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Direito Processual Civil I - Conhecimento

Índice

1. Aula da Professora

1.1. Aula 01

Sujeitos do processo

Autotutela Olho por olho, dente por dente.

Com o aumento dos conflitos sugiu:


Conflito - Solução
Quem tem poderes Monopólio para solução dos conflitos
O Estado

Relembrar

É a função exercida pelo Estado para


solucionar os conflitos

Jurisdição Contenciosa Existe conflito de interesses

Jurisdição Solução dos Conflitos Quando não existe lide, existe


Jurisdição Voluntária ou graciosa interesse. Ex. divórcio consensual

Função é exercida pelo Juiz

Direito de ação é uma garantia


Ação constitucional

O Estado tem que ser provocado.


Instrumento criado pelo Estado.
Instrumento que eu tenho para
exercer meu direito de ação.
Depende do conflito ou interesse.
Por isso, temos processo civil,
Como utilizar? trabalhista, etc

É O INSTRUMENTO e o caminho É O
PROCEDIMENTO.
Por causa dos respeito Processo que respeita a ampla defesa, etc.
Processo Ex. Devido Processo Legal
aos princípios

Trouxe a importância dos princípios

Movimento constitucional chamado Ex. Princípio da


neoconstitucionalismo e estamos Neoconstitucionalismo Dignidade da Pessoa
Humana
encaminhando para o
transconstitucionalismo O princípio agora é regra
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Importância Acrescentou o direito fundamental -
Todos tem direito a um razoável
EC-45 duração do processo.

Processo

5 Livros

Para conhecer de quem é o direito


Que exista uma lide
Pagar as custas do processo
Pressupostos Processuais O Advogado morreu
Etc.
Processo de DE EXISTÊNCIA
Conhecimento
/ Cognição > Que cabe a você a titularidade da ação
Legitimidade

Tenho que demonstrar que esta é a


Condições da Ação Interesse de agir única forma de resolver o conflito

Possibilidade Jurídica do Pedido Tem que ser possível

Obs.: Extinção do processo (Ver


pressupostos e Condição da Ação)

Processo de Execução Para o direito se tornar real

Para prevenir/garantir alguma coisa


mais a frente. Ex. medida cautelar
Processo Cautelar de produção de prova

são os caminhos que processo vai correr


Procedimentos Especiais
Ex. Alimentos
Disposições Finais Transitórias

Sujeitos do Processo

Podem fazer parte de um processo:


> Ministério Público, testemunhas,

Em cima: o Juiz (representante do Estado)


Relação Jurídica Processual Através da Petição Inicial
Provoca o Juiz: o Autor
Forma Triangular
O réu é citado e tem oportunidade
Polo passivo: Réu de se defender

Legitimidade Ordinário - Pleitear direito meu


Legitimidade Extraordinária -
Pleiteando direito de outra pessoa
Para ser titular da ação, tem que ser
É a primeira parte do Art. 6º. titular do direito.

Em Nome
Titularidade da ação (Art. 6º)
Próprio
pleiteando
Ex. Minist. Público entrou com Ação direito dos
Substituto
Civil Pública contra a Unimed. cooperados
Segunda Parte processual

Ex. Sindicato pleiteando direito dos associados.


É titular da ação, mas não do direito.

É diferente de Substituição de Parte Ver se é direito personalíssimo.


Substituição Processual

Capacidade de exercer todos os atos


Capacidade Civil da vida civil por si só.

> Incapacidade Absoluta -


Representação
Incapacidade Relativa - Assistência

Todo mundo tem.


Direito Capacidade de exercer seus direitos.
CF diz que todos tem direito de ação.
Capacidade
Capacidade de exercer os atos
processuais por si só.
No caso de incapacidade, pode ser
Processual representado ou assistido
Nem todo mundo tem.

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CIVIL

Cabe ao Advogado, procurador,


defensor público, ao ministério
público
Postulatória
Capacidade Técnica

Ver se é com separação total de bens


Consentimento é chamada outorga
Capacidade de marital ou compulsória
Pessoas Casadas
(Art. 10) Ex. Aluguel não precisa de anuência É direito obrigacional
Ação real imobiliária
Hipoteca, Posses,

Para ser réu ambos necessariamente serão citados.

Curador Representante de um maior incapaz

Aqui curador vai responder o


Curatela Especial (Art. 9º) processo para todos os atos da vida
civil.
Réu revel - réu que não apresenta defesa

Representação de Pessoas Jurídicas (Art. 12) No caso de município - será o procurador

Incapacidade e Irregularidade de
Representação Art. 13

Todas as partes tem que está de


Deveres das Partes boa-fé, lealdade e probidade.

