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RELATÓRIO DA ETAPA 4:
CONSTRUÇÃO METODOLÓGICA/GERAL E ESPECÍFICAS
I. INTRODUÇÃO 1
I.1. O Estado do Rio de Janeiro e sua Faixa de Fronteira com os
Estados Vizinhos (Escala 1:250.000) 2
I.2. A Bacia de Drenagem como Recorte Espacial do Ciclo
Hidrológico 3
II. BASE DE APOIO TEMÁTICO 10
II.1. Cartografia 10
II.1.1. Base cartográfica de referência 10
II.1.2. Material cartográfico disponível 11
II.1.3. Avaliação das bases existentes 13
II.1.4. Proposta metodológica 16
II.1.5. Projeto cartográfico 19
II.1.6. Definição de escalas 21
II.1.7. Metadados 22
II.1.8. Procedimentos para criação de metadados 25
II.2. Considerações Finais Sobre a Base de Apoio Temático 28
III. RECORTES ESPACIAIS DE ANÁLISE 30
III.1. Critérios para Delimitação das Bacias Hidrográficas ou Sistemas
Hidrográficos (1:250.000) 30
III.2. Critérios de Inserção dos Municípios das Bacias ou Sistemas
Hidrográficos 31
IV. BANCO DE DADOS 32
V. DIAGNÓSTICO GEOBIOFÍSICO – ESCALA 1:250.000 33
V.1. Metodologia 33
V.1.1. Domínios geomorfológicos (1:250.000) 33
V.1.2. Uso do solo e cobertura vegetal 38
V.1.3. Domínios geo-hidroecológicos (1:250.000) 40
V.1.4. Emissões de CO2Eq 42
V.1.5. Qualidade do ar 42
V.1.6. Levantamento e análise da precipitação 1:250.000 46
V.1.7. Qualidade de águas fluviais 48
V.1.8. Propagação de enchentes 52
V.1.9. Caracterização das vazões 53
VI. RESULTADOS 56
VI.1. Emissões de CO2Eq 56
VI.2. Dados de Poluição do Ar nas Bacias Aéreas 57
VI.3. Análise da Precipitação 1:250.000 58
VI.4. Análise de Vazões 60
VI.4.1. Vazões médias 60
VI.4.2. Vazões específicas 62
VI.4.3. Vazões e trechos susceptíveis a inundações 63
VI.5. Qualidade da Água 70
VI.6. Geomorfologia, Cobertura Vegetal e Uso do Solo e Mapa de
Geo-hidroecologia 73
VI.6.1. Sistema hidrográfico do estado do Rio de Janeiro 73
VI.6.2. Descrição de uso do solo por bacia hidrográfica 79
VII. DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO – ESCALA 1:250.000 143
VII.1. Introdução 143
VII.2. Quadro de Referência Conceitual do Vetor Socioeconômico 145
VII.2.1. Conceitos interdisciplinares: Sistemas complexos 145
VII.2.2. Conceitos geográficos 147
VII.3. Resultados – Escala 1:250.000 147
VII.3.1. Bacias e Sistemas Hidrográficos – Indicações para o
Zoneamento Ecológico-Econômico 153
VIII ESTRUTURA METODOLÓGICA PARA ANÁLISE E QUALIFICAÇÃO
SÓCIO-AMBIENTAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (ESCALA 1:
100.000), COMO SUBSÍDIO AO ZONEAMENTO ECOLÓGICO-
ECONÔMICO (ZEE-RJ) 172
VIII.1. Recortes Espaciais em Análise 174
VIII.2. Estrutura Metodológica (1:100.000) 174
IX REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 179
X ANEXOS 182
ANEXO 1 Relatório Equipe Suplementar 182
ANEXO 2 Lista dos municípios inseridos no recorte espacial adotado na
análise na escala 1:250.000, por Bacia ou Sistema Hidrográfico 198
ANEXO 3 Valores de precipitação média anual para a série temporal de 1977
a 2000, com médias de precipitação dos meses mais chuvosos
(dezembro, janeiro e fevereiro) e dos meses menos chuvosos
(junho, julho e agosto). 204
ANEXO 4 Concentrações médias de O2 dissolvido (mg/L) para os períodos de
1992 – 1996 e 2002 – 2007. 208
ANEXO 5 Concentrações mínimas de O2 dissolvido (mg/L) para os períodos
de 1992 – 1996 e 2002 – 2007. 209
ANEXO 6 Descrição das variáveis do diagnóstico socioeconômico
(1:250.000). 210
I. INTRODUÇÃO
1
ao longo do presente relatório (etapa 4), enquanto o diagnóstico e as análises
para o território fluminense serão realizadas no decorrer das etapas 5, 6 e 7. O
diagnóstico e as análises na escala 1:250.000 foram realizados para o recorte
espacial composto pelas bacias dos rios Paraíba do Sul e Itabapoana, em
conjunto com sistemas hidrográficos que drenam para o litoral fluminense.
Logicamente, este recorte exigiu o acesso de dados e informações referentes aos
estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.
Seguindo esta premissa, foi essencial a elaboração de ajustes nas séries
temporais acessadas, nos bancos de dados, na distribuição espacial de dados, no
tratamento de imagens de satélite, na compatibilização cartográfica dos mapas de
base e no refinamento e generalização de mapas temáticos. Já na presente fase
alguns levantamentos de campo foram necessários. Tais levantamentos foram
principalmente para aferição de parâmetros cartográficos, a fim de se ter a
definição da base de apoio temática nas escalas 1:250.000 e 1:100.000, uma vez
da inexistência de bases nestas escalas e com abrangência nas áreas
mencionadas. Os trabalhos de campo também envolveram a checagem das
classes de uso do solo e cobertura vegetal, previamente estabelecidas por
sensoriamento remoto.
Também foram realizadas diversas reuniões com integrantes técnicos e
políticos de várias instituições, principalmente da SEA-RJ, assim como
representantes de Secretarias do Estado do Rio de Janeiro, da ALERJ, de
prefeituras fluminenses, da Fundação IBGE e de órgãos federais vinculados ao
ZEE-RJ e ao ZEE-Brasil.
2
geográficos espacialmente contíguos. O estado do Rio de Janeiro não é uma
exceção. Neste estado, bacias hidrográficas têm nascentes localizadas em
estados vizinhos, onde atividades socioeconômicas e interações socioambientais
vinculam-se em graus diferenciados com o Rio de Janeiro.
Assim, na medida em que as relações de vizinhança com os estados de São
Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo podem interferir na qualidade sócio-
ambiental do estado do Rio de Janeiro, as análises na escala 1:250.000 serão
desenvolvidas levando-se em consideração os municípios desses estados
contidos pelos limites das bacias hidrográficas.
A escolha desse critério resulta na incorporação de municípios cujos limites
não coincidem com o da bacia. Para resolver este problema foram incorporados
para cada bacia os municípios que tem mais de 1/3 de seu território no interior da
bacia. Posteriormente, quando for feita a análise na escala de 1:100.000 é
provável que outros ajustes tenham que ser feitos.
3
Bacia de drenagem ou hidrográfica - Área que drena fluxos
líquidos, sólidos e solúveis para uma saída comum através de um
canal ou de uma rede de canais (Coelho Netto, 1994). Elas
constituem uma unidade geomorfológica fundamental, que opera
como um sistema aberto, aonde os impulsos das chuvas acionam
os processos hidrológicos e erosivos que regulam as
transformações morfológicas e a evolução interna da bacia
(Chorley, 1962). Estes processos, por seu turno, são regulados
pelos componentes internos relacionados ao substrato rochoso,
aos solos, a morfologia superficial, a cobertura vegetal e ao uso da
terra. Significa, portanto, que alterações numa parte do sistema
podem afetar outras partes ou mesmo todo o sistema de
drenagem, modificando o balanço das entradas de chuvas e as
saídas ou descargas residuais da bacia.
Coelho Netto e Avelar (op. cit.) destacam que enquanto as partes do sistema
bacia de drenagem estiverem bem ajustadas entre si, as respostas hidrológicas e
erosivas emitidas pela bacia aos diferentes impulsos de chuvas deverão manter
certa proporcionalidade e o sistema se manterá estável. Porém, na medida em
que ocorram mudanças externas ou internas do sistema de drenagem, numa tal
ordem de magnitude que o sistema não consiga absorver e manter-se estável,
então, ocorrerá um tempo de desajuste entre estes impulsos climáticos e as
respostas hidrológicas da bacia. Até quando? Até que as partes, anteriormente
modificadas, retornem a uma nova condição de ajuste entre seus componentes e
os impulsos incidentes, mas não necessariamente reproduzindo as mesmas
condições anteriores. Neste contexto podemos indagar: qual o papel dos eventos
extremos de chuvas no desencadeamento e na intensidade dos processos
erosivos, especialmente quando os sistemas de bacias de drenagem passaram
4
por transformações e apresentam desajustes internos nas relações entre suas
partes componentes?
A degradação dos biomas terrestres reflete um rastro histórico, e ainda atual,
de transformações induzidas, principalmente, pela apropriação, uso e ocupação
das terras. Diante da exploração econômica e predatória dos recursos da
natureza, pode-se considerar que grande parte dos sistemas de bacias
hidrográficas encontra-se instável. Esta instabilidade resulta no aumento da
vulnerabilidade do meio que habitamos, onde as ameaças e os riscos de
desastres relacionados à água tendem a intensificar e a se tornarem cada vez
mais freqüentes. Isto se acentua aonde o adensamento populacional é maior e
especialmente entre os mais pobres, os quais geralmente habitam as áreas de
maior risco, quer seja no domínio das encostas íngremes, sujeitas a altos índices
de erosão por ação gravitacional (deslizamentos), quer seja no domínio das
planícies fluviais interiores ou flúvio-marinhas da zona costeira, sujeitas,
naturalmente, às enchentes.
O domínio de planíces flúvio-marinhas geralmente não possui uma topografia
que permita a delimitação da área de contribuição, embora a rede de canais de
bacias hidrográficas delineadas à montante possam atravessar esse domínio em
direção ao seus reservatórios terminais(lagoas, lagunas, baías, oceano). Nesses
casos pode-se estruturar o sistema hidrográfico pelo conjunto de bacias
independentes entre si, porém integradas ao nível de base do reservatório
terminal comum.
5
centenas de milhares de quilômetros quadrados, são tratadas como de
dimensões nacionais como, por exemplo, a bacia do rio São Francisco (617 mil
km2). Já as bacias que apresentam dezenas de milhares de quilômetros
quadrados são consideradas como regionais, tais como: a bacia do rio Paraíba do
Sul (56 mil km2) e a bacia do rio Tietê (72 mil km2). As bacias de menor porte
podem apresentar centenas ou milhares de hectares, caracterizando-se como
bacias de dimensões locais, conforme a bacia do rio Carioca, RJ (112 mil ha). Por
fim, é também possível caracterizar pequenas bacias de apenas alguns milhares
ou centenas de metros quadrados, geralmente nas zonas de cabeceiras de
drenagem, as quais se constituem em domínios preferenciais de expansão
regressiva da rede de canais (Coelho Netto e Avelar, 2007).
Assim como qualquer sistema, no interior de uma bacia de drenagem é
possível delimitar outras sub-bacias, que são escolhidas conforme as
necessidades das análises que se pretende fazer. A fim de estabelecer um
ordenamento da rede de canais que drenam uma bacia, alguns autores
propuseram critérios de hierarquização de bacias. Dentre os critérios mais
utilizados destacam-se o de Horton (1933) e o de Strahler (1952). Cabe ressaltar
que para qualquer critério é necessário que seja mencionada a escala espacial a
qual a rede de canais se refere (exemplo: 1:50.000 ou 1:100.000). Isto por que,
conforme se amplia o detalhe da escala, maior é quantidade de canais
observados e maior deverá ser a hierarquia da bacia. Portanto a mesma bacia na
escala 1:50.000 deverá ter maior ordem do que na escala 1:100.000. Para
estudos aplicados de bacias regionais ou locais, o ideal é ajustar o mapeamento
da rede de canais com apoio de sensoriamento remoto em escala adequada.
Uma vez obtido o melhor traçado da rede de canais nas bacias de drenagem do
Estado do Rio de Janeiro, o critério de Strahler será adotado nos estudos afins
às análises ora pretendidas em escala 1:100.000. Este critério é estabelecido a
partir dos seguintes princípios: (A) canais que não possuem afluentes são canais
de 1ª ordem; (B) Quando dois canais de mesma ordem se encontram, o canal
resultante aumenta uma ordem e (C) Quando canais de ordens diferentes se
6
encontram, o canal resultante mantém o valor de maior ordem. Neste critério,
cada segmento de canal existente na rede hidrográfica recebe uma determinada
ordem, sendo que a bacia como um todo assume a ordem do canal de maior valor
(figura I.1).
1
1
1
1
1 1
2
1 2
1 1
1
1 2 2
2 2
2 1
3 2
1
3
3
N
4
A 0 10 km
Figura I.1 – Exemplo de uma bacia de drenagem de 4ª ordem definida a partir dos critérios
de hierarquia de Strahler.
P – E – ET – V = ∆ ES
7
Assim como a água se distribui dentro de uma bacia de drenagem das partes
mais elevadas (montante) para as partes mais baixas (jusante), também é
possível considerar da mesma maneira sua distribuição ao longo das encostas
(figura I.2). Como já citado no capítulo anterior, nas encostas a água que provém
da precipitação poderá infiltrar-se e/ou escoar na superfície do terreno, neste
caso, caracterizando-se como fluxo superficial hortoniano (definido por Horton,
1933) ou fluxo superficial saturado (definido por Dunne, 1970).
PRECIPITAÇÃO
solo
Zona Não-Saturada
rocha
1
nível freático 2 3
Zona Saturada
Figura I.2 – Distribuição dos fluxos d’água nas encostas: (1) fluxo superficial; (2) fluxo
subsuperficial raso; (3) fluxo superficial de saturação e (4) fluxo subsuperficial profundo ou
fluxo subterrâneo (Dunne e Leopold, 1978, modificado).
8
paralelos à superfície do solo, como decorrência de variações da capacidade de
transmissão de água (condutividade hidráulica) no perfil do solo. A continuidade
de percolação vertical da água no perfil do solo, ou através de fraturas das rochas
subjacentes, alimenta os reservatórios de água (aqüíferos), cujo movimento
lateral, em direção aos canais, tende a ser cada vez mais lento com a
profundidade: são os chamados fluxos subsuperficiais profundos (ou fluxos
subterrâneos). Ambos os fluxos atingirão os canais de drenagem situados nos
fundos de vale.
9
II. BASE DE APOIO TEMÁTICO
II.1. Cartografia
10
considerados os aspectos de atualização dos elementos representados, assim
como a existência de todos os elementos considerados importantes para
aplicações específicas. Desta forma, a qualidade de bases cartográficas pode ser
diferenciada considerando objetivos diversos.
Em atendimento às demandas do Projeto ZEE-RJ, os dados cartográficos
necessários deverão atender à escala definida de 1:100.000, que de acordo com
o Padrão de Exatidão Cartográfico (PEC), classe C (adequado a mapeamentos
temáticos), apresenta tolerância planimétrica de 100m.
A transformação de sistemas geodésicos de referência (SGR) para o Estado
do Rio de Janeiro é um dos pontos críticos que podem afetar o posicionamento
espacial da base cartográfica, em alguns trechos localizados, notadamente, onde
foram realizados mapeamentos de atualização de algumas folhas. A mudança de
SGR é efetuada, então, somente nas folhas atualizadas, e não no seu entorno
(exemplo: folha Baía de Guanabara, Vila Militar e Santa Cruz). Pode ocorrer
nesses casos, a existência de vazios cartográficos, ou seja, faixas horizontais ou
verticais, nas quais não existe informação mapeada.
11
• O mapeamento como um todo se encontra totalmente defasado e
desatualizado, datado da década de 70 para a maioria das folhas, com apenas
algumas delas tendo sido realizadas no início dos anos 80;
• Todas as folhas foram construídas através de processos analógicos, que
na época atendiam às necessidades cartográficas, porém não são competitivos
com as tecnologias atuais, deixando a desejar em termos de precisão de
posicionamento;
• O mesmo pode ser colocado em termos do material digital que se encontra
disponibilizado, uma vez que este material foi elaborado por digitalização
matricial dos plásticos de gravação das folhas analógicas e subseqüente
vetorização por processos semi-automáticos.
No entanto, deve ser frisado que é o melhor produto que se dispõe e que deve
ser utilizado na falta de material de maior precisão e qualidade, apesar de, na
maioria dos casos, os usuários finais sentirem a necessidade de efetuar edições
sobre o dado original. A partir destas cartas topográficas, o Instituto Estadual de
Florestas (IEF) fez uma agregação na escala 1:50.000 e a Fundação CIDE
também o fez na escala 1:400.000, oferecendo estes produtos agregados
disponíveis para a equipe de trabalho do ZEE-RJ, tal como descrito a seguir.
Além disso, também foi feita a análise de um mapa de rodovias, executado pelo
Instituto Militar de Engenharia (IME), o DER-RJ e Polícia Militar – RJ, conforme
será mencionado abaixo.
A base cartográfica elaborada pelo IEF a partir das folhas existentes na escala
1:50.000 do IBGE/DSG está em fase final de estruturação, não se encontrando
ainda totalmente disponibilizada. Recentemente foram entregues para verificação
as feições referentes ao Sistema Viário e Hidrografia. Os dados se encontram em
12
formato shape, referenciados na projeção Cilíndrica Equirretangular e no datum
Sirgas 2000.
Apresenta a vantagem de se encontrar unificada em um arquivo para cada
categoria de feição, apesar de não ter sofrido edições visando a sua atualização,
somente a complementação de atributos em banco de dados no sistema ArcGIS.
Rodovias do Estado do RJ
Parte da base cartográfica que está sendo trabalhada pelo IEF, na escala
1:50.000, foi testada no Norte e Noroeste Fluminense, bem como nas
proximidades da Baía de Guanabara e Região dos Lagos, através de pontos de
controle e caminhamentos (trackings) levantados no trabalho de campo realizado
no período de 21 a 26 de maio do presente ano. Foram utilizados equipamentos
13
GPS de navegação, cuja precisão associada é de pelo menos 20m (para o caso
de pontos de controle efetuou-se o rastreio de várias observações com
fechamento pela média, priorizando uma variação inferior a 5 metros). O sistema
geodésico de referência adotado para os trabalhos de campo foi o WGS84.
Os testes realizados identificaram a existência de deslocamentos
(deformações), não regulares no comportamento das feições, extrapolando a
tolerância estabelecida para a escala 1:100.000, classe C (PEC), igual a 100m,
encontrando-se, em alguns casos, afastamentos maiores que 160m (figura II.1).
Os resultados das avaliações induziram à efetuação de novos testes, desta
vez a partir da comparação dos dados compilados pelo IEF com as folhas
originais do IBGE/DSG. Desta forma, baixando-se diretamente do site do IBGE a
folha Itaboraí, de modo a garantir que não houvesse alterações em relação ao
dado original, aplicou-se os parâmetros de transformações oficiais e
transformação de sistema projetivo (UTM para projeção equirretangular e Córrego
Alegre para Sirgas 2000). O resultado alcançado apresentou diferença
significativa em relação ao produto final do IEF, em alguns locais maiores do que
60m.
Neste caso, considerando a análise de uma única folha, as diferenças foram
uniformes, sugerindo a possibilidade de que as transformações tenham sido
efetuadas com os parâmetros padrões disponibilizados nos softwares comerciais,
como o ArcGIS, que podem causar essas diferenças em um processo de
transformação continuada (figura II.2).
Por outro lado, dentro das áreas verificadas, existe uma variação entre áreas
oriundas de diferentes folhas, referentes, originalmente, a diferentes sistemas
geodésicos (Córrego Alegre e SAD/69). Desta forma, não é possível a realização
do caminho inverso, sendo necessário o resgate das folhas originais e processos
efetuados.
Assim, a opção sugerida foi a de não utilização da base gerada pelo IEF, dado
que esta não apresenta precisão adequada às necessidades do projeto.
14
100 m
120 m
Diferença de
posicionamento
Diferença de
130 m posicionamento
Diferença de
posicionamento
60 m
60 m
15
Folhas 1:50.000 do IBGE/DSG
16
geomorfológicos e mapas temáticos. Será adotado o modelo digital de elevação
(MDE) do SRTM (Shuttle Radar Topography Mission), disponibilizado pela NASA,
que apresenta precisão compatível com PEC A para a escala 1:100.000, de
acordo com publicações científicas recentes (Barros et al, 2005; Barros, 2006;
Barros & Cruz, 2007; Gonçalves et al., 2005; Heipke et al, 2002; Santos, 2005;
Slater et al, 2006).
Diferença de
Diferença de posicionamento
posicionamento
80 m
85 m
Mudança de traçado
(desatualização)
17
cartográficas, pode atender à uniformização da hidrografia, tão necessária para a
geração de indicadores. As feições obtidas através deste procedimento não serão
disponibilizadas na forma de rede hidrográfica, servindo, exclusivamente, para a
obtenção de dados temáticos em etapas internas do projeto. A classificação do
uso e cobertura do solo também proverá a base com algumas feições
hidrográficas, como lagoas, ilhas, linha de costa e rios de margem dupla.
As rodovias serão extraídas da base do IME-RJ. Apesar de se tratar somente
das principais, seu nível de atualização e precisão valida plenamente a sua
utilização. A generalização passa a ser adequada para uma base de apoio
temático, de forma a não poluir os layouts finais.
Em relação ao limite externo do estado, divisas com os Estados de São Paulo,
Minas Gerais e Espírito Santo, será adotado o limite definido pelo IBGE, para que
se evite alguma forma de conflito com os estados limítrofes.
Os limites intermunicipais serão os adotados pela Fundação CIDE. Justifica-se
esta adoção por serem os limites oficialmente adotados pelo Estado do Rio de
Janeiro e se encontrarem mais detalhados que os definidos pelo IBGE. Mesmo
que haja divergências entre as duas bases, manter-se-á a divisão adotada pelo
CIDE.
A linha de costa será compatibilizada pelo limite obtido através do processo de
segmentação sobre as imagens LANDSAT-5 utilizadas para o mapeamento do
Uso e Cobertura do Solo, ajustadas geometricamente para a escala 1:100.000
através de pontos de controle obtidos em campo.
O sistema de projeção adotado será a projeção cilíndrica normal
equiretangular ou “Plate Carrée”. Justifica-se esta projeção por ser a que mais se
adapta a sistemas CAD, oferecendo a visualização de coordenadas diretamente
em graus decimais, seja para longitude ou latitude, em intervalos igualmente
espaçados. Apesar de apresentar valores de distorção ligeiramente maiores que a
projeção cônica conforme de Lambert, não são significativos ou impactantes para
a escala e a finalidade do trabalho desenvolvido.
18
Ressalta-se aqui a impossibilidade de mapeamento contínuo do Estado na
projeção UTM, apesar da escala estar condizente com esta projeção, devido ao
fato do estado estar dividido pelos fusos 23 e 24, através do meridiano de - 42º de
longitude, na altura da cidade de Barra de São João.
Toda a Cartografia será desenvolvida através da elaboração de um Plano
Cartográfico, no qual serão encontradas todas as especificações para cada uma
das escalas de mapeamento que serão utilizadas no projeto ZEE, seja em
mapeamento intermediário de apoio ou de produto a ser entregue.
19
simbolização, definição de escala e projeção cartográfica, são orientados para
esse fim.
A forma de apresentação conjunta dos componentes de um mapa deve ser
integrada como um todo, para atingir aos objetivos propostos. Deve, portanto,
considerar as propriedades essenciais dos dados, incluindo a acuracidade de
posicionamento geográfico, dado que se o mapa não for cuidadosamente
projetado será um mapa pobre em termos de comunicação de informação.
O projeto de mapeamento pode ser comparado a um projeto de engenharia ou
de arquitetura, pois procura encontrar soluções para novos problemas e/ou novas
soluções para velhos problemas.
O objetivo em si é trazer à imaginação, o ambiente apropriado para atender a
finalidade do mapa, se for da comparação de detalhes de um mapa geral ou de
caracterização estrutural de uma distribuição, caso seja temática.
O processo do Projeto Cartográfico será definido pelas seguintes fases:
• Anteprojeto;
• Planejamento gráfico;
• Planejamento específico e especificações.
20
simbolismo, uso de cores, relacionamentos topográficos, dimensões de elementos
gráficos (linhas, limites, etc) e como todos eles graficamente se ajustam.
A terceira fase é definida pelo detalhamento do projeto, compreendendo
basicamente:
• A preparação da tabela de compilação, onde tudo será colocado em um
relacionamento planimétrico próprio;
• A preparação das especificações de detalhamento para a arte final:
dimensões de linhas, valores de cores, tamanho de letras, etc.
Mapeamento Intermediário
21
Layout de Relatório
II.1.7. Metadados
22
O conteúdo dos metadados deve obedecer a normas, que orientem seu
emprego pela organização, sendo, em geral, caracterizadas por três regras
gerais:
• Fornecimento de informações necessárias para a determinação dos
conjuntos de dados existentes sobre a localização de uma informação
geográfica ou sobre um assunto específico;
• Fornecimento das informações necessárias para acesso e/ou aquisição de
um conjunto de dados específicos;
• Fornecimento de informações que sejam necessárias ao processamento e
utilização de um conjunto de dados.
23
• Não deve ser criado um padrão próprio, pois mudanças sutis podem
implicar, a longo prazo, em uma estrutura confusa sobre os metadados
armazenados;
• Não deve haver confusão entre os dados propriamente ditos e os
metadados;
• Deve-se verificar se o conjunto de dados pode ser documentado sob outro
conjunto de dados;
• Deve existir uma priorização ou hierarquização dos dados: dados que
devem ser documentados em primeiro lugar serão definidos por aqueles que
terão uso corrente ou futuro, que sejam básicos para a geração de outros
conjuntos de dados ou que venham a representar um alto investimento, em
termos de esforço ou custo;
• Deve-se documentar a um nível venha a preservar a importância dos
dados dentro da organização.
24
importantes por descreverem os relacionamentos ou funcionalidades entre os
demais elementos.
- DIF (Directory Interchange Format): embora não seja um padrão oficial, foi um
padrão desenvolvido pela NASA (National Aeronautics and Space Administration)
para apoiar o Diretório Principal da NASA (NASA Master Directory) e o Diretório
Principal de Mudança Global (Global Change Master Directory).
25
também a estrutura dos dados a serem tratados. Duas diretivas principais são
sugeridas:
• Priorização dos dados. Os primeiros dados que devem ser documentados
deverão pertencer ao conjunto que tenha uso corrente ou futuro, básicos para a
geração de outros conjuntos de dados ou que representem um alto
investimento, em termos de esforço ou custo;
• Preservação da importância dos dados. Deve-se documentar a um nível
que preserve o valor dos dados dentro da instituição ou organização.
26
• A adoção de um padrão genérico não beneficiará a organização, devido ao
seu caráter específico de dados a serem empregados. A adoção de uma
estrutura voltada para os dados espaciais, cartografia e imagens de
sensoriamento remoto, abre espaço para a vinculação dos dados ambientais e
das suscetibilidades e impactos que possam causar á flora e fauna de uma área
geográfica, causados pelos derramamentos de óleo. Entretanto, para fins de
utilização por um grupo de instituições ou organizações, novos elementos
podem ser indexados com a terminologia de elementos padrão, permitindo,
assim, que eles sejam pesquisados de forma uniforme.
• Pode ser citada, como exemplo, a disponibilização na CPRM - Serviço
Geológico do Brasil, pela Internet, da base de dados de Água Subterrânea e o
padrão de metadados do CONDER, Bahia. Embora essas bases não sejam só
de metadados, podem servir como exemplo.
• Freqüentemente é admitido que os produtores dos dados necessitem gerar
seus próprios metadados. Entretanto, existem duas possibilidades quanto à
implantação de uma cultura de preenchimento de metadados, descritas a seguir.
Definir qual estrutura a ser seguida, depende de uma reflexão interna da
instituição ou organização que possui os dados e, desde que aplicada com bom
senso, produzirá bons resultados.
• Alocação de um profissional como responsável pelos metadados. Segundo
esta visão, não deve ser assumido que todo profissional de Geociências seja
capaz de criar adequadamente os seus próprios metadados. Certamente, eles
podem fornecer documentação informal e não estruturada, mas eles não devem
necessariamente ter que percorrer toda a estrutura totalmente montada e
rigorosa de um conjunto de metadados formal. Deve ser assegurado um bom
canal de comunicação entre o responsável pelos metadados e o produtor dos
dados.
• Estabelecer que os próprios produtores dos dados preencham seus
próprios metadados. No caso do projeto em pauta, deverá ser criado um
27
software, que será disponibilizado para os produtores da informação. Esse
programa poderá ser desenvolvido com ferramentas simples de banco de dados
e o pessoal treinado para o seu preenchimento. Para o padrão do FGDC
existem dezenas de softwares, alguns gratuitos, que podem ser obtidos na
Internet.
28
No entanto, em se tratando do Projeto ZEE-RJ, as informações geradas têm
um caráter dinâmico, pois com as alterações sofridas ao longo dos anos dos
aspectos sócio-econômicos, sobre uma base física que pouco se altera, podem
ocorrer mudanças nas delimitações estabelecidas para o zoneamento.
Assim, em um futuro que se espera próximo, a elaboração de bases oficiais
em escalas diferenciadas, precisas e atualizadas, possibilitará que todas as
informações temáticas que venham a ser geradas sejam ajustadas às novas
bases de referência em um processo continuado de monitoramento.
29
III. RECORTES ESPACIAIS DE ANÁLISE
30
Tabela III.1 – Bacias e Sistemas Hidrográficos
Bacia do Alto - Médio Vale do Paraíba
Bacia do Alto Vale do Paraíba - Rio Paraitinga
Bacia do Médio - Baixo Vale do Paraíba
Bacia do Médio Vale do Paraíba
Bacia do Rio Dois Rios
Bacia do Rio Itabapoana
Bacia do Rio Macaé e lagoas costeiras
Bacia do Rio Muriaé
Bacia do Rio Paraibuna
Bacia do Rio Piabanha
Bacia do Rio Pomba
Bacia do Rio Preto
Bacia do Rio São João e Região dos Lagos
Sistema Hidrográfico da Baía da Ilha Grande
Sistema Hidrográfico da Baía de Guanabara e bacias meridionais
adjacentes
Sistema Hidrográfico da Baía de Sepetiba
Sistema Hidrográfico da Lagoa Feia
Zona Deltáica - Foz do Rio Paraíba
31
IV. BANCO DE DADOS
32
V. DIAGNÓSTICO GEOBIOFÍSICO - ESCALA 1:250.000
V.1.Metodologia
33
• Os modelos foram inseridas no programa GlobalMapper para a
composição do mosaico e exportação no formato GRID para utilização no
ARCGis 9.2.
