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1
Plan
Introduction
Rappels structure de la matière
défauts dans les matériaux et propriétés
Diagramme binaire solide liquide
Verre électrochrome
Bibliographie :
M.F. Ashby, D.R.H. Jones - Matériaux
tome 1 - propriétés et applications
tome 2 - microstructure et mise en œuvre
Dunod - 1991
3
Perception de la science des matériaux…
science clef
du XXIème siècle !
4
environ la moitié des matériaux utilisés aujourd’hui n’existait pas il y a 20 ans
La science des matériaux fait appel à de nombreuses sciences ou techniques…
chimie
corrosion
Physique
thermodynamique
du solide
Mécanique quantique
magnétisme
cristallographie Simulation numérique
Science des et modélisation
matériaux Ab-initio
dynamique moléculaire
Monte Carlo
Statistique Eléments finis…
Fiabilité...
mécanique Techniques
d ’analyse
Mécanique
de la rupture Microscopie électronique
microanalyse
Plasticité, élasticité.. SIMS
Dynamique des analyse de surface etc...
dislocations
Une bonne connaissance des matériaux et de leurs caractéristiques peut avoir une importance capitale
5
28 Janvier 1986 - 11h38 – lancement de Challenger
73 secondes après la mise à feu…
Explosion de la navette
L’origine :
défaillance d’un joint
polymère d’étanchéité
d’un des boosters à
poudre
La cause :
durant la nuit la température est descendue jusqu’à
-13°C au niveau des boosters.
Au moment du lancement, elle n’était encore que de
-2°C au niveau des joints… et donc inférieure à la
température de transition du polymère…
d’où une perte de sa résilience et de sa souplesse…
bilan pour un simple joint de quelques $ : 7 morts, des millions de $ et un arrêt de 3 ans…
6
Les semi-conducteurs
Les matériaux Si, Ge, AsGa, InP...
métalliques
Les céramiques
Aciers
- céramiques
alliages d ’Al, de Ti, de Ni
- verres
de Zn, de Zr etc….
- poteries
- ciments et bétons
- roches...
Les différentes
classes bio-matériaux
de matériaux
Les matériaux
composites Les polymères
- naturels
céramique-polymère
- artificiels
céramique-métal
Nanomatériaux ? - synthétiques
céramique-céramique
thermoplastiques
est-ce vraiment fullerènes thermodurcissables
une classe ? nanotubes élastomères
nanostructures…
7
Petite histoire des matériaux...
h o m o s a p i e n s - s a p i e n s
h o m o h a b i l i s
( c r o - m a g n o n )
h o m o e r e c nt u e s a n d e r t a l i e n s
p i e r r e p o t e r i e
p i e r r e p o l i e a g e d u f e r
b i f a c e é c l a t s o u t i l l a g é e l e v a g eD a n u b e
E u r o p e A n g l e t e r r e
f e u c u l t u r e c e n t r a l e
l a n g a g e p a l é o
l i t h i q u en é o l i t h i q u e ( - 3 0 0 )
( - 7 0 0 G) a u l e
s u p é r i e u r ( - 5 0 0 )
p a l é o l i t h i q u e i n fp é a r li ée ou lr i t h i q u e
m o y e n m é s o l i t h i q u e
l 'a g e d e s m E éu t r a o u p x e
- 8 0 . 0 0 0 - 3 5 . 0 0 0 - 8 . 0 0 0 - 4 . 0 0 -0 1 . 8 0 0
- 1 . 0 0 0 . 0 0 0 - 1 0 0 . 0 0 0 - 1 0 . 0 0 0 - 1 . 0 0 0 0
b r o n z e ( C u / S n )
( U r , - 3 . 5 0 0 ) M o y e n O
A u , C ub i j o u x ( A u ) - 8 0 0 - 5 0 0
( I r a k ) ( E g y p t e ) I n d eC h i n e
- 1 . 7 0 0 , - 1 . 5 0 0
F e r
( H i t t i t e s )
8
H i s t o i r e d e s m a t é r i a u x
2 0 1 0
- 1 0 0 0 -0 5 0 0 0 0 1 0 0 10 5 0 01 8 0 0 1 9 0 0 1 9 4 0 1 9 6 01 9 8 10 9 9 20 0 0 0 2 0 2 0
O r C u i v r e
b r o n z e m é t a u x a m o r p h e s
f e r f o n t e a l l i a g e s A l - L i
m é t a u x
a u s t é n o - f e r r i t i q u e s
b o i s a c i e r
n o u v e a u x s u p e r a l l i
p e a u x a c i e r a l l i é
f i b r e s p o l y m è r e s
é l a s t o m è r e s a l l i a g e s l é g e r s
s u p e r a l l i a g e s
c o l l e s
c o m p o s i t e s c a o u t c h o u c
a l l i a g e s d e T i , Z r . . .