Direito de Ação
Direitos das Partes
Lei do Idoso - Prioridade no processo

é uma taxa
Custas Processuais
Ex. Perícia
Despesas
Contratuais
Honorários
Sucumbenciais
Procedimento
Petição Inicial

1.2. Aula 02

- Responsabilidade - Art. 16, CPC


- Multa - Litigância de má fé. - art.
Deveres 17, CPC

- Custas
- Taxa Inicial
- No caso de recurso: tem o pré-pago
- Prova Pericial - A regra é quem solicita é quem paga. A
exceção é a inversão do ônus da prova.
- Transporte de testemunha. Carta precatória (no caso de
outro Juiz ouvir)
- Honorários
- Advocatícios
- Contratuais - que o cliente firma com o advogado. A
base é a tabela da OAB - não tem limite (com moderação).
- Quota-Litis - cobrar no final do processo
- Sucumbenciais - dever gerado em razão de perder uma
Sujeitos do Processo
demanda para indenizar tudo que a pessoa que ganhou
gastou.
- A parte que perdeu paga ao advogado que ganhou. Os
Despesas valores são fixados pelo Juiz. Ver art. 20, §3º, CPC.

+ Advogado: tem que estar inscrito na OAB. Em


outro Estado podemos ter até 5 processos.
- Capacidade Postulatória
- Mandato (ou procuração)
- Foro Geral = Ad Judicia - Ver art. 38, CPC
- Com poderes Especiais
- Urgência - Ver art. 37, CPC
- Renúncia / Revogação
- Renunciar (advogado) e Revogar (parte)
Advogado - Deveres / Direitos ( art. 39 e 40, CPC )

Poder Judiciário

Jurisdicionalidade Está investido do poder de jurisdição

É a competência territorial.
Competência
Carta Precatória - atuar fora da jurisdição

Requisitos de Atuação Imparcialidade

Independência Independência de atuação


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Obedecer a ordem processual.
Processualidade
Obedecer Prazo

Autonomia Funcional
Estruturação em carreira
Juiz Ingresso para concurso
Garantias Vitaliciedade

Inamovibilidade Só com interesse justificado.

Irredutibilidade de vencimentos

Exercer outro cargo


Receber Custas
Vedação
Ativ. Político-partidária
Exercer advogacia
Deveres (art. 125)

Sujeitos do Processo Responsabilidade (art. 133)


1.3. Aula 03 Suspeição
Garantia para Imparcialidade
Impedimento

Conceito Tutela da Sociedade

Parte
Funções
Fiscal da Lei

Custas
Ministério Público Prerrogativas
Prazos

Unidade
Princípios Indivisibilidade
Independência
Garantias

Permanente
Serventuário
Eventuais
Escrivão
Oficil de Justiça

Auxiliares da Justiça Perito


Intérprete
Administrador / Depositário
Leiloeiro
Outros
Força Policial

1- Conceito
Ex. Ação de Consignação em pagamento
Strit Sensu
2- Cumulação Subjetiva Com interesses divergentes
Litisconsórcio

Ativo A+B -> C

Passivo C -> A+B


a) Quanto ao polo

Misto A+B-->C+D

Inicial

3-Classificação b)Quanto ao momento Maria --> José (que morre) e surge


Incidental ou Ulterior os sucessores A e B

Facultativo
c) Quanto à Obrigatoriedade
Necessário
1.4. Aula 04 Simples
d) Quanto à Sentença Ex. Ação Popular
Unitário

4- Lit. Multitudinário

5- Lit. Impróprio IV do Art. 46

6- Atuação dos Litisconsortes no


Processo - Art. 48
7- Lit. Ativo Necessário
Existe uma ordem de preferência.
Lit. Eventual
Ex. Anulado(preferência) ou Divórcio

Não existe preferência


Lit. Alternativo
8- Outros Ex. Anulado
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8- Outros Ex. Anulado

O pedido depende de outro


Lit. Sucessivo Ex. Mãe(despesas) e
Filho(alimentos) --> Pai

1.5. Aula 05 - Intervenção de Terceiro

1) Conceito
a) Qto ao 3º Vise ampliar ou Ad coadju vandum
modificar a relação
Ad Excludendum
2) Classificação Espontânea
b) Qto a Iniciativa da medida
Provocada

Conceito
Int. Jurídico
Pressupostos
Sentença Influir na Relação

Grau
Cabimento
Procedimento
3) Assistência
Simples ou Adesiva
Classificação
Litisconsorcial
Gestor de Negócios
Art. 55
Procedimento (art. 51)

Conceito
Cabimento
Total
Poder ser
Parcial
4) Oposição
Interventiva
Tipos
Autônoma
Competência
Procedimento

