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Fiquei muito emocionada com a luta,esperança,persistência da mãe de Jonas,que não se deixa

abalar e vai em busca de ajudar seu filho até conseguir.


Na época em que o filme foi feito, realmente não existia a divulgação da linguagem de sinais,era
algo muito difícil e somente para alguns privilegiados. 
Realmente este filme nos sensibiliza muito, porque ilustra as injustiças que muitas vezes os
surdos são acometidos, a falta de informação sobre ser surdo faz com que os confundam com
outras deficiências, como aconteceu no filme com o menino, confundido com “ retardados’’.
A cena que mais me tocou foi a sua festinha o filme nos coloca no ponto de vista do surdo,todos
batendo a boca ao seu redor e você sem entender nada,deve ser mesmo muito difícil.
Somente seu avô parecia compreender Jonas,pois era uma pessoa muito feliz,parecia “ser
criança também’’ não ficou ranzinza ao crescer e ser adulto,brincava muito,fazia com que o
menino participasse de sua rotina de trabalho,sentia-se vivendo no mundo como “nós’’,
ouvintes,sempre que estava com ele.
Acredito que hoje em dia nada disto aconteceria,pois com os avanços da medicina,o diagnóstico
com certeza se daria logo nos primeiros anos de vida,e Jonas teria como se comunicar através
dos sinais.
Mas ainda é complicado porque nem todas escolas regulares tem professores que saibam a
linguagem de sinais, que deveria fazer parte de todo processo de inclusão que estamos
sofrendo,mas com estudo,preparação por parte dos profissionais que irão lidar com estes tipos de
portadores de deficiência , terão êxito. Pois, ser diferente não é sinal de incapacidade, deficiência
é sim a falta de sensibilidade daqueles que não dão oportunidade ás pessoas que possuem
algumas limitações, como no caso de Jonas. Essas pessoas tem os mesmos direitos que os
outros indivíduos, fato que implica em desfrutar de uma vida decente, onde deve ser incluídos no
processo que vai construir um novo tipo de sociedade. E quantos mais se unirem nessa
caminhada mais cedo será essa construção.

Após o filme mim perguntei, quantos “Jonas” já passaram durante minha trajetória sem que eu
percebesse? O indivíduo deve ficar atento para perceber as diferenças, mas a mãe de Jonas
sentia-se incapacitada toda vez que ele não correspondia a seus métodos e o seu desespero me
deixava muito inquieta, como mãe eu também ficaria desesperada.

Foi emocionante também vê na expressão de felicidade do seu rosto ao notar o progresso do seu
filho e que estava certa quando acreditou que era apenas surdo e não retardado, como muitos
afirmavam.

Durante muito tempo, a dificuldade de comunicação tem sido um problema para as pessoas
surdas, pois pelo fato de não conseguirem articular a fala, ou linguagem verbal, não eram
considerados capazes de pensar. A não aceitação da língua de sinais, como verdadeiramente
uma língua, um veículo eficaz para a comunicação, capaz de expressar diferentes emoções, tal
como qualquer outra língua, relegou muitos surdos ao isolamento, afastando-os do convívio com
outras pessoas. Dessa forma, a questão lingüística que envolve surdos filhos de pais ouvintes, no
momento da aquisição da linguagem é sempre complexo, pois as crianças adquirem uma língua
que não é a língua materna de seus pais. O contato com a língua de sinais se faz necessário a
partir do momento do diagnóstico da surdez. Assim, ainda é muito comum situações nas quais
adultos surdos que chegam à escola e não conseguem se comunicar por não possuírem uma
língua articulada, utilizando apenas um determinado número de gestos, partilhados por membros
da família.

Assim, a consideração do filme Seu nome é Jonas em sala de aula foi muito importante, para um
aprimoramento na humanização,seja de um fato distante ou especifico como o de Jonas. Nesse
sentido, tomamos como exemplos casos pouco comuns, para exercitarmos nossa capacidade de
nos surpreendermos em situações quase sempre inesperadas e refletirmos sobre como agiríamos
em condições adversas da vida, em lugares diferentes dos quais estamos habituados. Desse
modo, aproveitamos a possibilidade que o cinema nos dá de vivenciarmos realidades distintas da
nossa vida, para reinventarmos a nossa própria maneira de ser e de lidar com o outro.

Assim, hoje em dia, poderemos encontrar ainda alguns “Jonas” por aí, seja pelos inúmeros
problemas sociais que enfrentamos em nosso país, seja pela dificuldade em aceitar uma condição
diferenciada dos filhos. Muito provavelmente, tais casos acabem chegando à sala de aula,
cabendo ao professor o fundamental papel de auxiliar esses alunos em um caminho de
descobertas e desafios que são próprios da vida em sociedade.

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