t o r c h i sp a p i e r p o l y m è r e s
h a u t e
t e m p é r a t u r e
p i e r r e
s i l e x h a u t e
r é s i s t a cn oc em
p o s i t e s
p o t e r i e c é r a m i q u e s
b a k e l i t e p o l y e s t e r s
v e r r e
c i m e n t n y l o n c o m p o s i t e
m a t r i c e
P E e p o x y m é t a lli q u e
r é
c é r a m i q u e sf r a c t a i r e s P M Ma cA r y l i q u e s
k e v l a r
v e r r e s
c i m e n t P C P SP P
p o r t l a n d c é r a m i q u e s
p y r o h a u t e t e c h n o l o g i e
c e r m e c té s r a m i q su ie a s l o n , P S Z . . .
- 1 0 0 0 -0 5 0 0 0 0 1 0 0 10 5 0 01 8 0 0 1 9 0 0 1 9 4 0 1 9 6 01 9 8 10 9 9 20 0 0 0 2 0 2 0
2 0 1 0
M i c h a e l F 9. A s h b
M R S B u l l e t i n - J u
Matériaux et éléments chimiques : origine et teneur
C o m p o s i t i o n d e l a c r o û
g r a i n e c e n t r a l e ( s o l i d e )
n o y a u ( F e - 5 à 7 % N i )
e n v e l o p p e e x t e r n e ( l i q u i d e )
m a n t e a u ( s i l i c o - a l u m i n a t e s ) 2 9 0 0 k m
c r o û t e ( 5 0 k m K) 2 , 4 6 %
M g 2 , 2 4 %
1 0 0 20 0 0 30 0 0 40 0 0 50 0 0 06 0 0 0 k m N a 2 , 4 6 %
C a 3 , 4 7 %
F e 4 , 5 %
A l 7 , 8 5 % O 4 7 , 3 4 %
m é t é o r i t e s : c o m p o s i t i
- c h o n d r i t e s ( m a n t e a u ) s i l i c a t e s S a i v 2 e 7c , 73 4 à % 7 % F e l a c r o û t e t
- s i d é r i t e s ( 5 % ) 9 2 % F e - 7 % N i ( n o y a u ) ( e n m a s s e
- l i t h o s i d é r i t e s ( 2 % ) 5 0 % F e - N i - 5 0 % s i l i c a t e s 10
Échelles de temps et d’espace en physique
11
Rappel sur la structure de la matière à l’état condensé
12
échelle
macroscopique
(>mm)
exemple des matériaux métalliques
noyau
électrons
(26)
100 µm
monocristal de Fer
échelle (maille cubique centré)
atome de fer
mésoscopique
(10 – 100µm) échelle 10 Å (1 nm)
microscopique 1 Å (0,1 nm)
échelle nanoscopique
(0,1 – 10 µm) 13
ou atomique (<10nm)
0 vide
<10 eV } 3d électrons
de valence
4s
structure
53,9 eV M-N
électronique } 3p
54,0 eV
énergie
92,9 eV 3s
atome
707,5 eV
720,8 eV } 2p L
électrons
1 Å (10-10 m) 846,3 eV 2s
de coeur
noyau 1s K
7113 eV
14
15
16
17
18
Electronégativité
19
En résumé
20
Structure électronique et liaison chimique
Atome isolé
0 v i d e
< 1 0 e V }3 d matériau
4 s (ensemble lié d’atomes)
5 3 , 9 e V
M - N
5 4 , 0 e V } 3 p
liaison chimique
é n e r g ie
9 2 , 9 e V 3 s
7 0 7 , 5 e V
7 2 0 , 8 e V }2 p L
8 4 6 , 3 e V 2 s
liaisons fortes
7 1 1 3 e V 1 s K
liaisons faibles
Structure électronique d’un atome isolé métallique
électrostatique
(atome de fer, 26 électrons)
ionique
1s2 2s2 2p6 3s2 3p6 4s2 3d6 hydrogène
23
Liaison ionique
24
Liaison métallique
25
Liaisons faibles
26
27
Dans les matériaux cristallins, les orbitales liées aux électrons de valence se subdivisent