B nomeia C na contestação

Sim A -> C

Sim a citação C
A -> B -> C A-> B
5) Nomeação a Autoria Não
O Autor diz

Não a citação A -> B

- Conceito

- Cabimento Proc. Comum Ordinário

6) Denunciação à lide Evicção


- Casos (art. 70) Posse Indireta
Ação Regressiva
- Procedimento

- Conceito
- Cabimento
- Casos (art. 77, CPC)
7) Chamamento ao processo Pedido
Suspenção
- Procedimento
Sim
Citação
Não

1.6. Aula 06 - Recurso de Terceiro Prejudicado

Recurso de 3º Prejudicado Art. 499, CPC

Embargos de 3º - Art. 1046, CPC

Cumulativa (art. 88)


1) Comp. Internacional
Exclusiva (Art. 89)

Federal (Art. 109, CF)


2) Comp. Interna
Estadual --> Residencial

Territorial ou de Foro =Local (Relativa)

Matéria =Assunto (Absoluta)


Competência

=Foro previlegiado (Absoluta) Page 5 of 15


Pessoa =Foro previlegiado (Absoluta)
3) Critérios

Funcional =Função do Juiz (Juiz de execução, etc)

Valor da Causa Art. 275, CPC

CF
CPC
Lei Org. Jur.

1.7. Aula 07 - Competência

Absoluta Contestação

A. 4) Comp. Abosluta x Relatividade


Relativa Exceção de Incompetência

B. 5) Prorogação de Competência
Positivo
C. 6) Conflito de Competência Negativo
Reunião

Conexão Objeto ou Causa de Pedir

D. 7) Conexão / Continência
Continência Partes + Causa de Pedir

Mesma Comarca Distribuído

E. 8) Regras de Prevenção
Comarcas Diversas 1º Despacho

F. 9) Perpetuação da Jurisdição (Art. 87)

Foro Relativa

Matéria Absoluta

Valor Relativa
G. >

Pessoa Absoluta

Funcional Absoluta

2. Resumos de Direito Processual Civil I - Conhecimento

2.1. Teoria Geral do Processo

Estudos de Alguns Conceitos e Outras Reflexões

1. Estado e os seus Três Poderes


2. Conceito de Lei, Lei Processual,
Processo Legislativo e Vacatio Legis
3. Antinomia
4. Conceito de Direito
5. Direito Público
6. Direito Privado
8. Normas Jurídicas: Classificação e
Características
9. Direito Formal e Direito Material
10. Direito Subjetivo
11. Direito Objetivo
12. Direito Natural
13. Direito Positivo
14. Direito Processual Civil: Conceito e Finalidade
15. Natureza Jurídica do Direito
Processual Civil
16. Processo: Outras Reflexões
17. Publicização do Processo Civil
18. Lide
19. Litígio
20. Demanda: Conceito,
Instrumento e Objeto
21. Procedimento
22. Relação Jurídica Processual:
Conceito e Natureza
23. Elementos Constitutivos da
Relação Jurídica Processual
24. Juízo de Deliberação e Juízo de Prelibação
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24. Juízo de Deliberação e Juízo de Prelibação

Livro I
Livro II
Estrutura do Código de Processo Civil Livro III
Livro IV
Livro V
Fontes do Direito Processual Civil
Analogia - Algumas Observações (
Art. 4° da Lei de Introdução ao
Código Civil, Art. 126, CPC, e Art.
3°, CPP) e equidade
Ramos do Direito
1. Interpretação Quanto à Origem ou Sujeito
2. Interpretação Quanto aos
Elementos ou Meio Empregado
3. Interpretação Quanto aos Resultados
Interpretação da Lei Processual Civil
4. Interpretação Quanto à Natureza
5. Outras Reflexões sobre Analogia,
Interpretação Analógica e
Interpretação Extensiva

1. Lei Processual no Tempo (Eficácia


da Lei Processual no Tempo)
Lei Processual no Tempo e no Espaço 2. Lei Processual no Espaço (
Eficácia Processual no Espaço)

