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Debruça-se sobre o Homem, no seu constante devir - é uma luta permanente
para transformar a sociedade.
Para isso, usa a técnica da Distanciação Histórica e o realismo.
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c - Levar a sociedade (público) a tomar consciência da realidade.
c
- A tomada de consciência leva à acção.
- A acção leva à mudança.
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empo da História: século XIX
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Y possível agrupar algumas personagens segundo as suas posições.
1. Os do Poder:
. D. Miguel Forjaz
. Marechal Beresford
. Principal Sousa
2. O Povo:
. Manuel, o mais consciente dos populares
. Rita
. O Antigo Soldado
. Vicente
3. Os Delatores:
. Morais Sarmento
. Andrade Corvo
. Vicente
As individuais:
. Frei Diogo de Melo, o homem sério da igreja
ota: Vicente é a única personagem que evolui na obra: começa como membro
do povo e acaba no grupo dos delatores, elevado a chefe da polícia.
Manuel:
. Y lúcido e consciente.
Vicente:
. Y contra o general
. raidor, calculista
. Ambicioso, materialista
. Subtil, inteligente
. Egoísta
D. Miguel Forjaz:
. Anti-progressista/ retrógrado
. Conservador
. Autoritário
. Medroso
. Sem escrúpulos/ mercenário
Marechal Beresford:
. Mercenário
. Lúcido e consciente
. Pragmático
Principal Sousa:
. Corrompido pelo poder
. Hipócrita
. Anti-progressista
. Cínico
Frei Diogo:
. Conforta Matilde
Matilde de Melo:
. Y a força do segundo acto
. Está desesperada
. Digna
. Culta, vivida
Existem as didascálias normais, que se seguem ao texto, e as didascálias
marginais, típicas do teatro de Brecht. Estas corroboram o distanciamento
histórico.
Luz/Sombra:
. A falta de luz no cenário (escuridão total) mostra o clima da época ± o regime
opressor, a ignorância do povo, a obscuridade.
cc
A Moeda:
A Fogueira:
A Saia Verde:
- Em vida:
. Esperança
- Após a Morte:
. A alegria do reencontro
. A esperança da mudança
- Se ele partilhava os mesmos ideais que o General, deveria ter dado a cara e
lutado com ele
O ítulo:
- Por D. Miguel:
. ³Felizmente há luar´ para se verem melhor as execuções e para que o medo
conseguido seja maior a abranja mais pessoas.
- Por Matilde:
. O luar permite que mais gente veja a fogueira, mais gente vença o medo,
mais gente se revolte e se una para mudar.
Matilde oscila entre dois pólos: num é uma mulher frágil e comovida que luta
exclusivamente pelo marido inocente, vítima dos interesses mais altos do reino;
noutro é a mulher forte e destemida que grita as condições do povo, a podridão
das relações da igreja, a falta de índole da nobreza e a ignorância do povo. No
entanto, em ambos os casos é uma lutadora, ávida por justiça, que acorda o
público/sociedade para a lástima de pessoas que governavam em Portugal. As
crises são cíclicas. Foi no século XIX, foi no século XX e foi em muitas outras
ocasiões anteriores porque o Homem é assim: não aprende.