• Correção de pequenas imperfeições em dados da superfície raster
• O mosaico de elevação foi submetido à ferramenta “Fill” do pacote de
ferramentas para análises espaciais “Hidrology” do ARCGis 9.2.
• Este procedimento foi necessário para que fosse possível gerar modelos
de delimitação de bacias, direção dos fluxos hídricos, acumulação dos fluxos
hídricos, curvas de nível, hipsometria, declividades, orientação das encostas e
etc.
34
A figura V.1 ilustra esta discussão; no cenário A o resultado entre as
diferenças do pixel para seus vizinhos é nulo, ao contrário do cenário B onde seus
vizinhos tem altitude menor do que o pixel analisado, portanto o TPI deste pixel é
maior que 0. No último cenário os pixels vizinhos são mais elevados que o pixel
analisado, este terá portanto um TPI menor que 0.
A B C
Raio de análise
Pixels vizinhos
Pixel analisado
35
Tabela V.1 – Associação entre as formas de relevo e os valores de índice de
posicionamento topográfico (TPI).
Classes de
N. Formas de TPI - Padrão Declividade
Relevo
1 Topo ou crista >1 não estabelecida
2 Alta encosta ≤ 1 e >0,5 não estabelecida
3 Média encosta ≤ 0,5 e > 0 > 5º
4 Plano ≤ 0,5 e > 0 ≤ 5º
5 Baixa encosta ≤ 0 e ≥ -1 não estabelecida
6 Fundo de vale < -1 não estabelecida
• TPI – 3 Km: Este resultado foi utilizado para identificar as áreas de fundo
de vale, baixa encosta, áreas planas e morros ou áreas colinosas (média e alta
encosta e topo ou crista). O resultado obtido foi intersectado com o mapa
hipsométrico com o objetivo de identificar áreas de planícies com altitudes
menores ou maiores do que 20m; permitindo uma classificação entre planícies
costeiras e outras.
• TPI – 10 Km: Este resultado foi utilizado para identificar maciços elevados
(média e alta encosta e topo ou crista). As áreas identificadas por este raio de
análise superiores aos 1200m de altitude foram classificadas como montanhas.
• TPI – 20 Km : Este resultado foi utilizado para identificar montanhas e
áreas escarpadas (média e alta encosta e topo ou crista) e foi sobreposto aos
anteriores consolidando o resultado final da aplicação desta ferramenta para
análise.
36
A união das classes de polígonos de TPI com os valores de desnivelamento
resultou na confecção do mapa de relevo.
37
Superposição do Mapa de Relevo com o Mapa Geomorfológico do estado do Rio
de Janeiro (CPRM)
38
• Mangues;
• Dunas, Cordões Arenosos e Restingas;
• Corpos D'água;
• Não Classificada.
39
V.1.3. Domínios geo-hidroecológicos (1:250.000)
40
total e aos demais domínios. O resultado da integração contém 20 classes de
domínios geo-hidroecológicos:
41
• Dunas, cordões arenosos e restingas - Dunas, cordões arenosos e
restingas;
• Corpos d'água - Corpos d'água.
V.1.5. Qualidade do ar
Além das informações sobre CO2eq, foi possível levantar apenas informações
sobre a qualidade do ar na região metropolitana do Rio de Janeiro e realizada
breve análise sobre estas áreas.
42
Definição das Bacias Aéreas da RMRJ:
Poluentes Atmosféricos:
43
• Inconveniente ao bem estar público;
• Danoso aos materiais, à fauna e à flora;
• Prejudicial à segurança, ao uso e ao gozo da propriedade e às atividades
normais da comunidade.
44
Tabela V.2: Caracterização dos poluentes quanto à fonte de emissão e efeitos à saúde.
Fonte: Relatório Anual de Qualidade do AR – 2006 – FEEMA (2007).
Fontes de Emissão
45
Tabela V.3: Poluente do ar e respectivas fontes de emissão. Fonte: Relatório Anual de
Qualidade do AR – 2006 – FEEMA (2007).
46
estabeleceu-se um período para análise dos dados de precipitação
correspondente a 1977 a 2000.
Através do auxílio do software Hidro 1.0.8 obteve-se acesso aos dados de
chuva referentes à série analisada. Estes dados apresentam-se como dados
consistidos (passados por refinamento estatístico) e dados brutos. Foi feita uma
relação dos dados disponíveis nessas séries. Priorizando-se os dados
consistidos.
Durante o processo de aquisição dos dados, houve muita dificuldade para
conseguir os mesmos, correspondentes as estações da Secretaria Estadual de
Rios e Lagoas (SERLA), que, em sua maioria, compreendem a região
metropolitana do Rio de Janeiro e não apresentam séries atualizadas no sistema
hidroweb. Por fim, foram recebidos os dados brutos de 15 estações, onde
somente a estação da Capela Mayrink, localizada na Floresta da Tijuca, foi
utilizada, dada a grande quantidade de falhas amostrais das séries de outras
estações.
Os dados de chuvas referentes ao Estado de São Paulo foram obtidos através
da base de dados do Sistema de Informações para o Gerenciamento de Recursos
Hídricos do Estado de São Paulo, disponível para download no servidor
www.sigrh.sp.gov.br. A maioria das estações localizadas na área de interesse
iniciou suas operações recentemente e por isso, possuem poucos dados. Desta
forma, foram utilizadas 4 estações desse sistema.
Os dados básicos de precipitação deram origem a um banco de dados, com
valores mensais de precipitação, onde se calculou os valores médios mensais,
acumulado anual, média anual. Foram utilizados histogramas para médias
mensais de chuva.
Frente à obtenção de dados, compôs-se uma tabela em Excel, para o cálculo
com os valores de chuva acumulada, média de chuva mensal, e média de chuva
acumulada para o período amostral de 108 estações. Estações com mais de três
anos de falha nos dados médios anuais não foram incluídas no levantamento. A
partir desses dados, foram confeccionados gráficos de média mensal de chuva
47
para o período anual, período chuvoso e chuva acumulada anual relacionada com
a média acumulada anual.
Elaborou-se uma relação contendo os nomes e códigos das estações
inseridas na série amostral, com os cálculos de chuva acumulada anual, média
dos três meses mais chuvosos, e três meses mais secos, latitude e longitude.
Estes dados foram interpolados através do método de “krigagem”, pelo software
Arcgis e georreferenciados, dando origem a três mapas com isoietas de chuvas.
Os mapas construídos foram referentes a isoietas de média de chuva acumulada
anual, média mensal do período mais chuvoso (dezembro, fevereiro e janeiro) e
média mensal do período mais seco (junho, julho e agosto).
48
• Paraíba do Sul (58);
• Litorâneas (59);
49
• Definiu-se que seria realizada uma análise de alteração da qualidade da
água baseado nas 27 estações que atendiam aos dois períodos. Para isso,
utilizou-se como parâmetro os níveis de OD das 4 classes da CONAMA.
Entretanto, chama-se a atenção que, por mais que tenham sido utilizados os
limites de cada classe CONAMA nº 357/2005 para o oxigênio dissolvido, isto
não implica no fato de que o corpo hídrico, numa determinada estação
fluviométrica, apresentava-se numa classe de uso e apresentou mudança da
classe de enquadramento em virtude das alterações do OD, isto porque as
classes de uso da CONAMA 357/2005 baseiam-se em:
“(...) enquadramento dos corpos de água deve estar baseado não
necessariamente no seu estado atual, mas nos níveis de qualidade que
deveriam possuir para atender às necessidades da comunidade;”
50
Na comparação entre os dois períodos analisados, observou-se que cada
estação apresentou uma das três situações: estabilidade (E) – não mudou de
classe, melhora (M); piora (P) de classe. Isso foi feito tanto para a análise da
concentração média de OD, como também para a concentração mínima de OD.
Através da comparação de todas as alterações de classe que ocorreram, realizou-
se a seguinte valoração das alterações (tabelas V.5 e V.6)
51
Para caracterizar o estado atual dos corpos hídricos fez-se apenas a
classificação das estações para o período de 2002-2007 dentre às cinco classes;
52
através de vetorização no software ArcGIS 9.2 dos trechos sujeitos a inundações
representados nos mapas contidos nesses relatórios sobre a base hidrográfica na
escala 1:250.000 a qual faz parte do conjunto de arquivos da base espacial do
projeto. Tais dados foram plotados no Mapa de Propagação de Enchentes.
Um dos problemas encontrados na execução deste procedimento foi o
desaparecimento de alguns canais com trechos sujeitos a inundação na
passagem das escalas das fontes dos dados para a escala de trabalho. Neste
caso, estes trechos não puderam ser representados.
Outro problema diz respeito à disponibilidade de dados, pois não foram
encontradas informações para a porção referente à bacia do rio Itabapoana e, no
caso da porção relativa às bacias costeiras, foram encontradas apenas
informações para as bacias do rio Iguaçu-Sarapuí e da Baía de Sepetiba.
De um modo geral, considera-se que as informações encontradas foram
poucas, frente ao recorte espacial abordado no projeto. Em ambos os relatórios
observa-se o ajuste dos estudos à existência de séries históricas completas de
poucas estações de vazão, sendo os dados coletados com a SERLA ou com a
ANA.
53
sem falhas amostrais. Tal período foi o mesmo considerado para o estudo de
pluviometria neste relatório. Os dados foram obtidos em m³/s e são relativos à
vazão total diária de uma dada estação.
Para uma análise geral das vazões nos principais cursos da água, foram
considerados os parâmetros de vazão média das médias para cada estação,
vazões mínimas e máximas diárias absolutas da série amostral, vazão média
específica, vazão específica dos meses de Janeiro e Junho e, ainda, para as
estações selecionadas nos canais mais representativos, são representadas
vazões médias mensais plotadas conjuntamente com mínimas e máximas diárias
absolutas, para cada mês dentro da série amostral.
As vazões médias das médias são obtidas a partir das médias gerais dos
dados diários da estação. Quando comparados com outras estações, tais dados
podem demonstrar somente áreas com maior e menor vazão média na série
amostral, em dados absolutos, ao passo que para este cálculo não é considerada
a área de drenagem da bacia. A plotagem dos dados médios foi feita
conjuntamente com os eventos mínimos e máximos absolutos da série histórica,
possibilitando uma análise qualitativa da amplitude de carga de vazão de cada
estação que está contida nos gráfico e no mapa de vazões médias (Q-Máximas e
Q-Mínimas). Considerando as datas de eventos extremos, pode-se obter uma
análise da propagação de vazões extremas dentro de um mesmo canal.
A vazão específica representa melhor que a vazão média a capacidade de
carga de cada bacia, pois pondera a vazão a partir da divisão do valor de vazão
média pela área da bacia. Os dados de soma das vazões médias mensais
permitem uma comparação com os dados mensais de pluviometria e demonstram
que, em sua maioria, janeiro representa o mês de maior vazão média e Julho o
mês de menor vazão média. Desta forma foram calculadas as vazões específicas
destes dois meses para cada estação, com objetivo de apresentar o efeito de
sazonalidade, e foram plotadas conjuntamente com os dados de vazão específica
em gráfico (Q-específico: média, janeiro e julho) e no respectivo mapa de
plotagem destes dados. Para as estações mais representativas, principalmente ao
54
longo do Rio Paraíba do Sul e de seus principais afluentes, ainda foram
elaborados gráficos de vazão média para todos os meses, com plotagem das
máximas e mínimas diárias absolutas para cada mês.
Na próxima fase de execução do projeto serão considerados parâmetros de
regionalização de vazão com a utilização de todas as estações da área de
estudos, assim como contido no Diagnóstico e Prognóstico do Plano de Recursos
Hídricos da Bacia do Rio Paraíba do Sul (COPPETEC, 2002).
55
VI. RESULTADOS
56
Tabela VI.1: Emissões de CO2eq por região do Estado do Rio de Janeiro. Fonte: Inventário
de emissões de gases de efeito estufa do Estado do Rio de Janeiro (2007).
Região Emissão de CO2eq (Gg) (%)
Metropolitana 19.742,0 51,8
Médio Paraíba 10.741,3 28,2
Norte Fluminense 4.035,3 10,6
serrana 1.280,6 3,4
Baixadas Litorâneas 1.156,6 3,0
Centro-Sul 464,7 1,2
Baía de Ilha Grande 382,9 1,0
Noroeste Fluminense 311,6 0,8
TOTAL 38.115,0 100,0
Uma análise do mapa com a taxa de material particulado por cada uma das
três bacias aéreas definidas (mapa 5), que abrange, basicamente, a Região
Metropolitana, permite perceber uma maior concentração na zona industrial
existente no município de Itaguaí e no bairro de Santa Cruz, município do Rio de
Janeiro. Nesta porção, denominada Bacia Aérea I, esta taxa atinge 5900 ton/ano.
Na Bacia Aérea II, onde está o grande aglomerado urbano da cidade do Rio de
Janeiro, esses valores são menores, atingindo 2500 ton/ano, enquanto na Bacia
Aérea IV, do outro lado da Baía de Guanabara, também área de aglomerado
urbano denso, este valor é ainda menor. A Bacia localizada na área litorânea da
cidade do Rio de Janeiro, basicamente contida nos bairros da Barra da Tijuca e
Recreio dos Bandeirantes, apresenta os menores valores (tabela VI.2).
Três outros parâmetros analisados no trabalho da FEEMA têm comportamento
semelhante, com maior concentração de emissão na Bacia I e Bacia III, sendo
que SO2 e HC estão basicamente restritos a essas áreas.
57
As informações relativas à intensidade e direção de ventos e sobre os
registros diários da qualidade do ar não foram aqui analisadas em decorrência da
falta de disponibilidade dos dados.
Tabela VI.2: Emissão de poluentes por bacia aérea (1000 ton/ano). Fonte: Relatório Anual de
Qualidade do AR – 2006 – FEEMA (2007).
58
Nas porções inferiores, onde o efeito das chuvas orográficas é pouco
significativo, mesmo no litoral há menor índice pluviométrico, apesar das médias
mensais serem ainda bastante significativas.
Já no Vale do Rio Paraíba do Sul a situação é distinta, com uma grande parte
da região com médias anuais entre 1000 e 1300 mm e uma pequena área
apresentando média entre 700 e 1000 mm, este último um valor
significativamente menor no que diz respeito aos processos relacionados à
agricultura e ao desenvolvimento florestal. Esta mesma média anual é encontrada
no extremo leste da área de estudo, na região denominada Norte Fluminense.
Entretanto, a média anual é um dado que deve ser observado associado ao
conhecimento da distribuição da precipitação ao longo do ano, pois períodos
prolongados de seca ou altas taxas de precipitação concentradas são fatores
relevantes para a determinação de potencialidades e restrições ambientais.
Assim, foi produzida uma análise da precipitação para os períodos secos e
úmidos, visando entender essa dinâmica climática.
Ao observar o mapa de precipitação média para os três meses mais chuvosos
(mapa 7), observou-se que há maiores valores no alto da serra da Mantiqueira,
que teve precipitação média maior que 300 mm, na costa Sul Fluminense, em
particular na serra da Bocaina (serra do Mar), na serra dos Órgãos (serra do Mar)
e Região dos Lagos. Porém, mesmo no vale do Paraíba do Sul as médias
encontradas são relativamente altas. A única exceção é, novamente, o extremo
leste do recorte territorial, onde a média de precipitação é a mais baixa (entre 60 e
100 mm/mês). Já observando o mapa dos três meses mais secos (mapa 8),
destacou-se o Vale do Paraíba do Sul, particularmente o seu baixo curso, com
uma faixa seca média entre 0-20mm para o período, o que demonstra um regime
sazonal marcante. O mesmo ocorre com o extremo norte do recorte analisado, já
no estado de Minas Gerais, parte alta das cabeceiras que drenam a parte norte
do estado do Rio de Janeiro. Vale ressaltar a região litorânea, que apresenta uma
média pluviométrica relativamente alta, reduzindo-se o efeito do período de seca,
em comparação com as outras áreas. Todas as demais áreas do recorte,
59
inclusive o extremo leste da área estudada, tiveram valores entre 20 e 60mm de
média mensal no período seco.
A tabela VI.4 traz as vazões médias e o mapa correspondente (mapa 9), assim
como o gráfico apresentado na figura VI.1, permitem comparar a vazão média ao
longo dos rios e seus respectivos dados máximos e mínimos absolutos. Neste
caso, destacam-se as estações ao longo da calha do rio Paraíba do Sul que,
apesar de terem médias mais elevadas, possuem amplitude menor que as
demais, localizadas em bacias com menor vazão. Exceção se faz à estação de
Pindamonhangaba, com vazão extremamente reduzida, pelo fato de ser a
primeira estação analisada a jusante da barragem de Santa Branca.
Outra observação pode ser feita sobre as estações Itatiaia e Paraíba do Sul
(RN), ambas no rio Paraíba do Sul. A primeira possui uma vazão média maior que
a segunda, mesmo estando a montante, pelo motivo de haver uma transposição
de parte da água do Paraíba do Sul, na altura do município de Barra do Piraí.
Em se tratando dos tributários do rio Paraíba do Sul, observa-se que as
estações localizadas na sua margem esquerda, nos rios Paraíbuna, Preto, Pomba
e Muriaé possuem maior amplitude relacionando dados médios e mínimos diários,
do que as bacias localizadas na margem esquerda do rio Paraíba do Sul, que
apresentam a característica inversa, ou seja, uma maior amplitude dos dados
máximos diários em relação aos dados médios. Para o primeiro casos, podem-se
citar as estações de Zelinda no rio Preto e Chapéu d’Uvas no rio Paraíba do Sul e
para o secundo caso pode-se citar as estações de Pedro do Rio e Moura Brasil,
ambas no rio Piabanha. Tal característica pode ser explicada devido ao fato de os
tributários da margem esquerda do rio Paraíba do Sul drenarem compartimentos
60
mais montanhosos do que os rios aqui considerados como margem direita, que
estão localizados, em sua maioria, em áreas de colina ou baixada. O mesmo
pode ser observado com relação às estações localizadas nas bacias do
Itabapoana, que drena um compartimento montanhoso, em relação às bacias
costeiras, como a do Macaé, por exemplo, quando drenam compartimento
colinosos ou de baixadas.
Outra análise possível é a propagação das vazões extremas ao longo da calha
dos rios, a partir da observação das datas correspondentes às chuvas de maior
vazão. Para isto escolheram-se 19 estações ao longo das calhas dos principais
rios. Porém, tomando-se como base apenas a indicação das datas de maior
vazão absoluta não é revelada relação direta entre propagação de vazões.
Tomando-se como exemplo as máximas das estações Paraíba do Sul RN e São
Fidelis, respectivamente no Rio Paraíba do Sul, no dia 26/01/1985 e ainda as
estações Bicuiba, no Rio Gloria, no dia 28/01/1985 e no Rio Santa Cruz, na Bacia
do Itabapoana, no dia 20/01/1985, percebe-se que a resposta às vazões estaria
mais ligada à distribuição de algum evento extremo de chuva na porção Nordeste
do Estado do que à propagação de vazões na calha do Paraíba do Sul, o que
explicaria a mesma data para vazões extremas em diferentes bacias ou em
diferentes compartimentos da mesma bacia.
Para o caso da calha do rio Paraíba do Sul, tomando-se como base a vazão
máxima da estação de Cruzeiro em 04/01/2000, observa-se na estação de Itatiaia
no dia 08/01/2000 uma variação da vazão de 200 m³/s no início do mês, que é
próximo à média, para 779 m³/s, que é próximo ao dado máximo desta estação,
lembrando que esta resposta lenta pode estar ligada ao fato de as estações de
Cruzeiro e Itatiaia estarem separadas pela barragem do Funil. Tal crescimento da
carga de vazão é representado na estação de Paraíba do Sul (RN), a montante
da desembocadura do rio Preto ainda no dia 04/01/2000, quando a vazão passa
de 286 m³/s no início do mês, que é próximo à média, para 1234 m³/s, bem
próximo à vazão máxima. Na estação Anta, já a jusante da desembocadura do rio
Preto, a vazão passa de 286 m³/s no início do mês, que é próximo à média, para
61
1234 m³/s ainda no dia 04/01/2000. Na estação São Fidelis a vazão passa de 624
m³/s no início do mês, um pouco abaixo da média para 2960m³/s, no dia
05/04/2000. Por fim, na estação Campos, que representa a foz do rio Paraíba do
Sul a vazão passa de 734 m³/s no início do mês, um pouco abaixo da média para
3075 m³/s, que é inferior a máxima de 5739 m³/s em 7/1/1997, porém, a vazão
pode ter sido amortecida pelo fato de a área de captação ser muito grande neste
compartimento da bacia. A mesma relação é observada tomando-se outras datas
de chuvas extremas como base.
É importante ressaltar, porém, que aparentemente há uma resposta muito
rápida por parte da foz do rio Paraíba do Sul em relação ao aumento de vazão do
rio Muriaé, que drena a serra da Mantiqueira na parte Nordeste do estado, com
foz muito próxima a foz do rio Paraíba do Sul. Em 04/01/1997 ocorre a vazão
absoluta máxima na estação Itaperuna, no rio Muriaé, que também é anotada
pouco a montante, na estação patrocínio do Muriaé, onde a vazão chega a 600
m³/s no mesmo dia, muito próximo a vazão máxima absoluta. Tal ampliação da
vazão culmina na anotação da vazão máxima para a série amostral na foz do rio
Paraíba do Sul no dia 07/01/1997 da ordem de 5739m³/s. Tal efeito não é
observado nas estações do rio Paraíba do Sul que estão a montante da foz do rio
Muriaé para o mesmo ano, o que indica que esta ampliação da vazão pode estar
relacionada a chuvas localizadas na parte Nordeste do Estado.
62
com boa amplitude entre os meses seco e úmido, excetuando-se aquelas
estações que estão sob a influência de barragens, como Guaratinguetá, Cruzeiro
e Itatiaia, onde demonstra-se uma variação Sazonal muito pequena. Há também
uma marcada diferença entre as vazões específicas das estações localizadas nas
margens direita e esquerda do rio Paraíba do Sul, porém tal diferença parece
estar muito mais ligada ao regime de chuvas do que a área da bacia. Tomando-se
como exemplo as estações de Chapéu d’Uvas, no rio Paraibuna e Correntezas,
no rio São João, as duas possuem áreas muito próximas, respectivamente
367km² e 404km² porém vazões específicas muito diferentes, respectivamente
0.0203 M³/s/km² e 0.0389 M³/s/km². Quando observam-se os mapas de
precipitação média anual para o mesmo período amostral, neste relatório,
percebe-se que, na maioria dos casos, uma maior vazão específica é controlada
por uma maior concentração de chuvas, como é o caso dos rios que drenam a
margem direita do Médio Vale do rio Paraíba do Sul, especificadamente as
estações localizadas nas cabeceiras do rio Preto neste estudo e também nas
estações localizadas entre os rios Muriaé, Piabanha, Grande, Macaé, São João e
Macabu, coincidentes a área de concentração de chuvas a nordeste da Bahia de
Guanabara. Tal efeito é mais aparente em Janeiro, quando há amplitudes
maiores, devido a Maior concentração de chuvas fortes, do que em Julho, onde
as chuvas ficam mais esparsas e homogêneas em toda a área, havendo menor
diferença de vazão específica entre as estações neste mês.
63
localizados nas bacias costeiras, e que são demonstrados como áreas com
grande incidência de trechos susceptíveis a inundações, não é possível
estabelecer comparação com os dados deste relatório, pois não obteve-se acesso
aos dados de vazão das estações controladas pela SERLA/RJ.
Pode-se traçar um paralelo entre as áreas identificadas como susceptíveis a
inundação e os dados de vazão média e específica gerados neste relatório em
dois casos: na bacia do rio Muriaé que drena a serra da Mantiqueira na porção
Leste do Estado, quando foram analisados os dados de vazão média, máxima e
mínima observou-se uma rápida resposta a eventos extremos de chuva o que
pode facilitar os alagamentos. No caso das bacias da margem esquerda, sejam
elas dos rios Piabanha e Negro observou-se altas taxas de vazão específica,
relativas à concentração de chuvas nesta zona, principalmente nos meses de
verão. Uma amplitude de relevo relativamente baixa associada a grandes aportes
de chuva na estação chuvosa explicariam as áreas susceptíveis a inundações.
64
Tabela VI.4: Vazão média obtida a partir dos valores diários médias, máxima e mínima extraídas da série temporal de 1977 a 2000.
Também apresenta os valores de Vazão Específica Média dos meses de janeiro e de julho.
CÓDIGO ÁREA Q-MÉD Q-MÁX Q-MÍN Q-ESPEC Q-E-JAN Q-E-JUL
NOME DA ESTAÇÃO RIO BACIA HIDROGRÁFICA AGÊNCIA
ESTAÇÃO (KM²) M³/S M³/S M³/S M³/S/KM² M³/S/KM² M³/S/KM²
58060000 PONTE ALTA 1 RIO PARAIBUNA RIO PARAIBA DO SUL ANA/CPRM 276 8.5608 509.00 2.2300 0.0310 0.0453 0.0211
1D-008 PINDAMONHAMGABA RIO DO PINHÃO RIO PARAIBA DO SUL DAEE/SP 81 0.8220 20.75 0.0300 0.0101 0.0169 0.0054
2D-006 GUARATINGUETÁ RIO PARAIBA DO SUL RIO PARAIBA DO SUL DAEE/SP 10696 150.0408 399.89 67.1800 0.0140 0.0169 0.0140
2D-005 CRUZEIRO RIO PARAIBA DO SUL RIO PARAIBA DO SUL DAEE/SP 12075 214.5422 809.09 77.7200 0.0178 0.0215 0.0161
58242000 ITATIAIA RIO PARAIBA DO SUL RIO PARAIBA DO SUL ANA/FURNAS 13494 206.4390 925.00 70.7000 0.0153 0.0172 0.0136
58380001 PARAIBA DO SUL-RN RIO PARAIBA DO SUL RIO PARAIBA DO SUL ANA/CPRM 19300 169.7487 1450.00 27.6000 0.0088 0.0140 0.0058
58630002 ANTA (ANTA G) RIO PARAIBA DO SUL RIO PARAIBA DO SUL ANA/CPRM 30579 392.1823 2710.00 126.0000 0.0130 0.0214 0.0081
58880001 SAO FIDELIS (PCD INPE) RIO PARAIBA DO SUL RIO PARAIBA DO SUL ANA/CPRM 46731 653.7347 5146.00 124.0000 0.0144 0.0250 0.0087
CAMPOS-PONTE
58974000 MUNICIPAL RIO PARAIBA DO SUL RIO PARAIBA DO SUL ANA/CPRM 55500 782.6894 5739.00 197.0000 0.0146 0.0259 0.0083
58530000 PONTE DO SOUZA RIO PRETO RIO PARAIBA DO SUL ANA/CPRM 299 12.6736 190.00 2.5000 0.0426 0.0784 0.0212
58535000 ZELINDA RIO PRETO RIO PARAIBA DO SUL ANA/CPRM 412 16.6666 182.00 0.0280 0.0411 0.0770 0.0208
58550001 RIO PRETO RIO PRETO RIO PARAIBA DO SUL ANA/CPRM 1804 54.2676 516.00 14.1000 0.0302 0.0521 0.0171
58470000 CHAPEU D'UVAS RIO PARAIBUNA RIO PARAIBA DO SUL ANA/CPRM 367 7.4520 58.60 0.2500 0.0203 0.0266 0.0175
58480500 JUIZ DE FORA-JUSANTE RIO PARAIBUNA RIO PARAIBA DO SUL ANA/CPRM 981 21.5649 247.00 7.7000 0.0225 0.0367 0.0147
58500000 USINA BRUMADO RIO BRUMADO RIO PARAIBA DO SUL ANA/CPRM 142 3.1030 39.40 0.8090 0.0219 0.0347 0.0155
58516500 FAZENDA SANTO ANTONIO RIO DO PEIXE RIO PARAIBA DO SUL ANA/CPRM 2238 48.1051 382.00 12.3000 0.0219 0.0374 0.0134
58512000 TORREOES RIO DO PEIXE RIO PARAIBA DO SUL ANA/CPRM 1711 37.0111 279.00 11.4000 0.0216 0.0343 0.0144
58520000 SOBRAJI RIO PARAIBUNA RIO PARAIBA DO SUL ANA/CPRM 3645 77.5183 591.00 23.8000 0.0217 0.0354 0.0139
58755000 RIO NOVO (PCD INPE) RIO NOVO RIO PARAIBA DO SUL ANA/CPRM 798 17.1580 137.00 1.9000 0.0221 0.0367 0.0151
58730001 PENTAGNA RIO BONITO RIO PARAIBA DO SUL ANA/CPRM 1642 34.4714 325.00 0.1500 0.0217 0.0374 0.0134
58735000 ASTOLFO DUTRA RIO POMBA RIO PARAIBA DO SUL ANA/CPRM 2342 39.9900 338.00 12.4000 0.0177 0.0314 0.0109
58770000 CATAGUASES (PCD INPE) RIO POMBA RIO PARAIBA DO SUL ANA/CPRM 5858 91.3050 1145.00 14.9000 0.0163 0.0301 0.0090
58790000 SANTO ANTONIO DE PÁDUA RIO POMBA RIO PARAIBA DO SUL ANA/CPRM 8245 123.9223 2094.00 28.5000 0.0159 0.0304 0.0087
58916000 BICUIBA RIO GLORIA RIO PARAIBA DO SUL ANA/CPRM 395 10.0967 95.20 2.2800 0.0266 0.0490 0.0117
58930000 CARANGOLA RIO CARANGOLA RIO PARAIBA DO SUL ANA/CPRM 768 13.5479 333.00 1.0800 0.0189 0.0390 0.0081
58920000 PATROCINIO DO MURIAE RIO MURIAE RIO PARAIBA DO SUL ANA/CPRM 2659 47.7619 657.00 2.3400 0.0188 0.0360 0.0083
58940000 ITAPERUNA RIO MURIAE RIO PARAIBA DO SUL ANA/CPRM 5812 79.1303 1383.00 5.7600 0.0144 0.0292 0.0063
58405000 PEDRO DO RIO RIO PIABANHA RIO PARAIBA DO SUL ANA/CPRM 413 13.0777 790.00 4.1000 0.0317 0.0382 0.0079
65
58440000 MOURA BRASIL RIO PIABANHA RIO PARAIBA DO SUL ANA/CPRM 2049 37.2477 790.00 4.1000 0.0182 0.0382 0.0079
58857000 ALDEIA-RV RIO NEGRO RIO PARAIBA DO SUL ANA/CPRM 340 10.1258 165.00 1.4200 0.0303 0.0458 0.0203
58870000 BARRA DO RIO NEGRO RIO NEGRO RIO PARAIBA DO SUL ANA/CPRM 1123 11.4279 215.00 1.8000 0.0109 0.0218 0.0057
58825000 PONTE EST. DN MARIANA RIO GRANDE RIO PARAIBA DO SUL ANA/CPRM 235 7.5732 212.00 1.4000 0.0342 0.0664 0.0160
58827000 BOM JARDIM RIO GRANDE RIO PARAIBA DO SUL ANA/CPRM 556 14.5648 221.00 3.1900 0.0277 0.0534 0.0136
58850000 PIMENTEL RIO GRANDE RIO PARAIBA DO SUL ANA/CPRM 1816 32.6314 483.00 7.1800 0.0190 0.0359 0.0095
59100000 MACABUZINHO RIO MACABU RIO PARAIBA DO SUL ANA/CPRM 626 9.2589 145.00 1.5600 0.0154 0.0265 0.0069
57700000 CAIANA RIO SAO JOAO RIO ITABAPOANA ANA/CPRM 447 7.0445 116.00 1.7000 0.0158 0.0311 0.0087
57830000 PONTE DO ITABAPOANA RIO ITABAPOANA RIO ITABAPOANA ANA/CPRM 2854 45.6570 636.00 7.7200 0.0160 0.0325 0.0083
57930000 SANTA CRUZ RIO ITABAPOANA RIO ITABAPOANA ANA/CPRM 3781 57.3272 434.00 12.5000 0.0152 0.0290 0.0081
RIOS MACAE,SAO
59135000 PILER RIO BONITO JOAO ANA/CPRM 75 3.3889 35.40 0.4740 0.0464 0.0761 0.0264
RIOS MACAE,SAO
59125000 GALDINOPOLIS RIO MACAE DE CIMA JOAO ANA/CPRM 101 4.0840 64.80 1.2500 0.0422 0.0789 0.0218
RIOS MACAE,SAO
59120000 MACAE DE CIMA RIO MACAE DE CIMA JOAO ANA/CPRM 67 2.7013 49.80 0.5530 0.0417 0.0721 0.0219
RIOS MACAE,SAO
59240000 PARQUE RIBEIRA RIO MACACU JOAO ANA/CPRM 287 10.9631 230.00 1.5700 0.0394 0.0617 0.0225
RIOS MACAE,SAO
59180000 CORRENTEZAS RIO SAO JOAO JOAO ANA/CPRM 404 15.4667 288.00 0.4790 0.0389 0.0604 0.0224
66
Tabela VI.5: Datas das máximas diárias e valores absolutos durante a série temporal de 1977 a 2000.