Alguns Princípios Gerais do Processo Civil

1. Princípio da Ação e
Disponibilidade
2. Princípio da Aderência ao Território
3. Princípio da Adequação
4. Princípio da Ampla Defesa
5. Princípio da Aplicação Imediata do
Código de Processo
6. Princípio da Avaliação a Prova
7. Princípio da Bilateralidade da
Audiência (Também Conhecido como
Princípio do Contraditório)
8. Princípio da Boa-Fé ou da
Lealdade Processual
9. Princípio de Causalidade
10. Princípio de Coisa Julgada
11. Princípio da Concentração
12. Princípio da Continência
13. Princípio da Convalidação
14. Princípio da Correlação ou
Congruência
15. Princípio do Contraditório
16. Princípio do Devido Processo Legal
17. Princípio do Dispositivo
18. Princípio do Duplo Grau de Jurisdição
19. Princípio da Economia Processual
(ou Utilidade, Celeridade)
20. Princípio da Efetividade
21. Princípio da Especificidade
22. Princípio da Eventualidade
23. Princípio da Finalidade (ou
Instrumentalidade das Formas)
24. Princípio da Fundamentação
25. Princípio da Fungibilidade dos
Recursos (Recurso Indiferente ou
Princípio da Permutabilidade dos
Recursos ou, ainda, Princípio da
Conversibilidade dos Recursos)
26. Princípio da Identidade Física do
Juiz (no Processo Civil) e Não no
Processo Penal)
27. Princípio da Igualdade ou
Princípio da Isonomia
28. Princípio da Imediatidade (ou Imediação)
29. Princípio da Imparcialidade
30. Princípio da Inafastabilidade (ou
Indeclinabilidade)
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Indeclinabilidade)
31. Princípio da Inabilidade da Sentença
32. Princípio da Inércia da Jurisdição
(ou da Necessidade da Demanda, ou
da Iniciativa da Parte, ou da
Demenda)
33. Princípio da Inevitabilidade
34. Princípio do Inquisitivo (Princípio
do Inquisitório)
35. Princípio do Iura Novit Curia
36. Princípio do Juiz Natural (ou
Constitucional ou da Investidura)
37. Princípio da Legalidade
38. Princípio da Licitude da Prova
39. Princípio da Litispendência
40. Princípio do Livre Convencimento
Racional Motivado
41. Princípio da Motivação
42. Princípio da Natureza
Declaratória
43. Princípio do Ônus da Prova
44. Princípio da Oralidade
45. Princípio da Perpetuatio
Jurisdictionis
46. Princípio da Persuasão Racional
47. Princípio da Preclusão
48. Princípio da Publicidade
49. Princípio da Substanciação
50. Princípio da Substitutividade
51. Princípio da Sucumbência
52. Princípio da Territorialidade
53. Princípio da Tipicidade
54. Princípio da Verdade Formal
55. Princípio da Verdade Real
56. Princípio da Verossimilhança

Livro I

2.2. Do Processo de Conhecimento

Art. 1° a 565, CPC

Título I

Da Jurisdição e da Ação (Art. 1° a 6°, CPC)

1.1. Jurisdição: Conceito, Espécies e Características


1. Jurisdição (Art. 1° e 2°, CPC) 1.2. Ainda sobre as Características da Jurisdição
1.3. Objetivo da Jurisdição

2.1. Algumas Reflexões sobre a Ação


2.2. Conceito, Objeto da Ação e
Outras Considerações
2.3. A Todo Direito Corresponde
uma Ação, que o Assegure
2.4. Em Resumo: Os Conceitos de
Jurisdição, Processo, Procedimento e
Ação
2. Ação (Art. 3° a 6°, CPC)
2.5. Condições da Ação
2.6. Natureza Jurídica a Ação
2.7. Algumas Teorias sobre a Ação
2.8. Elementos Identificadores da Ação
2.9. Classificação das Ações no CPC
(Por Razões Didáticas)
2.10. Algumas Considerações
3. Observações Técnicas sobre os Códigos
4. Resumo do Conteúdo Apresentado
5. Observações sobre Ação
Declaratória e Coisa Julgada
6. Coisa Julgada (Arts. 467 a 475, CPC)
7. Algumas Reflexões Finais sobre Coisa Julgada
8. Tutela Jurisdicional Inibitória (ou
Ação Inibitória)
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Título II

Das Partes e dos Procuradores (Art. 7° a 80, CPC)

Introdução

Partes

é aquele que pede ou contra quem


Conceito se pede em juízo.

é a aptidão para figurar num dos


polos da relação processual.
Capacidade de ser parte tem essa capacidade aqueles que
possuem capacidade de direito.

é uma aptidão para agir em juízo por si só.


Capacidade processual tem essa capacidade aqueles que
possuem capacidade de fato.

os absolutamente incapazes serão representados.


Os relativamente incapazes serão assistidos.
ao incapaz não ter representante
legal ou o interesses deste colidirem
Integração de com os daquele.
Capacidade ao réu preso, bem como ao revel
O Curador citado por edital ou com hora certa
Especial Obs: A nomeação do curador
especial ocorrerá até mesmo na
execução se o executado não entendimento
apresentar embargos a execução. do STJ

Todo aquele
Capacidade de direito é uma aptidão para ser que nascer
sujeito e obrigações na ordem civil. com vida.

