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PONTOS ESTRATÉGICOS.
Percebe-se cada vez mais uma busca constante por novos conhecimentos e
aprimoramento profissional, tanto por parte dos indivíduos quanto das organizações, de forma
que o aprender continuamente tornou-se imperativo. Por esta razão, os processos de análise e
monitoramento mercadológicos estão se redefinindo para atender as novas demandas
corporativas e econômicas. Nesse cenário, consolida-se de maneira estruturada a inteligência
competitiva, uma forma atualizada de monitoramento, com processos analíticos bem
definidos aliados as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), que rompem as
barreiras de espaço e tempo.
“A tarefa não é tanto ver o que ninguém tinha visto, mas pensar o que ninguém
pensou a respeito do que todo mundo vê.” (Arthur Schopenhauer).
1- Gestão do conhecimento
2 – Inteligência Competitiva
A história nos apresenta vários episódios em que o ser humano utilizou-se do conceito
de gestão do conhecimento e inteligência competitiva para aplicação de processos de contra-
inteligência, ainda que de maneira empírica.
Para que tal vantagem competitiva efetive-se de fato, muita das vezes é necessário o
processo de contra-inteligência, definido pela legislação brasileira como:
A contra-inteligência pode ser definida como processo que visa repelir, neutralizar ou
impedir ações lícitas, éticas, ilícitas ou antiéticas que visam à obtenção de informações de sua
instituição.
5.2 - Desinformação
É o resultado de uma atitude ativa de alguém que pensou num caminho e num objetivo
para ser alcançado através da cessão de informações que deliberadamente são falsas.
Tipicamente, a informação é inserida no sistema de comunicação do alvo, em algum
ponto, seja através da mídia, seja através das fontes em que se sabe que o alvo é levado a
confiar e é projetada para desorientar o público.
Muito frequentemente a desinformação é idealizada no sentido de aproveitar
estereótipos existentes particularmente no que se refere à cultura de um povo, ou de uma
população específica. Os principais alvos da desinformação são as pessoas que estão nos
extremos do mundo corporativo, do espectro político ou social que geralmente possuem
apenas o menor grau de tolerância e cepticismo e que sempre permitem que os mais bizarros
relatos das menos confiáveis fontes influenciem seu julgamento.
Para exemplificarmos a contra-inteligência por desinformação, citamos a KGB,
Agência de inteligência da extinta União Soviética, conta a história, que a KGB trabalhava
intimamente coma a agência de notícias russa, um exemplo desta pratica foi à maneira como
muitas pessoas em países de terceiro mundo acreditaram que o vírus da AIDS era uma
experiência criada pelos americanos para ser uma arma biológica, cujo processo de não
obteve o êxito esperado, disseminando o vírus por todos os lugares.
De nada adiantaram as negativas e protestos de defesa dos americanos, Pois a mídia
carreou as estórias nesses países. Muitas vezes essas estórias eram escritas por jornalistas que
tinham sido treinados na Universidade Livre de Moscou, outras estórias eram tiradas de fontes
confiáveis e publicadas em jornais do Terceiro Mundo. E a imprensa da URSS nada tinha a
ver com isso. As publicações e mesmo os articulistas não eram soviéticos. O objetivo: garantir
o repúdio do Terceiro Mundo aos americanos.
5.3 - Decepção
Operações de decepção não são nunca organizadas pobremente, jamais devem ser
executadas por quem é orgulhoso para precipitar decisões e ter soluções repentinas e
decididamente não é para os fracos do coração.
Proporcione alguma medida de valor, real valor, com o propósito de dar algum aspecto
de validade a todas as outras peças que não têm efetivamente nenhum valor.
Faz-se necessários recursos e métodos para determinar o quanto seu concorrente está
seguindo sua falsa informação. O não conhecimento da proporção de êxito do projeto podem
significar alto custo e pouco benefício. Em resumo, você precisa saber o que deverá fazer a
partir do instante em que o concorrente esteja fazendo o que você queria que ele fizesse.
6 – Processos analíticos
Disseminar Desenvolver as
contramedidas
Analisar
Avaliar a
concorrência
Aplicar as
contramedidas
Estimar as
vulnerabilidade
s (Miller; 2002)
Nesta fase sim, após definirmos quais são nossas necessidades de proteção, parte-se
para o estudo dos concorrentes e suas práticas, buscando descobrir suas vulnerabilidades e
visando obter deles, de maneira ética e legal, informações que venham a servir de vantagem
para sua organização e quais práticas utilizam para obtenção de informações de seus
concorrentes.
Este ponto pode ser visto tanto com relação a questões internas quanto relacionadas ao
concorrente. Estime primeiro seus pontos vulneráveis explore-os ao máximo buscando
descobrir qualquer ponto de fraqueza dentro de sua organização e conserte-os, com tal prática,
comece a analisar os pontos de vulnerabilidade de seu concorrente, com um “olhar” mais
aguçado poderá descobrir brechas que seu concorrente deixa, muitas delas até mesmo
semelhantes às apresentadas pela sua própria organização (que agora devido ao seu check-up
anterior, já estão sendo devidamente monitoradas)
6ª Fase: Análise
7ª Fase: Disseminação
Encaminhamento das informações devidamente analisadas e ponderadas aos devidos clientes
dentro da organização.
CONCLUSÃO:
As organizações na sua totalidade têm de estar sempre alerta ao que acontece a sua
volta, não importando a qual setor ela pertença. Monitorar o seu ambiente de negócios é
fundamental para o sucesso de sua estratégia. Através do seu desempenho em descrever o
ambiente competitivo, prospectar o ambiente competitivo futuro, desfiar as suposições
vigentes, identificar as fraquezas e buscar formas de compensação, ajustar a estratégia às
mudanças do ambiente e determinar quando a estratégia não será sustentável em longo prazo,
a inteligência assume seu papel de insumo crítico para estratégia se tornando um diferencial
na competição entre as organizações. (Gomes e Braga 2007)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS