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Resumo
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Introdução
Esse trabalho irá apresentar de uma forma crítica os resultados de
trabalho ira ainda fazer uma análise dos dados e tentar corrigir o
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II. Objectivos
II.1. Objectivo Geral
Contribuir no processo de expansão de informação e desenvolvimento de
conhecimento sobre HIV e SIDA.
II.2. Objectivos específicos
Investigar e estudar a percepção das pessoas, analisar o seu nível de
conhecimento e atitude em relação ao HIV e SIDA e as práticas que têm
realizado ou por realizar para prevenir a epidemia.
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III. Metodologia
A metodologia usada para elaboração deste trabalho é a qualitativa porque
procura entender o nível de conhecimento, atitudes e percepções do HIV e
SIDA que as pessoas têm (aborda questões sociais).
Os dados usados neste trabalho são fruto do trabalho de campo realizado
na Beira em Fevereiro de 2011 na baixa da cidade. A informação foi
recolhida através de uma secção de discussão e entrevista em que
participarão 8 pessoas sendo um (1) engenheiro civil, duas (2) empregadas
domésticas e cinco (5) estudantes de nível secundário. A participação neste
estudo foi de carácter voluntario onde cada um podia responder as
questões de acordo com o seu nível de conhecimento sobre HIV e SIDA.
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Das perguntas colocadas (ver tabela 1 em baixo) foram encontradas as
seguintes infirmações
‣Conhecimento
A primeira questão procurou saber do conhecimento sobre o conceito
HIV/SIDA, transmissão e prevenção onde uns responderam que HIV é uma
doença infecciosa que se transmite de uma pessoa para outra, sendo a
SIDA igual ao HIV e transmite-se através de troca de roupas, não lavar os
dentes as mãos, tuberculose de mãe para bebe por falta de Higiene e
aleitamento, outros Responderam que o HIV e SIDA são diferentes. Estes
últimos justificaram que o HIV tem cura e a SIDA não, HIV apanha-se via
beijos agulhas seringas ou facas mas a SIDA vem através de relações
sexuais. Todos responderam unanimemente no concernente a prevenção
afirmando que deviam usar preservativos, ter cuidados com objectos
cortantes, fazer mais testes para confirmar infecção e evitar de se isolar.
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Percepções de risco
Atitude
Das dificuldades enfrentadas na componente prevenção as mulheres
referiram-se em como não sendo entendidas pelos homens no que
diz respeito aos desejos e ainda outras pessoas não ganharam
coragem para abordar abertamente questões ligada a vida sexual, o
outro ponto tocado por estas é o facto de as unidades de saúde se
encontrarem em longas distâncias.
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A renitência dos médicos tradicionais que não concordam em
rectificarem algumas das suas práticas segundo cita a Isabel “ na
minha zona em Matacuane ainda existem médicos tradicionais que
apesar de saber da existência do HIV e da insistência dos pacientes e
da comunidade, continuam a usar a mesma lâmina para tratar várias
pessoas.”
Na tabela 1, algumas das perguntas colocadas durante a discussão
O que é HIV e Bruno: HIV é uma doença infecciosa que se transmite duma pessoa
SIDA? a outra. A SIDA é igual ao HIV. É mesma coisa.
Mira: HIV e SIDA são diferentes. HIV tem cura a SIDA não tem. HIV
apanha se via beijos, agulhas, seringas, facas, mas SIDA vem
através de relações sexuais.
Como é que se Isabel: através de relações sexuais, saliva, não lavar as mãos e os
contrai HIV? dentes, beijinhos, laminas, roupa, faca, tuberculose.
E de mãe para Sim, por falta de higiene, não cuidar do bebe, deixar o bebe de
bebe? qualquer maneira, falta de limpeza, não lavar as roupas
O que devemos Isabel e Quembo: Não usar as mesmas lâminas, usar preservativo
fazer para abstinência, tem um só parceiro, fidelidade, fazer teste antes de
prevenir HIV? casar, não usar objectos cortantes ou picantes usados por outras
pessoas.
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Se estiverem Bruno, Quembo, Mafalda e Hugo: devemos prevenir para não infectar os
infectado o que outros. Usar preservativo, ter cuidado com objectos cortantes, visitar o
devemos fazer? médico para saber do nosso estado, fazer mais testes para confirmar a
infecção.
Isabel e Mira: devemos visitar medico para ter mais conselho, saber o
que devemos fazer, não isolar se, não sentir se oprimido.