Tem essa capacidade


todos aqueles que não
forem absolutamente,
Obs nem relativamente
Capacidade de fato é a
incapazes.
aptidão para exercer
por si só direito e Exige Absolutamente incapaz
deveres na ordem civil. integração da Representação
capacidade
Assistência Relativamente incapaz

As pessoas jurídicas constituídas


regularmente terão capacidade de
ser parte e capacidade processual.
Pessoas Jurídicas Pontes de Miranda chama de
presentantes

Ex. Espólio, Ministério dos


Transportes, Senado Federal
Em regra o entes despersonalizados não tem
capacidade de ser parte, nem capacidade
processual. Excepcionalmente a lei pode atribuir
tais capacidades.
São representados.
Entes despersonalizados Obs: A jurisprudência tem atribuído capacidade de ser
parte e capacidade processual a alguns entes
despersonalizados, como as assembleias legislativas, a
câmera dos deputados e o Senado Federal, quando as
ações tiverem como objeto a defesa de seus
interesses institucionais.
Ex: Tiveram em juízo Senado
Federal contra Presidente Collor.

1ª - Tem capacidade postulatória a parte


quando representada por um advogado.
Há duas teses: 2ª - Tem capacidade postulatória o advogado
regularmente inscrito nos quadros da OAB.
Capacidade Postulatória É provada por meio de procuração ou substabelecimento.
Se o advogado afirmar urgência poderá atuar sem
procuração por 15 dias, prorrogáveis por igual período.

Advogado público não precisa de procuração. Súmula 644, STF

Consequências da falta de
capacidade ou da
Para o autor haverá extinção do processo sem resolução do mérito.
irregularidade de
representação Para o réu haverá revelia.
Para o terceiro haverá exclusão.
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Significa a substituição da parte em
razão de uma mudança na
titularidade do direito material
afirmado em juízo.
Sucessão processual É a substituição da parte.
Ex: a morte de uma das partes

Ocorre quando a lei atribui legitimidade a


alguém para atuar como parte em nome
próprio na defesa de interesse ou direito
alheio.
Continua o mesmo titular

Sucessão Processual Ex: O Sindicato para defesa dos


e Substituição interesses da categoria
Processual Substituição Processual Ex.: O MP para defesa dos
interesses dos consumidores
Obs: Nas ações coletivas há quem prefira
chamar a substituição processual de legitimação
autônoma para a condução do processo ou de
legitimação coletiva.

Se A faz a cessão a C. C só ficará


no lugar de A se B concordar.
Alienação de bem litigioso
ou seção de crédito Se a parte contrária concordar
litigioso haverá sucessão processual.
Se a parte contrária não concordar
haverá substituição processual.
Obs: Na Substituição Processual o substituído (o que
fica em casa) é alcançado pela coisa julgada material.

Litisconsórcio

Significa uma pluralidade de pessoas


no mesmo polo da relação
Conceito processual.

Espécies

quando há mais de uma pessoa no


Ativo polo ativo. Mais de um autor.

Quando há mais de uma pessoa no


1ª Classificação
Passivo polo passivo. Mais de um réu.

Misto Quando há mais de autor e mais de um réu.

é aquele que se forma com a


Inicial propositura da ação.

2ª Classificação é o litisconsórcio que se forma após


a propositura da ação.
Ulterior
Pode utilizar o chamamento ao processo

No litisconsórcio simples o juiz pode decidir


de forma diferente para casa litisconsórte.
Ex.: Acidente que um perde o braço, outro
Simples perde o dedo, outro perde a urelha.

3ª Classificação Basta que o juiz possa decidir de


forma diferente.

No litisconsórcio unitário a decisão do juiz deve


ser igual para todos os litisconsórte.
Unitário
Ex.: Anulação de casamento

4ª Classificação

Conceito é aquele cuja formação não é obrigratária

Vontade do autor
I - Comunhão de direitos ou obrigações
ou Credores solidários ou devedores
solidários
II - Identidade de causa de pedir
(mesma fundamentação de fato ou
de direito). A identidade pode ser
Facultativo parcial.
Formação III - Conexão - quando a causa de
1 hipótese
pedir ou quando os pedidos são
do art, 46
iguais.
que há uma
proximidade entre
as causas de pedir
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as causas de pedir
ou entre os
IV - Afinidade pedidos.
de questões
Ex: A bate no carro de B e de C.