CÓDIGO ESTAÇÃO RIO Q MÁXIMA DATA
2D-005 CRUZEIRO RIO PARAÍBA DO SUL 214,5422 809,09 4/1/2000
58242000 ITATIAIA RIO PARAÍBA DO SUL 206,4390 925,00 30/3/1991
58380001 PARAÍBA DO SUL-RN RIO PARAÍBA DO SUL 169,7487 1450,00 26/1/1985
58630002 ANTA (ANTA G) RIO PARAÍBA DO SUL 392,1823 2710,00 17/1/1978
58880001 SAO FIDÉLIS (PCD INPE) RIO PARAÍBA DO SUL 653,7347 5146,00 26/1/1985
58974000 CAMPOS-PONTE MUNICIPAL RIO PARAÍBA DO SUL 782,6894 5739,00 7/1/1997
58530000 PONTE DO SOUZA RIO PRETO 12,6736 190,00 3/1/2000
58535000 ZELINDA RIO PRETO 16,6666 182,00 12/1/1978
58550001 RIO PRETO RIO PRETO 54,2676 516,00 22/11/1996
58755000 RIO NOVO (PCD INPE) RIO NOVO 17,1580 137,00 25/1/1992
58735000 ASTOLFO DUTRA RIO POMBA 39,9900 338,00 25/1/1992
58790000 SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA RIO POMBA 123,9223 2094,00 7/2/1979
58916000 BICUÍBA RIO GLÓRIA 10,0967 95,20 28/1/1985
58920000 PATROCÍNIO DO MURIAÉ RIO MURIAÉ 47,7619 657,00 5/2/1979
58940000 ITAPERUNA RIO MURIAÉ 79,1303 1383,00 4/01/1997
58827000 BOM JARDIM RIO GRANDE 14,5648 221,00 29/1/1977
58850000 PIMENTEL RIO GRANDE 32,6314 483,00 7/02/1979
57700000 CAIANA RIO SÃO JOÃO 7,0445 116,00 13/11/1981
57930000 SANTA CRUZ RIO ITABAPOANA 57,3272 434,00 20/1/1985
67
Q (1997-2000) MÉDIAS, MÁXIMAS E MÍNIMAS
10000,00
1000,00
100,00
m³/s
10,00
1,00
0,10
0,01
Estações
Figura VI. 1 - Gráfico de vazões médias, máximas e mínimas (absolutas diárias). Ps: rio Paraíba do Sul; RP: rio Preto; PRBN: rio
Paraibuna; POM: rio pomba; MUR: rio Muriaé; PIA: rio Piabanha; NEG: rio Negro; RG: rio Grande; MCB: rio Macabu, ITAB: rio
Itabapoana; MCE: rio Macaé.
68
Q_ESPECÍFICO(1997-2000) MÉDIA, JANEIRO e JULHO
0,100
m³/s/km²
0,010
0,001
Estações
Figura VI. 2 - Gráfico de vazões específicas médias e de janeiro e julho (meses úmido e seco, respectivamente). Ps: rio Paraíba
do Sul; RP: rio Preto; PRBN: rio Paraibuna; POM: rio Pomba; MUR: rio Muriaé; PIA: rio Piabanha; NEG: rio Negro; RG: rio
Grande; MCB: rio Macabu, ITAB: rio Itabapoana; MCE: rio Macaé.
69
VI.5. Qualidade da Água
70
inclusive a atingir valores da classe 4 (2 ≤ OD < 4 mg/L). As estações de Santa
Branca (Código 58099000), Jacareí SAEE (58110002) e Pindamonhangaba
(58183000) são as que apresentaram menores valores mínimos de OD na porção
paulista da bacia do rio Paraíba do Sul, sendo enquadradas como classe 4 (2 ≤
OD < 4 mg/L) As águas destas bacias drenam para o estado do Rio de Janeiro.
Já na porção fluminense da bacia deste mesmo rio as estações de Resende
(58250000), Conselheiro Paulino (58832000) e Itaperuna (58940000) também
apresentaram concentrações mínimas de OD compatíveis com esta mesma
classe.
Chama a atenção o fato da maioria das estações dos estados de MG e ES,
que também drenam para o estado do RJ, apresentarem baixa qualidade de
água, com concentrações mínimas de OD preponderantemente nas classes 3 e 4.
A estação mais crítica foi, mais uma vez, a estação Juiz de Fora – Jusante
(58480500), que apresentou dado que não permite enquadrá-la em nenhuma
classe, pois os valores encontrados para os parâmetros de classificação estão
abaixo dos mínimos para serem, enquadrados na classe de rios de pior
qualidade, que é a classe 4, com concentração mínima de OD de 0,5 mg/L em
Agosto de 2002. Entretanto, a jusante desta estação percebe-se uma melhora na
qualidade da água, com o valor mínimo de OD na estação de Sobraji (58520000)
de 6,1 mg/L, o que a enquadra como classe 1. Outro dado que deve ser
ressaltado é o fato de nenhuma estação na bacia do rio Itabapoana apresentar-se
como classe 1 ou 2.
Na análise de variação temporal da qualidade de água, comparando os
períodos de 1992-1996 e 2002-2007 (mapa 14), percebe-se que, com relação aos
dados médios, poucas estações apresentaram modificação de classe. A estação
de Santa Branca (Código 58099000), Resende (58250000), Itaperuna (58940000)
e Patrocínio do Muriaé (58920000) apresentaram piora na qualidade de água,
saindo da classe 1 (OD ≥ 6 mg/L) passando para a classe 2 (5 ≤ OD < 6 mg/L).
Numa tendência contrária, de melhora, observa-se a estação de Conselheiro
Paulino em Nova Friburgo/RJ (58832000), que no período de 1992-1996 era
71
classe 4 (2,2 mg/L) e no período de 2002-2007 foi para a classe 3 (4,8 mg/L).
Mais uma vez a estação que apresentou o pior índice foi a estação a jusante de
Juiz de Fora, que manteve-se como classe 4, com concentração média de OD de
2,9 mg/L em 1992-1996 e 2,7 mg/L em 2002-2007.
A variação temporal dos dados de concentração mínima de OD para os
mesmos períodos citados acima apontam uma maior variabilidade de situações
que os dados médios (mapa 15). Sete das 27 estações que atenderam aos dois
períodos analisados apresentaram estabilidade na classe 1 (OD ≥ 6 mg/L), o que
as coloca como as que apresentam melhor condição da qualidade da água. São
elas a estação Moura Brasil (Código 58440000), Sobraji (58520000), Visconde de
Mauá (58525000), Paquequer (58648001), Itaocara (58680001), Três Irmãos
(58795000) e Dois Rios (58874000), todas no estado do RJ, com exceção de
Sobraji, que se localiza no estado de MG. Duas estações mantiveram-se na
classe 2 (5 ≤ OD < 6 mg/L), estando ambas localizadas na porção média da bacia
do rio Paraíba do Sul na porção fluminense. São elas a estação de Volta Redonda
(58305001), que apresentou concentração mínima de OD de 5,6 mg/L no período
de 1992-1996 e 5,5 mg/L entre 2002-2007, e a estação de Barra do Piraí
(58321000), com concentrações mínimas de 5,0 mg/L e 5,3 mg/L, nos respectivos
períodos.
Algumas estações apresentaram piora na qualidade de água, como as
estações rio Preto (58550001) e Barra do rio Negro (58870000), que pioraram da
classe 1, no período de 1992-1996, para a classe 2, no período 2002-2007,
enquanto a estação Chapéu D´uvas (58470000) apresentou piora da classe 2
para a 3. Piora mais expressiva foi observada nas estações Queluz (58235000),
Paraíba do Sul (58380001), Anta G (58630002), Guarani (58730001), Cataguases
(58770000), Cardoso Moreira RV (58960000) e Campos - Ponte Municipal
(58974000), que saíram da classe 1 para a classe 3. Mais significativa ainda foi a
alteração na qualidade de água que ocorreu na estação Itaperuna (58940000),
que apresentou dado de concentração mínima de OD no período de 1992-1996
de 6,1 mg/L (classe 1) e caiu para a classe 4, com concentração mínima de 3,5
72
mg/L no período de 2002-2007. Apenas duas melhoras foram detectadas no
estudo, sendo a mais significativa ocorrida na estação de Porciúncula (58934000),
onde os valores mínimos estavam abaixo da classe 4 no primeiro período e
apresentaram uma melhora para a classe 3. A outra melhora se deu na estação
Conselheiro Paulino (58832000), de valores abaixo da classe 4 para esta classe.
A estação que continuou em situação crítica foi a estação Juiz de Fora – Jusante
(58480500), que permaneceu com valores mínimos de 0,5 mg/L em ambos os
períodos analisados, portanto abaixo da classe 4.
73
É nesta área que se concentra boa parte do Domínio Montanhoso, que ocupa
quase 25% de todo o recorte. Além dessa porção, o extremo sudoeste da área de
estudo, onde a serra do Mar mergulha no oceano, também possui vastas áreas
classificadas dessa forma. Há ainda pequenas áreas desse Domínio Montanhoso
em todo o recorte espacial estudado, com exceção das planícies flúvio-marinhas.
Os demais domínios tem pouca representatividade para o conjunto geral, mas
grande representatividade para determinadas áreas. O Domínio de Morros
Elevados e Pães de Açúcar, por exemplo, ocupa somente 2,5% do recorte, mas
tem grande importância nas bacias dos rios Dois Rios e Médio-Baixo Vale do
Paraíba, no reverso da serra do Mar. Do mesmo modo, o Domínio de Maciços
Costeiros ocorre em apenas 1,5% da área, mas são importantes nas regiões
litorâneas em função da rápida chegada de elementos destes para as planícies.
Geomorfologia
35
30,5 30,5
30
24,9
25
20
%
15
10
7,6
5
2,6
1,5 1,3 1,2
0
Montanhas Morros elevados Maciços Colinas Planícies Planícies Dunas, Cordões Corpos D'água
e Pães-de- costeiros fluviais costeiras flúvio- arenosos e
açúcar marinhas Restingas
74
O mesmo vale para as Dunas e Cordões Arenosos, que ocupam 1,3% da
área, mas cuja conservação daquelas áreas que ainda mantém características
originais é essencial do ponto de vista da conservação da biodiversidade. Há
ainda 1,2% de áreas ocupadas por corpos hídricos, incluindo reservatórios para
abastecimento e as lagoas costeiras.
Em relação à vegetação e uso do solo, há um predomínio da classe de
Formações Herbáceas, que ocupa mais de 47% do recorte estudado (figura VI.4).
Essas formações dominam boa parte das planícies da porção sudoeste da área
estudada (mapa 17), junto aos Sistemas Hidrográficos da Baía de Guanabara e
Região dos Lagos, além da vasta área na porção noroeste, na bacia do rio
Paraíba do Sul. Nesta bacia, o Domínio de Formações Herbáceas segue até a
porção sudoeste do recorte, mas restrito às áreas mais baixas do relevo.
Outro Domínio de grande relevância é o de Formações Florestais, que ocupa
28,7% da área de estudo, possuindo espacialização bastante característica. As
florestas ocorrem em grandes manchas no Corredor de Biodiversidade da serra
do Mar, formando um “cinturão” de fragmentos de maior porte que segue do
extremo sudoeste da área de estudo até a porção sudeste, já no Sistema
Hidrográfico a Lagoa Feia. Este cinturão é interrompido em vários pontos, muitas
vezes por barreiras grandes e intransponíveis para a maior parte dos seres vivos.
Nestes pontos amplia-se o nível de fragmentação da floresta. Há ainda
concentração de florestas na porção oeste da área de estudo, nas encostas da
serra da Mantiqueira. Ademais, há diversas áreas com grande concentração de
pequenos fragmentos, como a porção central, no reverso da serra do Mar, áreas
na porção centro-norte, sobretudo nas bacias dos rios Preto e Paraíbuna, e no
extremo norte da área de estudo, já no estado do espírito Santo.
75
Uso e Cobertura do Solo
60
50 47,6
40
30 28,7
%
20
9,7
10
6,2
2,8
1,3 1,3 0,6 1,3
0,2 0,2 0,0
0
Áreas Antrópicas
Agricultura
Arenosos e Restingas
Áreas Urbanas
Vegetacionais
Formações Florestais
Vegetação Secundária
Vegetação Secundária
Formações Herbáceas
Corpos D'água
Não Classificada
Mangues
Indiscriminadas
Refúgios
Dunas, Cordões
Agropasto +
Inicial
Inicial
Figura VI.4 – Proporções das Classes do Mapa de Vegetação e Uso do Solo do Sistema
Hidrográfico do Estado do Rio de Janeiro.
76
que formam a bacia do rio Paraíba do Sul. As áreas urbanas cobrem 2,5% do
recorte estudado e se concentram na Região Metropolitana do estado do Rio de
Janeiro, além de outras cidades importantes espalhadas em todas as porções da
área de estudo.
Restingas e Mangues, com recobrimento de 1,32% e 0,58%, respectivamente,
tem pouca importância espacial, mas são estratégicos do ponto de vista da
conservação. As restingas localizam-se, sobretudo na costa leste do estado,
enquanto os mangues ocupam pequenas áreas nas Baías da Guanabara e
Sepetiba.
Ao integrar a geomorfologia com o uso e cobertura do solo, temos uma análise
que permite entender o papel do relevo sobre as formações vegetais e os
diferentes tipos de solo e o desdobramento desta interação sobre a
funcionalidade dos elementos da paisagem. O Mapa Geo-hidroecológico para o
Sistema Hidrográfico do Estado do Rio de Janeiro (mapa 18) apresenta esse
cruzamento para o recorte analisado e a figura VI.5 detalha as proporções de
recobrimento de cada classe do mapa.
25
21,1
20,3
20
15 14,0
13,4
%
10 8,3
5,8
5 4,1
2,3
1,0 1,3 1,6 1,3 1,3 1,3
0,5 0,5 0,9 0,5
0,2 0,2
0
Colinas - Formações florestais
Colinas - Agricultura
antrópicas indiscriminadas
Vegetação secundária
indiscriminadas
arenosos e restingas
e Vegetação secundária
- Refúgios vegetacionais
- Formações florestais
indiscriminadas
secundária
- Agricultura
77
Chama atenção o domínio de formações herbáceas nas partes baixas do
relevo, já que essas formações ocorrendo sobre as planícies fluviais ocupam mais
de 21% de todo o recorte estudado e sobre as colinas, ocupam mais de 20%. Nos
dois casos, estas formações ocorrem por toda a área onde há planícies fluviais,
com exceção de algumas áreas de cabeceiras de drenagem, e em todas as áreas
onde há domínio de colinas. As formações herbáceas também predominam sobre
as planícies flúvio-marinhas (4,7% do total).
Quando focamos no conjunto das planícies fluviais, percebe-se que uma
pequena parte é recoberta por formações florestais, o que está associado às
cabeceiras de drenagem, já que nas partes mais baixas praticamente não há
florestas. Esta classe de mapeamento recobre apenas 5,8% da área de estudo.
Sobre essas planícies há ainda importantes áreas de agricultura (2,2% do total),
concentradas nos extremos leste e oeste da área de estudo, e áreas urbanas
(1,3%).
O mesmo padrão é observado para as planícies flúvio-marinhas, que além da
proporção de formações herbáceas já apresentada, possui uma área significativa
coberta por agricultura, no extremo leste da área de estudo, e importantes áreas
urbanas, incluindo a Região Metropolitana do estado do Rio de Janeiro.
No domínio de colinas, além das formações herbáceas, há importante
representatividade das áreas florestais. Geralmente as colinas cobertas por
florestas estão associadas ao sopé das áreas montanhosas ou a áreas
fragmentadas no interior do vale do Paraíba, em especial na porção centro-norte
da área de estudo.
Agricultura sobre as colinas ocupam pouco mais de 1% da área de estudo e
concentram-se no oeste da área de estudo, no Vale do Paraíba paulista. Há áreas
urbanas nos domínios de colina também no Vale do Paraíba.
Conforme o esperado, quando se analisa as áreas montanhosas, percebe-se
a concentração de florestas nessa região, em função do acesso difícil e da
impossibilidade de utilização de muitas dessas áreas para muitas das atividades
econômicas existentes ao longo da história do Brasil. Essas formações ocupam
78
mais de 14% de toda a área de estudo e localizam-se, sobretudo, nas escarpas
de falha da serra do Mar, mas também no reverso desta serra e em áreas d serra
da Mantiqueira. Também nos domínios montanhosos, há importantes áreas de
formações herbáceas, que ocupam mais de 13% de todo o recorte.
Agricultura e áreas urbanas são pouco representativas espacialmente. Merece
destaque os refúgios vegetacionais, que apesar de ocuparem somente 0,24% da
área, estão todos concentrados nas áreas montanhosas e são áreas de alto
interesse para a conservação biológica.
79
de cada bacia em relação a área florestada total (figura VI.7), nota-se uma
diferença, com a bacia do Alto Paraíba – Pirapitinga representando mais de 12%
do total, seguido da bacia do Alto – Médio Paraíba.
Formações Florestais
100
90 86,9
80
70
60
51,2 51,3
50
%
43,8
39,5
40 36,4
34,4
32,7
28,5
30 26,9
25,0
22,2 22,9
20,9
20 15,5
13,1 12,2
10
1,5
0
Bacia do Alto - Médio
Sistema Hidrográfico da
Sistema Hidrográfico da
Sistema Hidrográfico da
Sistema Hidrográfico da
Bacia do Médio - Baixo
Baía de Guanabara
Vale do Paraíba
Baía de Sepetiba
Rio Paraíba
Lagoa Feia
Paraíba
Figura VI.6 - Distribuição do uso e cobertura de Formações Florestais. Mapeado para toda a
área analisada por bacia/sistema hidrográfico. Deve ser ressaltado que as proporções
apresentadas referem-se aos valores internos a cada bacia.
80
Formações Florestais (Florestas + Reflorestamentos)
14
12,3
11,9
12
10
8,0 8,3
8 7,0
6,8
%
5,9
6 5,4 5,3
4,7 4,4
3,8 3,8
4 3,4
3,0 3,0 2,9
2
0,2
0
81
Formações Herbáceas
80
74,1
72,5
70
61,7
59,6 59,4
60 57,2
51,2 51,3
50
44,4
40,6
38,5
40 37,3
%
36,6
31,5 31,0
30 27,5
20
10,4
10
3,7
0
Bacia do Alto - Médio
Sistema Hidrográfico da
Sistema Hidrográfico da
Sistema Hidrográfico da
Sistema Hidrográfico da
Bacia do Alto Vale do
Baía de Guanabara
Vale do Paraíba
Baía de Sepetiba
Rio Paraíba
Lagoa Feia
Paraíba
Figura VI.8 - Distribuição do uso e cobertura de Formações Herbáceas mapeado para toda a
área analisada por bacia/sistema hidrográfico. Deve ser ressaltado que as proporções
apresentadas referem-se aos valores internos a cada bacia.
82
Formações Herbáceas
20
16,2
15
10,7
10,0
10
%
8,5 8,2
7,0
5,3 5,5 5,2 5,1
4,6
5 3,4
3,1
2,2 2,1
1,4 1,3
0,2
0
Bacia do Alto - Médio Vale do Paraíba
Figura VI.9 - Distribuição do uso e cobertura de Formações Herbáceas mapeado para toda a
área analisada por bacia/sistema hidrográfico. Os valores referem-se a proporção de cada
bacia no total da classe de uso e cobertura vegetal.
83
Agropasto + Vegetação Secundária Inicial
35
31,9
30 27,9 27,7
25
20
%
15 13,5 13,4
11,4
10 9,2
Sistema Hidrográfico da
Sistema Hidrográfico da
Sistema Hidrográfico da
Sistema Hidrográfico da
Bacia do Alto Vale do
Baía de Guanabara
Vale do Paraíba
Baía de Sepetiba
Rio Paraíba
Lagoa Feia
Paraíba
84
Agropasto + Vegetacao Secundaria Inicial
30
28,4
25
19,3
20
17,0
15
%
10
5,6 5,6
4,3
5 3,5 3,7 3,6 3,4
2,2 2,3
0,2 0,6 0,0 0,0 0,4 0,0
0
Bacia do Médio - Baixo Vale do Paraíba
85
Agricultura
40
37,0
35
30
25
20
%
16,2
15
12,4
9,3 9,8
10
7,6 7,1
5,1 5,7
5 4,0
2,4 2,7 2,2 2,7
0,7 0,1 0,5 0,0
0
Bacia do Alto - Médio
Sistema Hidrográfico da
Sistema Hidrográfico da
Sistema Hidrográfico da
Sistema Hidrográfico da
Bacia do Médio - Baixo
Baía de Guanabara
Vale do Paraíba
Baía de Sepetiba
Rio Paraíba
Lagoa Feia
Paraíba
Figura VI.12 - Distribuição do uso e cobertura de Agricultura mapeado para toda a área
analisada por bacia/sistema hidrográfico. Deve ser ressaltado que as proporções
apresentadas referem-se aos valores internos a cada bacia.
86
Agricultura
20 18,9
15
12,9
11,9
11,3
10
%
8,0
6,1 6,4
5,1 5,0
5 4,3
2,6 3,0
2,1 1,8
0,3 0,1 0,2 0,0
0
Bacia do Alto - Médio Vale do Paraíba
Figura VI.13 - Distribuição do uso e cobertura de Agricultura mapeado para toda a área
analisada por bacia/sistema hidrográfico. Os valores referem-se a proporção de cada bacia
no total da classe de uso e cobertura vegetal.
A proporção de área urbana para cada bacia (figura VI.14), como esperado, é
expressivamente maior no sistema hidrográfico da Baía de Guanabara, onde está
concentrada a região metropolitana do Rio de Janeiro. O sistema hidrográfico da
Baía de Sepetiba também apresenta uma urbanização importante, assim como
Bacia do rio São João e Região dos Lagos. Mas nesses últimos a urbanização é
muito mais localizada que no entorno da Baía de Guanabara. No caso de
Sepetiba, as áreas urbanas estão localizadas, sobretudo, na capital e demais
municípios da região metropolitana.
87
Áreas Urbanas
20 18,9
18
16
14
12
%
10
8
6,1
6
4,3
4 3,5
2,9
1,9 2,1 1,8 2,1
2 1,4
0,9 0,9 1,0
0,3 0,3 0,6
0,2 0,1
0
Bacia do Alto - Médio
Sistema Hidrográfico da
Sistema Hidrográfico da
Sistema Hidrográfico da
Sistema Hidrográfico da
Bacia do Alto Vale do
Baía de Guanabara
Vale do Paraíba
Baía de Sepetiba
Rio Paraíba
Lagoa Feia
Paraíba
Figura VI.14 - Distribuição do uso e cobertura de Áreas urbanas mapeado para toda a área
analisada por bacia/sistema hidrográfico. Deve ser ressaltado que as proporções
apresentadas referem-se aos valores internos a cada bacia.
88
Áreas urbanas
45
40,3
40
35
30
25
%
20
15
11,0 10,3
10 7,1 7,4
89
por planícies flúvio-marinhas, que são muito estreitas nessa área. Formações
arenosas são espacialmente insignificantes.
60
53,2
50
40
%
30
19,5
20
14,9
8,9
10
3,4
0,0 0,0 0,0
0
Montanhas Morros elevados Maciços Colinas Planícies fluviais Planícies Dunas, Cordões Corpos D'água
e Pães-de- costeiros costeiras flúvio- arenosos e
açúcar marinhas Restingas
90
Sistema Hidrográfico da Baía da Ilha Grande
100
90 86,9
80
70
60
50
%
40
30
20
10 5,1 3,7
0,7 0,5 0,3 1,8 0,9
0,0 0,0 0,0 0,0
0
Áreas Antrópicas
Agricultura
Áreas Urbanas
Corpos D'água
Secundária Inicial
Secundária Inicial
Vegetacionais
Formações Florestais
Formações
Dunas, Cordões
Mangues
Não Classificada
Herbáceas
Indiscriminadas
Arenosos e
Refúgios
Agropasto +
Restingas
Vegetação
Vegetação
Figura VI.17 – Proporções das Classes do Mapa de Vegetação e Uso do Solo do Sistema
Hidrográfico da Baía da Ilha Grande.
91
Sistema Hidrográfico da Baía da Ilha Grande
70
60 57,6
50
40
%
30
20 15,3
13,1
10
3,8 2,6
0,7 1,7 1,1 1,1 0,1 0,1 0,3 0,1 0,1 0,3 1,1 0,3 0,2 0,0 0,7
0 Colinas - Formações herbáceas, Agropasto e Vegetação
Colinas - Agricultura
Inselbergs - Agricultura
antrópicas indiscriminadas
Vegetação secundária
indiscriminadas
arenosos e restingas
e Vegetação secundária
indiscriminadas
secundária
secundária
92
cordões arenosos, que só ocupam 0,8% da área, mas tem importância
fundamental na formação da Baía de Sepetiba.
35
31,3
30
27,3
25
22,3
20
%
14,6
15
10
5
2,8
0,8 0,9
0,0
0
Montanhas Morros elevados Maciços Colinas Planícies fluviais Planícies Dunas, Cordões Corpos D'água
e Pães-de- costeiros costeiras flúvio- arenosos e
açúcar marinhas Restingas
93
florestas nas áreas de colina (12,8%), planícies pluviais (9,5%) e mesmo nas
planícies flúvio-marinhas (2,5%). O padrão de distribuição das formações
herbáceas é bem distinto, com as mesmas predominando nas partes mais baixas
do relevo, em especial nas planícies flúvio-marinhas (13,1%) e colinas (8,4%).
51,3
50
40
31,5
30
%
20
10
5,7 6,1
Áreas Antrópicas
Agricultura
Áreas Urbanas
Secundária Inicial
Secundária Inicial
Vegetacionais
Formações Florestais
Formações
Dunas, Cordões
Mangues
Corpos D'água
Não Classificada
Herbáceas
Indiscriminadas
Arenosos e
Refúgios
Agropasto +
Restingas
Vegetação
Vegetação
Figura VI.20 - Proporções das Classes do Mapa de Vegetação e Uso do Solo do Sistema
Hidrográfico da Baía de Sepetiba.
O mesmo ocorre com as áreas agrícolas, que são significativas nas planícies
flúvio-marinhas e planícies fluviais, assim como as áreas urbanas. Nas colinas e
montanhas essas classes são menos importantes.
Vale ressaltar a existência de mangues e restingas nos domínios das planícies
flúvio-marinhas.
94
%
0
5
10
15
20
25
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e 30
0,0
Inselbergs - Refúgios vegetacionais
Sepetiba.
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e
Inselbergs - Formações florestais
26,8
de habitantes.
Colinas - Formações florestais
12,8
Planícies fluviais - Formações florestais
9,5
2,5
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e
Inselbergs - Formações herbáceas, Agropasto e Vegetação
6,4
secundária
secundária
e Vegetação secundária
Inselbergs - Agricultura
Colinas - Agricultura
0,5
0,2
indiscriminadas
indiscriminadas
antrópicas indiscriminadas
arenosos e restingas
95
Esta área possui cerca de 483.611,38 hectares e se caracteriza por concentrar
30
28,0
25,2
25
20
18,0
%
15 14,2
13,2
10
1,0
0,0 0,3
0
Montanhas Morros elevados Maciços Colinas Planícies fluviais Planícies Dunas, Cordões Corpos D'água
e Pães-de- costeiros costeiras flúvio- arenosos e
açúcar marinhas Restingas
96
hidrográfico. Merecem destaque as áreas urbanas, já que os 10% de cobertura
desta classe representa a maior proporção entre todas as bacias estudadas e é
fruto da intensa urbanização da região Metropolitana do estado do rio de Janeiro.