et forment des bandes de niveaux (bande de valence et bandes de conduction)
1) Dans un métal, la bande de conduction est en partie remplie, ce qui permet aux électrons de
se déplacer facilement sur des niveaux libres inoccupés
é n e r g i e s
é l e c t r o n i q u e s
0
Φ
E F
E g E E F
F
E F
s e m i - c o n d s u e c m t e i -u c r o n d u c t e u r
c o n d u c t e u r i s o l a n t
i n t r i n s è q u de o p é , t y p e n
28
Architecture atomique
29
Architecture atomique
* Symétrie
* Ordre à longue distance
* Arrangement régulier
dans l’espace
* Conséquence ⇒ anisotropie
* Etat cristallin
* Quand on refroidit un liquide, le mouvement des atomes
est suffisant pour que chacun se positionne dans le
système cristallin. En devenant cristallin, la plupart des
liquides diminue de volume (compacité optimale)
Exception : la glace
* Toutefois, si on refroidit rapidement (trempe), on « fige »
les atomes en place...
L’état amorphe
* Les matériaux amorphes présentent des propriétés
différentes des matériaux cristallins.
* Ils peuvent être plus réactifs :
- structure instable (figée à des conditions de
température + élevée)
- structure plus « ouverte » laissant passer les
éléments étrangers
Etat cristallin
Notions de cristallographie
Systèmes et réseaux cristallins
* Maille primitive
nœuds supplémentaires
= 14 réseaux de Bravais
Réseaux de Bravais
Métaux : cas étudiés
cubique à faces centrées (c.f.c.)
cubique centré (c.c.)
hexagonal compact (h.c.)
Repérage des directions et des plans
* Indexation des directions
- [u v w] : entiers sans
dénominateur
commun
- vecteur r=ua+vb+wc
* Densité de noeuds
(a) exemple de calcul sur une rangée : maille c.f.c.
direction [100]
1
2 ⋅
2
= 1a
a
d= a
z
z
[100] [100] y
a x
* Densité de noeuds
(b) exemple de calcul sur une surface : maille c.f.c.
plan (100)
1
4 ⋅ + 1
4
d= 2 =2
a a2 z a
z a
(100)
y x
(100)
* Compacité
- volume des atomes p/r au volume de la maille
- exemple : Cu (c.f.c.)
a
45
Solide ionique
46
Solution solide
47
Site interstitiel
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
64
65
66
67
68
Les propriétés
chimiques
des matériaux
70
* Diagramme d’équilibre - sert à représenter les domaines de
stabilité des phases en fonction de plusieurs variables :
>>> la température
>>> la composition (% massique)
>>> la pression obtenue par des changements lents
Diagramme de phase typique pour un seul composant
Diagramme d’un système binaire
72
A. Miscibilité totale
Système binaire
Miscibilité = formation d’un mélange parfaitement homogène. Donc
une miscibilité totale à l’état solide signifie que, lorsque le système est
solidifié, il ne reste qu’une seule phase en présence.