Conceito é aquele que cuja formação é obrigatória

Quando a lei determinar Ex. Usucapião de imóveis

Obs: Ex; Caso de litisconsórcio


unitário e facultativo: X, Y e Z
Formação 2 casos reivindicam o condomínio de F. O CC
Quando for unitário, permite que cada condômino entre
Necessário salvo exceções com a ação - Art. 1314, CC. Outro
legais exemplo: Ação Popular.

Se o litisconsórcio for necessário no polo passivo


o autor deverá requerer a citação de todos os
litisconsórcio. Caso não o faça o juiz considerá
um prazo ao autor para que tome essa atitude
sob pena de extinção do processo sem resolução
do mérito.

Simples/Facultativo - Acidente da TAM


Simples/Necessário - Usucapião de imóveis
Combinações Possíveis
Unitário/Facultativo - Caso dos condôminos
Unitário/Necessário - Anulação de casamento, ação pauliana (fraude contra credores)

o ato praticado por um litisconsórcio não


produz efeitos quanto aos demais
1 - Regime do litisconsortes
litisconsórcio simples Ex.: De 5 litisconsorets se apenas um reconhece, só
produzirá efeitos para quem reconheceu.

Regimes o ato benéfico praticado por um litisconsorte produz efeitos quanto aos demais
litisconsortes, mas os atos maléficos praticados por um litisconsorte não
2 - Regime do
produzem efeitos, nem mesmo para quem os praticou.
litisconsórcio
unitário Ex.: O recurso interposto por um beneficia a todos.
O ato maléfico é válido, porém ineficaz.

ocorre quando o litisconsórcio facultativo apresenta um número


excessivo de litisconsortes que dificulta a defesa ou a rápida
solução do litígio. Nesse caso pode o juiz de ofício ou a
requerimento limitar o número de litisconsorte. Se o réu pedir a
Litisconsórcio Multitudinário limitação haverá interrupção do prazo da resposta.

Intervenção de Terceiros

A Assistência

Ex: Locador, Locatário e


Sublocatório
Ex: Credor, Fiador e Devedor
A sentença reflete no sublocatário - Logo o
sublocatório tem interesse jurídico.
1 - Lidependente
A assistência simples exige 3 requisitos 2 - Lide alheia
Simples 3 - Interesse Jurídico
O assistente simples será um auxiliar do assistido. Não
terá a condição de parte apenas de sujeito do processo.
Pode praticar atos benéficos ao assistido, mas não é
permitido atos de disposição de direitos e ingressará em
qualquer fase do processo, mas o receberá no estágio em
que ele se encontra.
Os assistentes serão atingidos reflexamente pela sentença

Ver art. 1314


Ex: X, Y e Z são coproprietário do
Permite que um só condômino
terreno, que está com F.
reivindique o bem para todos
Será litisconsórcio unitário e facultativo
Y e Z podem entrar como assistente litisconsorcial.
A assistência litisconsorcial é um litisconsórcio unitário facultativo ulterior.
São partes litisconsorte
1 - Lidependente

Litisconsorcial 2 - Liide própria


Requisitos
os assistentes serão atingidos
3 - Interesse Jurídico diretamente pela sentença

O regime adotado na relação entre assistente


e assistido é litisconsórcio unitário.
Pode ingressar em qualquer fase do
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processo, mas recebe o processo no
estado em que ele se encontra.
é alcançada pela coisa julgada.

A e B litigam sobre um bem ou um


direito. Aparece C e diz que é meu.
C Promove uma oposição a A e B.
Duas ações num único processo.
A e B na oposição são litisconsortes.
é a ação proposta por quem se julga titular de bem ou direito disputado em juízo.
Todos são alcançados pela coisa julgada.
se a oposição for oferecida antes da audiência de
Oposição instrução e julgamento será apensada a ação
principal e decidida pela mesma sentença que julgar
a ação principal. Se a oposição for oferecida depois
da audiência de instrução e julgamento correrá em
separado, mas o juiz poderá suspender o processo
principal por até 90 dias para julgar conjuntamente a
oposição e a ação principal.
só pode ser oferecido até a sentença.

Nomeação à autoria

Art. 1.198
Relação de dependência e
Mero detentor cumprimento de ordens ou instrução
Ex. Caseiro
Não pode defender a coisa em juízo

Art. 1196, CC
exerce de fato alguns poderes da
Possuidor
propriedade. Ex. Locatório.
Pode defender a coisa em juízo.

1.228, CC
Proprietário
usar, gozar e dispor a coisa

A promove ação em face de B Se B é mero detentor então é parte ilegítima.


pensado ser B proprietário ou
possuidor. C vem para o processo e B sai do
processo, corrigindo-se a
ilegitimidade.

é uma forma de se corrigir uma ilegitimidade passiva ad


causam que se dar quando o mero detentor é demandado
Conceito como se fosse proprietário ou possuidor.

