Curso de Comunicação Social – Hab. Publicidade e Propaganda
Disciplina: Comunicação Digital – 8º Período – 2010/1 Professor: Fabio Ghedin
O reino da incerteza
A incerteza é o maior medo oculto da humanidade. O futuro, por exemplo, é uma
incógnita, e isso aflige o ser humano. E é a partir dessa aflição e curiosidade que são criadas expectativas sobre o que não se tem certeza. Tentar projetar o futuro de alguma tecnologia é um tanto quanto complicado. Apesar de inúmeros estudos e do tamanho desenvolvimento do setor, a tecnologia ainda faz parte do desconhecido. Projetar o futuro com um tipo de pensamento exagerado pode gerar um erro muito grande, tal como visto no filme “De volta para o futuro”. Era imaginado que iríamos utilizar carros voadores no ano 2000, roupas de alumínio, entre outros costumes totalmente diferenciados daqueles vividos na época do filme. É inevitável concordar que, sim, nossa vida mudou desde aquela década. Certas mudanças facilitaram muito a nossa convivência. Porém, os costumes continuam quase os mesmos, e o pensamento do ser humano não mudou na velocidade esperada pelo filme. Um desses exemplos de tecnologias incertas é a internet. A velocidade em que a mesma cresceu em 15 anos superou qualquer tipo de expectativa. Em um curto período de tempo (como por exemplo, 3 anos) já é possível comparar a internet do ponto atual com o ponto antigo com certo espanto. A internet cresce de maneira absurda porque conta com a colaboração de um número gigantesco de pessoas: os próprios usuários. Não se pode comparar o crescimento dessa tecnologia com nenhuma outra. Por exemplo, na medicina, apenas doutores, médicos e cientistas podem fazer esse setor se desenvolver. Já na internet, qualquer pessoa com o mínimo de vontade pode vir a colaborar diretamente para o setor. A internet só cresceu porque existe uma liberdade de modificação e criação dentro do meio. O número de sites dobrou na internet nos últimos dois anos, e alcançou 118 milhões, segundo a Netcraft. Em fevereiro de 2005, o total registrado era de 60 milhões. E sites geram conteúdo, utilidade e entretenimento. Se iremos ser totalmente dependentes da internet em alguns anos, ou vamos nos rebelar contra o meio e voltar a idade da pedra, como já dito, é uma incógnita. O que existe hoje são apenas especulações. Mas apesar de todas as expectativas, ninguém até hoje conseguiu provar que não estamos vivendo dentro de cápsulas como em Matrix, onde tudo que vivemos é uma ilusão, e nosso corpo real está sabe-se lá onde. Você tomaria a pílula azul ou a vermelha?