À une température donnée, la composition des phases en équilibre est
donnée par les intersections de l’isotherme avec le liquidus et le
solidus. Donc à θ i, pour un alliage ayant une composition C0, la
phase solide a une composition CS tandis que la phase liquide a une
composition CL
L’intervalle de
solidification est donné
par
θ L - θ S 73
* Solidification d’un corps pur - elle s’effectue à température
constante
ex.: Cu → 1083°C Ni → 1453°C
Température
L
L+S
S
Temps
L + S
? Liquide
lS lL
T
Solide
fS fL (proportion
de liquide)
CS C0 CL Composition
75
Pour garder l’équilibre,
∑ F = 0 → fL + fS = 1
∑ M = 0 → fL lL = fS lS
ou, lS = CO - CS
lL = CL - CO
Nous obtenons donc par substitution:
C L −CO
Fraction solide fS =
C L −CS
CO −CS
Fraction liquide fL =
C L −CS
76
Exemple - alliage 40% Cu - 60% Ni à 1300°C
CS CO CL
CL − CO 53 − 40
fS = = = 0,72
CL − CS 53 − 35
f L = 1 − f S = 0,28
77
Donc, en résumé, le diagramme d’équilibre donne une
représentation graphique du domaine de stabilité des phases.
Dans un domaine biphasé, il donne...
(a) les phases en présence (L, S)
(b) la composition de chacune des phases en équilibre à une
température donnée
(c) la proportion des phases en présence dans le cas d’un alliage de
composition C0
78
Règle générale, pour que deux composants soient
entièrement miscibles à l’état solide, quatre conditions
doivent être remplies:
(a) différences de diamètres atomiques inférieures à 15%
(b) mêmes structures cristallines
(c) valences égales
(d) électronégativités semblables
79
B. Miscibilité partielle
Si les règles de miscibilité ne sont pas entièrement satisfaites, on aura
une miscibilité partielle ou encore la formation de composés
intermédiaires. Transformations eutectiques
Diagramme plomb - étain
- à l’état liquide → miscibilité complète
- à l’état solide, solubilité maximale à 183°C
→ Sn dans Pb : 18% Sn → Pb dans Sn : 2,5% Pb
80
Point eutectique (E)
à ce point, trois phases sont en équilibre à 183°C; degré de liberté
nul → 1 phase liquide (62% Sn)
→ 2 phases solides : α (18% Sn) β (97,5% Sn)
Point eutectique
81
Solidification d’alliages de différentes compositions (a) composition
eutectique C = CE = 62% Sn
à 183°C
L ↔α+β
α : noir
β : blanc
CE = 62% Sn
constituant eutectique : solide biphasé,
agrégat des phasesα et β
de composition moyenne CE
Eutectique (CE = 62 % Sn) Hypoeutectique (18 % Sn < C < 62 % Sn)
Hypereutectique (62 % Sn < C < 97,5)
82
(b) composition hors eutectique
si C < CE : hypoeutectique
si C > CE : hypereutectique
ex.: alliage hypoeutectique 30% Sn
microstructure
225°C
L
α 1
184°C
α
α
20°C
α Ε : noir
C = 30% Sn β Ε : blanc
α 1 83
(b) composition hors eutectique (suite)
Résumé et microstructure
84
(c) composition d’un alliage monophasé
ex.: Sn < 18%
microstructure
300°C
entre 130°C et 400°C, miscibilité complète L
α
200°C
limite de solubilité de Sn dans Pb
20°C
C = 10% Sn β
à la température ambiante :solide biphasé,
phaseα (phase principale)
phase β précipitée
85
Exemple: alliage Ag-Cu
86
87
C. Diagrammes complexes
Phases intermédiaires
Diagramme plomb – bismuth
- phase intermédiaire β - point péritectique : transformation
d’une phase solide et d’une phase liquide en une nouvelle phase
solide unique (L+α →β )
Point péritectique
Point eutectique
88
Diagramme cuivre - magnésium
- phases intermédiaires β et γ
- 3 diagrammes distincts, chacun présentant
une transformation eutectique
89
Diagramme fer-carbone
Aciers et fontes Phases
%C < 2% → aciers δ : ferrite (c.c.)