Estas áreas urbanas concentram-se ao redor da baía de Guanabara. Nesta área
há uma parcela significativa de mangues, quando comparada com as demais
bacias. Merece destaque a parca ocupação por áreas agrícolas, como é comum
ás regiões urbanas.
Sistema Hidrográfico da Baía de Guanabara e bacias meridionais adjacentes
40
34,4
35
31,9
30
25
20 18,9
%
15
10,4
10
5
1,9 1,4
0,3 0,8
0,0 0,0 0,0 0,0
0
Áreas Antrópicas
Agricultura
Áreas Urbanas
Corpos D'água
Secundária Inicial
Secundária Inicial
Vegetacionais
Formações Florestais
Formações
Dunas, Cordões
Mangues
Não Classificada
Herbáceas
Indiscriminadas
Arenosos e
Refúgios
Agropasto +
Restingas
Vegetação
Vegetação
Figura VI.23 - Proporções das Classes do Mapa de Vegetação e Uso do Solo do Sistema
Hidrográfico da Baía de Guanabara e Bacias Meridionais Adjacentes.
97
%
0
5
10
15
20
25
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e
0,0
Esta
Inselbergs - Refúgios vegetacionais
21,9
Colinas - Formações florestais
3,9
área,
espacial (1,6%).
Planícies fluviais - Formações florestais
6,8
com
Planícies fluvio-marinhas - Formações florestais
1,8
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e
Inselbergs - Formações herbáceas, Agropasto e Vegetação
8,6
secundária
cerca
6,6
secundária
12,4
de
Planícies fluvio-marinhas - Formações herbáceas, Agropasto
e Vegetação secundária
14,8
0,0
Inselbergs - Agricultura
0,0
388.730
Planícies fluviais - Agricultura
0,0
Planícies fluvio-marinhas - Agricultura
0,0
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e
1,6
Inselbergs - Área urbanas e áreas antrópicas indiscriminadas
hectares,
Colinas - Área urbanas, Outras áreas antrópicas
2,7
indiscriminadas
indiscriminadas
possui
Planícies fluvio-marinhas - Área urbanas, Outras áreas
9,4
antrópicas indiscriminadas
Sistema Hidrográfico da Baía de Guanabara e bacias meridionais adjacentes
arenosos e restingas
98
mais representativas e ocupam mais de 31% de toda a área (figura VI.25),
concentradas nas áreas costeiras. Além dessas, as planícies fluviais também tem
ocorre com as áreas urbanas, que são significativas sobre as planícies flúvio-
geomorfologia
colinas e montanhas, sendo que sobre essas últimas possui pouca importância
35
31,6
30
25,3
25
20
%
15 14,0
11,7
10
7,7 7,5
5
2,3
0,0
0
Montanhas Morros elevados Maciços costeiros Colinas Planícies fluviais Planícies Dunas, Cordões Corpos D'água
e Pães-de-açúcar costeiras flúvio- arenosos e
marinhas Restingas
Figura VI.25 - Proporções das Classes do Mapa Geomorfológico da Bacia do rio São João e
Região dos Lagos.
99
de áreas de vegetação secundária e agropastos, geralmente nas bordas da
floresta, no contato com as formações herbáceas. As florestas, por sua vez,
ocupam pouco mais de 20% da área, concentrando-se nas proximidades dos
divisores, em especial na porção noroeste. Áreas urbanas ocupam algumas áreas
importantes no entorno da Lagoa de Araruama e no Litoral, representados pelos
núcleos urbanos de Araruama, São Pedro da Aldeia, Cabo Frio, Rio das Ostras,
entre outros.
51,3
50
40
30
%
20,9
20
11,4
10 7,8
4,3
2,3
0,3 0,3 1,1
0,0 0,1 0,1
0
Vegetação Secundária
Agropasto + Vegetação
Agricultura
Corpos D'água
Não Classificada
Refúgios Vegetacionais
Formações Florestais
Formações Herbáceas
Mangues
Áreas Urbanas
Áreas Antrópicas
Indiscriminadas
Secundária Inicial
Inicial
Restingas
Figura VI.26 - Proporções das Classes do Mapa de Vegetação e Uso da Bacia do rio São
João e Região dos Lagos
100
0
5
10
15
20
25
30
%
0,0
Inselbergs - Refúgios vegetacionais
dos Lagos
marinhas.
11,7
Inselbergs - Formações florestais
3,1
Planícies fluviais - Formações florestais
4,2
do Rio de Janeiro.
Planícies fluvio-marinhas - Formações florestais
1,8
áreas de fácil acesso.
7,7
Vegetação secundária
10,0
secundária
20,7
Vegetação secundária
0,0
Inselbergs - Agricultura
Colinas - Agricultura
0,1
Planícies fluviais - Agricultura
0,0
Planícies fluvio-marinhas - Agricultura
0,0
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e
Inselbergs - Área urbanas e áreas antrópicas
0,1
Bacia do Rio São João e Região dos Lagos
indiscriminadas
indiscriminadas
indiscriminadas
antrópicas indiscriminadas
arenosos e restingas
101
enquanto as áreas urbanas estão, predominantemente, nas planícies flúvio-
geomorfológico e o mapa de Vegetação e Uso do Solo da Bacia do rio São João e Região
45
41,8
40
35
30
25
%
21,2
20
16,9
15
9,1
10 8,5
5
1,6
0,8
0,0
0
Montanhas Morros elevados Maciços costeiros Colinas Planícies fluviais Planícies Dunas, Cordões Corpos D'água
e Pães-de-açúcar costeiras flúvio- arenosos e
marinhas Restingas
Figura VI.28 - Proporções das Classes do Mapa Geomorfológico da Bacia do rio Macaé e
Lagoas Costeiras.
102
As formações herbáceas representam aquelas de maior amplitude espacial
nesta área, ocupando 40,6% do total (figura VI.29), concentrados nas áreas
próximas à costa, mas alcançando a maior parte da bacia. Porém, nas áreas mais
interioranas, estas formações aparecem entremeadas por diversos fragmentos
florestais, que somados às florestas das porções superiores da paisagem, fazem
este domínio cobrir 32,7% de toda a área. A classe de agropastos e vegetação
secundária, que domina mais de 13,5% da área, faz parte da sistemática de
manejo das baixadas, que ora são utilizadas para pastoreio de gado, ora são
abandonadas. Mas essa formação também está associada às bordas florestais.
As restingas também têm grande importância, encobrindo os cordões arenosos
da porção noroeste. As demais classes são de pouca importância espacial,
apesar da enorme relevância da dinâmica da área urbana de Macaé para a
definição da vegetação e uso do solo na região.
35 32,7
30
25
%
20
15 13,5
9,1
10
5
0,7 0,9 0,9 0,5 0,9
0,0 0,2 0,0
0
Vegetação Secundária
Agropasto + Vegetação
Agricultura
Corpos D'água
Não Classificada
Refúgios Vegetacionais
Formações Florestais
Formações Herbáceas
Mangues
Áreas Urbanas
Áreas Antrópicas
Indiscriminadas
Secundária Inicial
Inicial
Restingas
Figura VI.29 - Proporções das Classes do Mapa de Vegetação e Uso da Bacia do rio Macaé e
Lagoas Costeiras.
103
0
5
10
15
20
25
30
%
0,0
Inselbergs - Refúgios vegetacionais
Costeiras.
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e
25,5
Inselbergs - Formações florestais
2,2
Planícies fluviais - Formações florestais
4,2
Planícies fluvio-marinhas - Formações florestais
0,7
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e
Inselbergs - Formações herbáceas, Agropasto e
17,4
Vegetação secundária
6,1
secundária
16,5
Vegetação secundária
14,6
Agropasto e Vegetação secundária
0,4
Inselbergs - Agricultura
Colinas - Agricultura
0,0
Planícies fluviais - Agricultura
0,3
Planícies fluvio-marinhas - Agricultura
0,0
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e
Inselbergs - Área urbanas e áreas antrópicas Bacia do Rio Macaé e lagoas costeiras
0,3
indiscriminadas
0,2
indiscriminadas
0,2
indiscriminadas
0,7
antrópicas indiscriminadas
0,9
Dunas, cordões arenosos e restingas - Dunas, cordões
9,1
arenosos e restingas
104
contribuição para a cobertura total da área (14,6 e 16,5%, respectivamente). As
combinação de vegetação sobre compartimento geomorfológico tem grande
área analisada é coberta por esta combinação de montanha e formação herbácea
montanhoso há grande proporção de formações herbáceas e que grande parte da
íngremes e de difícil acesso. Porém, é possível perceber que mesmo no domínio
basicamente, estão nos domínios montanhosos, sendo de pouca significância nos
60
49,9
50
40
%
30
25,0
20 17,8
10 7,3
105
Bacia do Rio Piabanha
50
45 43,8
40
35
30 27,5
25
%
20
15 13,4
12,4
10
5
2,1
0,4 0,0 0,0 0,0 0,3 0,0 0,0
0
Áreas Antrópicas
Agricultura
Áreas Urbanas
Corpos D'água
Secundária Inicial
Secundária Inicial
Vegetacionais
Formações Florestais
Formações
Dunas, Cordões
Mangues
Não Classificada
Herbáceas
Indiscriminadas
Arenosos e
Refúgios
Agropasto +
Restingas
Vegetação
Vegetação
Figura VI.32 -Proporções das Classes do Mapa de Vegetação e Uso da Bacia do rio
Piabanha.
106
%
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e
0,3
Inselbergs - Refúgios vegetacionais
34,5
Colinas - Formações florestais
1,0
Planícies fluviais - Formações florestais
8,4
0,0
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e
Inselbergs - Formações herbáceas, Agropasto e Vegetação
24,2
secundária
5,4
secundária
11,5
Planícies fluvio-marinhas - Formações herbáceas, Agropasto
0,0
e Vegetação secundária
7,3
Inselbergs - Agricultura
Colinas - Agricultura
0,9
Bacia do Rio Piabanha
4,0
Planícies fluvio-marinhas - Agricultura
0,0
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e
1,4
Inselbergs - Área urbanas e áreas antrópicas indiscriminadas
0,0
indiscriminadas
antrópicas indiscriminadas
arenosos e restingas
107
A bacia do rio Dois Rios possui 3.171 Km2, sendo composta basicamente por
45
40,6
40
35
32,0
30
25
%
21,1
20
15
10
6,0
5
Figura VI.34 - Proporções das classes dos domínios geomorfológicos da bacia do rio Dois
Rios.
108
caracteriza esta bacia como a quarta mais recoberta por agricultura dentre todos
os sistemas/bacias hidrográficos (figura VI.35).
60 57,2
50
40
%
30
22,2
20
9,2 9,8
10
Áreas Antrópicas
Agricultura
Áreas Urbanas
Secundária Inicial
Secundária Inicial
Vegetacionais
Formações
Formações
Dunas, Cordões
Mangues
Corpos D'água
Não Classificada
Herbáceas
Florestais
Indiscriminadas
Arenosos e
Refúgios
Agropasto +
Restingas
Vegetação
Vegetação
Figura VI.35 - Proporções das classes de uso e cobertura do solo da bacia do rio Dois Rios.
109
%
0
5
10
15
20
25
30
35
40
VI.36).
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e Inselbergs -
0,1
Refúgios vegetacionais
18,9
Colinas - Formações florestais
0,3
Planícies fluviais - Formações florestais
2,9
0,0
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e Inselbergs -
Formações herbáceas, Agropasto e Vegetação secundária
36,7
5,1
secundária
0,0
Vegetação secundária
5,6
Agricultura
Colinas - Agricultura
0,6
Bacia do Rio Dois Rios
indiscriminadas
indiscriminadas
antrópicas indiscriminadas
arenosos e restingas
isoladas com orientação NE-SW que ocupam, no total, 17,5% da bacia, como
As colinas formam o principal domínio geomorfológico da bacia do rio Pomba,
110
Figura VI.36: Proporções das classes resultantes do mapa Geo-hidroecológico da bacia do
cobrindo 44,9% dos 8.604 Km2 de área da bacia, sendo seguida pelo domínio de
localizados nas planícies fluviais ocupando 2,9% da área total da bacia (figura
preservadas estão nas áreas montanhosas (18,9%), favorecidas pela existência
do Parque Estadual de Três Picos, embora existam fragmentos florestais
50
44,9
45
40
37,3
35
30
%
25
20 17,5
15
10
5
0,0 0,0 0,0 0,0 0,2
0
Montanhas Morros elevados Maciços Colinas Planícies fluviais Planícies Dunas, Cordões Corpos D'água
e Pães-de- costeiros costeiras flúvio- arenosos e
açúcar marinhas Restingas
Figura VI.37: Proporções das classes dos domínios geomorfológicos da bacia do rio
Pomba.
111
agricultura nas áreas mapeadas, observado na figura VI.38, esta bacia é a
terceira que mais apresentada áreas com esse uso/cobertura, destacando sua
importância no que diz respeito a esta atividade econômica. As principais áreas
urbanas correspondem às cidades de Ubá/MG (94.228 hab.), Cataguases/MG
(67.384 hab.) e Leopoldina/MG (49.915 hab.), ocupando 1,0% da área total.
Bacia do Rio Pomba
80
74,1
70
60
50
40
%
30
20
12,2
10 7,1
5,3
Áreas Antrópicas
Vegetacionais
Formações
Agricultura
Formações
Dunas, Cordões
Mangues
Áreas Urbanas
Corpos D'água
Não Classificada
Secundária Inicial
Secundária Inicial
Herbáceas
Florestais
Indiscriminadas
Arenosos e
Refúgios
Agropasto +
Restingas
Vegetação
Vegetação
Figura VI.38: Proporções das classes de uso e cobertura do solo da bacia do rio Pomba.
112
%
0
5
10
15
20
25
30
35
40
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e Inselbergs -
0,0
Refúgios vegetacionais
rio Pomba.
efluentes.
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e Inselbergs -
4,5
Formações florestais
5,1
Planícies fluviais - Formações florestais
2,3
0,0
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e Inselbergs -
Formações herbáceas, Agropasto e Vegetação secundária
11,5
Colinas - Formações herbáceas, Agropasto e Vegetação
secundária
37,2
Planícies fluviais - Formações herbáceas, Agropasto e
Vegetação secundária
31,2
Planícies fluvio-marinhas - Formações herbáceas, Agropasto e
0,0
Vegetação secundária
1,4
Agricultura
Colinas - Agricultura
2,3
Bacia do Rio Pomba
3,2
Planícies fluvio-marinhas - Agricultura
0,0
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e Inselbergs -
0,0
Área urbanas e áreas antrópicas indiscriminadas
indiscriminadas
antrópicas indiscriminadas
arenosos e restingas
113
Figura VI.39: Proporções das classes resultantes do mapa Geo-hidroecológico da bacia do
40
36,1
34,9
35
30
26,9
25
%
20
15
10
5
1,8
0,1 0,0 0,0 0,3
0
Montanhas Morros elevados Maciços Colinas Planícies fluviais Planícies Dunas, Cordões Corpos D'água
e Pães-de- costeiros costeiras flúvio- arenosos e
açúcar marinhas Restingas
Figura VI.40 – Proporções das classes dos domínios geomorfológicos da bacia do rio
Muriaé.
114
Já as áreas de agricultura abrangem 4,0% da área total, localizando-se de forma
fragmentada na porção média da bacia, enquanto nas áreas próximas ao rio
Paraíba do Sul a agricultura é realizada de forma mais adensada.
51,2
50
40
30
%
27,7
20
15,5
10
4,0
Áreas Antrópicas
Vegetacionais
Formações
Agricultura
Formações
Dunas, Cordões
Mangues
Áreas Urbanas
Corpos D'água
Não Classificada
Secundária Inicial
Secundária Inicial
Herbáceas
Florestais
Indiscriminadas
Arenosos e
Refúgios
Agropasto +
Restingas
Vegetação
Vegetação
Figura VI.41 - Proporções das classes de uso e cobertura do solo da bacia do rio Muriaé.
115
%
0
5
10
15
20
25
30
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e Inselbergs - 35
0,1
Refúgios vegetacionais
rio Muriaé.
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e Inselbergs -
6,8
Formações florestais
5,3
Planícies fluviais - Formações florestais
3,1
Planícies fluvio-marinhas - Formações florestais
0,0
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e Inselbergs -
Formações herbáceas, Agropasto e Vegetação secundária
19,5
Vegetação secundária
Agricultura
Colinas - Agricultura
0,9
Bacia do Rio Muriaé
indiscriminadas
antrópicas indiscriminadas
e restingas
116
Figura VI.42 - Proporções das classes resultantes do mapa Geo-hidroecológico da bacia do
35
29,7
30
26,7
25
20 18,9
%
15,5
15
10
5,5
5 3,8
0,0 0,0
0
Montanhas Morros elevados Maciços Colinas Planícies fluviais Planícies Dunas, Cordões Corpos D'água
e Pães-de- costeiros costeiras flúvio- arenosos e
açúcar marinhas Restingas
117
vez, recobrem 25,0% da área total e estão localizadas a oeste do sistema
hidrográfico (figura VI.44).
35
30
25,0
25
20
%
16,2
15
10
6,2
5,1 5,5
5 3,8
Áreas Urbanas
Áreas Antrópicas
Vegetacionais
Formações
Formações
Dunas, Cordões
Mangues
Corpos D'água
Não Classificada
Secundária Inicial
Secundária Inicial
Herbáceas
Florestais
Indiscriminadas
Arenosos e
Refúgios
Agropasto +
Restingas
Vegetação
Vegetação
Figura VI.44 - Proporções das classes de uso e cobertura do solo do sistema hidrográfico
da lagoa Feia.
Observa-se que a maior parte das formações florestais, visto na figura VI.45,
estão localizadas no domínio montanhoso, que são as áreas mais preservadas
desse sistema. As formações herbáceas, agropastos e vegetação secundária
estão bem distribuídos entre os diversos domínios geomorfológicos (montanhas,
colinas, planícies fluviais e planícies flúvio-marinhas). A agricultura é realizada
basicamente nas planícies flúvio-marinhas que se estendem do rio Paraíba do sul
a lagoa Feia.
118
%
0
5
10
15
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e Inselbergs - 20
0,2
Refúgios vegetacionais
2,3
Planícies fluviais - Formações florestais
1,1
Agricultura
indiscriminadas
indiscriminadas
antrópicas indiscriminadas
arenosos e restingas
119
A geomorfologia da foz do rio Paraíba do Sul é caracterizada por formações
45
42,5
40
35
30
25
%
23,2
21,0
20
15
12,0
10
5
1,1
0,2 0,0 0,0
0
Montanhas Morros elevados Maciços Colinas Planícies fluviais Planícies Dunas, Cordões Corpos D'água
e Pães-de- costeiros costeiras flúvio- arenosos e
açúcar marinhas Restingas
Figura VI.46 - Proporções das classes dos domínios geomorfológicos da foz do rio Paraíba
do Sul.
Os corpos d’água dessa área são compostos basicamente pelo próprio rio
Paraíba do Sul e uma série de lagunas costeiras. O uso e cobertura
preponderante é o de agricultura, recobrindo 37,0% da área e que se estende em
um arco norte - sul, enquanto as formações herbáceas estão mais localizadas ao
norte e também no extremo sul. A foz do rio Paraíba do Sul é a área que
apresenta a maior cobertura por agricultura e também a que responde por 18,9%
de todas as áreas com agricultura da área mapeada. Campos dos Goytacazes, a
maior cidade do Norte fluminense com 426.154 habitantes, cobre 2,1% da área
total do recorte, sendo também expressiva nessa área a cobertura de dunas,
cordões arenosos e restingas (23,2% da área total). Mangues são encontrados
próximo à algumas lagunas ao sul do recorte, enquanto os fragmentos florestais
são pouco numerosos e expressivos na área, destacando-se o maior fragmento
ao norte rodeado por plantios (figura VI.47).
120
Zona Deltáica - Foz do Rio Paraíba do Sul
40
37,0
35
31,0
30
25 23,2
20
%
15
10
5 3,3
1,5 2,1 1,9
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
0
Agricultura
Áreas Urbanas
Áreas Antrópicas
Vegetacionais
Formações
Formações
Dunas, Cordões
Mangues
Corpos D'água
Não Classificada
Secundária Inicial
Secundária Inicial
Herbáceas
Florestais
Indiscriminadas
Arenosos e
Refúgios
Agropasto +
Restingas
Vegetação
Vegetação
Figura VI.47 - Proporções das classes de uso e cobertura do solo da foz do rio Paraíba do
Sul.
121
%
0
5
10
15
20
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e Inselbergs -
25
0,0
Refúgios vegetacionais
0,0
Formações florestais
0,8
0,1
Planícies fluvio-marinhas - Formações florestais
0,5
0,2
Formações herbáceas, Agropasto e Vegetação secundária
Vegetação secundária
Agricultura
Colinas - Agricultura
7,4
indiscriminadas
antrópicas indiscriminadas
domínio de montanhas que cobre 25,9% da área da bacia e que ao sul atua como
122
Figura VI.48 - Proporções das classes resultantes do mapa Geo-hidroecológico da foz do
45
42,2
40
35
30
25,9 25,3
25
%
20
15
10
6,1
5
Figura VI.49 - Proporções das classes dos domínios geomorfológicos da bacia do rio
Itabapoana.
123
Bacia do Rio Itabapoana
50
44,4
45
40
35
30 27,9
25
%
22,9
20
15
10
5
2,2
1,3
0,4 0,3 0,0 0,3 0,0 0,2 0,0
0
Agricultura
Áreas Urbanas
Áreas Antrópicas
Vegetacionais
Formações
Formações
Dunas, Cordões
Mangues
Corpos D'água
Não Classificada
Secundária Inicial
Secundária Inicial
Herbáceas
Florestais
Indiscriminadas
Arenosos e
Refúgios
Agropasto +
Restingas
Vegetação
Vegetação
Figura VI.50 - Proporções das classes de uso e cobertura do solo da bacia do rio
Itabapoana.
124
%
0
5
10
15
20
25
30
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e Inselbergs - 35
0,4
Refúgios vegetacionais
9,5
Formações florestais
rio Itabapoana.
Colinas - Formações florestais
9,4
Planícies fluviais - Formações florestais
3,4
Planícies fluvio-marinhas - Formações florestais
0,4
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e Inselbergs -
Formações herbáceas, Agropasto e Vegetação secundária
16,1
Vegetação secundária
Agricultura
Colinas - Agricultura
1,4
indiscriminadas
antrópicas indiscriminadas
e restingas
125
do rio Paraíba do Sul, dois domínios montanhosos de orientação sudoeste-
Figura VI.51: Proporções das classes resultantes do mapa Geo-hidroecológico da bacia do
nordeste, 2,6% de sua área correspondem a grandes corpos da água, dentre eles
serra do Mar ao sul, possuindo três domínios Geomorfológicos bem distribuídos
Bacia do Alto Vale do Paraíba - Rio Paraitinga
40
36,4
35
33,1
30
27,9
25
%
20
15
10
5
2,6
Figura VI.52: Proporções das classes dos domínios geomorfológicos da bacia do Alto vale
do Paraíba.
126
concentradas na porção oeste-sudoeste da bacia próximo às áreas mais planas
das bacias sedimentares e dos fundos de vale fluviais do rio Paraíba do Sul.
51,2
50
40
36,6
30
%
20
10
4,4
2,4 2,6
1,0 1,4
0,2 0,0 0,0 0,1 0,0
0
Vegetação Secundária
Agropasto + Vegetação
Agricultura
Corpos D'água
Não Classificada
Mangues
Refúgios Vegetacionais
Formações Florestais
Formações Herbáceas
Áreas Urbanas
Áreas Antrópicas
Indiscriminadas
Secundária Inicial
Inicial
Restingas
Figura VI.53 - Proporções das classes de uso e cobertura do solo da bacia do Alto Vale do
Paraíba – rio Paraitinga.
127
25
Bacia do Alto Vale do Paraíba - Rio Paraitinga
22,1
20
18,0
17,3
15 14,0
11,3
%
9,9
10
5
2,6
1,0 1,6 1,0
0,8 0,4
0,0 0,0 0,0 0,0 0,1 0,0 0,0 0,0
0
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e
Colinas - Agricultura
Inselbergs - Agricultura
Vegetação secundária
antrópicas indiscriminadas
Vegetação secundária
indiscriminadas
arenosos e restingas
indiscriminadas
indiscriminadas
secundária
128
Bacia do Alto - Médio Vale do Paraíba
50
44,8
45
40,4
40
35
30
%
25
20
15 13,9
10
5
0,9
0,0 0,0 0,0 0,0
0
Montanhas Morros elevados e Maciços costeiros Colinas Planícies fluviais Planícies Dunas, Cordoes Corpos D'água
pães-de-açúcar costeiras flúvio- Arenosos e
marinhas Restingas
Figura VI.55 - Proporções das classes dos domínios geomorfológicos da bacia do Alto-
Médio Vale do Paraíba.
129
Bacia do Alto - Médio Vale do Paraíba
45
39,5
40 38,5
35
30
25
%
20
15
9,3
10
4,9
5 3,0 3,5
0,3 0,9
0,0 0,0 0,0 0,1
0
Vegetação Secundária
Agropasto + Vegetação
Agricultura
Corpos D'água
Não Classificada
Mangues
Refúgios Vegetacionais
Formações Florestais
Formações Herbáceas
Áreas Urbanas
Áreas Antrópicas
Indiscriminadas
Secundária Inicial
Inicial
Restingas
Figura VI.56 - Proporções das classes de uso e cobertura do solo da bacia do Alto-Médio
Vale do Paraíba.
130
0
5
10
15
20
25
%
0,3
Refúgios vegetacionais
9,8
Formações florestais
côncavas,
Colinas - Formações florestais
18,9
0,0
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e Inselbergs -
Formações herbáceas, Agropasto e Vegetação secundária
3,6
representantes
19,5
secundária
secundária
do
Planícies fluvio-marinhas - Formações herbáceas, Agropasto e
0,0
Vegetação secundária
Agricultura
Colinas - Agricultura
1,5
embasamento,
Planícies fluvio-marinhas - Agricultura
0,0
Bacia do Alto - Médio Vale do Paraíba
das
Colinas - Área urbanas, Outras áreas antrópicas indiscriminadas
0,6
indiscriminadas
bacias
0,0
indiscriminadas
restingas
singular. De sua área total 44,6% são relativas ao domínio de colinas convexo
A bacia do Alto Médio Vale do rio Paraíba (5.606 Km²) corresponde a uma
131
em especial possuem declividades menos acentuadas que o embasamento e os
Figura VI.57 - Proporções das classes resultantes do mapa Geo-hidroecológico da bacia do
apenas 18,6% da área da bacia, assim como nas outras bacias é relativo a serra
correspondem a 36% da área da bacia. O domínio montanhoso, que ocupa
mais elevadas que as bacias sedimentares circundantes. As bacias sedimentares
Cenozóicas, como a de Volta Redonda e de Resende e das intrusões alcalinas
sedimentares
50
44,6
45
40
36,0
35
30
%
25
20 18,6
15
10
5
0,8
0,0 0,0 0,0 0,0
0
Montanhas Morros elevados e Maciços costeiros Colinas Planícies fluviais Planícies Dunas, Cordoes Corpos D'água
pães-de-açúcar costeiras flúvio- Arenosos e
marinhas Restingas
Figura VI.58 - Proporções das classes dos domínios geomorfológicos da bacia do Médio
Vale do Paraíba.
132
atualmente na bacia do alto-médio vale do Paraíba começa a avançar nesta
bacia, havendo 13,1% das áreas florestais em colinas e ainda 6,6% em áreas de
planícies fluviais. Alguns exemplos destas áreas de plantio de floresta estão nas
áreas próximas ao município de Arapeí e São José do Barreiro. Esta área
também possui grandes aglomerações urbanas, próximas à estrada Via-Dutra
(BR-354), que liga São Paulo ao Rio de Janeiro. Dentre as cidades mais
representativas pode-se citar Barra Mansa (175.315 habitantes), Volta Redonda
(255.653 habitantes) e Barra do Piraí (96.282 habitantes). Estas cidades,
principalmente Volta Redonda, formam um importante núcleo siderúrgico e metal-
mecânico no país, onde destaca-se a Companhia Siderúrgica Nacional.
59,6
60
50
40
%
30 28,5
20
10
4,2
2,7 2,9
0,6 0,8 0,0 0,0 0,0 0,8 0,0
0
Vegetação Secundária
Agropasto + Vegetação
Agricultura
Corpos D'água
Não Classificada
Mangues
Refúgios Vegetacionais
Formações Florestais
Formações Herbáceas
Áreas Urbanas
Áreas Antrópicas
Indiscriminadas
Secundária Inicial
Inicial
Restingas
Figura VI.59 - Proporções das classes de uso e cobertura do solo da bacia do Médio Vale do
Paraíba.
133
0
5
10
15
20
25
30
35
%
0,6
Inselbergs - Refúgios vegetacionais
sua área.
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e
8,7
Inselbergs - Formações florestais
13,1
Planícies fluviais - Formações florestais
6,6
0,0
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e
Inselbergs - Formações herbáceas, Agropasto e Vegetação
8,8
secundária
secundária
Vegetação secundária
e Vegetação secundária
Inselbergs - Agricultura
Colinas - Agricultura
1,0
indiscriminadas
indiscriminadas
indiscriminadas
antrópicas indiscriminadas
arenosos e restingas
134
sendo uma das mais representativas dentre as bacias estudadas (ver figura VI.62)
Quanto aos aspectos vegetacionais 59,4% de sua área total é coberta por
Figura VI.60 - Proporções das classes resultantes do mapa Geo-hidroecológico da bacia do
45
40 38,6
35
31,1
30,2
30
25
%
20
15
10
Figura VI.61 - Proporções das classes dos domínios geomorfológicos da bacia do rio Preto.
