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Agrupamento Vertical De Escolas De Vila Pouca De Aguiar Sul

Março De 2010

( DOPING)
No
DESPORTO
Área Disciplinar De Educação Física
Professor Paulo Alexandre Gonçalves
NÃO HÁ NADA COMO DAR A
CONHECER O QUE
VERDADEIRAMENTE
SOMOS
2)
Página
(ÍNDICE
Prefácio Página 2
Introdução Página 4
Doping Tecnológico: Página 5
-Dopagem Bioquímica (Autohemotransfusão) Página 6
-Dopagem Física (Dopagem por Eléctrodos) Página 6
-“Dopagem Tecnológica” Página 6 e 7
-Gestação Programada Página 7
-Outras Métodos Página 7
Dopagem Por Medicação: Página 8
-Drogas Página 8
-Esteróides Anabolizantes Página 9
Efeitos Colaterais Página 10 e 11
Anti-Doping Página 12
Bibliografia Página 13
Conclusões Página 14

NÃO HÁ HIPÓTESE
3)
Página
(INTRODUÇÃO
Numa sociedade que esqueceu a regra de “trabalhar honestamente para
ganhar verdadeiramente” tudo vale para garantir a vitória, não interessa o que
caminho que se escolha para alcançar tal feito. Nem mesmo o sacrifício do próprio
corpo, da própria saúde.

Hoje em dia são cada vez mais aqueles que utilizam substâncias para aumentar
o desempenho e o rendimento (ilícito) no desporto de alta competição.

Mas, infelizmente, a utilização destas substâncias não fica apenas pelo


desporto de alta competição, são também utilizadas nos ginásios, onde, o principal
objectivo aqui é melhorar a imagem física (sendo por vezes considerado culturismo)
para satisfazer os requisitos da sociedade (que valoriza cada vez mais o aspecto
exterior) em que vivemos actualmente.

No entanto, e como foi de certa maneira referido anteriormente, a utilização


destas “batotas” é altamente perigosa para a saúde, podendo, até causar a morte.

4)

A dimensão da utilização de substâncias dopantes fora do mundo desportivo


representa, actualmente, em muitos países do Mundo, um problema de saúde pública.
Página
(DOPING
TECNOLÓGICO
Esta é uma forma de dopagem que envolve todas as formas de obter vantagem
desonesta ou proporcionar desvantagem ao adversário da maneira que não sejam
utilizadas substâncias proibidas pelas regulamentações nacionais e internacionais.

Aqui entram recursos tecnológicos, bioquímicos, psicológicos e outras técnicas


de fraudulentas à ética desportiva.

Não existe uma classificação ou uma relação do que é proibido.


Mas todo o embuste deliberado tem que ser punido severamente em nome da ética
desportiva.
Em muitos casos, a comprovação é difícil.

Existem também técnicas psicológicas como a hipnose em que não há um


5)
consenso sobre se lícita ou não.
Página
Dopagem Bioquímica (autohemotransfusão)

Já foi um procedimento muito usado. Consiste em retirar-se cerca de 1 litro de


sangue, trinta dias antes da competição e reinjectá-lo na véspera.
Qualquer organismo fabrica nesses trinta dias a quantidade de sangue que foi
retirada.
A devolução do sangue à circulação significa que o atleta irá competir com uma
quantidade adicional de sangue e, portanto de glóbulos vermelhos, em última análise
de oxigénio com consequente vantagem na capacidade aeróbia. O sangue é guardado
numa temperatura de 4ºC e sua inoculação é feita com um cateter porque ele fica
muito denso.
É evidente o perigo de morte por embolia.
Foi o que aconteceu com Luck Derick em 1991. Era jogador de futebol do
Bruges, da Bélgica e o médico que realizou a autohemotransfusão que havia sido seu
companheiro na mesma equipa. Esse caso, as dificuldades de guarda do material, o
risco de contaminação do sangue, entre outros factores contribuíram para o abandono
dessa técnica.

Dopagem Física (Estimulação por Eléctrodos)

Esta é uma técnica que não se pode provar que foi feita, mas aos atletas
recomenda-se que não se submetam a ela.
Consiste na colocação de eléctrodos nos tendões de um músculo ou de um
grupo de músculos, seguindo-se uma impulsão de choques eléctricos superiores a 50
volts.
A violenta contracção isométrica que se segue permite hipertrofias musculares
muito rapidamente, mas o risco de rupturas musculares graves é extremamente alto.

