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SUMÁRIO
1- Apresentação da Clínica
2- Teoria de Administração
3- Finalidades do Serviço de Enfermagem
• Missão
• Filosofia
• Metas/Objetivos
4- Estrutura Organizacional
• Organograma
5- Recursos Materiais
6- Ação da Supervisão de Enfermagem
7- Manual de Enfermagem
8- Dimensionamento do Pessoal de Enfermagem
• Característica da Clientela
• Característica do Serviço de Enfermagem
• Cálculo do Dimensionamento
• Enfermagem por períodos
9- Escalas
10- Perfil do Líder de Enfermagem
11- Referências bibliográficas
O Programa de Saúde da Família (PSF) do Jardim Paraiso foi
instituído em 2005 na cidade de Cáceres - MT no bairro Jardim Paulista,
situado a Rua Manoel Sobrinho, nº 550, foi instituído no intuito de atender as
necessidades Sociais da comunidade, não só da atenção básica de Saúde,
como também promover maior bem estar psicológico e também maior
interação entre a comunidade do bairro, norteado pelo paradigma da
promoção da saúde (TRAD, 2003). De acordo com SPINELLI & CANESQUI
(2003), o programa tem potencial de induzir mudanças no processo de
trabalho dos profissionais e de modificar o modelo de atenção.
A estratégia do PSF incorpora e reafirma os princípios básicos do
Sistema Único de Saúde (SUS) - universalização, descentralização,
integralidade e participação da comunidade - e está estruturada a partir da
Unidade Básica de Saúde da Família, que trabalha com base nos seguintes
princípios: Integralidade e hierarquização: A Unidade de Saúde da Família
está inserida no primeiro nível de ações e serviços do sistema local de
assistência, denominado atenção básica. Deve estar vinculada à rede de
serviços, de forma que se garanta atenção integral aos indivíduos e famílias
e que sejam asseguradas a referência e a contra-referência para clínicas e
serviços de maior complexidade, sempre que o estado de saúde da pessoa
assim exigir.
Territorialização e cadastramento da clientela: A Unidade de Saúde
da Família trabalha com território de abrangência definido e é responsável
pelo cadastramento e o acompanhamento da população vinculada (adscrita)
a esta área.
Equipe multiprofissional: Cada equipe do PSF é composta, no
mínimo, por um médico, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e de
seis agentes comunitários de saúde (ACS). A Unidade de Saúde da Família
pode atuar com uma ou mais equipes, dependendo da concentração de
famílias no território sob sua responsabilidade. Fonte: www.saude.gov.br
Teoria de Administração
Missão
Filosofia
Estrutura Organizacional
Organograma:
Livre demanda
Estrutura Fisica:
1.Sala de vacina
Aspectos técnicos
Planta física:
A sala de imunobiológicos deverá ser utilizada somente para
conservação e aplicação dos mesmos. Não é permitido que nesta mesma
sala se realizem outros procedimentos como curativos, inalações, etc.
O tamanho da sala varia de acordo com o número da clientela
atendida, ou seja, a área de abrangência que varia de acordo com a
localização desta unidade tanto em nível hospitalar quanto nas Unidades
básicas de Saúde.
Essa unidade deverá conter:
• uma pia preferencialmente em aço inox ou em mármore para facilitar
a limpeza;
• um balcão para preparo dos imunobiológicos;
• piso lavável, preferencialmente granilite por ser um piso de fácil
limpeza.
Não se deve utilizar pisos de madeira, carpetes, cortinas etc. pois
nestes tipos de pisos e acessórios é grande a formação de fungos e outros
microorganismos. A sala deverá ter preferencialmente paredes azulejadas na
cor branca o que facilita a desinfecção das mesmas. O uso de tinta acrílica
lavável também é aceitável.
MATERIAL DE CONSUMO
• Termômetro de máxima e mínima
• Termômetro clínico
• Bandejas plásticas perfuradas ou porta-talher de plástico
• Gelox;
• Garrafas plásticas com água
• Caixa térmica para conservação dos imunobiológicos: No dia-a-dia da
sala de vacinação; no caso de falhas na corrente elétrica; para a
vacinação de bloqueio; para o transporte de vacinas; para
descongelar o refrigerador.
