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Índice
Sumário .................................................................................... 2
Introdução ................................................................................ 3
SPT- STANDART PENETRATION TEST ............................................. 5
Diferença entre o ensaio SPT e outros ensaios .............................. 13
Cuidados e Recomendações ....................................................... 14
Limitações do ensaio ................................................................. 15
Utilização de Sistema de Informação Geográfica ........................... 17
Considerações Finais ................................................................. 22
Bibliografia .............................................................................. 23
Índice de Figuras
Figura 1
Exemplo de um corte mostrando possíveis irregularidades não
visíveis à superfície ................................................................... 4
Figura 2
Sondagem à percussão ...................................................... 7
Figura 3.a)
Equipamentos utilizados no ensaio ...................................... 8
Figura 3.b)
Equipamentos utilizados no ensaio ...................................... 9
Figura 4
Amostrador padrão SPT ................................................... 10
Figura 5
Perfil de sondagem SPT .................................................... 11
Figura 6 .
Amostra recolhida de uma sondagem ..................................12
Figura 7
Imagem aérea para marcação de sondagens em cidade ........ 12
Figura 8
Boletim de sondagem ....................................................... 18
Figura 9
Mapa de sondagens regional .............................................. 19
Figura 10
Representação do método de triangulação irregular .............. 20
Figura 11
Modelo Tridimensional ...................................................... 20
Figura 12
Representação de mapas utilizando orto- imagens ................. 21
Sumário
Est e t rabalho apresent a um a breve descrição do Ensaio SPT, algum as das
suas lim it ações e suas aplicações, com especial ênfase na sua aplicação em
SIG – Sistema de Informação Geográfica.
O present e t rabalho baseia- se num a pesquisa efect uada na I nt ernet e na
Biblioteca da Escola Superior de Tecnologia de Castelo Branco.
Introdução
Desde t em pos rem ot os, o Hom em serve- se do solo com o elem ent o de
suport e das fundações. Os m ét odos em píricos, baseados nos conhecim ent os
adquiridos ao longo dos t em pos sobre o com port am ent o dos solos, m ost ram
um a fort e preocupação na busca de soluções adequadas para as fundações.
Estes métodos de exploração do subsolo têm vindo a evoluir, chegando- se, nos
dias de hoj e, a t écnicas m ais m odernas. No ent ant o, de t odos os m ét odos co-
nhecidos, o m ais usual em Port ugal e, prat icam ent e, em t odo o m undo, é o
Mét odo de Sondagem à Percussão, aliado ao Ensaio SPT ( St andard Penet rat ion
Test).
Dest e m odo, o result ado das sondagens, facult a a escolha pelo t ipo de
fundação m ais adequado, e pelas exigências do seu dim ensionam ent o ou, at é
mesmo, pela necessidade de estudos geológicos mais aprofundados.
Com um núm ero elevado de inform ações result ant es de sondagens SPT,
nos m ais variados t ipos de solo das várias regiões exist ent es em Port ugal, po-
der- se- ia, alias dever- se- ia, construir uma base de dados, com modelos
tridimensionais regionais e locais dos t errenos, a part ir das inform ações t opo-
gráficas, ut ilizando- se um Soft ware de SI G ( Sist em a de I nform ação Geot écni-
ca), como por exemplo o ArcView da ESRI.
Nesse sent ido, o planeam ent o urbano das localidades deveria ser elabo-
rado considerando, t am bém , a geot écnia que, at ravés dos conhecim ent os de
geologia aliados a ensaios laborat oriais de m ecânica dos solos, m elhora a in-
form ação relat ivam ent e ao uso do solo, facult ando assim o t rabalho aos pro-
j ect ist as, um a vez que lhe dá um a visão m ais am pla no que respeit a aos as-
pectos importantes e condicionantes das obras civis.
Dest a form a, pode- se m inim izar, ou pelo m enos t ent ar, um dos grandes
problem as do planeam ent o de cidades – a form a de ocupação do espaço urba-
no.
Descrição do ensaio
O SPT ( St andard Penet rat ion Test ) é um ensaio de penet ração dinâm ico
que consist e em cravar no fundo de um furo de sondagem , devidam ent e lim-
po, um am ost rador padrão. Est a cravação é feit a com o auxilio de um pilão,
com 63.5 Kgf de peso, solt o em queda livre a um a alt ura de 76.2 cm , sobre
um bat ent e que, por sua vez, est á ligado a um t rem de varas, cuj a pont a é o
amostrador padrão.
O ensaio é composto por duas fases:
Na prim eira, o am ost rador é cravada 15 cm , regist ando- se o
núm ero de pancadas correspondent es à profundidade de penet ração; a est a
fase correspondem, por norma, solos remexidos, pelo que o valor obtido é me-
ramente indicativo.
Na segunda fase, o am ost rador é cravado m ais 30 cm , sendo
o resultado do ensaio SPT o número de pancadas obtido. Se após 60 pancadas,
a penet ração não t iver at ingido os 30 cm , dá- se o ensaio por concluído e
mede- se a penetração obtida.