“Dopagem Tecnológica”

Relativamente a este tipo de “dopagem”, o que podemos afirmar é que não há


nada que influencie o atleta em si, mas sim na actividade, mais propriamente.
Aqui estão alguns exemplos.
Nos Jogos Olímpicos de ’72 o esgrimista russo Boris Onischenko, usou um minúsculo
6)
engenho electrónico na sua espada, que marcava toques no seu adversário, que não
existiam. Foi expulso dos Jogos e punido por atitude anti-desportista pela Federação
Internacional de Esgrima.
Página
Anos atrás, quando as corridas de automobilismo ainda não tinham as rigorosas
inspecções das máquinas como hoje, sabe-se de casos em que as equipas usavam um
reservatório de água abaixo do chassis tornando o carro mais pesado e dentro dos
limites de peso. Dada a largada, o piloto accionava um pequeno dispositivo e a água
era expelida fazendo com que o carro ficasse mais leve para o resto da prova.

Gestação Programada

Esta manobra também foi deixada ao abandono, mas foi muito utilizada entre
as décadas de 60 e 80, mais difundida nos países do leste europeu.
A inoculação de espermatozóides era feita em laboratório aproximadamente três
meses antes da prova principal, fazendo com que a atleta competisse no terceiro mês
de gestação, aproveitando-se do fato de que havia um aumento da quantidade de
glóbulos vermelhos. Depois da competição era feito o aborto já programado.
O Comité Olímpico chegou a pensar em proibir a competição de mulheres grávidas,
mas recuou porque com isso estaria se intrometendo na programação familiar em
mulheres que não tentavam com a gravidez obter vantagens desportivas.

Outros Métodos

Nos regimes comunistas era comum em nadadores a injecção de ar pelo ânus


antes das provas para facilitar a flutuação na água.
Em muitos países não comunistas, esta “batota” também foi usada e hoje é uma
técnica abandonada, pelo incómodo abdominal e pelas novas técnicas nos treinos de
natação.
Na década de 80, em competição de atletismo na Costa Rica, uma menina que padecia
de hepatite foi substituída por sua irmã gémea que chegou em segundo lugar na
prova. Descoberta a fraude, foram suspensas de qualquer competição por toda a vida,
muito mais numa punição moral e educativa.
No futebol e no basquetebol, são vários os relatos de pequenos aumentos ou
diminuições nas dimensões dos aros das tabelas de basquetebol. Na década de 80, em
decisão do campeonato americano universitário, o técnico local diminuiu em apenas
um centímetro o diâmetro de um dos aros, mudando as suas tácticas de arremesso
conforme atacava para um ou outro aro. Venceu o jogo, depois com resultado anulado
7)
pela Liga recebeu uma suspensão perpétua relativamente a trabalhar no basquetebol.
Página
(DOPAGEM POR
MEDICAÇÃO
Existem várias substâncias que são consideradas dopantes devido à sua
capacidade de aumentarem o rendimento e desempenho de uma forma artificial.

Drogas consideradas dopantes:

Estimulantes: Pseudoefedrina, Efedrina, Anfetamina…


Narcóticos: Morfina, Codeína, Propoxifeno…
Agentes Anabólicos: Testosterona, Nandrolone, Stanozolol…
Diuréticos: Hidroclorotiazínicos, Furosemide…
Betabloqueadores: Propanolol, Atenol…
Hormonas Pépticas e Análogas: Hormona de crescimento, Eritropoetina,
Corticotropina…
8)
Página
Esteróides Anabolizantes:

Os Esteróides Anabolizantes são hormonas sintéticas que comparativamente à


Testosterona (que é uma hormona masculina natural) possuem uma maior actividade
anabólica, ou seja, favorecem o crescimento.

Regra geral, estes são administrados via oral ou através de uma injecção.
Alguns utilizadores abusam de preparações farmacêuticas disponíveis usadas por
veterinários.

Estas substâncias são usadas por indicação médica para o tratamento de


doenças como por exemplo, a Anemia, o Hipogonadismo e o Angioedema Hereditário.

O uso ilícito por atletas, por frequentadores de ginásios ou por pessoas de baixa
estatura é feito na crença de que essas drogas:

Aumentam a massa muscular.


Aumentam a agressividade.
Diminuem o tempo de recuperação entre os exercícios intensos.
Melhoram o desempenho sexual.

No entanto, o uso abusivo conduz a efeitos secundários graves, os quais são


desconhecidos pelos utilizadores

9)
Página
(EFEITOS
COLATERAIS
A utilização de substâncias ou métodos dopantes traz injustiça para com os
adversários (no caso da competição de alta competição) ou a possível “inveja” para
quem frequenta os ginásios, mas traz também (e os piores) malefícios para o sujeito
que os toma. Em casos extremos pode levar á morte. Em casos não tão graves pode
levar ao cancro.