Se o mero detentor não realizar a nomeação a autoria ou


Obrigatoriedade nomear a pessoa errada responderá por perdas e danos.

Ex. A proprietário de direito sobre a coisa promove uma ação


de indenização em face de B. Só que B é pau mandado de C.
Então B nomeia a autoria C, que foi quem ordenou a prática.
Art. 63, CPC ambos respondem pela prática.
Ver 932, III e 942, § único

Chamamento ao processo

O devedor solidário chama o outro


Um Credor e 2 devedores solidários formando um litisconsórcio.

O fiador chama ao processo o


devedor formando um litisconsórcio.
Casos
Credor, Fiador e Devedor vantagem é o o benefício de ordem,
onde o fiador diz para ir primeiro no
devedor.

Credor e 2 fiadores O fiador chama ao processo o outro fiador.

Palavra chave é solidariedade


O chamamento ao processo é uma forma de facilitar a cobrança de
uma dívida envolvendo devedores solidários, fiador e devedor ou
fiadores.

é reembolso, direito de regresso

Denunciação da lide

A palavra chave é o direito de regresso.


A é o alienante
A aliena um bem a B
B é o adquirente
C promove uma ação reivindicatória
em face de B, dizendo que é
proprietário
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proprietário
1 - Evicção Essa perda do bem é chamada Evicção.
A Evicção dar o direito a B de ser indenizado.
B denuncia a lide A.
Se B perder o bem para C o juiz condena
na mesma sentença A indenizar B.

Art. 1.197

Posse Direta
Posse Indireta

Locador possuir indireto

Ex: Locação
Locatário possuidor direto
2 - Posse
A Locador (possuidor indireto ou proprietário)
B é o locatário (possuidor direto)
3 Casos
C promove ação de reintegração de
posse em face de ser.
Ex:
B denuncia a lide A, que é o
possuidor direto.
Se B perder a posse para C, na mesma
sentença o juiz condena A por perdas e danos.

é a regra
Ex: Acidente de trânsito. A promove uma ação de
reparação de dano em face de B. A é vítima e B é o
causador do dano.

3 - Direito de Regresso B tem contrato com a porto inseguro.


B denuncia lide a seguradora, que
fica ao lado de B.
Ver art. 788, CC
Ver art. 787, CC

A promove ação de indenização


contra a fazenda pública.
Obs:
A fazenda denuncia a lide o servidor.
Obs: A denunciação da lide também pode ser feita pelo autor. Ex: Caso da
Evicção. A alinou um bem a B. Mas o sitio já está ocupado, então promove
uma ação de imição de posse em face de C. Denuncia a lide A.
1. Capacidade Processual (Art. 7° a 13, CPC)
2. Deveres das Partes e dos seus
Procuradores (Art. 14 a 35, CPC)
3. Responsabilidade das Partes por Dano
Processual (Arts. 16 a 18, CPC) (Litigância de
Má-Fé etc.)
4. Despesas, Multas Processuais e
Procuradores (Art. 19 a 40, CPC)
5. Sobre a Responsabilidade Civil por Atos
Ilícitos, Caso Fortuito e Força Maior (Art. 186 a
188) e Distinção entre Ato e Fato
6. Observações sobre as Perdas
Provocadas pelos Danos
7. Algumas Observações sobre
Honorários Advocatícios
8. Recordando
9. Procuradores
10. Substituição das Partes e dos Procuradores
(Art. 41 a 45, CPC)
11. Litisconsórcio e Assistência (Arts. 46 a 55, CPC)

Introdução

Economia Processual
Objetivo
Uniformidade nas decisões

O litisconsórcio multitudinário consiste em um


litisconsórcio facultativo com número excessivo de
litisconsortes, o que prejudica e dificulta a celeridade e
a defesa processual. Diante disso, o processo poderá
ser dividido em outros processos, limitando-se assim, o
número de litigantes. A iniciativa da cisão poderá
ocorrer tanto por ato de ofício do juiz como a
Tipos requerimento do réu.
A limitação somente poderá ocorrer no caso de
Multitudinário litisconsórcio facultativo, já que no litisconsórcio
necessário é proibida tal limitação, pois a pluralidade de
partes é obrigatória, é o que dispõe o parágrafo único do
artigo 46, CPC: Page 13 of 15
artigo 46, CPC:

Quanto a:

Classificação

Litisconsórcio Ativo
Posição Passivo

formado na petição inicial

Momento de Litisconsórcio Inicial normalmente no litisconsórcio obrigatório


Formação
formado no curo do processo
Ulterior ou Incidental

Excepcionalmente
Decisão diferente para todos
Simples
Uniformidade Litisconsórcio Ex. Usucapião
da decisão
o juiz tem o dever de julgar igual
para todos os litisconsórcio
Unitário

Possibilidade de formar o
litisconsórcio
Facultativo Ex: condomínio
Litisconsórcio
Obrigatoriedade Quando a lei obrigar o litisconsórcio
Existe o litisconsórcio necessário ativo?
Necessário
Geralmente é unitário Decisão igual para todos

Sendo simples, os atos de um não Em caso de confissão, só atinge


ajuda nem atrapalha os demais aquele que confessou.

