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África.

O Imperialismo europeu na
África.
• Até o século XIX, o litoral do continente africano era
a única região em que tínhamos a presença colonial
européia. Em suma, as atividades nessas regiões se
resumiam ao lucrativo tráfico negreiro que marcou o
desenrolar da economia mercantil. Nesse segundo
momento, a presença européia se deu de forma
muito mais enfática e estabeleceu a desarticulação
de várias comunidades diferenciadas por suas
características culturais e linguísticas.
África.
• A África é o terceiro continente mais extenso (atrás
da Ásia e da América) com cerca de 30 milhões de
quilômetros quadrados, cobrindo 20,3 % da área
total da terra firme do planeta. É o segundo
continente mais populoso da Terra (atrás da Ásia)
com cerca de 900 milhões de pessoas, representando
cerca de um sétimo da população do mundo, e 53
países independentes; apesar de existirem colônias
pertencentes a países de outros continentes, tais
como as Ilhas Canárias e os enclaves de Ceuta e
Melilla, que pertencem à Espanha.
África: diversidade cultural e conflitos.
• A cultura da África reflete a sua antiga história e é tão
diversificada como foi o seu ambiente natural ao longo dos
milênios. A África é o território terrestre habitado há mais
tempo, e supõe-se que foi neste continente que a espécie
humana surgiu; os mais antigos fósseis de hominídeos
encontrados na África (Tanzânia e Quênia) têm cerca de cinco
milhões de anos. O Egito foi provavelmente o primeiro Estado
a constituir-se na África, há cerca de 5000 anos, mas muitos
outros reinos ou cidades-estados se foram sucedendo neste
continente.Para além disso, a África foi, desde a antiguidade,
procurada por povos de outros continentes, que buscavam as
suas riquezas.
A Cultura nativa negra e
animista.
• A África é o lar de inumeráveis tribos, grupos étnicos e sociais,
algumas representam populações muito grandes consistindo de
milhões de pessoas, outras são grupos menores de poucos
milhares. Alguns países possuem mais de 20 diferentes grupos
étnicos. Todas estas tribos e grupos possuem culturas que são
diferentes, mas representam o mosaico da diversidade cultural
africana.
• Estas tribos e grupos étnico/social incluem os grupos mais
conhecidos como, Árabes, Ashantis, Bacongos, Bambaras,
Bembas, Berberes, Bobo, Bubis, Bosquímanos, Dogons, Fons,
Fulas, Hútus, Ibos, Iorubás, Kykuyus, Masais, Mandingos,
Pigmeus, Samburus, Senufos, Tuaregues, Tútsis, Wolof e Zulus
A Cultura Islâmica.
• Em correspondência com os diferentes ramos étnico-
culturais, encontram-se na África três religiões principais:
o islamismo, que se manifesta sobretudo na África Branca,
mas é também professado por numerosos povos negros; o
cristianismo, religião levada por missionários e professada
em pontos esparsos do continente; e o animismo, seguido
em toda a África Negra. Esta última corrente religiosa, na
verdade, abrange grande número de seitas politeístas, que
possuem em comum a crença na força e na influência dos
elementos da natureza sobre o destino dos homens.
A África na Globalização.
• Em termos muito genéricos a globalização da economia pode ser definida com a
Integração das economias no Mundo, através do comércio, dos fluxos financeiros,
do intercâmbio de tecnologia e informação e do movimento de pessoas. A
tendência para a integração está claramente refletida na importância crescente
do comércio internacional e dos fluxos de capital na economia mundial. Uma
parte cada vez maior do PIB mundial é gerada em atividade direta ou
indiretamente ligadas ao comércio internacional. Por outro lado a
revolução nos meios de comunicação e na tecnologia de transportação e a maior
disponibilidade de informação permitem que indivíduos e firmas possam basear
as suas escolhas econômicas sobretudo na qualidade do ambiente econômico
dos diferentes Países.
Deste modo o sucesso econômico hoje, é menos uma questão de dotação
relativa de recursos e mais uma questão de percepção dos mercados em relação
a consistência e previsibilidade das políticas econômicas.
Autoritarismo e Democratização
• A aplicação de modelos políticos ocidentais,
após o processo de independência, foi
responsável por confusões políticas em toda a
África. Em Uganda, por exemplo, nas eleições
presidenciais de 1958, aconteceram
divergências, visto que segmentos da população
recusavam-se a votar, pois tinham que se
reportar primeiramente ao “rei do grupo étnico
a qual pertenciam” em uma das regiões do país.
Fronteiras artificiais e conflitos
étnicos.
• A África apresenta grande diversidade étnica e linguística. A maioria dos atuais
países africanos são multiétnicos com algumas exceções, como a Somália, a
Suazilândia e o Lesoto.
• Sudaneses: em sua maior parte habitam as savanas que se estendem do Atlântico
ao vale superior do rio Nilo. Vivem basicamente da agricultura; antes da chegada
dos europeus, haviam alcançado um alto estágio de civilização. Eram em sua
maioria sudaneses os negros que vieram para o Brasil como escravos;
• bantos: são numericamente superiores aos demais grupos. Habitam a metade sul
do continente e têm como atividades principais a criação de gado e a caça.
Constituíram o segundo maior contingente de africanos trazidos para o Brasil;
• nilóticos: são encontrados na região do Alto Nilo e caracterizam-se pela estatura
elevada;
• pigmeus: de pequena estatura, vivem principalmente na selva do Congo e em seus
arredores, onde baseiam sua subsistência na caça e na coleta de raízes;
• bosquímanos e hotentotes: habitam a região do Deserto de Calaari, sendo
atualmente pouco numerosos; distinguem-se como grandes caçadores de antílopes
e avestruzes.

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