É possível apanhar Não se não fazermos sexo não é possível apanhar HIV
HIV sem ter feito
sexo desprotegido?
SIDA. Como retrovírus, tem como matéria genético no seu core uma molécula de Acido
Ribonucleico (ARN – RNA (em Inglês)), tendo por isso que ser transcrito novamente em ADN
(DNA em Inglês) para poder se introduzir em novas células.
A SIDA (Sindroma de Imunodeficiência Adquirida) por sua vez, como foi mencionado no
parágrafo anterior, é causada pelo HIV. É uma sindroma infecciosa crónica, que se caracteriza
pela progressiva destruição do sistema imunológico humano. O HIV infecta e enfraquece as
células de protecção do organismo humano ao ponto de não conseguirem impedir a
penetração de outras doenças. Essas doenças oportunistas aproveitam o estado fraco do
sistema imunitário criado por HIV para atacar o organismo. A presença dessas doenças
oportunistas e a sua destruição do organismo humano é o que se chama de SIDA.
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V.2. Como é transmitido o HIV?
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Como é que não se pode transmitir o HIV?
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Depois de acoplar-se com a célula humana, o vírus transfere o seu
material genético da partícula para o citoplasma celular. O HIV tem
uma enzima chamada reverse transcriptase que utiliza para
transformar o seu ARN original em ADN proviral (protease), este
integra-se ao genoma celular e desencadeia a sua preparação viral
capaz de dar origem a vários viruses
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Depois da sua multiplicação, o vírus sai da célula destruindo-a e
espalha-se por todo o organismo repetindo o processo de réplica e
produzindo bilhões de cópias de viruses por dia. Esse processo pode ser
resumido deforma seguinte:
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6. A célula infectada se multiplica e activa o ADN do HIV que produz
partículas para formar um novo vírus
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Infecção Assintomática: esse período pode durar entre 8 e 12 anos e
em alguns casos pode superar 15 anos. Neste período a maioria dos
infectados não apresenta nenhum sintoma ou sinal da presença do
HIV mas não é rara a presença de ligeiros maus estares que se
apresentam como algo que não tem nada a ver com a progressão do
HIV no organismo.
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V.5. Como se faz o diagnóstico de HIV?
O HIV só pode ser detectado através dum teste diagnóstico que visa
certificar a presença dele no organismo. O diagnóstico é feito pela
pesquisa de anticorpos (Método indirecto) ou pela pesquisa do
próprio vírus no sangue usando um microscópio electrónico, via
cultura viral, etc. O diagnóstico pode ser feito por meio da técnica
ELISA que é um teste de ensaio imunoenzimatico. Estes testes são
muito sensíveis e é possível que ocorram falsos positivos.
Por essa razão é recomendado que se teste amostras com dois destes
diferentes sendo o ELISA para a detecção dos anticorpos e um outro
teste de alta especificidade como a imunofluorência indirecta ou o
Western-Blot (ensaio de imunoeletrotransferência). O Western-Blot é o
mais seguro e é principalmente usado para confirmar os resultados
apresentados pelo ELISA. Só depois desta confirmação que se pode
acreditar na presença do HIV nas amostras.
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V.6. Como prevenir HIV?
Ate de momento, não existe nenhuma vacina que pode eliminar o
HIV no organismo (não há cura) mas existem maneiras de evitar que
ele entre no organismo (prevenção). Abstinência por exemplo, é um
dos meios de prevenção que existem; mas cada meio tem a sua
eficácia. A fidelidade é outro modo de prevenção mas é mesmo
preciso que ambos os parceiros sejam fiéis e livres do HIV antes de
iniciar o sexo. “O sexo seguro” é outro meio de prevenção. Acariciar
os órgãos sexuais, beijar, abraçar, etc. é outra maneira de poder
satisfazer os seus desejos sexuais sem penetração ou nenhum
contacto que envolva sangue ou outros fluidos sexuais. O meio mais
seguro e confiável, tanto para homem como para mulher, é o uso de
preservativo que a pesar de penetração vaginal, impede qualquer
contacto com sangue, esperma ou outros fluidos sexuais.
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VI. Conclusão
Apesar da desinformação constatada, concluiu se que as pessoas têm
algum conhecimento sobre o HIV e SIDA e que essa falta de informação
não é completamente por culpa delas mas porque a informação não
chega com frequência para algumas pessoas.
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Referencias Bibliográficas
Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS (www.abiaids.org.br): Terapia
Antiretroviral. pdf
AVERT, http://www.avert.org/aids-hiv-charity-avert.htm
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