A partir destas informações pode-se interpretar que grande parte de sua área
florestada 15,2%, concentra-se no domínio montanhoso, enquanto uma menor
parte concentra-se no domínio de colinas, 13,3% e no domínio de planícies
fluvias, 7,8%. A concentração das formações florestais na área montanhosa deve-
se ao fato de serem áreas de difícil acesso, devido a sua alta declividade. Quanto
à distribuição de formações herbáceas, agropasto e vegetação secundária, 24,2%
deste tipo vegetacional encontra-se no domínio de colinas, enquanto 21,3%
encontra-se nas áreas de planícies fluviais (figura VI.63). Tais áreas que hoje
correspondem a pastagens para pecuária extensiva, desde o século XVIII
sofreram intenso desmatamento devido ao avanço do cultivo de café. Mesmo
havendo áreas planas que permitem a agricultura, esta é pouco representativa na
bacia, devido, provavelmente, ao desgaste e declínio da cultura cafeeira na
região. Valença (70.850 hab.) e Vassouras (32.495 hab.) são algumas cidades
representativas desta região.
135
0
5
10
15
20
25
30
%
%
0
10
20
30
40
50
60
70
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e
0,2
Inselbergs - Refúgios vegetacionais
Refúgios Vegetacionais
0,2
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e
rio Preto.
15,2
Inselbergs - Formações florestais
13,3
Formações Florestais
36,4
Planícies fluviais - Formações florestais
7,8
Vegetação Secundária
Planícies fluvio-marinhas - Formações florestais
0,0
1,0
Inicial
15,1
secundária
Agropasto + Vegetação
0,0
Colinas - Formações herbáceas, Agropasto e Vegetação Secundária Inicial
24,2
secundária
21,3
Vegetação secundária Agricultura
2,7
Planícies fluvio-marinhas - Formações herbáceas, Agropasto
0,0
e Vegetação secundária
0,6
Inselbergs - Agricultura
Colinas - Agricultura
0,9
Dunas, Cordões Arenosos e
0,0
Restingas
1,1
Planícies fluvio-marinhas - Agricultura
0,0
Mangues
0,0
0,0
indiscriminadas
Áreas Urbanas
0,2
0,1
indiscriminadas
0,1
indiscriminadas Áreas Antrópicas
0,0
Indiscriminadas
Planícies fluvio-marinhas - Área urbanas, Outras áreas
0,0
antrópicas indiscriminadas
Corpos D'água
0,1
0,0
Dunas, cordões arenosos e restingas - Dunas, cordões
0,0
arenosos e restingas
Não Classificada
0,0
0,1
136
Figura VI.63 - Proporções das classes resultantes do mapa Geo-hidroecológico da bacia do
Nas montanhas e relevos escarpados percebe-se ainda a distribuição de
15,1% das formações herbáceas, agropasto e vegetação secundária, que podem
ser relativas à distribuição de campos de altitude, comuns nestas áreas de
reverso de relevos escarpados da serra da Mantiqueira, devido à características
climáticas (temperaturas mais amenas), solos pouco desenvolvidos e ao
isolamento proporcionado pela barreira orográfica, em relação aos outros tipos
vegetacionais.
137
Bacia do Rio Paraibuna
50
45 43,7
40
35
31,2
30
%
24,9
25
20
15
10
Figura VI.64 - Proporções das classes dos domínios geomorfológicos da bacia do rio
Paraibúna.
138
Bacia do Rio Paraibuna
70
61,7
60
50
40
%
30 26,9
20
10
5,1
3,5
1,9
0,3 0,3 0,0 0,0 0,1 0,3 0,0
0
Vegetação Secundária
Agropasto + Vegetação
Agricultura
Corpos D'água
Não Classificada
Mangues
Refúgios Vegetacionais
Formações Florestais
Formações Herbáceas
Áreas Urbanas
Áreas Antrópicas
Indiscriminadas
Secundária Inicial
Inicial
Restingas
Figura VI.65 - Proporções das classes de uso e cobertura do solo da bacia do rio Paraibuna.
139
0
5
10
15
20
25
30
35
%
0,2
Inselbergs - Refúgios vegetacionais
9,0
Inselbergs - Formações florestais
rio Paraibuna.
Colinas - Formações florestais
6,4
Planícies fluvio-marinhas - Formações florestais
0,0
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e
Inselbergs - Formações herbáceas, Agropasto e Vegetação
14,2
secundária
secundária
Vegetação secundária
e Vegetação secundária
Inselbergs - Agricultura
Colinas - Agricultura
2,1
indiscriminadas
indiscriminadas
indiscriminadas
antrópicas indiscriminadas
arenosos e restingas
140
Figura VI.66 - Proporções das classes resultantes do mapa Geo-hidroecológico da bacia do
35
32,1
30
26,0
25
22,1
20
%
17,6
15
10
1,6
0,6
0,0 0,0
0
Montanhas Morros elevados e Maciços costeiros Colinas Planícies fluviais Planícies Dunas, Cordoes Corpos D'água
pães-de-açúcar costeiras flúvio- Arenosos e
marinhas Restingas
Figura VI.67 - Proporções das classes dos domínios geomorfológicos da bacia do Médio –
Baixo Vale do Paraíba.
141
0
5
10
15
20
25
30
35
% %
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e
0,1
Inselbergs - Refúgios vegetacionais
Refúgios Vegetacionais
0,1
Montanhas, Maciços costeiros, Morros Elevados e
9,0
Inselbergs - Formações florestais
2,0
Formações Florestais
Vale do Paraíba.
13,1
Planícies fluviais - Formações florestais
1,9
Vegetação Secundária
Planícies fluvio-marinhas - Formações florestais
0,1
0,2
Inicial
31,5
secundária
Agropasto + Vegetação
5,1
Colinas - Formações herbáceas, Agropasto e Vegetação Secundária Inicial
27,6
Vegetação secundária Agricultura
0,3
e Vegetação secundária
3,0
Inselbergs - Agricultura
Colinas - Agricultura
1,2
Dunas, Cordões Arenosos e
0,0
Restingas
Planícies fluviais - Agricultura
2,4
Planícies fluvio-marinhas - Agricultura
0,8
Mangues
0,0
0,0
indiscriminadas
Áreas Urbanas
0,3
0,0
indiscriminadas
0,3
indiscriminadas Áreas Antrópicas
0,0
Indiscriminadas
Planícies fluvio-marinhas - Área urbanas, Outras áreas
0,0
antrópicas indiscriminadas
Corpos D'água
1,0
0,0
Dunas, cordões arenosos e restingas - Dunas, cordões
0,0
arenosos e restingas
Não Classificada
0,0
1,0
142
Figura VI.69 - Proporções das classes resultantes do mapa Geo-hidroecológico da bacia do
Figura VI.68 - Proporções das classes de uso e cobertura do solo da bacia do Médio – Baixo
VII. DIAGNÓSTICO SÓCIO-ECONÔMICO - ESCALA 1:250.000
VII.1. Introdução
143
Já a noção de gestão é mais política do que técnica, se concebida como uma
mediação entre o planejamento (governamental, empresarial) e a sociedade civil.
Trata-se de um processo de negociação (interação) entre entes públicos e
privados. Como tal a gestão ambiental ou territorial trata com incertezas e
instabilidade e, ao contrário do planejamento, não segue uma trajetória
predeterminada.
Como instrumento de planejamento ambiental o zoneamento ecológico-
econômico sugere parâmetros para o uso e proteção dos recursos naturais e
humanos. Contudo, sua prática não tem sido eficaz por dois motivos. O primeiro é
a suposição equivocada que do desenho a realização, o planejamento precisa ser
autoritário, ou seja, hierárquico (de cima para baixo) para ser considerado um
sucesso. O segundo motivo é a freqüência com que o planejamento ambiental,
quando concebido a partir de uma posição de poder identificado com o Estado ou
o estado-governo, se confunde com sistemas de controle. Os seres humanos têm
poder sobre a natureza, mas não a controla. Tem poder sobre o uso dos recursos,
mas não controla o comportamento dos sistemas socioambientais.
No desenvolvimento da metodologia para subsidiar o zoneamento ecológico-
econômico do Estado do Rio de Janeiro partiu-se do principio que este é
instrumento de planejamento, na medida em que permite estabelecer indicadores
dos limites e potencialidades de uso dos recursos territoriais, e de gestão, ao
gerar uma base para as necessárias negociações entre governo e sociedade civil,
assim como de futuros zoneamentos. De modo geral, os resultados do
zoneamento são indicativos e não normativos.
144
VII.2. Quadro de Referência Conceitual do Vetor Socioeconômico
145
linear – quanto maior o nível de desenvolvimento socioeconômico pior as
agressões à saúde individual e coletiva. Várias hipóteses de trabalho que
orientam a metodologia supõem relações lineares e não-lineares.
O terceiro aspecto importante dos sistemas complexos para o zoneamento é
não só identificar componentes e fluxos de interação como também delinear os
limites dos sistemas. Há situações em que é pertinente estudar um sítio particular
para uma avaliação do impacto ambiental, e outras, em que o sistema deve ser
definido numa escala maior e mais agregado, como é o caso dos efeitos
cumulativos de vários distúrbios e agressões em sítios particulares. Alguns limites
são mais fáceis de delinear, como o de bacias hidrográficas. Delinear espaços
com maior freqüência de ocorrência de distúrbios ambientais, por exemplo, são
mais difíceis. Os limites dos sistemas também dependem do problema ou da
questão analítica a ser tratada. O valor de um sítio único, como a Baia da
Guanabara, é internacional, enquanto o valor de uma floresta para o controle de
sedimentos é local ou regional (Limburg et alli, 2002).
Finalmente, um quarto aspecto dos sistemas complexos é a incerteza. Não só
existe incerteza quanto aos dados e aos parâmetros de características, mudanças
e agressões econômico-socioambientais devido aos comportamentos aleatórios
como existe uma compreensão limitada dos subsistemas e suas interações.
146
VII.2.2. Conceitos geográficos
147
áreas dos estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo, aqui denominado
de faixa de fronteira, onde estão situadas as nascentes e altos vales de diversos
rios que drenam o ERJ, e cujas atividades socioeconômicas e interações
socioambientais vinculam-se em graus diferenciados com este estado.
Os quadros comparativos das bacias apresentam os aspectos gerais, a
dinâmica recente dos fluxos populacionais, o uso da terra e o consumo de energia
(tabelas VII.2, VII.3, VII.4, VII.5). Esses temas seguem um dos principais
componentes da proposta metodológica, que é o de dar ênfase à distribuição da
população e sua dinâmica, uso da terra, assim como à questão da energia.
148
Tabela VII.2 – Bacias e Sistemas Hidrográficos do Estado do Rio de Janeiro e Faixa de Fronteira: Quadro Básico
Densidade Taxa de
Número de População Populacional População População
BACIAS E SISTEMAS Área crescimento
municípios Total 2 Urbana Rural
HIDROGRÁFICOS (Hectares) Hab/Km populacional
(2005) (2007) (2000) (2000)
(2007) (2000-2007)
B. Alto – Médio vale do PbS 23 794.735 1.876.133 236,0 1.631.705 96.083 1,18
B. Médio – Baixo vale do PbS 12 477.345 182.318 38,1 126.067 52.635 0,29
B. Médio vale do Paraíba do Sul 16 648.639 914.742 141,0 789.051 69.925 0,90
B. rio Macaé e Lagoas Costeiras 2 152.140 180.190 118,4 131.981 8.220 3,65
B. rio S.João e Região dos Lagos 10 363.382 580.866 159,8 408.106 54.133 3,32
S.H. Baia da Ilha Grande 2 172.890 181.314 104,8 128.286 20.415 2,87
Zona Deltáica – Foz do PbS 2 156.995 66.366 42,2 38.597 29.952 -0,46
149
Tabela VII.3 – Bacias e Sistemas Hidrográficos do Estado do Rio de Janeiro e Faixa de Fronteira: Dinâmica Recente dos Fluxos
Populacionais.
B. Médio – Baixo vale do PbS -0,46 2,02 16,32 38.656 21,63 63,91 35,59 66,25 25,24
B. Médio vale do PbS 6,72 6,49 7,88 305.057 35,51 44,13 55,28 75,35 14,71
B. rio Dois Rios 2,14 -1,65 4,68 82.154 29,52 86,02 12,91 66,39 17,77
B. rio Itabapoana 6,13 1,47 14,67 48.931 27,86 54,77 44,93 59,82 27,99
B. rio Macaé e Lagoas Costeiras 15,71 28,52 19,95 59.877 42,71 66,94 31,59 50,47 24,07
B. rio Muriaé 4,60 5,21 10,45 98.782 25,08 71,46 28,27 67,81 22,06
B. rio Paraibuna 6,87 13,57 8,52 202.465 35,17 72,53 26,83 70,09 17,56
B. rio Piabanha 8,00 7,47 5,50 121.874 26,87 53,16 44,10 68,94 16,73
B. rio Pomba 5,44 3,73 11,02 137.053 24,24 77,00 22,71 68,49 23,53
B. rio Preto 3,99 6,26 7,51 22.978 25,14 56,35 43,09 68,97 20,69
B. rio S.João e Região dos Lagos 21,65 25,66 25,01 216.063 46,74 71,56 27,34 44,23 26,74
S.H. Baia da Ilha Grande 24,27 21,93 30,81 59.955 40,32 46,85 52,34 51,37 21,08
S.H. Baia da Guanabara 6,43 6,25 7,80 3.440.833 32,60 38,28 58,20 72,07 14,14
S.H. Baia de Sepetiba 12,07 9,82 13,70 201.062 39,52 58,19 41,15 60,17 19,85
S.H. da Lagoa Feia 4,41 5,50 9,02 56.513 12,88 73,84 25,51 72,33 21,76
Zona Deltáica – Foz do PbS 12,07 -3,18 -8,64 9.966 14,54 85,69 14,03 47,04 39,61
150
Tabela VII.4 – Bacias e Sistemas Hidrográficos do Estado do Rio de Janeiro e Faixa de Fronteira: Agropecuária e Uso da Terra.
Área Total dos Área Pastagens / Valor Silvicultura Produtividade da Principais Produtos Produtividade da Principais
BACIAS E SISTEMAS Estabelecimentos Área dos Madeira em Tora Lavoura Lavoura Lavoura Temporária Produtos Lavoura
3
HIDROGRÁFICOS Agropecuários (Ha) Estabelecimentos (Papel e Celulose) (m ) Permanente Permanente (R$/ha) Temporária
2006 (%) 2006 (R$/ha) 2006 2006 2006 2006
B. Alto – Médio vale do PbS 503.664 48,39 709.943 13.219,6 CAQUI 1.798,3 ARROZ
B. Médio – Baixo vale do PbS 373.671 73,95 0 5.886,2 BANANA 4.099,4 TOMATE
B. Médio vale do PbS 382.083 64,79 76.926 2.885,8 CAFÉ 9.537,4 TOMATE
B. rio Macaé e Lagoas Costeiras 64.626 72,44 0 4.409,2 BANANA 2.006,4 CANA
B. rio S. João e Região dos Lagos 134.511 64,26 4.100 6.116,9 CAFÉ 2.059,7 MANDIOCA
S.H. Baia da Ilha Grande 33.843 18,12 0 2.073,2 BANANA 4.329,2 CANA
S.H. Baia de Sepetiba 243.490 45,43 60.000 3.698,7 BANANA 5.522,5 MANDIOCA
Zona Deltáica – Foz do PbS 160.145 48,85 0 4.894,2 MARACUJA 2.082,6 ABACAXI
151
Tabela VII.5 – Bacias e Sistemas Hidrográficos do Estado do Rio de Janeiro e Faixa de Fronteira: Energia.
Consumo Consumo Consumo de Carvão
Cresc. do Total de Lenha da
PIB Total PIB Industrial Industrial de Combustíveis Vegetal da
BACIAS E SISTEMAS PIB Massa Salarial Energia Silvicultura
2005 2005 Energia automotivos Silvicultura
HIDROGRÁFICOS 2002 – (em reais) Elétrica 2006
(em mil reais) (em mil reais) Elétrica 2006 3 2006
2005 (em m )
(em MWh) (em MWh) (em mil litros) (em ton)
B. Alto Médio vale do PbS 35.480.572,71 25,9 15.013.462,23 7.663.178.523 5.106.561,00 3.562.812,00 531.626.691,00 90 414
B. Alto vale do PbS– rio Piraitinga 735.375,52 51 280.540,17 129.305.176 143.952,00 88.961,00 15.884.000,00 0 27
B. Médio–Baixo vale do PbS 1.686.166,24 43,8 301.473,90 213.489.822 225.547,00 76.518,00 72.652.738,00 78.612 62
B. Médio vale do PbS 19.576.483,65 69,2 8.161.245,17 2.265.363.282 1.590.996,00 653.346,00 243.391.744,00 42.350 3.172
B. rio Dois Rios 2.770.970,80 27,5 513.182,13 541.441.173 493.671,00 178.897,00 66.782.347,00 133.700 141
B. rio Itabapoana 1.325.587,11 65,2 377.849,31 159.831.717 s/d s/d 41.093.366,00 33.375 56
B. rio Macaé e Lagoas Costeiras 5.965.518,00 78,8 3.126.584,05 2.939.046.064 325.159,00 49.512,00 52.044.829,00 0 0
B. rio Muriaé 2.629.631,15 47,2 385.070,42 471.845.874 353.197,00 46.533,00 87.432.099,00 9.643 1.154
B. rio Paraibuna 6.090.416,81 38,8 1.390.969,48 1.530.237.481 1.916.584,00 137.804,00 110.787.676,00 16.968 9.538
B. rio Pomba 3.975.827,64 45 994.305,80 790.369.944 1.302.945,00 827.147,00 132.149.838,00 36.277 13.320
B. rio Preto 843.488,29 65,7 98.408,26 132.247.706 94.332,00 13.172,00 12.208.672,00 3.912 73
B. rio S.João e Região dos Lagos 13.144.724,15 106 9.142.752,73 1.088.001.733 835.957,00 51.796,00 120.656.001,00 32.000 20
S.H. Baia da Ilha Grande 2.689.342,84 58,7 846.362,08 688.585.898 263.966,00 44.807,00 47.603.077,00 0 0
S.H. Baia de Sepetiba 6.174.294,70 53 1.063.249,64 989.676.096 697.614,00 236.433,00 77.695.000,00 9.800 1.856
S.H. da Lagoa Feia 17.717.922,01 102 14.310.966,36 1.027.299.794 479.461,00 47.884,00 125.317.890,00 15.133 0
Zona Deltáica – Foz do PbS 959.206,46 138,3 494.996,59 58.734.221 78.061,00 9.768,00 7.858.000,00 82.162 0
152
VII.3.1. Bacias e Sistemas Hidrográficos – Indicações para o
Zoneamento Ecológico-Economico
153
Janeiro o crescimento resulte dos royalties pagos pela indústria de extração de
petróleo na plataforma continental. Porém o mais significativo é que o aumento do
PIB não foi acompanhado por um aumento proporcional do consumo de energia
elétrica geral e industrial, que no passado recente eram considerados como
indicadores de desenvolvimento e progresso.
O cenário mais promissor segundo as exigências atuais de uso mais racional
da energia é o desenvolvimento de atividades econômicas e sociais que usam
menos energia, principalmente energia não-renovável. O consumo de
combustíveis automotivos, por exemplo, é um indicador da existência de
desperdício. Como mostram os quadros comparativos, na bacia da Guanabara o
consumo de combustível é da ordem de mais de um trilhão de litros, ou seja, mais
de 40 bilhões de reais/ano em consumo de gasolina e óleo diesel para veículos
automotivos, uma das principais fontes de poluição do ar.
O tema da energia é fundamental para o zoneamento, se aceitarmos que o
referencial futuro das transações humanas será o consumo de energia renovável
e não-renovável. Por outro lado, a região metropolitana também produz energia.
Isso porque, na medida em que avança a urbanização no espaço geográfico,
mais intensas e numerosas são as interações intra-urbanas, ou seja, o
metabolismo urbano. Essas redes de interação são dissipadoras de energia, que
pode ser aproveitada pelo uso mais racional dos recursos metropolitanos, sem
necessidade de quantidades crescentes de novos fluxos de entrada de energia.
Para o ZEE esse raciocínio se traduz na escolha de intervenções publicas que
facilitem as interações intra-metropolitanas através da gestão mais racional do
espaço urbano em termos de consumo energético, abandonando a ultrapassada
preocupação com perdas populacionais ou estagnação da imigração em áreas
metropolitanas.
Afora as bacias e lagoas costeiras, a segunda maior concentração de
assentamentos humanos se encontra ao longo do eixo da BR-116 (via Dutra), que
segue o vale do Rio Paraíba do Sul em direção a São Paulo (Bacia do Alto Médio
vale e Bacia do Médio vale do Paraíba do Sul), e na pouca extensa Bacia do rio
154
Piabanha, ao norte da cidade do Rio de Janeiro, onde o fenômeno da
rurubanização, a construção de residências de veraneio e a concentração de
pequenas indústrias são elementos contribuintes à maior densidade demográfica
(Petrópolis, Teresópolis, Areal).
A proporção da população urbana em relação à população total é alta em
quase todas as bacias e sistemas hidrográficos, com destaque para os municípios
da Bacia do Alto-Médio Vale do Paraíba do Sul (todos em São Paulo, ao longo da
Via Dutra), e das Bacias do Rio Macaé, Piabanha, Guanabara e Sepetiba, onde
mais de 75% da população municipal vive em cidades de tamanho variável,
porém com população rural irrisória. A única exceção é a Bacia do Alto Vale do
Rio Paraíba do Sul (SP), onde estão as nascentes dos formadores deste rio.
Nessa bacia predomina na maioria dos municípios a população rural, embora a
maior parte da população total da bacia se localiza em cidades. Elementos
geográficos característicos dessa bacia, como a baixa densidade demográfica (a
menor de todo o conjunto de bacias), pequena população e crescimento negativo
da população total e urbana, e presença dos formadores do rio Paraíba do Sul
sugerem que no zoneamento ecológico-economico do estado de São Paulo essa
bacia deve ser preservada e investimentos urbanos desestimulados.
Quando comparados os dados sobre a dinâmica recente dos fluxos
populacionais entre as bacias e sistemas hidrográficos se constata que, entre
2000 e 2007, o crescimento populacional foi maior nas Bacias de S.João e Região
dos Lagos e na Baia da Ilha Grande (mais de 20%), e negativo na Bacia Rio Dois
Rios e Zona Deltáica do Paraíba do Sul. Como nesta última zona ocorreu uma
forte imigração entre 1998 e 2000 (cerca de 40%), é possível deduzir que os
fluxos imigratórios seriam mais bem caracterizados como mobilidade populacional
relacionada a oportunidades de emprego de curta duração. Esse fato é
fundamental para o zoneamento ecológico-economico, pois indica que a flutuação
populacional pode alterar em muito pouco tempo as condições de habitabilidade,
saneamento uso da terra no território.
155
As bacias do Alto Médio vale do Paraíba (SP), Macaé, Rio Preto, Rio S.João e
Região dos Lagos têm proporção menor de estabelecimentos agropecuários, seja
por dominância de uso urbano, seja pela presença de uma geomorfologia pouco
propicia ao aproveitamento agropecuário, seja pela estocagem de terras como
reserva de valor. O segundo aspecto do uso da terra a ser destacado é a elevada
proporção de áreas de pastagens nos estabelecimentos rurais em quase todas as
bacias, com exceção da B. Ilha Grande e B.Rio Piabanha. Nesta última a
produtividade da lavoura temporária é a maior de todo o conjunto de bacias,
graças ao cultivo de tomate (realizado em encostas e sem proteção de estufas). O
cultivo do tomate é a atividade com maior produtividade entre as lavouras
temporárias. Entre as lavouras permanentes destacam-se a fruticultura e o café,
embora a produtividade das lavouras no ERJ tenda a ser superior a da faixa de
fronteira mineira.
A Bacia do Alto médio vale do Paraíba (SP), cortada pelo eixo da BR-116, é
um bom exemplo do padrão comum a áreas muito capitalizadas – elevada
urbanização, alta produtividade agrícola, alto valor de silvicultura para papel e
celulose e disseminação de unidades industriais de diversos tamanhos.
156
escala 1:250 000. O estudo mais detalhado e integrado à analise geobiofisica
será desenvolvido nos relatórios seguintes, na escala de 1: 100.000.
157
irrelevante em Paraty. De fato Angra dos Reis é produtora de energia nuclear
para o sistema elétrico do Sudeste brasileiro.
No setor de extração mineral o valor total da atividade é elevado, com
destaque para a extração de granito e de areia, além de outros materiais de
construção, não só para o mercado do Rio de Janeiro como para o mercado local.
Quanto ao uso da terra, as formações florestais ocupam 86% da área municipal,
3,5% é de formações herbáceas (pastagem), e o restante do cultivo modesto de
banana (Paraty) e cana de açúcar (Paraty e pequenos vales transversais a linha
de costa (Bracui) em Angra).
É importante ressaltar a criação em 2008 do Parque Estadual de
Cunhambebe, que inclui a Serra do Mar e vários municípios vizinhos a Angra e
Paraty. Porém os riscos continuam a existir tanto do lado da conservação
ambiental e da poluição, quanto ao de qualidade de vida. As favelas têm crescido
exponencialmente nas encostas dos morros, principalmente em Angra, há risco
de derramamento de óleo (terminal da Petrobrás), e de acidente nuclear (Usina
Nuclear de Furnas), além da poluição das águas (terminal portuário), e a redução
da pesca pelo numero de embarcações de recreio.
158
município do Rio de Janeiro. No porto de Itaguaí está sendo implantado o terminal
de minério de ferro da Cia Vale do Rio Doce, que já opera o terminal de alumínio
(VALESUL), além do terminal de carvão da Companhia Siderúrgica Nacional e a
implantação de um terminal portuário para grãos. Além disso, estão previstas as
instalações de fabricas da NOVARTIS (farmacêutica), Gerdau, Companhia
Siderurgica Altantico-ThyssenKruppVale. No futuro será o PIB industrial de Santa
Cruz/Rio de Janeiro que crescerá e não o de Itaguaí, cujo PIB total já cresceu
entre 2002 e 2005 em 79%).
O risco de poluição é alto na Baia de Sepetiba, porém a valorização das terras
para uso urbano (o município de Itaguaí, Mangaratiba e Rio Claro apresentam
diminuição do numero de estabelecimentos rurais e aumento do loteamento
urbano) e a oferta potencial de emprego são fatores que desestimulam a reação
dos habitantes locais.
Um aspecto a destacar nos fluxos imigratórios é que a maioria da população
nos subúrbios metropolitanos é constituída por imigrantes (56%) que chegaram
faz mais de dez anos a região. Exceto em Rio Claro, localizado na Serra do Mar,
os outros municípios também registram mais de 30% de imigrantes na população
total, até 2000. Um ponto a investigar nessa área é precisamente a mobilidade
atual da população, uma vez que os dados do IBGE sobre o tema ainda não
foram publicados.
De modo geral o PIB cresceu em todos os municípios além de Itaguaí, caso de
Mangaratiba, Piraí e Queimados. Nestes dois últimos municípios o PIB industrial
cresceu de forma significativa. Ainda restam nos municípios plantações de
banana, mandioca e mais recentemente coco da Bahia em Itaguaí.
O uso do solo é predominante florestal (50%), de formações herbáceas (30%),
e as áreas urbanas ocupam 6% da área total do S.H.
Para o Projeto ZEE esta é uma região prioritária, pois já na atualidade é sujeita
a uma serie de desastres ambientais (alagamento, escorregamento, vendaval,
tromba d’água, inundação, etc.).
159
Sistema Hidrográfico do Rio Macaé e Lagoas Costeiras
Domínio montanhoso com planícies fluvio-marinhas e fluviais, cortado pela
BR-101, como os sistemas hidrográficos anteriores. O perfil socioeconômico do
S.H. Macaé é definido pela exploração de petróleo pela Petrobras e companhias
privadas em águas profundas ao largo do litoral norte do ERJ. Graças a essa
exploração, o PIB total de Macaé e Carapebus explodiu graças aos royalties do
petróleo, assim como aumentou a população total (crescimento de mais de 20%
entre 2000 e 2007) e urbana dos dois municípios classificados no S.H. Macaé.
Grande parte desse crescimento foi alimentada pela imigração, iniciada em
1998. Enquanto Macaé apresenta mais de 40% da população total formada por
imigrantes enquanto Carapebus tem mais de 25% da população total de
imigrantes, oriundos principalmente do estado de Minas Gerais e de outros
municípios fluminenses. O crescimento de Macaé alterou a hierarquia urbana do
Norte Fluminense, pois em menos de dez anos tornou-se a segunda cidade mais
importante depois de Campos.
O crescimento rápido de Macaé, antiga área de assentamento de pescadores
provocou o surgimento de favelas tanto no perímetro urbano como em áreas peri-
urbanas, e um déficit de serviços de saneamento e de habitações.
O PIB de Macaé e Carapebus cresceu mais de 70% entre 2002 e 2006, não
só graças aos royalties como também ao aparecimento de pequenas e grandes
empresas de serviços a produção petrolífera, principalmente em Macaé (Piquet
2003; Piquet e Serra, 2007).
Os dois municípios têm efetivo bovino significativo, resíduo histórico do padrão
de uso da região costeira do norte fluminense, onde o gado é criado nos
tabuleiros litorâneos (Série Barreiras) e a cana de açúcar nas planícies do interior.
O uso do solo reflete esse histórico, com 40% da área ocupada por pastagens,
30% por formações florestais e 13% de agropastos.
160
Sistema Hidrográfico da Lagoa Feia
Domínio de planícies fluvio-marinhas e, a oeste, das formações montanhosas
da Serra do Mar. Os municípios classificados neste S.H., Campos dos
Goytacazes, Quissamã e Conceição do Macabu, também usufruem da benesse
dos royalties petrolíferos. A região é cortada no sentido norte-sul pela BR-101,
que passa pela cidade de Campos, a mais antiga e consolidada do norte
fluminense. Nos últimos anos a imigração para Quissamã ultrapassou a de
Campos, porém, de modo geral, a imigração não é significante no total da
população dos três municípios.
A massa salarial de Campos é muitas vezes superior aos valores do PIB dos
dois outros municípios. Apesar da baixa imigração, o crescimento do PIB entre
2002 e 2005 foi de mais de 100% em Campos, assim como o de Quissamã. O
PIB industrial permanece significativo em Campos (usinas de açúcar, usinas de
biocombustíveis, indústrias alimentícias, fabricação e refino de açúcar,
confecções, produtos químicos, cerâmicas, movelarias, forjarias, siderúrgica,
industrial metal-mecanica, além de serviços a produção e o segundo maior
numero de empresas empreiteiras do ERJ). Todas essas atividades explicam a
massa salarial. A indústria é insignificante em Quissamã e Conceição do Macabu.