%C > 2% → fontes γ : austénite
(c.f.c.) α : ferrite
(c.c.) Fe3C :
cémentite
eutectique
eutectoïde
90
Ferrite (phase α ) - solution solide de C (max 0,02%)
dans le fer de structure cubique centrée
Transformations allotropiques δ →γ → α
Transformations eutectiques L →γ + Fe3C
Transformations péritectique L + δ →γ
Transformations eutectoïde γ → α + Fe3C 91
Propriétés mécaniques des matériaux
• Contrainte
• Déformation
• Loi de hooke
92
Endommagement et rupture des matériaux
t r a c t i o n - c o m p r e s s i o n
c i s a i l l e m e n t
f l e x i o n p l a n e
sollicitations f l e x i o n r o t a t i v e
simples
t o r s i o n autres caractéristiques :
- ténacité (résistance au déchirement)
- résilience (résistance au choc)
93
Loi de Hooke déplacement de
c o n t a i n t e Domaine plastique :
dislocations dans
σ ε = σ /E
déformation irréversible
le réseau cristallin
module d’élasticité
E (module de Young)
d é b u t d e l a s t r i c t i o n
r u p t u r e
r é s i s t a n c e à
l i m i t e d 'é l a s t i c i t é l a t r a c t i o n
c o n v e n t i o n n e l l e m R
0 ,2 R
l i m i t e
d 'é l a s t i c i t é
0 R
d é f o r m a t i o n
d e 0 , 2 %
d é f o r m a t i o n
Domaine élastique :
ε
déformation réversible
d é f o r m a t i o n p l a s t i q u e a p r è s r u p t u r
94
m o d u l e r é s i s t a n c e à
Echelles des valeurs d e Y o u GPa
n g l a r u p t uMPa
r e
(module de Young
résistance à la rupture)
pour divers matériaux 1 0 0 0d i a m a n t 4
1 0
A l 2 O 3
F efi on no tx e
1 0 0
A Au l 3 i n o x
1 0 f o n t e
b é t o n
b o i s ( / / ) b é t o n
1 0
A lA uF e
1 0 0 n y l o n
n y l o n
1 b o i s ( )
1 0
0 , 1
c a o u t c h o u c
c a o u t c h o u c b o i s
1 0
-2 1
p o l y m è r e s
P V C
1 -03 0 , 1
p o l y m è r e s
e x p a n s é s
d i a m Sa in C t
1 0 -4 0 A l 2 O 3
P V C
95
Origine de la déformation plastique et du durcissement
dislocation « vis »
dislocation « coin »
96
Il est en effet plus simple de créer une petite déformation et de la propager
que de déplacer l’ensemble des atomes simultanément..
(Cf déplacement de la chenille ou d’un tapis)…
97
Pour un matériau donné, la limite élastique dépend de la facilité avec laquelle les dislocations
peuvent se déplacer ou au contraire être bloquées…
des atomes en substitution ou en insertion, des précipités, des inclusions, d’autres dislocations…
sont autant d’obstacles au déplacement d’une dislocation
limite
élastique
10000
(MPa)
acier (C<0,5%)
1000
rupture fragile
(rupture au niveau des joints de grains)
rupture ductile
(rupture au niveau d’inclusions)
c a v i t é s
i n c l u s i o n s
c u p u l e s
99
sollicitations complexes
concerne tous les types de matériaux…
fatigue
100
exemple de rupture de fatigue
101
spectre de rayons X
rupture d’une aube de turbine en acier moulé
la fissure a pris naissance au niveau d’une inclusion d’oxyde (silico-aluminate) appartenant au moule
ayant servi à la fabrication de l’aube.
cette particule a fragilisé la pièce, une fissure est apparue, s’est propagée puis lorsque la section de
l’aube est devenue insuffisante pour supporter la contrainte la rupture s’est produite… 102
fluage
contraintes
fissures
température
domaine fragile
domaine ductile
Un maintien prolongé à haute température
température peut provoquer pour certaines nuances
de transition d’aciers ferritiques une augmentation
ductile-fragile progressive de la température de transition
104
- variation de la résilience, de la température de transition ductile-fragile
105
rupture d’une barge aux USA
durant un hiver violent
rupture d’un câble de soutien du pont de Sully-sur-Loire
durant l’hiver 85, ayant entraîné la chute du pont
106