• Álcool;
• Algodão hidrófilo;
• Recipiente para algodão;
• Seringas descartáveis nas seguintes especificações:
1 ml tipo tuberculina, com agulha 13x38 ou 13x4,5
2 ou 3 ml, com graduação de 0,5 ml
5 ml, com graduação de 0,5 ml (diluição)
10 ml, com graduação de 0,5 ml (diluição)
• Agulhas descartáveis de:
Uso intradérmico: 13x3,8; 13x4,5
Uso Subcutâneo: 13x3,8; 13x4,5
Uso intramuscular: 25x6; 25x7; 30x7
Uso endovenoso: 25x7; 25x8; 30x7; 30x8
Diluição: 25x8; 30x8
• Campo plástico (50x50 cm), de preferência oleado, para forrar o local
de preparo do material na vacinação fora do serviço de saúde
• Suporte de madeira, com orifício central, para apoiar os
imunobiológicos
• Depósito para lixo, com tampa
• Sacos para lixo, descartáveis na cor branca
• Descarpakes;
• Cartão da criança
• Caderneta de vacinações
• Cartão de adulto
• Cartão de controle ou ficha de registro
• Mapa diário de vacinação
• Boletim diário/mensal de vacinação
• Mapa para controle diário da temperatura do refrigerador
• Ficha de investigação dos Efeitos Adversos pelo serviço de saúde
(aerograma, gráfico de cobertura vacinal, etc)
• Manual de Normas de Vacinação
• Manual de Procedimentos para Vacinação
• Lápis, caneta, borracha
• Sabão (sabão liquido neutro)
• Papel toalha
• Quadro com esquema básico de vacinação
2. Sala de Curativo
Material de curativo:
Observações
Não há necessidade de salas diferentes para curativos limpos ou
infectados (deverá existir organização quanto a distribuição dos pacientes,
tendo em vista que os curativos limpos devem ser realizados antes dos
contaminados).
A limpeza do ambiente (sala de curativo) deve ser realizada como
rotina já estabelecida. A descontaminação deverá obedecer as normas
técnicas: hipoclorito de sódio à 1% ou álcool à 70% de acordo com o tipo de
superfície.
Sala de recreação:
OBJETIVOS:
Melhorar a qualidade de assistência de Enfermagem mediante a
supervisão das atividades diárias;
Colaborar para o alcance dos objetivos propostos pelo PSF;
ATIVIDADES:
Elaboração, juntamente com a equipe do PSF (agentes comunitários,
enfermeira, medico) um instrumento para levantamento das
necessidades da clientela;
Definição de estratégias para coleta de dados;
Coleta de dados para identificação das necessidades de assistência
de enfermagem;
Análise dos dados coletados e determinação de prioridades;
Fornecer informações aos médicos sobre o paciente, que auxilie no
diagnostico e tratamento precisos;
Controlar a assiduidade, pontualidade e disciplina dos seus
funcionários;
Organizar e participar do programa de educação continuada para os
funcionários;
Promover reuniões periódicas com seus funcionários;
Controlar equipamentos, materiais e medicamentos;
Promover sempre a integração da comunidade dentro do PSF para
melhor lidar com os problemas e mais rapido encontrar soluções;
Orientar e supervisionar o pessoal da equipe na realização dos
procedimentos, e também quanto a organização dos materiais e
limpeza da unidade.
Realizada todo final de mês, com toda a equipe.
MANUAL DE ENFERMAGEM
ROTINA DE ATENDIMENTO
NORMAS:
1.1 A equipe de enfermagem deve estar no PSF 20 minutos antes do
início das atividades.
2.1 Antes de dar início às atividades diárias, a equipe executa os
seguintes procedimentos em relação a sala de vacina:
1º verifica se a sala está limpa e em ordem;
2º verifica e anota a temperatura do refrigerador ou refrigeradores, no
mapa de controle diário de temperatura;
3º verifica o prazo de validade dos imunobiológicos, usando com
prioridade aqueles que estiverem com prazo mais próximo do
vencimento;
4º retira do refrigerador de estoque a quantidade de vacinas e
diluentes necessária ao consumo na jornada de trabalho;
5º coloca as vacinas e os diluentes da jornada de trabalho na caixa
térmica (com gelo reciclável ou gelo em sacos plásticos e com o
termômetro), ou, quando disponível, no refrigerador para
imunobiológicos que serão utilizados no dia de trabalho.
3.1 Manter unidade limpa, agradável, e receptiva;
4.1 Ao chegar o usuário deve estar com munido da .........
5.1
6.1
Cargo ATRIBUIÇÕES
AGENTE Realizar mapeamento de sua área; cadastramento das famílias, com atualização
COMUNITARI permanentemente através de visitas domiciliares mensais; identificação de indivíduos e
O famílias expostos a situações de risco.
SECRETARIA Agendar os horários das consultas, encaminhar pedidos de exames.