Quanto aos estabelecimentos agrícolas, o numero de unidades cresceu de
forma significativa entre 1997-2007, principalmente no município de Campos (e
seus vizinhos, São Fidelis, Cambuci e São João da Barra), devido a perspectiva
de incentivos governamentais para a produção de biocombustivel a partir da cana
de açúcar. A produtividade agrícola e pecuária, no entanto, é baixa.
O uso da terra mostra à importância das pastagens (37%), em segundo lugar
das formações florestais (25%), principalmente em Conceição do Macabu, e em
terceiro, da agricultura (16%).
161
Peixoto) que conecta Marica a Macaé. A população cresceu em toda a bacia
entre 1996 e 2000, com destaque para Arraial do Cabo, Cabo Frio e Armação dos
Búzios. O turismo é a principal atividade econômica em quase todos os
municípios da bacia, menos daqueles localizados nas áreas montanhosas (Silva
Jardim, Casimiro de Abreu, cuja população, aliás, estagnou entre 2000 e 2007).
Os movimentos migratórios tem sido na direção de Iguaba, São Pedro da Aldeia,
Cabo Frio e Rio das Ostras, atraídos pelo emprego em construções civis e
serviços turísticos e comerciais.
A massa salarial, que é um dos indicadores de consumo potencial e efetivo de
energia, não é alta em nenhum dos municípios, o que sugere que o mercado de
trabalho formal é limitado. O PIB total cresceu acima de 100% em Búzios, Cabo
Frio, Rio das Ostras e Casimiro de Abreu, graças à construção civil, aluguel de
casas e prédios, e órgãos da administração pública. O PIB industrial de Rio das
Ostras é quase 100% do PIB total, devido a contabilização dos royalties nessa
rubrica. Curiosamente, Rio das Ostras apresenta a menor proporção de
imigrantes ao contrario de quase todos os municípios da bacia, como Saquarema,
Cabo Frio, São Pedro, Iguaba, etc. A relação entre PIB e massa salarial é muito
baixa em todos os municípios, o que indica que grande parte do PIB resulta dos
royalties dói petróleo.
Embora tenha perdido importância econômica regional, a extração de sal
gema permanece, assim como a exploração de areia, cascalho, argila, pedra, etc.
para o grande mercado regional das construções urbanas. Em todos os
municípios, exceto em São Pedro da Aldeia e Rio das Ostras, o numero de
estabelecimentos agropecuários diminuiu, e a lavoura mais produtiva é a do café,
seguido pela mandioca. O rebanho bovino é maior que 25.000 cabeças, mas o
gado é de baixa qualidade. As formações herbáceas de pastagem é o uso do solo
dominante, seguido pelas formações florestais (20%), agropasto (11%) e áreas
urbanas (5%).
162
Bacia do Rio Itabapoana
A bacia do Itabapoana drena uma área de 4.875 km² nos estados de Minas
Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, abrangendo 18 municípios cuja
população residente total é de quase 652 mil habitantes (IBGE, 2000). Predomina
os domínios geomorfológicos de montanhas (sentido NO-SE) ao norte, de colinas
no médio vale e de planícies fluvio-marinhas no baixo curso (correspondente ao
município de Presidente Kennedy no Espírito Santo).
O alto e médio vale do Itabapoana é cortado pelas rodovias BR-116, pela RJ-
116 e pela BR-484, na direção da Serra do Caparão. No baixo vale o eixo da BR-
101 passa a 20 km da sede do município de Presidente Kennedy. Os
assentamentos humanos não se limitam à margem dos eixos rodoviários, a
densidade da população rural, relativamente às outras bacias, é elevada (15,8
hab/ Km2).
Entre 1996 e 2000 os municípios do lado do estado do Espírito Santo
apresentavam dinâmica populacional distinta dos municípios do estado do Rio de
Janeiro (Varre-Sai e Bom Jesus de Itabapoana). Enquanto os primeiros
cresceram entre 5 e 10%, a população dos municípios fluminenses decresceu ou
estagnou. Entre 2000 e 2007, dos dois lados do limite interestadual o crescimento
populacional foi insignificante, com exceção de Varre-Sai (RJ) O mesmo padrão
de baixo crescimento se repete em Minas Gerais. Mudanças na hierarquia da
população total e urbana entre 1980 e 2007 foram importantes nos municípios do
Espírito Santo (Presidente Kennedy, São José do Calçado, Guaçuí, Dores do Rio
Preto).
No final da década de 1990, para a região do Caparão, tanto no Espírito Santo
como em Minas Gerais (alto vale do Itabapoana) os fluxos imigratórios foram mais
importantes do que nos municípios do médio e baixo vale. Se comparado com o
crescimento do PIB, no entanto, são os municípios do médio e baixo vale os que
se destacam. A discrepância provavelmente se deve ao fato dos dados
imigratórios do IBGE são de 2000 e os dados do PIB até 2005. O PIB total da
bacia cresceu 65% entre 2002 e 2005, embora o PIB total não seja expressivo
163
(1,3 bilhões de reais em 2005). O maior PIB é o de Bom Jesus de Itabapoana
(RJ) que, no passado, foi um dos centros regionais do Norte fluminense, seguido
por Presidente Kennedy (ES) e Mimoso do Sul (ES). Dos três, o maior
crescimento do PIB foi de Presidente Kennedy (251%) enquanto os outros
municípios apresentam PIB insignificante, graças aos royalties da exploração
petrolífera de alto mar e da construção de uma siderúrgica chinesa (Baosteel). Há
um projeto de construção de um porto no litoral do município. Apesar de não fazer
parte da ZEE-RJ, este município será uma futura área de risco para os catadores
de caranguejos que exploram uma das maiores áreas de mangue do Brasil
De modo geral, a base econômica é representada pelos serviços urbanos e
pelas atividades do setor primário (ainda utilizando técnicas tradicionais), como a
pecuária leiteira, a cafeicultura, o plantio de cana-de-açúcar e a fruticultura
tropical. O uso da terra reflete o perfil econômico, com predomínio das formações
herbáceas para pastagem (63,6%) e de áreas de lavouras permanentes (café) e
temporárias de baixa produtividade. (26%). Bom Jesus de Itabapoana (RJ) tem
efetivos bovinos significativos e a indústria de laticínios, a maior da bacia é
responsável pelo valor relativamente alto de produtos de origem animal. A
silvicultura para lenha ocupa quase toda a bacia do rio Itabapoana.
O rio também tem cinco hidrelétricas e várias cachoeiras e planícies em seu
percurso. Apesar da cobertura florestal escassa, a Bacia está na Reserva da
Biosfera da Mata Atlântica.
164
Na parte superior da bacia, os municípios mineiros estão estagnados do ponto de
vista demográfico, enquanto Itaperuna e os municípios do baixo vale (RJ)
recuperaram certo ritmo de crescimento entre 2000 e 2007 (entre 5 e 10%). O
crescimento populacional de Cardoso Moreira e Italva (RJ) no Baixo Muriaé se
destaca, porém o total da população da bacia é baixo (40 mil habitantes), embora
a densidade rural não seja baixa (13 hab/Km2).
Uma das questões para o ZEE-RJ era o papel dos fluxos populacionais na
bacia. O que os dados indicam é que não mais do que 30% do total da população
é constituída por imigrantes. Há uma diferença entre o alto (MG) e o baixo vale
(RJ) quanto à origem dos imigrantes. Enquanto do lado mineiro a maior parte dos
imigrantes é originaria do RJ, no baixo vale a maior parte dos imigrantes vem de
Minas Gerais, mas em ambos os casos os fluxos imigratórios não são recentes.
Os fluxos de imigrantes mineiros que atualmente tem como destino o ERJ se
dirigem aos municípios costeiros do norte fluminense. Por outro lado, no alto
Muriaé a região de Carangola (MG) registra aumento da imigração intra-estadual.
Apesar do crescimento populacional reduzido das principais cidades,
Itaperuna e Muriaé, o PIB dos municípios no entorno das duas cidades
apresentou crescimento significativo. No caso de Itaperuna os municípios
adjacentes registram importante efetivo bovino, principalmente de gado leiteiro,
cuja produção leiteira se destina às indústrias de laticínios de Itaperuna. O mesmo
ocorre nos municípios no entorno de Muriaé, cuja sede registrou 21 empresas de
laticínios em 2006. A cidade também apresenta um expressivo numero de
indústrias de confecção. A massa salarial na bacia permanece concentrada
nessas duas cidades.
Um aspecto interessante (porque chama a atenção para o fato da dinâmica
espacial se sobrepor às divisões entre as bacias hidrográficas) é que o município
de Mirai (MG), no alto Muriaé, faz parte da região industrial de Cataguazes (Bacia
do Rio Pomba), voltada para a industrialização dos minérios de alumínio, bauxita
e outros metais não – ferrosos oriundos das jazidas da bacia do Pomba.
165
Em Italva (RJ) no baixo Muriaé a extração de areia, cascalho, argila para a
indústria de construção civil é importante, porém o valor liquido da mineração é
baixo.
A pecuária é a principal atividade na maioria dos estabelecimentos
agropecuários (68,2% da área dos estabelecimentos) e 74% do uso do solo é de
formações herbáceas para pastagem.
166
proporção do uso dos estabelecimentos agropecuários se dedica a criação de
gado bovino (80%) e o restante para a lavoura. A criação de gado leiteiro
abastece as indústrias de laticínios, concentradas principalmente em Santos
Dumont. Também a silvicultura para lenha é importante na bacia.
Os maiores valores de PIB e de PIB industrial, assim como da massa salarial
entre 2002 e 2005 foram registrados em Cataguazes, Santo Antonio de Pádua e
Santos Dumont. Ubá, que abriga algumas industrias, inclusive de celulose,
responsáveis por graves eventos de poluição no médio e baixo rio Pomba, não se
destaca nem no PIB nem no PIB industrial.
167
no baixo vale. Vários municípios apresentam alta produtividade em lavoura
temporária (tomate) e produtividade média em lavoura permanente (café). O
rebanho bovino não é significativo. Quanto ao uso do solo, 58% são de formações
herbáceas, 22% de formações florestais (inclui a silvicultura), 9% em agropasto e
9% para agricultura.
168
mais movimentadas do Brasil. O crescimento populacional entre 1996 e 2000
ocorreu em todos os municípios, e foi maior em Teresópolis e São Jose do Vale
do Rio Preto (mais de 10%).
Entre 2000 e 2007, a população de Petrópolis e Teresópolis cresceu entre 5 e
10%, mas os outros municípios estagnaram. O município de Areal se destaca por
ter subido na hierarquia populacional da bacia e também no PIB (mais de 40%).
Areal tem cinco hidrelétricas, entre construídas e em construção, que enviam
energia para Petrópolis, pólo industrial da bacia. Destacam-se as indústrias de
bebidas, produtos alimentícios, têxtil, movelaria, equipamentos de uso industrial e
confecções. Só em Petrópolis existem 301 confecções. A captação de água
mineral é importante em Teresópolis e Petrópolis e a extração mineral apresenta
alto valor liquido.
O numero de estabelecimentos agrícolas diminuiu em Teresópolis e São Jose
do Rio Preto e cresceu em Petrópolis e Areal. Toda a bacia é uma grande área de
especulação de terras, principalmente para uso rurbano e urbano. Permanece alta
produtividade da lavoura temporária (tomate e hortaliças) em Teresópolis e São
José.
A bacia do rio Piabanha tem 27% de formações herbáceas, 13% de agropasto,
12% de agricultura e 43% de formações florestais.
169
Rio de Janeiro, porém a proporção de imigrantes na população total não é
significativa.
Rio das Flores (RJ), cortada pelo eixo da RJ-145, ao sul do vale do Rio Preto,
registrou crescimento do PIB da ordem de 440 % devido, principalmente, ao
crescimento dos serviços urbanos e da construção civil. A indústria também está
se instalando no município – laticínios, artefatos têxteis, acabamento de
confecções, sugerindo a presença de cadeia produtiva na região, e a construção
de usina hidrelétrica no rio Paraíba do Sul (o município é divisa entre o rio Preto e
o rio Paraíba do Sul) também deve estar contribuindo para este crescimento.
O município de Valença registra o maior PIB da bacia, assim como a massa
salarial mais importante. O crescimento do PIB se deve a administração pública e
aos alugueis, enquanto a indústria não é grande consumidora de energia. Valença
é um pequeno centro industrial (matadouros, laticínios, tecelagem, fiação).
Em toda a área da bacia, o numero de estabelecimentos agropecuários
cresceu, principalmente em Rio das Flores (51%), mas a área dos
estabelecimentos diminuiu. Santa Rita de Jacutinga (MG) tem alta produtividade
em lavouras permanentes (café). A bacia é produtora de cana de açúcar,
principalmente em Valença, além da pecuária bovina e leiteira.
Quanto ao uso do solo, a bacia registra 70% de formações herbáceas e 36%
de formações florestais. Nos estabelecimentos agropecuários, 67% das terras são
cobertas por pastagem e a agricultura representa menos de 10% no uso da terra.
170
com o ERJ, porém a massa salarial dos municípios da bacia é muito baixa. O PIB
total pouco crezceu, São Fidelis sendo uma exceção, graças principalmente ao
PIB industrial. Também Carmo e Itaocara no rio Paraíba do Sul apresentam PIB
significativo.
A agricultura apresenta baixa produtividade, tanto da lavoura temporária como
permanente. O município de São Fidelis registra rebanho bovino significativo, mas
a produtividade é baixa. A bacia apresenta algo potencial de aproveitamento
hidrelétrico (principalmente em Carmo e Itaocara no ERJ).
171
VIII. ESTRUTURA METODOLÓGICA PARA ANÁLISE E QUALIFICAÇÃO
SÓCIO-AMBIENTAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (ESCALA 1:
100.000), COMO SUBSÍDIO AO ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO
(ZEE-RJ)
172
e potencialidades das mesmas. Para tanto se torna fundamental a construção de
uma base analítica técnico-científica apoiada em diagnósticos de natureza
geobiofísica e sócio-econômica. Tal como foi apontado nos Relatórios anteriores,
optou-se por conduzir estas análises em duas escalas: uma na escala 1: 250 000
focalizando as relações ecológico-econômicas do Estado e sua faixa de fronteira
definida pelo recorte das bacias de drenagem dos rios Paraíba do Sul (SP, MG e
RJ) e Itabapoana (ES e RJ); outra na escala 1: 100 000 focalizando o interior do
Estado do Rio de Janeiro – ver Figura VIII.1.
173
VIII.1. Recortes Espaciais de Análise
174
desenvolver uma estrutura metodológica integrada tal como se pode visualizada
na figura VIII.2. A unidade sistêmica central é a bacia de drenagem que tem como
principal fonte de energia o clima regional e local e tem como regulador de sua
dinâmica interna os processos hidrológicos e erosivos atuantes nos sub-sistemas
de encostas e dos canais fluviais. Trata-se de um sistema controlado por
elementos de natureza geobiofísica de subsuperfície (geologia e solos) e de
superfície (geomorfologia, vegetação e uso do solo).
As saídas residuais do sistema bacia de drenagem (descargas líquida, sólida
e solúvel) podem alcançar taxas desproporcionais as entradas de energia
revelando situações de instabilidade do sistema que resultam, sob condições
extremas, em graves problemas sócio-ambientais. Estes podem se agravar na
medida em que se acentue a vulnerabilidade do sistema pela inserção de
processos degenerativos da cobertura vegetal ou da qualidade do ar do solo e da
água em decorrência dos processos socioeconômicos atuantes sobre a área.
Os processos socioeconômicos independem do recorte das bacias de
drenagem e resultam de diferentes fontes de dinamismo tais como energia,
trabalho e uso da terra (base produtiva). A estas fontes associam-se,
respectivamente, o consumo de energia, o mercado de trabalho e o PIB os quais
interagem e respondem pela concentração de renda e concentração fundiária
definindo vetores de pressão sobre os recursos socioeconômicos e sobre os
recursos naturais. A vulnerabilidade econômica decorre, em parte, da distribuição
geográfica rural e urbana e suas condições de renda (figura VIII.2).
175
USO DA TERRA - BASE PRODUTIVA PIB
BIODIVERSIDADE, SOLOS E
informação e conhecimento
RECURSOS NATURAIS
PRESSÃO SOBRE OS
PRESSÃO SOBRE OS
SÓCIOECONÔMICOS
TRABALHO Exploração de recursos
minerais/hídricos Concentração de
RECURSOS
Ocupação/Emprego Massa salarial renda
ÁGUA
Mercado de trabalho
ENERGIA
Concentração
Renovável Nâo-Renovável fundiária
Consumo de energia
Infra-estrutura instalada
DISPONIBILIDADE DE
Novos Vetores / Re-estruturação
INFRA-ESTRUTURA da Infra-estrutura Infra-estrutura saturada Mobilidade da população
Social Econômica (investimentos, preço, tecnologia)
Infra-estrutura sub-utilizada
VULNERABILIDADE
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA SOCIOECONÔMICA
DA POPULAÇÃO Renda
Superficial e
VEGETAÇÃO E USO DO SOLO
Erosão
BACIA DE DRENAGEM (operações internas)
Subsuperficial
Encostas
Tipo, Aptidão agrícola Intercepção, (ar, solo, água) (florestal, rural, etc) Florestal
Hidrologia
Infiltração
VULNERABILIDADE
GEOMORFOLOGIA Escoamento AMBIENTAL
IED, Geometria e Declividade de Encostas Perda de
Ação de água
solo
Erosão
GEOLOGIA
Instabilidade
Gravitacional
Litologia, Estrutura de encostas
Descarga
Hidrologia
Figura VIII.2 – Estrutura metodológica (escala 1:100.000): Análise e diagnóstico sócio-ambiental do estado do Rio de Janeiro (ZEE-RJ). 176
Os processos socioeconômicos independem do recorte das bacias de drenagem
e resultam de diferentes fontes de dinamismo tais como energia, trabalho e uso
da terra (base produtiva). A estas fontes associam-se, respectivamente, o
consumo de energia, o mercado de trabalho e o PIB os quais interagem e
respondem pela concentração de renda e concentração fundiária definindo
vetores de pressão sobre os recursos socioeconômicos e sobre os recursos
naturais. A vulnerabilidade econômica decorre, em parte, da distribuição
geográfica rural e urbana e suas condições de renda, habitação, saúde e
segurança social. Decorre também da disponibilidade de infra-estrutura social e
econômica aonde sobre a qual atuam novos vetores de reestruturação da infra-
estrutura muitas vezes instalada ou saturada ou subutilizada, influenciando a
mobilidade da população. A integração da vulnerabilidade socioeconômica e
ambiental constitui a base da qualificação sócio-ambiental.
Frente ao exposto acima, vale destacar que as análises 1: 100.000 focalizarão
inúmeras variáveis afins aos principais temas ilustrados na figura VIII.3 .
177
Figura VIII.3 – Temas – sínteses das análise 1:100 000 / ZEE-RJ.
178
IX. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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SANTOS, P R. (2005) - Avaliação da Precisão Vertical dos Modelos SRTM em
Diferentes Escalas: Um estudo de caso na Amazônia – Dissertação, Rio de
Janeiro: Instituto Militar de Engenharia, 116p.
SEA (2007) - Inventário de emissões de gases de efeito estufa do Estado do Rio
de Janeiro. 61 p.
SLATER, J. A.; GARVEY, G.; JOHNSTON, C.; HAASE, J.; HEADY, B.;
KROENUNG, G.; LITTLE, J. (2006). The SRTM Data “Finishing” Processand
Products. Photogrammetric Engeneering & Remote Sensing. Vol. 72, No. 3, pp
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STRAHLER, A.N. (1952) – Dynamic basis of geomorphology. Geol. Soc. Am.
Bull., 63: 923-938.
TERRAINMAP (2004) - Disponível em: http://www.terrainmap.com. Novembro de
2004.
181
X. ANEXOS
I. SENSORIAMENTO REMOTO
182
25/08/200
7
27/08/200
7
02/08/200
7
183
Figura I.2. Recorte apresentando área bem ajustada do Geocover.
Deslocamento inferior a 40m.
184
Considerando as diferenças encontradas tanto para o Geocover quanto
para as bases de referência disponibilizadas, optou-se por utilizar pontos de
controle obtidos em campo para efetuação do ajuste das cenas, que serão
verificadas através dos caminhamentos (trackings) gerados por GPS. O
atendimento quanto a qualidade final do produto estará condicionado ao
estabelecido pelo PEC C para a escala 1:100.000.
185
Para edição final e ajuste do mapa temático foi utilizado o sistema ArcGis
9.1. Os projetos criados no sistema eCognition foram definidos por faixa de
imageamento, facilitando assim a uniformização das classes, dado que todas as
cenas são referentes a uma mesma data de aquisição.
186
Órbita 218
Órbita 216
Órbita 217
I.2.2. SEGMENTAÇÃO
A segmentação constitui o primeiro processo na análise orientada a
objetos, a partir do qual são geradas regiões homogêneas entendidas como o
conjunto de pixels contíguos que se espalham bidimensionalmente e que
apresentam uniformidade. A segmentação com múltiplas variáveis pode utilizar
todos os layers de dados disponíveis ou um sub-set específico de dados, onde a
ponderação individual de cada layer acompanha a dinâmica e a correlação entre
187
as variáveis. A segmentação no eCognition® é realizada através de uma técnica
de crescimento de regiões a partir da rotulação inicial de cada pixel como uma
região distinta ou objeto, os quais vão sendo sucessivamente fundidos em objetos
maiores segundo critérios de similaridade. O algoritmo utilizado é essencialmente
um procedimento de otimização heurística o qual minimiza a heterogeneidade
média dos objetos da imagem para uma determinada resolução de toda a cena.
188
Figura I.5. Diferentes níveis de segmentação
189
Figura I.6. Separação das classes água e sombra no nível 1
190
refúgios vegetacionais (afloramentos rochosos e campos de altitude) e outras
formas de antropismo representado pelas áreas urbanas e outros usos
indiscriminados – como solo exposto, mineração e queimadas. Algumas classes
são distinguidas espectralmente, enquanto as mais complexas recebem o auxílio
de descritores temáticos (hipsometria e geomorfologia) e topológicos.
191
escalonamento dos valores e a conseqüente diferenciação de classes. Também
está sendo utilizado o índice de vegetação NDVI, ótimo para a caracterização de
áreas verdes.
192
foram associados às regiões geomorfológicas de relevo dobrado ou reativado,
com litologias cristalinas.
I.2.4. PRÉ-CLASSIFICAÇÃO
Os modelos fuzzy descritos no item anterior são gerados através da
análise do comportamento, nos diferentes descritores, de um conjunto de objetos
amostrados por simples identificação na imagem ETM ou por consulta a bancos
de imagens de maior resolução espacial que se encontram disponibilizadas via
Web.
193
I.2.5. TRABALHO DE CAMPO
Os trabalhos de campo se iniciam com o preparo do material de apoio,
que consiste em:
194
Figura I.8. Caminhamento realizado entre 21 a 26 de maio de 2008
195
I.2.6. CLASSIFICAÇÃO FINAL
A classificação final é definida por dois procedimentos básicos:
196
I.3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
197
X.2.Anexo 2 – Lista dos municípios inseridos no recorte espacial adotado
na análise na escala 1:250.000, por Bacia ou Sistema Hidrográfico
198
GEOCODIGO UF NOME BACIA
3172103 MG Volta Grande Bacia do Médio - Baixo Vale do Paraíba do Sul
3300902 RJ Cambuci Bacia do Médio - Baixo Vale do Paraíba do Sul
3301207 RJ Carmo Bacia do Médio - Baixo Vale do Paraíba do Sul
3302106 RJ Itaocara Bacia do Médio - Baixo Vale do Paraíba do Sul
3304805 RJ São Fidélis Bacia do Médio - Baixo Vale do Paraíba do Sul
3305406 RJ Sapucaia Bacia do Médio - Baixo Vale do Paraíba do Sul
3305703 RJ Sumidouro Bacia do Médio - Baixo Vale do Paraíba do Sul
3300308 RJ Barra do Piraí Bacia do Médio Vale do Paraíba do Sul
3300407 RJ Barra Mansa Bacia do Médio Vale do Paraíba do Sul
3302254 RJ Itatiaia Bacia do Médio Vale do Paraíba do Sul
3303708 RJ Paraíba do Sul Bacia do Médio Vale do Paraíba do Sul
3303856 RJ Paty do Alferes Bacia do Médio Vale do Paraíba do Sul
3303955 RJ Pinheiral Bacia do Médio Vale do Paraíba do Sul
3304110 RJ Porto Real Bacia do Médio Vale do Paraíba do Sul
3304128 RJ Quatis Bacia do Médio Vale do Paraíba do Sul
3304201 RJ Resende Bacia do Médio Vale do Paraíba do Sul
3306008 RJ Três Rios Bacia do Médio Vale do Paraíba do Sul
3306206 RJ Vassouras Bacia do Médio Vale do Paraíba do Sul
3306305 RJ Volta Redonda Bacia do Médio Vale do Paraíba do Sul
3503158 SP Arapeí Bacia do Médio Vale do Paraíba do Sul
3503505 SP Areias Bacia do Médio Vale do Paraíba do Sul
3504909 SP Bananal Bacia do Médio Vale do Paraíba do Sul
3549607 SP São José do Barreiro Bacia do Médio Vale do Paraíba do Sul
3300506 RJ Bom Jardim Bacia do Rio Dois Rios
3301108 RJ Cantagalo Bacia do Rio Dois Rios
3301504 RJ Cordeiro Bacia do Rio Dois Rios
3301603 RJ Duas Barras Bacia do Rio Dois Rios
3302452 RJ Macuco Bacia do Rio Dois Rios
3303401 RJ Nova Friburgo Bacia do Rio Dois Rios
3304607 RJ Santa Maria Madalena Bacia do Rio Dois Rios
3305307 RJ São Sebastião do Alto Bacia do Rio Dois Rios
3305901 RJ Trajano de Morais Bacia do Rio Dois Rios
3102050 MG Alto Caparaó Bacia do Rio Itabapoana
3110103 MG Caiana Bacia do Rio Itabapoana
3112109 MG Caparaó Bacia do Rio Itabapoana
3124203 MG Espera Feliz Bacia do Rio Itabapoana
3200508 ES Apiacá Bacia do Rio Itabapoana
3201100 ES Bom Jesus do Norte Bacia do Rio Itabapoana
3201803 ES Divino de São Lourenço Bacia do Rio Itabapoana
3202009 ES Dores do Rio Preto Bacia do Rio Itabapoana
199
GEOCODIGO UF NOME BACIA
3202306 ES Guaçuí Bacia do Rio Itabapoana
3203403 ES Mimoso do Sul Bacia do Rio Itabapoana
3204302 ES Presidente Kennedy Bacia do Rio Itabapoana
3204807 ES São José do Calçado Bacia do Rio Itabapoana
3300605 RJ Bom Jesus do Itabapoana Bacia do Rio Itabapoana
3306156 RJ Varre-Sai Bacia do Rio Itabapoana
3300936 RJ Carapebus Bacia do Rio Macaé e Lagoas Costeiras
3302403 RJ Macaé Bacia do Rio Macaé e Lagoas Costeiras
3103108 MG Antônio Prado de Minas Bacia do Rio Muriaé
3105509 MG Barão de Monte Alto Bacia do Rio Muriaé
3113305 MG Carangola Bacia do Rio Muriaé
3122009 MG Divino Bacia do Rio Muriaé
3124906 MG Eugenópolis Bacia do Rio Muriaé
3125309 MG Faria Lemos Bacia do Rio Muriaé
3125952 MG Fervedouro Bacia do Rio Muriaé
3142106 MG Miradouro Bacia do Rio Muriaé
3142205 MG Miraí Bacia do Rio Muriaé
3143906 MG Muriaé Bacia do Rio Muriaé
3145877 MG Orizânia Bacia do Rio Muriaé
3148202 MG Patrocínio do Muriaé Bacia do Rio Muriaé
3149002 MG Pedra Dourada Bacia do Rio Muriaé
3156452 MG Rosário da Limeira Bacia do Rio Muriaé
3161403 MG São Francisco do Glória Bacia do Rio Muriaé
3164431 MG São Sebastião da Vargem Alegre Bacia do Rio Muriaé
3169208 MG Tombos Bacia do Rio Muriaé
3171402 MG Vieiras Bacia do Rio Muriaé
3301157 RJ Cardoso Moreira Bacia do Rio Muriaé
3302056 RJ Italva Bacia do Rio Muriaé
3302205 RJ Itaperuna Bacia do Rio Muriaé
3302304 RJ Laje do Muriaé Bacia do Rio Muriaé
3303104 RJ Natividade Bacia do Rio Muriaé
3304102 RJ Porciúncula Bacia do Rio Muriaé
3305133 RJ São José de Ubá Bacia do Rio Muriaé
3102902 MG Antônio Carlos Bacia do Rio Paraibuna
3106101 MG Belmiro Braga Bacia do Rio Paraibuna
3106804 MG Bias Fortes Bacia do Rio Paraibuna
3106903 MG Bicas Bacia do Rio Paraibuna
3107505 MG Bom Jardim de Minas Bacia do Rio Paraibuna
3115904 MG Chácara Bacia do Rio Paraibuna
3125002 MG Ewbank da Câmara Bacia do Rio Paraibuna
200
GEOCODIGO UF NOME BACIA
3128501 MG Guarará Bacia do Rio Paraibuna
3136702 MG Juiz de Fora Bacia do Rio Paraibuna
3138609 MG Lima Duarte Bacia do Rio Paraibuna
3139805 MG Mar de Espanha Bacia do Rio Paraibuna
3140209 MG Maripá de Minas Bacia do Rio Paraibuna
3140803 MG Matias Barbosa Bacia do Rio Paraibuna
3145406 MG Olaria Bacia do Rio Paraibuna
3149408 MG Pedro Teixeira Bacia do Rio Paraibuna
3149507 MG Pequeri Bacia do Rio Paraibuna
3157278 MG Santa Bárbara do Monte Verde Bacia do Rio Paraibuna
3158607 MG Santana do Deserto Bacia do Rio Paraibuna
3159407 MG Santa Rita de Ibitipoca Bacia do Rio Paraibuna
3165602 MG Senador Cortes Bacia do Rio Paraibuna
3167509 MG Simão Pereira Bacia do Rio Paraibuna
3300951 RJ Comendador Levy Gasparian Bacia do Rio Paraibuna
3300225 RJ Areal Bacia do Rio Piabanha
3303906 RJ Petrópolis Bacia do Rio Piabanha
3305158 RJ São José do Vale do Rio Preto Bacia do Rio Piabanha
3305802 RJ Teresópolis Bacia do Rio Piabanha
3103306 MG Aracitaba Bacia do Rio Pomba
3104403 MG Argirita Bacia do Rio Pomba
3104601 MG Astolfo Dutra Bacia do Rio Pomba
3115300 MG Cataguases Bacia do Rio Pomba
3121902 MG Divinésia Bacia do Rio Pomba
3122900 MG Dona Eusébia Bacia do Rio Pomba
3127388 MG Goianá Bacia do Rio Pomba
3128402 MG Guarani Bacia do Rio Pomba
3128808 MG Guidoval Bacia do Rio Pomba
3129004 MG Guiricema Bacia do Rio Pomba
3138005 MG Laranjal Bacia do Rio Pomba
3138401 MG Leopoldina Bacia do Rio Pomba
3141603 MG Mercês Bacia do Rio Pomba
3145703 MG Oliveira Fortes Bacia do Rio Pomba
3146602 MG Paiva Bacia do Rio Pomba
3146701 MG Palma Bacia do Rio Pomba
3150109 MG Piau Bacia do Rio Pomba
3151305 MG Piraúba Bacia do Rio Pomba
3154101 MG Recreio Bacia do Rio Pomba
3155405 MG Rio Novo Bacia do Rio Pomba
3155801 MG Rio Pomba Bacia do Rio Pomba
201
GEOCODIGO UF NOME BACIA
3156205 MG Rochedo de Minas Bacia do Rio Pomba
3156304 MG Rodeiro Bacia do Rio Pomba
3157302 MG Santa Bárbara do Tugúrio Bacia do Rio Pomba
3158409 MG Santana de Cataguases Bacia do Rio Pomba
3160702 MG Santos Dumont Bacia do Rio Pomba
3161502 MG São Geraldo Bacia do Rio Pomba
3162906 MG São João Nepomuceno Bacia do Rio Pomba
3167301 MG Silveirânia Bacia do Rio Pomba
3167905 MG Tabuleiro Bacia do Rio Pomba
3169000 MG Tocantins Bacia do Rio Pomba
3303005 RJ Miracema Bacia do Rio Pomba
3304706 RJ Santo Antânio de Pádua Bacia do Rio Pomba
3119609 MG Coronel Pacheco Bacia do Rio Pomba
3121308 MG Descoberto Bacia do Rio Pomba
3121506 MG Desterro do Melo Bacia do Rio Pomba
3132602 MG Itamarati de Minas Bacia do Rio Pomba
3169901 MG Ubá Bacia do Rio Pomba
3172004 MG Visconde do Rio Branco Bacia do Rio Pomba
3300159 RJ Aperibé Bacia do Rio Pomba
3107208 MG Bocaina de Minas Bacia do Rio Preto
3147808 MG Passa-Vinte Bacia do Rio Preto
3155900 MG Rio Preto Bacia do Rio Preto
3159308 MG Santa Rita de Jacutinga Bacia do Rio Preto
3304508 RJ Rio das Flores Bacia do Rio Preto
3306107 RJ Valença Bacia do Rio Preto
3300209 RJ Araruama Bacia do Rio São João e Região dos Lagos
3300233 RJ Armação dos Búzios Bacia do Rio São João e Região dos Lagos
3300258 RJ Arraial do Cabo Bacia do Rio São João e Região dos Lagos
3300704 RJ Cabo Frio Bacia do Rio São João e Região dos Lagos
3301306 RJ Casimiro de Abreu Bacia do Rio São João e Região dos Lagos
3301876 RJ Iguaba Grande Bacia do Rio São João e Região dos Lagos
3304524 RJ Rio das Ostras Bacia do Rio São João e Região dos Lagos
3305208 RJ São Pedro da Aldeia Bacia do Rio São João e Região dos Lagos
3305505 RJ Saquarema Bacia do Rio São João e Região dos Lagos
3305604 RJ Silva Jardim Bacia do Rio São João e Região dos Lagos
3300100 RJ Angra dos Reis S.H. Baía da Ilha Grande
3303807 RJ Parati S.H. Baía da Ilha Grande
3300456 RJ Belford Roxo S.H. da Baía da Guanabara
3300803 RJ Cachoeiras de Macacu S.H. da Baía da Guanabara
3301702 RJ Duque de Caxias S.H. da Baía da Guanabara
202
GEOCODIGO UF NOME BACIA
3301850 RJ Guapimirim S.H. da Baía da Guanabara
3301900 RJ Itaboraí S.H. da Baía da Guanabara
3302502 RJ Magé S.H. da Baía da Guanabara
3302700 RJ Maricá S.H. da Baía da Guanabara
3302858 RJ Mesquita S.H. da Baía da Guanabara
3303203 RJ Nilópolis S.H. da Baía da Guanabara
3303302 RJ Niterói S.H. da Baía da Guanabara
3303500 RJ Nova Iguaçu S.H. da Baía da Guanabara
3304300 RJ Rio Bonito S.H. da Baía da Guanabara
3304557 RJ Rio de Janeiro S.H. da Baía da Guanabara
3304904 RJ São Gonçalo S.H. da Baía da Guanabara
3305109 RJ São João de Meriti S.H. da Baía da Guanabara
3305752 RJ Tanguá S.H. da Baía da Guanabara
3301801 RJ Engenheiro Paulo de Frontin S.H. da Baia de Sepetiba
3302007 RJ Itaguaí S.H. da Baia de Sepetiba
3302270 RJ Japeri S.H. da Baia de Sepetiba
3302601 RJ Mangaratiba S.H. da Baia de Sepetiba
3302809 RJ Mendes S.H. da Baia de Sepetiba
3302908 RJ Miguel Pereira S.H. da Baia de Sepetiba
3303609 RJ Paracambi S.H. da Baia de Sepetiba
3304003 RJ Piraí S.H. da Baia de Sepetiba
3304144 RJ Queimados S.H. da Baia de Sepetiba
3304409 RJ Rio Claro S.H. da Baia de Sepetiba
3305554 RJ Seropédica S.H. da Baia de Sepetiba
3301009 RJ Campos dos Goytacazes S.H. da Lagoa Feia
3301405 RJ Conceição de Macabu S.H. da Lagoa Feia
3304151 RJ Quissamã S.H. da Lagoa Feia
3304755 RJ São Francisco de Itabapoana Zona Deltáica - Foz do Paraíba do Sul
3305000 RJ São João da Barra Zona Deltáica - Foz do Paraíba do Sul
203
X.3.Anexo 3: Valores de precipitação média anual para a série temporal de 1977 a 2000, com médias de
precipitação dos meses mais chuvosos (dezembro, janeiro e fevereiro) e dos meses menos
chuvosos (junho, julho e agosto).