Estes são os efeitos colaterais que o doping provoca:

Queda de cabelo.
Lesões ao nível do aparelho reprodutor, podendo levar à infertilidade.
Diminuição do crescimento corporal quando utilizados por jovens em
fase de crescimento.
Rupturas ao nível dos tendões.
10)
Hipertensão arterial.
Doenças cardiovasculares.
Aparecimento de tumores malignos (cancros) no fígado e próstata.
Hepatites B e C, assim como SIDA por contaminação através da partilha
de seringas usadas na administração por via injectável.
Aumento da agressividade.
Página

Dependência psíquica.
Efeitos específicos do sexo masculino:

Ginecomastia (desenvolvimento de glândulas mamárias).


Atrofia testicular.
Diminuição da produção de Testosterona.
Diminuição da produção de esperma.
Impotência sexual.

Efeitos específicos do sexo feminino:

Crescimento de pelos em zonas próprias do sexo masculino, como por exemplo


barba e excessivos pelos nas costas.
Alteração da voz.
Diminuição do tecido mamário.
Hipertrofia clitoriana.
Alteração do ciclo menstrual.
Morfologia corporal masculina (ombros largos e tronco demasiado
desenvolvido).

E NÃO HÁ CAMINHO DE
11)

VOLTA
Página
(ANTI-DOPING
A luta contra a Dopagem no Desporto representa um pilar fundamental na
preservação de determinados valores que nos habituámos a ver ligados com o
desporto.
Para que o desporto continue a ser considerado como uma escola de virtudes,
onde aqueles que o praticam procurem a obtenção do mais alto nível de bem-estar
físico, psíquico e social, torna-se necessária uma atitude intransigente dos governos de
todo o Mundo e do Movimento Desportivo no tocante ao combate a este flagelo.
Para combater toda esta injustiça e zelar pelos bons costumes que Pierre De
Coubertin tentou implementar com a sua célebre frase, «não importa ganhar, importa
sim participar e dar o melhor de si» foi, em 1999 criada uma aliança entre o Comité
Olímpico e Paraolímpico Internacionais e Federações Desportivas Internacionais com o
objectivo de reunir esforços para lutar contra estes flagelos.
A recente criação da Agência Mundial Antidopagem (AMA), fundação de direito
privado que conta com um número igual de representantes do poder público
(Governos) e do Movimento Desportivo (Comité Olímpico e Paraolímpico
Internacionais e Federações Desportivas Internacionais), e a preparação no âmbito da
UNESCO de uma Convenção Internacional contra a Dopagem no Desporto,
demonstram o esforço que a sociedade actual a nível mundial está a realizar neste
domínio.
Deve-se, desde cedo a instruir a boa conduta desportiva, por isso o processo
educativo dos jovens na idade escolar deverá incluir obrigatoriamente o tratamento da
problemática da dopagem, pois a utilização crescente deste tipo de substâncias nos
últimos anos, principalmente nos países mais desenvolvidos, é considerada nos dias de
hoje um problema de Saúde Pública.
12)
Página
(BIBLIOGRAFIA
Na realização deste trabalho recorremos totalmente do uso da Internet, a
ferramenta mais valiosa a que temos dispor. Claro está que também utilizamos o
computador para dar este magnífico aspecto visual.

Portanto damos agora a conhecer as fontes nas quais nos inspiramos para a
realização desta obra de arte.

www.alternet.pt/olympica/tele.../doping.html

www.idesporto.pt/docs/jovens.pdf

http://www.idesporto.pt/CONTENT/6/6_1/6_1_3/6_1_3.aspx

http://doping.bloguedesporto.com/

http://pt.wikipedia.org/wiki/Dopagem

Para a procura de imagens utilizamos o Google™

Para editar imagens usamos o Picasa® da Google™

Para editar texto utilizamos o Microsoft™ Word®

13)
Página
(CONCLUSÕES
Ao findar este trabalho obtivemos várias conclusões. Como pudemos
ver, o mundo desportivo ficou manchado por estas “batotas”, aliás, a própria
sociedade, ou melhor, o Mundo em que vivemos está completamente mudado,
ao darmos tanto valor ao nosso corpo ao ponto de matarmo-nos por ele.

Sendo assim mais vale “morrer tarde, sendo feio e barrigudo do que
cedo, lindo e com um corpo esbelto”.

Outra das coisas que “re-aprendemos” foi que ao competir, devemos


competir apenas nós contra os adversários, não nós e os esteróides contra os
adversários, dessa maneira é injusto para com o adversário e também injusto
para connosco próprios, pois mais vale representar o que somos do que ganhar
representando uma data de aditivos nocivos para a nossa saúde.

A última conclusão não é bem uma “conclusão”, mas sim um sincero


agradecimento ao estimado professor Paulo Alexandre Gonçalves por nos dar
esta oportunidade de conhecermos o que é verdadeiramente o “Doping” e o
que podemos aprender a partir dele.

Os agradecidos autores:

. . . .

Stefano Santos Rui Sousa


14)
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Rui Silva Daniel Cruz

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Página

Edgar Jeremias
(NOTAS /
APONTAMENTOS
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15)
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