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Nome: SIMONE NERY DE SOUZA, nº 50 - PSICOLOGIA - NOTURNO

ALUCINAÇÕES E DELÍRIOS
Alucinação
É a percepção real de um objeto inexistente, ou seja, são percepções sem um estímulo externo.
Dizemos que a percepção é real, tendo em vista a convicção inabalável que a pessoa manifesta
em relação ao objeto alucinado, portanto, será real para a pessoa que está alucinando.

Sendo a percepção da Alucinação de origem interna, emancipada de todas variáveis que podem
acompanhar os estímulos ambientais (iluminação, acuidade sensorial, etc.), um objeto alucinado
muitas vezes é percebido mais nitidamente que os objetos reais de fato.

Tudo que pode ser percebido pode também ser alucinado e isso ocorre, imaginativamente, com
maior liberdade de associações de formas e objetos. Na Alucinação, por exemplo, um leão pode
aparecer de asas, ou um caracol que cavalga um ouriço. O indivíduo que alucina pode ter
percebido isoladamente cada umas das formas e, mentalmente, combinado umas com as
outras.

As alucinações podem manifestar-se também através de qualquer um dos cinco sentidos, sendo
as mais freqüentes as auditivas e visuais. O fenômeno alucinatório se diferencia da ilusão no
que tange à existência de estímulo externo já que na Alucinação não há estímulo e na ilusão o
estímulo é percebido de forma deformada, ou em uma simplificação a ilusão é um “engano” dos
sentidos.

O fenômeno alucinatório tem conotação muito mais mórbida que a ilusão, sendo normalmente
associado a estados psicóticos que ultrapassam a simplicidade de um engano dos sentidos. Na
Alucinação o envolvimento psíquico é muito mais contundente que nos estados necessários à
ilusão.
Tipos de alucinação
1. Alucinações Auditivas;
2. Alucinações Visuais;
3. Alucinações Táteis;
4. Alucinações Olfativas;
5. Alucinações Compostas ou Mistas.

Delírio
Jaspers define o Delírio Primário ou puro como sendo um juízo patologicamente falso da
realidade. Este juízo falso deve apresentar três características:
1. Deve apresentar-se como uma convicção subjetivamente irremovível e uma crença
absolutamente inabalável;
2. Deve ser impenetrável e incompreensível para o indivíduo normal, bem como,
impossível de sujeitar-se às influências de correções quaisquer sejam através da
experiência ou da argumentação lógica e;
3. Impossibilidade de conteúdo plausível.
Tipos de Psicoses Delirantes Persistentes (Crônicas)
1. Tipo Erotomático
2. Tipo Grandeza
3. Tipo Ciúme
4. Tipo Persecutório
5. Tipo Somático (Parafrenia)

Referência
http://www.psiqweb.med.br/site/?area=NO/LerNoticia&idNoticia=103

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