You are on page 1of 2

Competência da Justiça do Trabalho em Razão da Pessoa e da Matéria:

JT NÃO é competente:
• Na fase pré-contratual, pois não há relação de emprego ainda.
• Ação de servidores temporários de entes públicos.
• Funcionário Público (concursado e estatuário).
• Ações oriundas de contratos de carga.
• Ações de relações de consumo.
• Ações de consumidor contra prestador de serviços.
• Ações de cobrança de profissionais liberais contra cliente.
• Ações que envolvam prestador de serviço (pessoa jurídica).
• Controvérsias sobre acidente de trabalho, ainda que promovidas contra a União, suas autarquias, empresas
públicas e sociedades de economia mista.
• Ações de acidente de trabalhado propostas pelo segurado contra o INSS.

JT É competente:
• Ações de casos de conflito entre empregado e empresa privada contratada para prestar serviços à
administração pública.
• Empregado Público (concursado, mas celetista).
• Reclamação de servidor público relativamente a vantagens trabalhistas anteriores à instituição do regime
jurídico único.
• Ações de funcionários de entes de direito público externo, na vigência da nova CF.
• Ações de Servidores de cartórios extrajudiciais (notas, títulos, protestos, registro de imóveis, etc).
• Ações de atletas profissionais. Se envolver questões de disciplina e competições esportivas, antes deve
esgotar as instâncias da Justiça Desportiva.
• Ações para analisar a autorização para o trabalho do menor.
• Ações que envolvam prestador de serviço (pessoa física).
• Autônomo.
• Empregado doméstico.
• Estagiário.
• Representante Comercial Autônomo.
• Trabalhador Eventual.
• Trabalhador Voluntário.
• Ações de contrato de empreitada, desde que o trabalhador seja operário (trabalha sozinho ou tem no máximo
3 pessoas que o ajudam no trabalho manual) ou artífice (exerce atividade artesanal).
• Executar, de ofício, as contribuições sociais, e seus acréscimos legais, decorrentes das sentenças que
proferir. Insta esclarecer que a contribuição previdenciária decorrente de sentença trabalhista NÃO é título
executivo judicial.
• Conciliar e Julgar dissídios que tenham origem no cumprimento de convenções coletivas de trabalho, ou
acordos coletivos de trabalho, mesmo quando ocorram entre sindicatos ou entre sindicato de trabalhadores e
empregadores.
• Ações relativas às penalidades administrativas impostas aos empregadores pelos órgãos de fiscalização das
relações de trabalho.
• Ações de dano moral decorrentes da relação de trabalho.
• Ação possessória ajuizada em decorrência de exercício do direito de greve dos trabalhadores da iniciativa
privada.
• Ações de complementação de aposentadoria do empregado, pois esta decorre da existência do contrato de
trabalho mantido entre o trabalhador e o empregador.
• Ações de empregados contra empregadores, relativas ao cadastramento do PIS (Plano de Integração Social).
• Ações sobre questões relativas a eleições sindicais que ocorrer entre o sindicato dos trabalhadores e o
trabalhador ou entre o sindicato de empregadores e o empregador.
• Ações que envolvam a contribuição assistencial ou confederativa que for prevista em dissídio coletivo.

Competência da Justiça do Trabalho em Razão do Lugar:


• Local da prestação de serviços
• Em casos de empregados viajantes, será competente a vara da localidade onde o empregador tiver o seu
domicílio, salvo se o empregado estiver subordinado à agência ou a filial, caso em que será competente essa
jurisdição.
• Em casos de empregado brasileiro laborando no estrangeiro, será competente as Varas do Trabalho, mesmo
que ocorridos em agência ou filial No estrangeiro, desde que não haja convenção internacional dispondo em
contrário. A lei vigente será a do local da prestação de serviços, não a do local da contratação. A vara da
sede da filial (ou matriz) aqui no Brasil
• Em se tratando de empregador que promova a realização de atividades fora do lugar do contrato de trabalho,
é assegurado ao empregado apresentar reclamação no foro de celebração do contrato ou no da prestação
dos respectivos serviços.

You might also like