Código ESTAÇAO Latitude Longitude P acum. P média P média P média P média P P P média P média
anual Dezembro Janeiro Fevereiro período média média agosto período
média chuvoso Junho Julho seco
2142022 ALDEIA -21 57 09 -42 21 21 1208,2 233,8 204,9 129,3 189,3 23,4 13,6 21,0 19,3
2344009 ALTO S.DO MAR-B.MATO LIMPO -23 09 13 -44 51 32 2147,0 299,2 340,0 255,8 298,3 55,6 62,8 52,7 57,0
2242028 ANTA -22 02 07 -42 59 27 1239,3 245,5 237,8 145,1 209,5 23,0 16,1 18,3 19,1
2243013 AREAL (GRANJA GABI) -22 14 31 -43 06 16 1238,9 247,8 234,2 133,7 205,2 25,5 13,5 21,4 20,1
2142000 ASTOLFO DUTRA -21 18 25 -42 51 38 1475,7 276,8 272,0 175,7 241,5 23,2 15,0 22,3 20,2
2244008 BANANAL -22 40 00 -44 26 00 1338,9 225,7 239,2 183,4 216,1 29,1 21,4 31,7 27,4
2242018 BARRA ALEGRE -22 14 08 -42 17 09 1315,8 249,5 240,3 142,7 210,8 28,4 18,8 17,5 21,5
2042014 BICUIBA -20 46 10 -42 18 04 1453,4 263,5 245,2 138,7 215,8 18,4 18,3 26,9 21,2
2244010 BOCAINA (FAZENDA SANTA CLARA) -22 41 31 -44 58 30 1343,4 212,0 217,3 158,1 195,8 33,9 24,5 29,0 29,1
2242021 BOM JARDIM -22 09 24 -42 24 58 1343,4 218,7 217,3 158,1 198,0 33,9 24,5 29,7 29,3
2242026 BOM SUCESSO -22 16 17 -42 47 41 1295,8 245,0 246,9 156,8 216,2 28,9 19,1 22,5 23,5
2041005 CAIANA -20 41 38 -41 55 19 1247,9 213,4 185,4 115,4 171,4 22,6 19,1 28,1 23,3
2244048 CAMPOS DE CUNHA -22 55 16 -44 49 20 1439,9 221,2 236,0 201,7 219,6 39,7 29,2 38,2 35,7
2243239 CAPELA MAYRINK -22 57 28 -43 16 40 2127,7 213,1 194,6 185,3 197,7 139,6 142,5 144,9 142,3
2042000 CARANGOLA -20 44 24 -42 01 26 1140,6 223,9 221,9 90,1 178,6 14,1 11,9 15,5 13,8
2141003 CARDOSO MOREIRA -21 29 31 -41 36 49 926,7 165,9 144,8 81,1 130,6 20,1 16,6 23,5 20,0
2242025 CASCATINHA DO CONEGO -22 21 00 -42 34 00 2462,2 369,0 389,5 219,5 326,0 83,5 84,7 97,5 88,6
2142001 CATAGUASES -21 23 22 -42 41 47 1468,1 274,7 273,6 152,5 233,6 24,6 17,4 19,9 20,6
2143020 CHAPEU D'UVAS -21 35 39 -43 30 19 1466,1 249,5 293,6 199,0 247,4 19,5 14,1 22,5 18,7
2243004 CONSERVATORIA -22 17 15 -43 55 46 1501,2 251,2 262,3 215,5 243,0 28,2 21,4 24,1 24,5
2141006 DOIS RIOS -21 38 36 -41 51 31 968,4 197,3 157,9 93,7 149,7 20,9 15,6 23,1 19,9
2041014 DORES DO RIO PRETO -20 41 09 -41 50 46 1348,9 263,9 222,7 118,3 201,7 26,7 24,2 33,6 28,1
2242011 ESTACAO DE BOMB. DE IMUNANA -22 40 49 -42 56 56 1420,6 213,3 209,7 167,5 196,8 53,0 51,7 53,5 52,7
2143013 ESTEVAO PINTO -21 53 47 -43 02 29 1315,7 254,5 256,8 155,9 222,4 28,9 15,9 21,9 22,2
2245055 ESTRADA DE CUNHA -22 59 45 -45 02 30 1435,5 218,0 201,3 197,6 205,6 41,6 33,4 33,5 36,1
2243014 FAGUNDES -22 17 59 -43 10 41 1116,3 191,3 212,6 134,5 179,5 18,7 12,8 18,3 16,6
2244039 FAZENDA AGULHAS NEGRAS -22 20 21 -44 35 26 2420,0 398,1 448,8 346,2 397,7 42,9 39,7 41,4 41,3
2142007 FAZENDA DA BARRA (PIRAPETINGA) -21 39 29 -42 20 34 1181,8 251,9 199,8 123,8 191,8 19,8 17,0 24,7 20,5
204
2242013 FAZENDA DO CARMO -22 26 17 -42 46 03 2032,0 315,9 303,6 222,1 280,5 63,1 67,5 74,2 68,2
2242022 FAZENDA MENDES -22 17 09 -42 39 36 1394,4 262,6 267,6 164,7 231,6 39,0 28,2 36,5 34,6
2241004 FAZENDA ORATORIO -22 15 34 -41 58 50 1602,9 224,2 242,5 151,1 205,9 40,5 44,6 40,4 41,8
2243202 FAZENDA SAO GABRIEL -22 00 42 -43 52 30 1844,4 312,8 349,1 248,6 303,5 30,5 24,4 30,3 28,4
2242005 FAZENDA SAO JOAO -22 23 22 -42 30 00 2090,1 342,1 401,6 249,1 330,9 53,7 52,4 49,8 51,9
2242016 FAZENDA SAO JOAQUIM -22 26 58 -42 37 19 2426,1 345,5 327,9 231,2 301,5 92,7 94,3 108,2 98,4
2242027 FAZENDA SOBRADINHO -22 12 04 -42 54 00 1381,2 266,3 260,7 161,3 229,4 26,3 18,3 22,5 22,4
2142004 FAZENDA UMBAUBAS -21 03 01 -42 30 56 1473,7 277,9 258,5 154,2 230,2 18,9 21,3 24,0 21,4
2244037 FUMACA -22 17 51 -44 18 38 1935,6 330,3 363,4 275,6 323,1 27,6 29,6 26,6 27,9
2242004 GALDINOPOLIS -22 21 49 -42 22 51 1876,8 321,2 355,6 199,7 292,2 44,5 39,0 42,7 42,1
2242008 GAVIOES -22 32 56 -42 32 46 2063,9 324,9 295,5 228,3 282,9 75,5 66,5 67,2 69,7
2244044 GLICERIO -22 28 27 -44 13 44 1501,6 262,6 261,2 212,6 245,5 28,2 25,1 25,7 26,3
2041001 GUACUI -20 46 25 -41 40 54 1459,7 272,1 255,2 123,5 216,9 22,5 23,2 36,2 27,3
2243010 ITAMARATI-SE -22 29 07 -43 08 57 1526,7 260,7 279,9 179,8 240,2 41,1 38,5 39,5 39,7
2242014 JAPUIBA -22 33 33 -42 41 56 1798,8 284,5 248,3 203,5 245,4 55,3 57,9 63,2 58,8
2142009 JUSSARA -20 54 41 -42 20 58 1299,5 255,0 203,4 126,9 195,1 16,6 14,5 22,7 17,9
2242001 LEITAO DA CUNHA -22 02 34 -42 02 39 1493,4 230,4 237,4 152,8 206,9 33,3 33,4 37,0 34,6
2241003 MACABUZINHO -22 05 11 -41 44 21 1142,3 168,0 150,8 116,1 145,0 34,2 33,9 29,2 32,5
2243008 MANUEL DUARTE (PCD) -22 05 09 -43 33 24 1278,5 227,2 230,5 160,1 205,9 24,2 13,6 19,0 18,9
2242010 MANUEL RIBEIRO -22 54 24 -42 43 55 1315,0 154,1 134,0 112,9 133,7 88,5 74,9 67,4 77,0
2242002 MARIA MENDONCA -22 11 11 -42 09 49 1662,9 283,8 268,9 166,5 239,7 41,8 37,1 33,9 37,6
2141015 MIMOSO DO SUL (DNOS) -21 03 53 -41 21 45 1366,4 239,2 212,2 84,6 178,7 28,5 33,1 45,1 35,6
2244058 MIRANTAO(CAPELINHA DAS FLORES) -22 20 20 -44 35 27 2157,9 346,8 386,1 299,1 344,0 36,0 33,8 35,2 35,0
2243016 MORELI (PARADA MORELI) -22 12 03 -43 01 37 1222,1 231,2 226,6 136,5 198,1 25,6 14,8 19,7 20,0
2243015 MOURA BRASIL -22 07 38 -43 09 08 1121,9 220,2 214,6 115,2 183,3 21,4 13,3 20,6 18,5
2244045 NOSSA SENHORA DO AMPARO -22 23 08 -44 06 27 1751,7 267,7 310,0 253,7 277,1 33,9 30,0 33,8 32,6
2142014 PAQUEQUER -21 52 40 -42 38 32 819,6 169,7 152,1 84,6 135,5 13,4 7,2 12,9 11,2
2243003 PARAIBA DO SUL -22 09 28 -43 17 06 1052,1 203,8 200,1 113,9 172,6 21,3 10,7 18,6 16,9
2344007 PARATI -23 13 25 -44 45 50 1523,4 186,7 197,8 164,0 182,8 48,1 46,6 49,0 47,9
2344006 PATRIMONIO -23 19 03 -44 43 18 2107,3 252,8 275,4 228,7 252,3 86,7 83,5 71,5 80,6
2142002 PATROCINIO DO MURIAE -21 08 55 -42 12 56 1546,5 291,5 248,2 129,2 223,0 33,7 27,3 27,3 29,4
2244064 PEDREIRA (PACAU) -22 01 35 -44 10 25 2003,4 333,0 343,4 228,1 301,5 39,9 42,2 46,6 42,9
2243012 PEDRO DO RIO -22 19 57 -43 08 10 1306,3 246,5 245,4 144,6 212,2 27,4 15,5 24,7 22,5
2243006 PENTAGNA -22 09 18 -43 45 18 1397,2 248,2 242,1 176,1 222,2 24,8 14,2 18,1 19,0
2243009 PETROPOLIS -22 30 42 -43 10 15 1954,7 314,9 314,4 205,5 278,3 60,1 56,8 62,9 59,9
2143022 PIAU -21 29 58 -43 09 13 1576,0 278,5 326,3 202,4 269,1 21,0 13,9 23,6 19,5
2242003 PILLER -22 24 17 -42 20 21 2245,2 322,8 356,7 218,3 299,3 69,6 61,3 70,3 67,1
205
2245048 PINDAMONHANGABA (PCD) -22 54 40 -45 28 13 1565,9 221,3 263,2 188,7 224,4 49,9 41,5 38,8 43,4
2345067 PONTE ALTA 1 -23 19 44 -45 08 38 1995,4 249,5 305,6 248,5 267,8 67,6 59,7 59,1 62,2
2141014 PONTE DE ITABAPOANA -21 12 22 -41 27 46 1072,5 170,7 187,1 77,5 145,1 32,0 26,5 29,3 29,3
2244038 PONTE DO SOUZA -22 16 14 -44 23 30 2145,8 339,5 388,8 307,1 345,2 31,6 35,1 34,7 33,8
2142015 PONTO DE PERGUNTA -21 44 31 -41 59 17 1074,2 214,0 180,3 102,0 165,4 17,9 16,3 19,5 17,9
2042027 PORCIUNCULA -20 57 48 -42 02 14 1279,0 233,9 232,9 117,3 194,7 17,6 14,9 22,6 18,4
2242007 QUARTEIS -22 47 44 -42 18 30 2385,6 346,1 333,6 241,4 307,0 78,2 71,7 74,0 74,6
2242012 REPRESA DO PARAISO -22 29 55 -42 54 40 2480,2 366,7 388,9 246,4 334,0 82,8 84,7 80,6 82,7
2244034 RIBEIRAO DE SAO JOAQUIM -22 28 27 -44 13 44 1797,2 291,8 330,6 250,4 290,9 26,2 30,7 32,0 29,6
2243011 RIO DA CIDADE -22 26 17 -43 10 13 1505,5 271,7 283,5 171,0 242,0 34,8 25,8 32,1 30,9
2242006 RIO DOURADO -22 28 24 -42 05 13 1894,5 267,6 255,0 172,5 231,7 66,4 71,7 69,5 69,2
2143018 RIO NOVO -21 28 21 -43 07 16 1400,6 249,7 292,2 156,6 232,8 22,2 15,3 21,8 19,8
2244035 SANTA RITA DO JACUTINGA -22 09 02 -44 05 24 1685,0 274,8 334,4 205,3 271,5 26,8 18,5 27,4 24,2
2142058 SANTO ANTONIO DE PADUA (PCD) -21 32 31 -42 10 57 1127,0 235,5 185,6 108,2 176,4 21,7 13,5 27,9 21,0
2141001 SAO FRANCISCO PAULA-CACIMBAS -21 28 58 -41 06 12 790,2 117,8 106,0 54,1 92,6 25,6 23,8 24,5 24,6
2141017 SAO JOSE DAS TORRES -21 03 45 -41 14 28 1418,3 210,6 186,5 76,4 157,8 37,8 46,7 50,5 45,0
2141016 SAO JOSE DO CALCADO -21 02 12 -41 39 08 1322,6 235,3 221,6 115,1 190,7 27,2 22,3 26,8 25,4
2345065 SAO LUIZ DO PARAITINGA -23 14 22 -45 18 19 1295,2 180,5 226,5 191,0 199,3 44,4 30,8 28,2 34,5
2344008 SAO ROQUE -23 04 20 -44 41 53 2160,1 271,4 291,4 255,2 272,7 68,2 61,2 63,2 64,2
2143021 SOBRAJI -21 57 59 -43 22 21 1275,3 246,8 242,5 160,4 216,6 26,3 13,2 20,0 19,8
2242029 SUMIDOURO -22 03 01 -42 40 42 1360,0 293,3 238,3 166,0 232,5 22,1 13,8 15,7 17,2
2243007 TABOAS -22 12 31 -43 37 24 1412,2 255,1 258,3 184,0 232,5 24,3 16,8 19,8 20,3
2143017 TABULEIRO -21 21 18 -43 14 49 1605,1 285,6 331,4 199,3 272,1 23,7 20,3 26,4 23,5
2242024 TEODORO DE OLIVEIRA -22 22 44 -42 33 15 3074,1 434,4 439,4 261,4 378,4 107,4 126,1 145,5 126,3
2143016 TORREOES -21 52 09 -43 33 20 1337,8 236,0 238,5 165,5 213,3 28,4 15,8 21,2 21,8
2141007 TRES IRMAOS -21 37 36 -41 53 09 1054,1 211,3 181,9 100,1 164,4 19,3 14,1 23,0 18,8
2143019 USINA BRUMADO -21 51 20 -43 53 11 1560,0 269,1 288,4 232,2 263,2 24,9 18,7 17,4 20,3
2143000 USINA ITUERE -21 18 34 -43 12 08 1560,0 269,1 288,4 232,2 263,2 24,9 18,7 17,4 20,3
2142006 USINA MAURICIO -21 28 17 -42 48 47 1442,5 277,6 285,5 149,7 237,6 21,0 16,0 21,8 19,6
2241002 USINA QUISSAMA -22 06 25 -41 28 37 931,3 145,8 114,2 83,2 114,4 37,2 35,1 24,3 32,2
2243005 VALENCA -22 13 08 -43 42 13 1383,5 231,4 268,3 177,9 225,9 26,2 17,0 19,3 20,8
2242019 VARGEM ALTA -22 18 03 -42 24 00 1418,4 253,1 269,6 184,3 235,6 23,0 20,5 24,9 22,8
2242020 VARGEM GRANDE -22 16 36 -42 30 08 1449,1 280,7 264,9 167,9 237,8 24,3 23,2 23,2 23,6
2041046 VARRE-SAI -20 55 51 -41 51 00 1396,7 264,9 224,8 121,0 203,6 27,4 27,0 31,8 28,7
2242017 VISCONDE DE IMBE -22 04 04 -42 09 36 1225,9 225,7 225,8 125,2 192,2 22,4 16,0 17,8 18,7
2244047 VISCONDE DE MAUA (ESC.AGROT) -22 19 48 -44 32 18 2232,9 368,9 400,5 308,7 359,3 37,9 30,7 31,3 33,3
2244041 VOLTA REDONDA -22 30 04 -44 05 31 1453,7 240,6 255,9 197,5 231,3 28,1 23,0 27,7 26,3
206
2244036 ZELINDA -22 14 35 -44 15 49 1804,2 292,2 324,6 250,8 289,2 26,7 20,7 27,2 24,9
IGARATÁ 23 12 46 09 1513,7 199,1 257,6 198,8 218,5 55,1 38,2 34,8 42,7
SÃO JOSÉ DOS CAMPOS 22 55 45 12 2031,7 278,8 336,5 263,0 292,8 59,8 42,9 40,5 47,8
TAUBATÉ -23 02 00 -45 34 00 1353,7 190,3 233,4 180,1 201,3 43,4 23,7 28,5 31,9
LAGOINHA 23 07 45 34 1489,5 205,8 266,1 216,8 229,6 49,2 32,5 29,5 37,1
207
X.4.Anexo 4 - Concentrações Médias de Oxigênio Dissolvido (mg/L) para os períodos de 1992-1996 e
2002-2007 (Temporal: E = Estável; P = Piora; M = Melhora).
OD Classe OD Classe
Estação Código Bacia Sub-Bacia Estado Agência Operadora Lat Long Temporal
92-96 92-96 02-07 02-07
Santa Branca 58099000 Paraíba do Sul Paraíba do Sul SP ANA CPRM -23,3667 -45,9000 8,26 1 5,99 2 P 1-2
Pindamonhangaba 58183000 Paraíba do Sul Paraíba do Sul SP ANA CPRM -22,9111 -45,4703 5,98 2 5,31 2 E2
Queluz 58235000 Paraíba do Sul Paraíba do Sul SP FURNAS DESATIVADA -22,5400 -44,7672 7,01 1 6,42 1 E1
Resende 58250000 Paraíba do Sul Paraíba do Sul RJ ANA CPRM -22,4667 -44,4453 6,39 1 5,33 2 P 1-2
Volta Redonda 58305001 Paraíba do Sul Paraíba do Sul RJ ANA CPRM -22,5014 -44,0906 6,81 1 7,13 1 E1
Barra do Pirai 58321000 Paraíba do Sul Paraíba do Sul RJ ANA CPRM -22,4494 -43,7989 6,72 1 6,21 1 E1
Paraíba do Sul 58380001 Paraíba do Sul Paraíba do Sul RJ ANA CPRM -22,1628 -43,2864 7,63 1 7,16 1 E1
Moura Brasil 58440000 Paraíba do Sul Piabanha RJ ANA CPRM -22,1417 -43,1575 8,02 1 6,66 1 E1
Chapeu D´Uvas 58470000 Paraíba do Sul Paraibuna MG ANA CPRM -21,5942 -43,5053 7,84 1 7,12 1 E1
Juiz de Fora (Jusante) 58480500 Paraíba do Sul Paraibuna MG ANA CPRM -21,7678 -43,3175 2,89 4 2,73 4 E4
Sobraji 58520000 Paraíba do Sul Paraibuna MG ANA CPRM -21,9664 -43,3672 7,56 1 7,23 1 E1
Visconde de Mauá 58525000 Paraíba do Sul Preto RJ ANA CPRM -22,3178 -44,5383 9,04 1 8,38 1 E1
Rio Preto 58550001 Paraíba do Sul Preto MG ANA CPRM -22,0864 -43,8178 8,20 1 7,37 1 E1
Anta G 58630002 Paraíba do Sul Paraíba do Sul RJ ANA CPRM -22,0353 -42,9908 7,66 1 6,56 1 E1
Paquequer 58648001 Paraíba do Sul Paquequer RJ ANA CPRM -21,8778 -42,6422 8,18 1 7,76 1 E1
Itaocara 58680001 Paraíba do Sul Paraíba do Sul RJ ANA CPRM -21,6658 -42,0811 7,89 1 8,15 1 E1
Guarani 58730001 Paraíba do Sul Pomba MG ANA CPRM -21,3506 -43,0503 7,62 1 6,37 1 E1
Cataguases 58770000 Paraíba do Sul Pomba MG ANA CPRM -21,3839 -42,6844 7,66 1 6,98 1 E1
Três Irmãos 58795000 Paraíba do Sul Paraíba do Sul RJ ANA CPRM -21,6267 -41,8858 7,87 1 8,14 1 E1
Conselheiro Paulino 58832000 Paraíba do Sul Bengala RJ ANA CPRM -22,2269 -42,5211 2,22 4 4,76 3 M 4-3
Barra do Rio Negro 58870000 Paraíba do Sul Negro RJ ANA CPRM -21,7178 -41,9517 8,03 1 7,36 1 E1
Dois Rios 58874000 Paraíba do Sul Dois Rios RJ ANA CPRM -21,6433 -41,8586 7,79 1 7,88 1 E1
Patrocínio do Muriaé 58920000 Paraíba do Sul Muriae MG ANA CPRM -21,1486 -42,2156 7,00 1 5,74 2 P 1-2
Itaperuna 58940000 Paraíba do Sul Muriae RJ ANA CPRM -21,2078 -41,8933 7,56 1 5,76 2 P 1-2
Porciúncula 58934000 Paraíba do Sul Carangola RJ ANA CPRM -20,9633 -42,0372 7,39 1 6,07 1 E1
Cardoso Moreira RV 58960000 Paraíba do Sul Muriae RJ ANA CPRM -21,4872 -41,6167 7,50 1 6,84 1 E1
Campos - Ponte Municipal 58974000 Paraíba do Sul Paraíba do Sul RJ ANA CPRM -21,7503 -41,3003 7,49 1 6,88 1 E1
208
X.5.Anexo 5 - Concentrações Mínimas de Oxigênio Dissolvido (mg/L) para os períodos de 1992-1996 e
2002-2007 (Temporal: E = Estável; P = Piora; M = Melhora).