Metodologia do Ensaio
a. Execut ar o ensaio a cada m et ro, a part ir de 1,0 m de profundidade da
sondagem, ou conforme especificação da fiscalização;
b. O fundo do furo deve estar devidamente limpo;
c. Cravação do am ost rador, at ravés do im pact o de um pilão de 63,5 Kgf,
caindo livrem ent e de um a alt ura de 76,2 cm sobre a com posição de has-
tes;
d. O am ost rador deve ser apoiado suavem ent e no fundo do furo. Em segui-
da, assinalam - se a giz, na porção da hast e que perm anecer fora do re-
vest im ent o, t rês t roços de 15 cm cada um , referidos a um pont o fixo do
terreno. Posteriormente, o pilão deve ser suavemente apoiado sobre
o conj unt o de hast es, anot ando- se a event ual penet ração observada. A
penetração obtida desta forma corresponde a zero golpes;
De referir t am bém que devem est ar no local de ensaio, diversas ferram en-
t as e ut ensílios, de ent re os quais pode- se referir: luvas de aço galvanizado,
alim ent ador de água, chaves de grifo, m et ro, recipient es herm ét icos para
am ost ras, parafina, sacos plást icos t ransparent es de alt a resist ência, et iquet as
para identificação e piézometro.
PERFIL DE SONDAGEM
SPT
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N.A.
---------> 14
25/07/1999
18
20
25
Cuidados e Recomendações
Limitações do ensaio
Est e ensaio só deve ser considerado válido quando realizado sobre t erreno
não pert urbado pela abert ura do furo de sondagem . Exist em porém t errenos
em que isso é quase im possível de conseguir. Com o é o caso de areias com o
nível freát ico m uit o baixo, vist o que o solo reflui para o int erior do t ubo de
sondagem . É de se esperar, por isso, que os ensaios realizados em solo incoe-
sivos forneçam result ados dúbios, m esm o no ensaio em causa est ej am a ser
utilizadas lamas betonitícas.
Metodologia
Após se proceder a um a colect a de bolet ins de sondagens ( figura 8) , o pró-
xim o passo deverá ser a elaboração de um a base de dados com as inform a-
ções do valor de resist ência à penet ração " N" , de m et ro em m et ro, nível da
água e classificação das amostras, localização das sondagens.
A localização das sondagens no mapa inicia- se com a marcação expedita de
pont os no m apa do local. Para o refinam ent o da localização devem ser realiza-
das visit as aos locais duvidosos, ut ilizando preferencialm ent e equipam ent o
GPS para obtenção das coordenadas.
No program a de CAD, Aut oCAD 2000 da Aut oDesk, Soft ware bast ant e popular
ent re proj ect ist as e engenheiros, realiza- se o m apa geot écnico, est e t em que
ser com pat ível com o program a de SI G ut ilizado. Um Soft ware de SI G por
exemplo é o ArcView da ESRI, também este muito popular por entre a comuni-
dade Geóloga e Topográfica. Então, basta adicionar o arquivo de CAD no ambi-
ent e do program a de SI G e escolher quais t ipos de inform ação a ser im port a-
das, linhas, pont os, polígonos ou t ext o e t odas elas poderão ser visualizadas,
separadam ent e ou em conj unt o. Tal com o no AutoCAD a inform ação é apre-
sentada em layers separados, para poder- se trabalhar com elas.
A base de dados pode est ar ligada a qualquer obj ect o inserido no m apa,
sej a ele um polígono, um pont o, um t ext o ou um a linha. Junt am ent e com os
polígonos das unidades geot écnicas, deve inserir- se um a pequena base de da-
dos const ando o nom e e a área de cada unidade. Nos pont os onde foram reali-
zadas sondagens SPT, anexa- se a base de dados com as informações extraídas
dos bolet ins de sondagens. Dest a form a poder- se- á a qualquer alt ura aceder
às inform ações do ensaio " on- line" sem se recorrer a out ros arquivos de regis-
to, externos ao SIG.
Considerações Finais
Qualquer que sej a o port e da obra, a sondagem à percussão com SPT é a
responsável pela escolha do t ipo de fundação que será proj ect ado, o que signi-
fica influência directa nos padrões de Segurança, Qualidade e Economia.
A grande vant agem de localizar num m apa geot écnico, um a base de dados
de sondagens SPT, é a possibilidade de comparação do tipo de solo em que ela
se enquadra pelo m apa e suas caract eríst icas indicadas pela sondagem . O t er-
reno fica mais representado em superfície mas, também em profundidade.
A m odelagem t ridim ensional da área em est udo, perm it e um a m elhor visu-
alização do relevo, podendo assim analisar a ocorrência dos diversos t ipos de
solo conforme a morfologia do terreno.
Port ant o est a base de dados pode est im ar o t ipo de fundação a ser usada.
Ent ret ant o com o o solo varia de um pont o para out ro, é sem pre necessário a
execução de sondagens em projectos de fundações.
Se os Municípios processassem desta forma o seu volume de informação,
m elhoravam significat ivam ent e a qualidade das const ruções nas suas áreas de
influência. Em bora o cust o inicial de adapt ação dest e m odelo sej a desencora-
j ador, as vant agem subj acent es a ele, são bast ant e com pensat órias e óbvias.
Para além de que depois as ent idades com pet ent es poderiam recolher de cada
um a dest as as inform ações que depois de processada perm it e const ruir m apas
geotécnicos de âmbito regional e nacional.
Bibliografia