 245-210 milhões de anos atrás), o jurássico ( de
210 a 146 milhões de anos atrás), e o cretáceo (de 146 a 65 milhões de anos atrás).
Os dinossauros evoluíram no período triássico, e foram extintos no fim do período cretáceo, com exceção
dos pássaros.
Os intermediários entre as aves e dinossauros possuíam penas, que serviam para proteção ou exibição,
mas ainda se assemelhavam aos celurossauros, dinossauros saurisquianos precursores das aves.
A arqueopterix foi considerada a primeira ave da Terra. Ela não voava, mas dava pequenos saltos para a
caça ou exibição. Ela possuía características das aves e dos dinossauros.
Fonte: www.petvale.com.br
A resposta é afirmativa segundo o registro fóssil. As penas, bem como muitas outras
características, trazem consigo marcas indeléveis de que aves evoluíram.
É o que dizem Fucheng Zhang & Zhonghe Zhou, da Academia Chinesa de Ciências, em
publicação na revista Science de dezembro de 2000.
Essa ordem é consistente com estudos histológicos do crescimento das penas, como diz
Alibardi (2007):
Uma mudança gradual que transforma lentamente escamas em penas nada tem de
projetada, muito menos de inteligente. Um projetista inteligente que precise ajustar a
todo momento a sua criação não passa de um projetista pouco inteligente. E ele tem
nome: seleção natural, deriva genética, ou seja, todos os verdadeiros mecanismos
evolutivos já descobertos.
A transição entre outros dinossauros e aves (porque aves ainda são dinossauros) é
clara. Basta ver fósseis comoArchaeopteryx, Protopteryx, Confuciusornis, Yixianornis
grabaui, entre outros.
Quanto a este último, é descrito por Julia A. Clarke, Zhonghe Zhou e Fucheng Zhang
(2006) como um animal do cretáceo com claras impressões de penas e ainda dotado de
dentes (ou seja, outra característica além das penas mudando gradualmente na
transição terópode-ave [ornithurines]).
Ainda hoje, como relatou a revista científica Current Biology em 2006, quando
acontece uma certa mutação pintinhos podem desenvolver dentes na fase embrionária -
o que chamamos de atavismo, o reaparecimento de características ancestrais.
Nas últimas décadas evidências tem se acumulado mostrando que as penas já existiam
em certos grupos de dinossauros, como os já mencionados grupos tetrápodes, mas muito
possivelmente também, em outros grupos, como em certas linhagens de Ornithischia,
uma das duas ordens que, junto com Saurischia (grupo formado pelos grande
sarópodes e terópodes), formam o táxon Dinosauria.
Boa parte destas evidências vem de sítios fossilíferos localizados na China. Estas
incríveis localidades tem revelado ao mundo muitos exemplares de dinossauros “não-
avianos” com penas. Por isso, não é surpresa que, destes mesmos sítios, venha nossa
mais recente janela para o passado longínquo. Desta vez os achados paleontológicos
trazem pistas sobre o desenvolvimento ontogenético das penas nos dinossauros. Algo
que pode motivar muito trabalho experimental e teórico na biologia evolutiva do
desenvolvimento, a cada vez mais popular, “Evo-Devo”.
Em um artigo da Nature, Xu e colaboradores descrevem dois espécimes, STM4-1 e
STM22-6, de dinossauros terópodes do cretáceo inferior, encontrados a oeste da
província de Liaoning na formação de Yixian, China. O fato mas peculiar sobre estes
dois espécimens é que ambos parecem ser indivíduos juvenis porém em fases diferentes
de desenvolvimento. Já é bastante raro encontrar espécimens juvenis bem preservados,
sobretudo com estruturas delicadas como penas, mas é ainda mais raro encontrar
espécimens que ilustrem fases diferentes de desenvolvimento da mesma espécie.
Referências:
Xu, X., Zheng, X., & You, H. (2010). Exceptional dinosaur fossils show
ontogenetic development of early feathersNature, 464 (7293), 1338-1341
DOI: 10.1038/nature08965