OD Classe OD Classe
Estação Código Bacia Sub-Bacia Estado Agência Operadora Lat Long Temporal
92-96 92-96 02-07 02-07
Santa Branca 58099000 Paraíba do Sul Paraíba do Sul SP ANA CPRM -23,3667 -45,9000 3,91 4 2,30 4 E4
Pindamonhangaba 58183000 Paraíba do Sul Paraíba do Sul SP ANA CPRM -22,9111 -45,4703 3,80 4 3,06 4 E4
Queluz 58235000 Paraíba do Sul Paraíba do Sul SP FURNAS DESATIVADA -22,5400 -44,7672 6,10 1 4,13 3 P 1-3
Resende 58250000 Paraíba do Sul Paraíba do Sul RJ ANA CPRM -22,4667 -44,4453 3,90 4 2,84 4 E4
Volta Redonda 58305001 Paraíba do Sul Paraíba do Sul RJ ANA CPRM -22,5014 -44,0906 5,60 2 5,50 2 E2
Barra do Pirai 58321000 Paraíba do Sul Paraíba do Sul RJ ANA CPRM -22,4494 -43,7989 5,03 2 5,30 2 E2
Paraíba do Sul 58380001 Paraíba do Sul Paraíba do Sul RJ ANA CPRM -22,1628 -43,2864 6,60 1 4,40 3 P 1-3
Moura Brasil 58440000 Paraíba do Sul Piabanha RJ ANA CPRM -22,1417 -43,1575 7,10 1 6,10 1 E1
Chapéu D´Uvas 58470000 Paraíba do Sul Paraibuna MG ANA CPRM -21,5942 -43,5053 5,50 2 4,60 3 P 2-3
Juiz de Fora (Jusante) 58480500 Paraíba do Sul Paraibuna MG ANA CPRM -21,7678 -43,3175 0,25 <4 0,50 <4 E <4
Sobraji 58520000 Paraíba do Sul Paraibuna MG ANA CPRM -21,9664 -43,3672 6,20 1 6,10 1 E1
Visconde de Mauá 58525000 Paraíba do Sul Preto RJ ANA CPRM -22,3178 -44,5383 8,00 1 7,30 1 E1
Rio Preto 58550001 Paraíba do Sul Preto MG ANA CPRM -22,0864 -43,8178 7,25 1 5,30 2 P 1-2
Anta G 58630002 Paraíba do Sul Paraíba do Sul RJ ANA CPRM -22,0353 -42,9908 6,70 1 4,30 3 P 1-3
Paquequer 58648001 Paraíba do Sul Paquequer RJ ANA CPRM -21,8778 -42,6422 7,08 1 6,80 1 E1
Itaocara 58680001 Paraíba do Sul Paraíba do Sul RJ ANA CPRM -21,6658 -42,0811 6,50 1 7,90 1 E1
Guarani 58730001 Paraíba do Sul Pomba MG ANA CPRM -21,3506 -43,0503 6,87 1 4,30 3 P 1-3
Cataguases 58770000 Paraíba do Sul Pomba MG ANA CPRM -21,3839 -42,6844 6,10 1 4,40 3 P 1-3
Três Irmãos 58795000 Paraíba do Sul Paraíba do Sul RJ ANA CPRM -21,6267 -41,8858 6,77 1 6,90 1 E1
Conselheiro Paulino 58832000 Paraíba do Sul Bengala RJ ANA CPRM -22,2269 -42,5211 0,25 <4 3,30 4 M <4-4
Barra do Rio Negro 58870000 Paraíba do Sul Negro RJ ANA CPRM -21,7178 -41,9517 6,78 1 5,80 2 P 1-2
Dois Rios 58874000 Paraíba do Sul Dois Rios RJ ANA CPRM -21,6433 -41,8586 6,60 1 7,00 1 E1
Patrocínio do Muriaé 58920000 Paraíba do Sul Muriae MG ANA CPRM -21,1486 -42,2156 5,60 2 3,40 4 P 2-4
Itaperuna 58940000 Paraíba do Sul Muriae RJ ANA CPRM -21,2078 -41,8933 6,10 1 3,50 4 P 1-4
Porciúncula 58934000 Paraíba do Sul Carangola RJ ANA CPRM -20,9633 -42,0372 0,08 <4 4,10 3 M <4-3
Cardoso Moreira RV 58960000 Paraíba do Sul Muriae RJ ANA CPRM -21,4872 -41,6167 6,40 1 4,80 3 P 1-3
Campos - Ponte Municipal 58974000 Paraíba do Sul Paraíba do Sul RJ ANA CPRM -21,7503 -41,3003 6,00 1 4,30 3 P 1-3
209
X.6.Anexo 6 – Descrição das variáveis do Diagnóstico Socioeconômico
(1:250.000)
Variáveis selecionadas:
210
• Captação superficial: poluição destinação inadequada do lixo, existência.
• Captação superficial: poluição e contaminação, existência.
• Captação superficial: poluição por despejo industrial, existência.
• Captação superficial: poluição por esgoto, existência.
• Captação superficial: poluição por agrotóxicos, existência.
Variáveis selecionadas:
211
número total de economias abastecidas, em seus diferentes tipos: industriais,
comerciais, residenciais e etc.
Variáveis selecionadas:
Variáveis selecionadas:
212
A tabela é composta por dados relativos ao sistema de drenagem especial
para os 234 municípios que compõem o Estado do Rio de Janeiro e a faixa de
fronteira correspondente às Unidades da Federação limítrofes (SP, MG e ES).
De acordo com o BME, drenagem urbana ou drenagem pluvial consiste no
controle do escoamento das águas de chuva, para se evitar os seus efeitos
adversos que podem representar sérios prejuízos à saúde, segurança e bem
estar da sociedade, manifestando-se esses efeitos, via de regra, de quatro
formas: empoçamentos, inundações, erosões e assoreamentos.
O sistema de drenagem especial é um dispositivo de drenagem
especificamente projetado para proteção de áreas de risco, ou seja, áreas
sujeitas a deslizamentos, inundações, proliferação de vetores, processos erosivos
crônicos que denotem a existência de risco à vida humana.
Todas as variáveis são classificadas pela existência ou não dos diferentes
tipos de área de risco.
Variáveis selecionadas:
213
Outro grupamento de variáveis é o que trata da ocorrência de inundações
ou enchentes no município e a área inundada (área do município total atingida por
enchentes / inundações nos últimos dois anos, em hectares).
Variáveis selecionadas:
214
Tema: SERVIÇOS BÁSICOS AOS DOMICÍLIOS
Subtema: Distribuição de água – principal alternativa
Fonte dos dados: BME/IBGE – Pesquisa Nacional de Saneamento Básico, 2000
Consórcio Intermunicipal Lagos São João – CILSJ, 2005
Endereço eletrônico: www.bme.ibge.gov.br (senha restrita)
www.lagossaojoao.org.br/index-cilsj.html
Data de Acesso: janeiro de 2008
Variáveis selecionadas:
215
Tema: REDE URBANA
Subtema: Sistema Bancário
Fontes dos dados:
RJ-Anuário estatístico do estado do Rio de Janeiro/Fundação Cide
SP-Seade
MG-DATAGerais
Agências bancárias para os estados de SP e ES no ano de 2004: Guia dos
bancos e cartórios de protestos.
Variável cota-parte do fundo de participação do município: IPEADATA
Dados referentes ao ano de 2007 com as seguintes variáveis: número de
agências bancárias, depósitos privados, depósitos governamentais e poupança:
Fonte: IBGE Cidades.
Endereço eletrônico:
SEADE: http://www.seade.gov.br/produtos.
DATAGerais: http://www.datagerais.mg.gov.br
IBGE Cidades: http://www.ibge.gov.br/cidade
IPEADATA: http://www.ipeadata.gov.br
Data de acesso: Abril e Maio de 2008
A tabela é composta por dados referentes ao setor bancário para os
municípios do estado do Rio de Janeiro e a faixa de fronteira correspondente às
Unidades da Federação limítrofes (São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo).
Os dados foram coletados em diversas fontes, entre elas os institutos de
pesquisas estatísticas estaduais (CIDE, SEADE e Fundação João Pinheiro) e o
IBGE. Eles nos fornecem informações sobre a movimentação financeira dos
municípios através das movimentações bancárias e o número de agências.
Não foi possível a coleta de dados para os mesmos períodos em todos os
estados, devido às diferenças na data dos levantamentos de cada instituto de
pesquisa. Dentro do possível, os dados foram complementados com dados do
Guia Bancário e do IBGE.
Variáveis selecionadas:
Períodos:
RJ: 2000-2007
MG e ES: 2004 e 2007
SP: 2000, 2001, 2002, 2004 e 2007
• Cota-parte do fundo de participação municipal (R$). Fonte: IPEADATA
RJ, MG, SP, ES: período de 2000-2005.
• Depósitos privados (R$). Fonte: Fundação CIDE e IBGE Cidades.
RJ: 2000-2007
MG, SP e ES: 2007
• Depósitos governamentais (R$). Fonte: Fundação CIDE e IBGE Cidades
RJ: 2000-2007
216
MG, SP e ES: 2007
• Poupança (R$). Fonte: Fundação CIDE e IBGE cidades
RJ: 2000-2007
MG, SP e ES: 2007
Variáveis selecionadas:
217
• Salários totais (R$ 1000) 2005
• Salário por seção da classificação de atividades (R$ 1000) 2005
• Proporção dos salários por setor da classificação de atividades (R$ 1000) 2005
Variáveis selecionadas:
218
A seguir a listagem das variáveis selecionadas, sua classificação quanto à
metodologia de levantamento (Amostra ou Universo) e os procedimentos
realizados, no caso de cruzamento de variáveis e classificações.
Variáveis selecionadas:
• População residente no município por mais de 10 anos – Dados da Amostra.
• População residente no município por menos de 2 anos – Dados da Amostra
• Total da migração interestadual por município – Dados da Amostra. Foram somados os
números de migrantes por município referente a cada unidade da federação para
composição do total.
• Predominância de migrantes interestaduais no município – Classificação com base nos
dados da Amostra. Para a classificação da predominância de migrantes interestaduais foram
considerados os números absolutos dos migrantes por municípios oriundos das diferentes
unidades da federação. O maior número absoluto por UF corresponde à predominância dos
migrantes interestaduais no município. Como o estudo envolve todo o Estado do Rio de
Janeiro e alguns municípios dos Estados limítrofes (SP, MG e ES), optamos por organizar
os dados de maneira que pudéssemos avaliar o peso da migração interestadual entre essas
quatro unidades da federação, considerando a origem e o destino dos migrantes. Dessa
forma, a classificação da predominância do peso de cada estado representada por números
é RJ = 1; SP = 2; ES = 3;MG = 4; OUTROS (demais Estados) = 5.
• Número de pessoas naturais do município – Dados da Amostra.
• População total municipal, 2000 – Dados do Universo.
• Número total de migrantes no município - Cruzamento entre dados da Amostra.
Calculamos a diferença entre a população total e o número de pessoas naturais do
município para a obtenção aproximada do número total de migrantes.
• Número de migrantes intraestaduais – É a diferença entre o total de migrantes e o total de
migrantes interestaduais.
• Número de migrantes estrangeiros - Dados da Amostra.
• % de migrantes de SP por município – Dados do Universo. Cálculo do % dos migrantes
de São Paulo em relação ao total dos migrantes interestaduais.
• % de migrantes de MG por município - Dados do Universo. Cálculo do % dos migrantes
de Minas Gerais em relação ao total dos migrantes interestaduais.
• % de migrantes de RJ por município - Dados do Universo. Cálculo do % dos migrantes do
Rio de Janeiro em relação ao total dos migrantes interestaduais.
• % de migrantes de ES por município - Dados do Universo. Cálculo do % dos migrantes do
Espírito Santo em relação ao total dos migrantes interestaduais.
• Local de trabalho ou estudo, deslocamento no município; - Dados da Amostra. A
classificação dos deslocamentos para trabalho ou estudo é feita por município a partir das
classes organizadas em 5 colunas... Não trabalha; Outro município (mesma UF); Outra UF;
Brasil sem especificação; País estrangeiro - Dados da Amostra.
•
•
Tema: POPULAÇÃO
Fonte dos dados: IBGE – Censos demográficos 1970, 1980, 1991 e 2000 /
Contagem da população 2007
Endereço eletrônico: http://www.sidra.ibge.gov.br
Data de acesso: 19 de maio de 2008
219
Este tema contém dados relativos ao tema população para os 234
municípios selecionados que compõem o Estado do Rio de Janeiro e a faixa de
fronteira correspondente às Unidades da Federação limítrofes (SP, MG e ES).
Algumas das variáveis foram geradas a partir do cruzamento de outras variáveis
bem como foram estabelecidos critérios de classificação de variáveis com base
nos dados absolutos.
Os dados referentes a população total, urbana e rural por distritos também
foram obtidos, porém, ainda não foram selecionados os distritos que compõem
os municípios selecionados para o estudo Mapeamento 1:100.000.
Variáveis selecionadas:
• Ano de instalação do município.
• Área do município em Km2
• Área do município em Hectares
• População total, 1970
• População urbana, 1970
• População Rural, 1970
• População total, 1980
• População urbana, 1980
• População Rural, 1980
• População total, 1991
• População urbana, 1991
• População Rural, 1991
• População total, 2000
• População urbana, 2000
• População Rural, 2000
• População Total, 1980
• População Total, 2007
• Mudança na hierarquia municipal total (1980-2007) – Considerando os dados totais de
população em 1980 e 2007, os municípios foram classificados quanto à mudança de
hierarquia populacional nesse período 27 anos de acordo com as seguintes classes: 0 -
5.000; 5.000 - 10.000; 10.000 - 20.000; 20.000 - 50.000; 50.000 - 100.000; 100.000 -
500.000; 500.000 - 1.000.000 e Mais de 1.000.000 habitantes. O aumento, a estabilidade
e diminuição de classe populacional foram classificados a partir da seguinte
representação: diminuiu (-1) / manteve (0) / aumentou (1) / aumentou muito (2)
• Mudança na hierarquia municipal urbana (1980 - 2000) - Considerando os dados de
população urbana em 1980 e 2000, os municípios foram classificados quanto à mudança
de hierarquia urbana nesse período de 20 anos de acordo com as seguintes classes: 0 -
5.000; 5.000 - 10.000; 10.000 - 20.000; 20.000 - 50.000; 50.000 - 100.000; 100.000 -
500.000; 500.000 - 1.000.000 e Mais de 1.000.000 habitantes. O aumento, a estabilidade
e diminuição de classe populacional foram classificados a partir da seguinte
representação: diminuiu (-1) / manteve (0) / aumentou (1) / aumentou muito (2)
• Grau de urbanização, 1991 - Cálculo do % de população urbana em relação a população
total em 1991.
• Grau de urbanização, 2000 - Calculo do % de população urbana em relação a população
total em 2000.
• População total por distrito, 2000
• População total por distrito, 1996
• População total por distrito, 1991
220
• População urbana por distrito, 2000
• População urbana por distrito, 1996
• População urbana por distrito, 1991
• População rural por distrito, 2000
• População rural por distrito, 1996
• População rural por distrito, 1991
Tema: POPULAÇÃO
Subtema: Crescimento relativo da população
Fonte dos dados: IBGE - Censos demográficos 1980 e 2007 e Contagem da
População 2007
Endereço eletrônico: http://www.sidra.ibge.gov.br/
Data de acesso: 19 de maio de 2008
Variáveis selecionadas:
• População Urbana, 1980
• População Urbana, 2000
• População Total, 1980
• População Total, 2007
• Crescimento relativo da população urbana no período 1980 e 2000 – Cálculo do % do
crescimento relativo da população urbana a partir da diferença entre 2000 e 1980, da
divisão da diferença pelo dado de população de 2000 e sua multiplicação por 100.
• Crescimento relativo da população total no período 1980 e 2007 - Cálculo do % do
crescimento relativo da população total a partir da diferença entre 2000 e 1980, da divisão
da diferença pelo dado de população de 2000 e sua multiplicação por 100.
Variáveis selecionadas:
• Total de pessoas empregadas no mercado de trabalho durante o período 1985-2006.
Variável componente do Índice de Estabilidade Municipal, a partir da classificação do
comportamento evolutivo da variável.
• Membros superiores do poder público, dirigentes de organizações de
• Profissionais das ciências e das artes
• Técnicos de nível médio
• Trabalhadores de serviços administrativos
221
• Trabalhadores dos serviços, vendedores do comércio em lojas e mercados
• Trabalhadores agropecuários, florestais e da pesca
• Trabalhadores da produção de bens e serviços industriais
• Trabalhadores da produção de bens e serviços industriais
• Trabalhadores em serviços de reparação e manutenção
Tema: INDÚSTRIA
Fonte dos dados: RAIS/Ministério do Trabalho e Emprego 2006
Endereço Eletrônico: http://www.mte.gov.br/geral/estatisticas.asp#
Data de acesso: Maio de 2008
Variáveis selecionadas:
Variáveis selecionadas:
222
• Percentual de estabelecimentos agrícolas por tipo de produção animal - lei te de cabra
2006
• Percentual de estabelecimentos agrícolas por tipo de produção animal - lã 2006
• Percentual de estabelecimentos agrícolas por tipo de produção animal - ovos de galinha
2006
• Número de estabelecimentos por espécie de efetivo - bovino2006
• Número de estabelecimentos por espécie de efetivo - bubalino2006
• Número de estabelecimentos por espécie de efetivo - caprino2006
• Número de estabelecimentos por espécie de efetivo -ovino2006
• Número de estabelecimentos por espécie de efetivo - suino2006
• Número de estabelecimentos por espécie de efetivo - aves (galinhas)2006
• Percentual de estabelecimentos agropecuários por tipo de efetivo - bovinos 2006
• Percentual de estabelecimentos agropecuários por tipo de efetivo - bubalinos 2006
• Percentual de estabelecimentos agropecuários por tipo de efetivo - caprinos 2006
• Percentual de estabelecimentos agropecuários por tipo de efetivo - ovinos 2006
• Percentual de estabelecimentos agropecuários por tipo de efetivo - suínos 2006
• Percentual de estabelecimentos agropecuários por tipo de efetivo - aves (galinhas) 2006
• Número de estabelecimentos por laço de parentesco com o produtor - com laços de
parentesco 2006
• Número de estabelecimentos por laço de parentesco com o produtor - sem laços de
parentesco 2006
• Percentual de estabelecimentos agropecuários por laço de parentesco com o produtor -
com laços de parentesco 2006
• Percentual de estabelecimentos agropecuários por laço de parentesco com o produtor -
sem laços parentesco 2006
• Número de estabelecimentos por utilização das terras - lavouras 2006
• Número de estabelecimentos por utilização das terras - pastagens 2006
• Número de estabelecimentos por utilização das terras - matas e florestas 2006
• Proporção de estabelecimentos agrícolas por utilização da terra - lavouras 2006
• Proporção de estabelecimentos agrícolas por utilização da terra - pastagens 2006
• Proporção de estabelecimentos agrícolas por utilização da terra - matas e florestas 2006
• Produção animal - leite de vaca (mil litros) 2006
• Produção animal - leite de búfala (mil litros) 2006
• Produção animal - leite de cabrito (mil litros) 2006
• Produção animal - lã (tonelada) 2006
• Produção animal - ovos de galinha (mil dúzias) 2006
• Efetivos de animais (cabeças) - bovinos 2006
• Efetivos de animais (cabeças) - bubalinos 2006
• Efetivos de animais (cabeças) - caprinos 2006
• Efetivos de animais (cabeças) - ovinos 2006
• Efetivos de animais (cabeças) - suínos 2006
• Efetivos de animais (cabeças) - aves (galinhas) 2006
• Pessoal ocupado em estabelecimentos agrícolas por laço de parentesco com o produtor -
total 2006
• Pessoal ocupado em estabelecimentos agrícolas por laço de parentesco com o produtor -
com laços 2007
• Pessoal ocupado em estabelecimentos agrícolas por laço de parentesco com o produtor -
sem laços 2008
• Proporção do pessoal ocupado nos estabelecimentos por laço de parentesco com o
proprietário - com laços de parentesco 2006
223
• Proporção do pessoal ocupado nos estabelecimentos por laço de parentesco com o
proprietário - sem laços de parentesco 2007
• Área dos estabelecimentos agrícolas por utilização das terras - lavouras 2006
• Área dos estabelecimentos agrícolas por utilização das terras - pastagens 2006
• Área dos estabelecimentos agrícolas por utilização das terras - matas e florestas 2006
• Proporção da área dos estabelecimentos por utilização das terras - lavouras 2006
• Proporção da área dos estabelecimentos por utilização das terras - pastos 2006
• Proporção da área dos estabelecimentos por utilização das terras - matas e florestas
2006
Variáveis selecionadas:
224
municipal foi calculada para todos os anos do período 2000-2006. Foi calculado
também o crescimento relativo a partir da diferença entre a produção de 2006-
2000 e a produção de 2000 e multiplicado por 100.
Variáveis selecionadas:
225
• Participação do valor da produção agrícola de cada cultura sobre o valor total da
produção agrícola municipal (%).
• Crescimento relativo da produção agrícola total e para as culturas descritas acima,
no período de 2000-2006 (%).
Variáveis selecionadas:
Variáveis selecionadas:
226
Tema: PRODUÇÃO AGROPECUÁRIA, SILVICULTURA, EXTRAÇÃO E LENHA
Subtema: Valor e quantidade da produção
Fonte dos dados: Pesquisa Pecuária Municipal (PPM)/IBGE
Endereço eletrônico: http://www.sidra.ibge.gov.br/
Data de acesso: Maio de 2008
Variáveis selecionadas:
227
• Valor da produção de madeira em tora para papel e celulose (R$ 1000) 2000-2006
• Valor da produção de madeira em tora para outras finalidades (R$ 1000) 2000-2006
• Valor da produção de acácia-negra (casca) (R$ 1000) 2000-2006
• Valor da produção de eucalipto (folha) (R$ 1000) 2000-2006
• Valor da produção de resina (R$ 1000) 2000-2006
• Quantidade produzida de carvão vegetal (t) 2000-2006
• Quantidade produzida de lenha (m³) 2000-2006
• Quantidade produzida de madeira em tora (m³) 2000-2006
• Quantidade produzida de madeira em tora para papel e celulose (m³) 2000-2006
• Quantidade produzida de madeira em tora para outras finalidades (m³) 2000-2006
• Quantidade produzida de acácia-negra (casca) (t) 2000-2006
• Quantidade produzida de eucalipto (t) (R$ 1000) 2000-2006
• Quantidade produzida de resina (t) 2000-2006
Tema: ENERGIA
Subtema: Geração de energia elétrica
Fonte dos dados: SIGEL / Agência Nacional da Energia Elétrica (ANEEL)
Endereço eletrônico: http://sigel.aneel.gov.br/brasil/viewer.htm
Data de acesso: fevereiro de 2008
Variáveis selecionadas:
• Aproveitamento hidrelétrico
• Compensações financeiras (setembro/2007)
• Distribuidoras
• Linhas de transmissão
• Reservatórios
• Subestações
• Usinas de bioenergia
• Usinas eólicas
• Usinas termelétricas
Tema: ENERGIA
Subtema: Consumo de energia elétrica
Fonte dos dados: CIDE (RJ), Fundação João Pinheiro (MG), Secretaria de
Saneamento e Energia (SP). OBS. Não foram encontrados dados equivalentes
para o Estado do Espírito Santo
Endereço eletrônico:
http://www.datagerais.mg.gov.br/datagerais/consulta/metadados_predefinida
.php
http://www.seade.gov.br/produtos
http://www.cide.rj.gov.br/tabnet/deftohtm.exe?cide/Energia/ENCSUM.def
Data de acesso: fevereiro de 2008
228
Variáveis selecionadas:
• Consumo de energia do Rio de Janeiro (2002, 2004 e 2006), Minas Gerais (2004) e São
Paulo (2002), dividido por classes de consumo (industrial, residencial, rural, comercial e
outros)
Tema: ENERGIA
Subtema: Consumo de combustíveis automotivos
Fonte dos dados: Agencia Nacional do Petróleo (ANP)
Endereço eletrônico:
http://www.anp.gov.br/anuario_
Data de acesso: maio de 2008
Variáveis selecionadas:
Tema: ENERGIA
Subtema: Potencial de uso indireto de energia
Fonte dos dados: MT/RAIS
Endereço eletrônico: acesso restrito
Acesso: Maio de 2008
Variáveis selecionadas
Tema: CONFLITOS
Subtema: Conflitos de terra
Fonte dos dados: Comissão Pastoral da Terra (CPT-Nacional)
Endereço eletrônico:
http://www.cptnac.com.br/?system=publicacoes&action=publicacoes&cid=26
Data de Acesso: março de 2008
229
Variáveis selecionadas:
Tema: CONFLITOS
Subtema: Conflitos ambientais
Fonte dos dados: CD Mapa dos Conflitos Ambientais. Henri Acselrad (coord.)
Rio de Janeiro, IPPUR/FASE, 2004
Variáveis selecionadas:
• Atividades industriais
o Mineração
o Deposição não licenciada de resíduos industriais
o Deposição licenciada de resíduos industriais
o Poluição atmosférica
o Poluição do corpo hídrico
o Poluição do solo
o Armazenamento temporário de resíduos industriais
• Ausência de saneamento
• Apropriação do corpo hídrico
• Deslocamentos compulsórios de assentamento humano
• Ocupações irregulares
• Domicilio em área de risco
• Comprometimento da pesca
• Futuros empreendimentos.
Tema: TELECOMUNICAÇÕES
Subtema: Planta do Sistema de Telefonia Fixa Comutada
Fonte dos dados: Empresas Concessionárias do Serviço de Telefonia Fixo-
Comutada e Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL)
Endereço eletrônico:
230
Data de acesso: fevereiro de 2008
Variáveis selecionadas:
• Localidades atendidas
• Acesso fixo instalado
• Acesso fixo serviço
• Acesso fixo individual em serviço
• Acesso fixo individual em serviço
• Acesso individual classe especial
• Telefones de uso público (TUP)
• Possui central?
• Possui acesso individual?
• Possui TUP a menos de 300 metros?
• Possui acesso via centro de intermediação?
• Secretaria de Direitos Humanos
• Delegacia de atendimento a mulher
• Disque-Denúncia
• Polícia Militar
• Polícia Rodoviária Federal
• Serviço Público de Remoção de Doentes
• Corpo de Bombeiros
• Polícia Federal
• Polícia Civil
• Polícia Rodoviária Estadual
• Defesa Civil
• Serviço de Informação de Código de Acesso de Assinante
• Chamadas Gratuitas aos serviços ofertados pela prestadora de comunicação
Tema: TELECOMUNICAÇÕES
Subtema: Serviço de Telefonia Móvel
Fonte dos dados: Empresas Prestadoras de Serviço Móvel Pessoal e Agência
Nacional de Telecomunicações (ANATEL)
Endereço eletrônico:
http://www.anatel.gov.br/Portal/documentos/comunicacao
Data de acesso: fevereiro de 2008
Variáveis selecionadas:
Tema: TELECOMUNICAÇÕES
Subtema: TV por Assinatura
231
Fonte dos dados: Empresas Prestadoras de Serviço Móvel Pessoal e Agência
Nacional de Telecomunicações (ANATEL)
Endereço eletrônico: http://www.anatel.gov.br/Portal/exibirPortalInternet.do
Data de acesso: fevereiro de 2008
Variáveis selecionadas:
Tema: TURISMO
Fonte de Dados: Fundação CIDE / RJ – base estatística baseada em dados do
censo demográfico do IBGE - 2000
Dados do universo do censo demográfico do IBGE – 2000
Pesquisa Especial sobre Meios de Hospedagem (PEMH) /
Diretoria de Pesquisas / Departamento de Comércio e Serviços do IBGE – 2001
Endereço eletrônico: http://www.cide.gov.br
http://www.sidra.ibge.gov.br/
Data de acesso: fevereiro de 2008
Variáveis selecionadas:
• Estabelecimentos hoteleiros
• Número de empregados no turismo
• Estabelecimentos hoteleiros por tipo
• Número de empregados sazonais no turismo
• Domicílios de uso ocasional
• Domicílios vagos
• Domicílios fechados
• Taxa de ocupação em hotéis
• Nº de leitos em hotéis
232
Seabra, V.S. (2007). Utilização de Técnicas de Geoprocessamento no Estudo de
Vulnerabilidade dos Aqüíferos Costeiros do Leste Fluminense. Dissertação de
Mestrado. PPGG / UFRJ. Lins deBarros, F.M. (2005). Risco e Vulnerabilidade da
Zona Costeira do Município de Maricá, Rio de Janeiro. Dissertação de Mestrado.
PPGG / UFRJ. 147p. Projeto Atafona.
Endereço eletrônico: http://www.mma.gov.br/index.
http://www.uff.br/atafona/
Data de acesso: Janeiro de 2008
Variáveis selecionadas:
Tema: PESCA
Fonte de dados: Garcez, D.S. (2007) Caracterização da Pesca Artesanal
Autônoma em Distintos Compartimentos Fisiográficos e suas Áreas de Influência,
no Estado do Rio de Janeiro. Tese de Doutorado – PPGG / UFRJ. 124p.
Data de acesso: janeiro de 2008
233
no Estado do Rio de Janeiro” de autoria da Dra. Danielle Sequeira Garcez. A
autora realizou 173 entrevistas com pescadores no litoral entre os municípios de
Niterói e Barra de Itabapoana. Os dados estão agrupados em quatro
compartimentos compreendendo no total 10 municípios.
Variáveis selecionadas:
Variáveis selecionadas:
234
Tema: UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
Fonte de Dados: Instituto Estadual de Florestas
Data de Acesso: abril de 2008
Variáveis selecionadas:
Tema: SAÚDE
Subtema: Doenças
Fonte: DATASUS
Endereço eletrônico: www.datasus.gov.br
Data de acesso: abril e maio de 2008
Os dados referem-se às internações por local de residência do paciente e
foram coletados para os municípios do Estado do Rio de Janeiro e Faixa de
Fronteira. A incidência foi agrupada para o período de cinco anos, de 2002 a
2006.. Ressalta-se que serão consideradas as distorções que ocorrem devido à
qualidade diferenciada dos sistemas de registro dos dados e o problema
recorrente de subnotificação.
Variáveis selecionadas:
235
Os dados de exportação e importação foram obtidos para os municípios
que compõem o Estado do Rio de Janeiro e a faixa de fronteira correspondente
às Unidades da Federação limítrofes (SP, MG e ES) para o período de 1998 a
2007. O grau de abertura municipal, obtido através da divisão da exportação pelo
POB municipal se refere ao ano de 2005.
Variáveis selecionadas:
• Exportação e importação (em US$ FOB)
• Grau de abertura municipal - 2005.
Variáveis selecionadas:
• Exportação e importação (em US$ FOB) por portos no período de 1997 a 2007.
• Origem e destino por países com quantidade (unidades), o peso (em Kg) e os valores (em
US$ FOB) de exportações e importações, para o ano de 2007.
• Origem e destino por blocos econômicos com quantidade (unidades), o peso (em Kg) e os
valores (em US$ FOB) de exportações e importações para o ano de 2007.
Variáveis selecionadas:
• Exportação e importação (em US$ FOB) por aeroportos no período de 1997 a 2007.
• Origem e destino por blocos econômicos com quantidade (unidades), o peso (em Kg) e os
valores (em US$ FOB) das exportações e importações, para o ano de 2007.
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Data de acesso: 18/03/08.
Variáveis selecionadas:
• Números da movimentação de cargas (toneladas), para o ano de 2006, em portos
organizados e privativos por: tipo de carga (granel sólido, granel líquido ou carga geral),
tipo de navegação (longo curso, cabotagem ou outras navegações) e sentido (embarque e
desembarque).
• Estrutura dos portos organizados (2004): Calado máximo/mínimo e presença ou não de
acesso ferroviário.
• Principais produtos exportados e importados pelos portos organizados no ano de 2004.
• Evolução do total de carga movimentada nos portos no período de 1996 – 2006.
• Movimento de embarcações para o ano de 2006.
Variáveis Selecionadas:
Tema: MINERAÇÃO
Fonte: SIGMINE / DNPM
Endereço eletrônico: http://www.sigmine.dnpm.gov.br/
Data de acesso: 02/04/08.
Variáveis selecionadas:
237