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Resenha temática: A origem da humanidade

O Ser humano é, naturalmente, um ser que sempre foi curioso,


buscando explicações e razões para estarmos vivendo, para coisas que nos
rodeia e para fenômenos que nunca compreendemos muito bem. O que até
hoje nos perguntamos é: de onde viemos? Esta é uma pergunta delicada de se
fazer, pois sempre que o ser humano quer explicar algo que não compreende
muito bem, usa a figura de deuses (seres mitológicos, do ponto de vista
científico, que tem tanto o poder de criar quanto de destruir) e/ou se remetem a
tempos onde quase não havia vida no planeta.

O texto O começo da humanidade, do livro O primeiro homem e outros


mitos índios brasileiros, de Betty Mindlin, mostra um mito indígena brasileiro
onde a humanidade veio de um buraco abaixo de uma rocha: o índio Toba a
levantou para tentar achar os ladrões de seu milho, ao levantar se deparou
com pessoas horrendas que queriam sair do buraco. Sempre que um não índio
tentava sair ele empurrava de volta. Quando fechou o buraco ele “consertou”
todos os não índios e os dividiu em povos diferentes.

Já no texto As origens do mundo e da humanidade, tirado de Gênesis,


Capítulo 2, versos 4b a 25, do livro A Bíblia de Jerusalém, fala de um Deus
criador do mundo, um Deus onipotente, onisciente e onipresente, o qual criou o
mundo, o homem, a mulher, os animais, enfim, tudo foi criado por ele.

Em contrapartida, no texto A religião faz o mal do mundo, de Sam Harris,


que saiu na revista Veja em dezembro de 2007, ele fala que a religião é um mal
para o mundo, pois é uma criação humana cheia de inverdades. Para ele a
ciência sempre terá um papel mais verdadeiro para explicar o mundo como um
todo.

Na verdade, nem a religião e nem a ciência conseguiram chegar na


“verdadeira verdade”, sendo as duas falhas, mas a ciência leva uma vantagem,
pois ela não se limita a dogmas: muito pelo contrário, a ciência está em
constante construção. Tanto a ciência quanto a religião não chegará, jamais,
numa “verdade absoluta”, mas pelo menos a ciência tenta se aproximar dela o
máximo possível, usando métodos e argumentos palpáveis, ao contrário da
religião, onde se usa o sobrenatural para explicar, por exemplo, a origem da
humanidade.

Referências bibliográficas:
Betty Mindlin, “O primeiro homem e outros mitos dos índios brasileiros
(O começo da humanidade)”, COSACNAIFY
Gênesis, capítulo 2; versos 4b a 25, “A Bíblia de Jerusalém”, Paulinas

Sam Harris, “revista Veja, 26 de dezembro de 2007”

André Araújo da Silva, Formado em História pelo Centro Universitário


FIEO e Graduando do curso de Arqueologia e Preservação Patrimonial pela
Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIASF).

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