Efeitos
Sendo Unitário, os atos atingem os demais Em caso de confissão, a confissão é ineficaz.

Quando Terceiro ingressa


para ajudar uma das
A Assistência Modalidade de Intervenção de Terceiro partes

Sofre os efeitos da coisa julgada


11.1. Litisconsórcio (Arts. 46 a 49, CPC)
11.2. Assistência: Assistente x
Assistido (Art. 50 a 55, CPC)

12. Intervenção de Terceiros (Arts. 56 a 80, CPC)

Introdução

Efeitos Quando terceiro tem interesse jurídico

Forma de entrar

Ajudar a
Terceiro a
vencer

Terceiro tem interesse jurídico que


uma das partes vença a demanda
Ex. Locador aluga para locatório que
subloca o imóvel.
O autor não tem relação nenhuma
Simples
com o terceiro
Tipos Não ingressa como parte.

Ação reivindicatória
Litisconsorcial O Terceiro tem relação com as duas partes.

Assistência Ingressa como parte.


Ingressa por meio de uma petição simples.
O assistente pode ingressar a
qualquer momento.
Espontânea
É facultativo, pois ninguém é
obrigado a ingressar no processo.
O assistidos serão intimados para concordar ou não o
ingresso do assistente.
Se as partes não concordarem quem decide é o juiz.
Ingressa com uma petição simples.

Interesse jurídico no objeto do processo.


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Interesse jurídico no objeto do processo.
Terceiro ingressa de maneira agressiva.
Parece com embargo de terceiro.
No embargo o que se discute não
interessa ao interesse. Ex. cheque sem
Oposição fundo.
O que muda é o título jurídico
O terceiro tem seu bem do processo.

Na oposição A e B
discutem o imóvel. O Opoente entra para discutir a relação.

Ingressa com uma ação.

correção do polo passivo da


demanda em circunstâncias
especiais
Ser parte é participar do processo
Correção No bom português é a cabuetagem
do Polo
Se não for parte legítima só basta
Passivo
dizer que não é parte legítima
Nomeação à autoria Casos Ex. caseiro, que não tem a posse
Mero detentor
obrigatórios de
nomeação à
autoria O Cumpridor de ordens
Mero executor Ex. Jogar o lixo no vizinho
Ato ilícito civil
É feita em petição simples.

É uma Garantia

É a mais complexo.

Ex.:Evicção é a perda da coisa por decisão judicial

Ex.: Seguradora Denuncia a lide a seguradora

Denunciação da lide Ex.: Acidente de


O Autor denuncia na Petição Inicial veículo que autor
sob o risco de preclusão entra com ação.

O Réu denuncia no prazo de defesa.


Minoritária - não seria obrigatório
É obrigatório?
Majoritário - só a evicção é obrigatória

Por que eu vou me prejudicar sozinho?


é uma correção do polo passivo da demanda
Trazer a lide co obrigados
Posso pagar e entrar com ação regressiva.
Chama-se o Fiador chama devedor
coobrigados
Hipóteses Fiador chamar outros fiadores
Chamamento ao processo Devedor chama os demais devedores

Real
Garantia
Fidejussória

Não é possível na execução

Fase que é possível É possível chamar


apenas na preliminar na
defesa.
12.1. Oposição: Opoente x Oposto
(Arts. 56 a 61, CPC)
12.2. Nomeação à Autoria: Nomeante x
Nomeado (Arts. 62 a 69, CPC)
12.3. Denunciação da Lide: Denunciante x
Denunciado (Arts. 70 a 76, CPC)
12.4. Chamamento ao Processo
(Arts. 77 a 80, CPC)

Título III
1. Reflexões Gerais
Do Ministério Público
2. Parte (Art. 81, CPC) (Dominus Lits)
(Arts. 81 a 85, CPC)
3. Fiscal da Lei (Art. 83, CPC)
(Custos Legis)

Título IV

Dos Órgãos Judiciários e dos


Auxiliares da Justiça (Arts. 86 a 153,
CPC)

Um curso de Direito.mmap - 15/04/2011 - Mindjet


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