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Cimeira de Copenhaga

Entre 7 e 18 de Dezembro, os ministros questões importantes para se poder

do ambiente vão reunir-se em alcançar um acordo. Mas a maior
Copenhaga na Dinamarca para a questão da Cimeira é definir que países
conferência do clima das Nações devem reduzir emissões e em que
Unidas. O objectivo é encontrar um quantidade. A China que actualmente
substituto para o Protocolo de Quioto. polui mais que os EUA, argumenta que
Os países em desenvolvimento, como a historicamente os EUA são os maiores
China e a Índia, defendem que países poluidores do mundo, logo tem o direito
ricos como os EUA e o Reino Unido moral ao seu desenvolvimento e
devem dar um exemplo na redução de crescimento económico, com o
emissões de gases como o efeito de consequente aumento das emissões. A
estufa. china levanta também a questão da
O EUA, um dos principais poluidores transferência de emissões de gases com
do mundo, foi um dos países que não efeitos de estufa dos países
assinou o Protocolo de Quioto, desenvolvidos para países em
argumentando que a redução exigida desenvolvimento, ao instalarem nestes
por Quioto iria arruinar a sua economia. países, industrias que provocam
A quantidade de emissões que os países emissões de CO2. A responsabilização
industrializados estão dispostos a cortar das emissões geradas deve ser assumida
e o que estão dispostos a fazer os pelos países consumidores e não pelos
principais países em desenvolvimento, países onde os bens e serviços são
como a China e a Índia, para limitar o produzidos.
aumento das suas emissões, são
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No âmbito de Quioto, Portugal assumiu Na conferência de Copenhaga, Portugal

que as suas emissões não iriam está integrado no quadro da União
aumentar mais do que 27 por cento Europeia e tem uma equipa com
desde 1990 até ao quadriénio 2008- representantes do Ministério do
2012. Mas as estimativas oficiais Ambiente, da Comissão para as
apontam para que cheguemos ao fim alterações Climáticas, do Ministério dos
com 32 por cento. Negócios Estrangeiros, do Ministério da
Alguns ambientalistas denunciaram a Economia e conta com 15 peritos
"falta de consistência em muitas das portugueses para a negociação.
medidas climáticas" e criticaram O primeiro-ministro português José
algumas prioridades, como por exemplo Sócrates também participará nos
"A campanha sobre os veículos últimos dias da cimeira.
eléctricos é muito maior do que a
promoção dos transportes públicos".

Carros eléctricos
Os automóveis eléctricos não
consomem gasolina, não emitem gases
poluentes nem contribuem para
degradar o clima e são silenciosos. No
entanto, esta é uma tecnologia que está
a dar os primeiros passos e por isso,
existem muitas dúvidas sobre a sua
viabilidade.
Além de não permitirem percorrer
distâncias longas as actuais baterias de
iões de lítio são pesadas, requerem
manutenção, ninguém sabe como irão
envelhecer, nem quantos ciclos de
recarga suportarão. Tudo isto limita a
utilização do automóvel eléctrico e
O Islão na Europa
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encarece a produção. Se os construtores
o vendessem pelo custo real, um
automóvel eléctrico pequeno custaria
mais de 40 000 euros, por esta razão, o
futuro do automóvel eléctrico dependerá
dos incentivos estatais. Com o sector
automóvel a passar por dificuldades são
os grandes construtores os mais
interessados.
A estes problemas, há a acrescentar as
infra-estruturas, demoraria anos a
instalar o número suficiente de tomadas
de electricidade, mesmo que isso só
fosse feito nas grandes cidades.
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Na Suíça, os 400 mil muçulmanos têm assinaturas chegam para convocar um

180 locais de culto, mas só há quatro referendo, no dia 29 os eleitores serão
mesquitas com minaretes no país. Nos chamados a votar. Se disserem "sim", a
últimos anos, os muçulmanos de frase "a construção de minaretes é
pequenas cidades da Suíça alemã proibida" será acrescentada à
decidiram pedir autorização para Constituição, a mesma que prevê a
construir novas mesquitas com liberdade religiosa.
minaretes. Na Europa de hoje, o minarete tornou-
Primeiro, alguns habitantes começaram se no símbolo do conflito que rodeia o
a recolher assinaturas contra as torres, islão, para uns, é um símbolo de
depois, o Partido do Povo Suíço (SVP) integração, para outros, uma
resolveu coordenar uma campanha demonstração inaceitável de poder.
nacional. Como na Suíça 100 mil