Chefiar e coordenar os serviços de enfermagem do P.S.F. fazer curativos, aplicar vacinas e
injeções; responder pela observância das prescrições médicas relativas a doentes; ministrar
remédios e velar pelo bem estar e segurança dos doentes; chefiar a esterilização do material;
atender casos urgentes na Unidade Básica de Saúde, na via pública, nas dependências da
ENFERMEIRO Secretaria de Saúde do Município e a domicílio através do P.S.F. – Programa de Saúde
Familiar; chefiar os serviços de higienização dos doentes: manter-se atualizado através de
educação profissional contínua; auxiliar em investigações e estudos sociais; propor normas e
rotinas relativas a sua área de competência; classificar e codificar doenças, operações, e
demais situações de saúde; executar atividades afins.
chefiar e coordenar a equipe de profissionais do P.S.F. – Programa de Saúde Familiar,
prestar socorros, efetuar exames médicos, fazer diagnósticos, prescrever e ministrar
tratamentos para diversas doenças, perturbações e lesões do organismo humano e aplicar
métodos de medicina preventiva, providenciar ou realizar tratamento especializado,
preencher e visar mapas de produção, ficha médica com diagnóstico e tratamento, atender
nos domicílios, preencher relatórios comprobatórios de atendimento, fazer visitas domiciliares
MEDICO nas áreas de atendimento do P.S.F. – Programa de Saúde Familiar, emitir laudos, fazer
diagnósticos e recomendar a terapêutica, encaminhar casos especiais a setores
especializados, prescrever exames laboratoriais, incentivar a vacinação e indicar medidas de
higiene pessoal, chefiar e responsabilizar-se pela equipe médica e auxiliares necessárias à
execução das atividades próprias do cargo, executar tarefas afins, inclusive editadas no
respectivo regulamento da profissão e chefiar todas as demais atividades correspondentes a
área de atuação em consonância e segundo as diretrizes administrativas.
PSF DO JARDIM PARAISO
ATENÇÃO PRIMARIA
PROCEDIMENTO DE CURATIVO
Objetivo:
Prevenir a contaminação;
Promover a cicatrização;
Proteger a ferida;
Absorver secreção e facilitar a drenagem;
Aliviar a dor.
Material:
Bandeja contendo:
Pacote de curativo (pinças: 1 anatômica, 1 dente de rato, 1 Kelly, 1
Kocher), 1 tesoura.
Com 3 pinças: 1 anatômica, 1 dente de rato, 1 Kelly.
Pacote de gazes;
Esparadrapo, micropore;
Frasco com anti-septico (o mais utilizado atualmente é o álcool a
70%);
Éter;
Soro fisiológico;
Cuba rim (para receber o lixo);
Saco plástico para lixo (que vai envolver a cuba rim);
Forro de papel, pano ou impermeável para proteger roupa de cama;
Pomadas, algodão, seringas, ataduras, cubas (quando indicado);
1 ou 2 pares de luvas;
Procedimento:
1. Lavar as mãos.
2. Preparar o Material.
3. Explicar o procedimento ao paciente.
4. Solicitar ou auxiliar o paciente a posicionar-se adequadamente.
5. Expor a área a ser tratada.
6. Colocar a cuba rim ou similar próximo ao local do curativo;
7. Abrir o pacote de curativo, de modo que o primeiro par fique próximo
ao paciente.
8. 1o Par: Kocher e Dente de rato
2o Par: Anatômica, Kelly e Tesoura (caso esteja presente no pacote).
Dobrar a gaze com a pinça Kocher com auxilio da pinça dente de rato
e embebe-la com éter (ou benzina).
9. Segurar o esparadrapo do curativo anterior com a pinça dente de rato.
Descolar o esparadrapo com o auxílio da pinça Kocher montada com
gaze embebida em éter. (Isso facilita na retirada do esparadrapo
diminuindo a dor do paciente);
10. Remover o curativo e despreza-lo na cuba-rim, ou similar, evitando
que as pinças toquem o mesmo;
11. Remover as marcas de esparadrapo ao redor da ferida com a pinça
Kocher.
12. Iniciar a limpeza da área menos contaminada com o 2o par de pinças,
utilizando soro fisiológico. Trocar as gazes sempre que necessário;
13. Fazer aplicação do anti-séptico com auxílio da pinça Kelly;
14. Proteger a ferida com gaze utilizando as pinças anatômica e Kelly;
15. Fixar as gazes com esparadrapo;
16. Deixar o paciente confortável e a unidade em ordem;
17. Imergir as pinças e a tesoura abertas em soluça adequada;
18. Lavar as mãos;
19. Anotar na prescrição do paciente: hora, local, condições da ferida,
soluções utilizadas.