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Não precisamos
nem pensar muito para lembrar que o PPA tem vigência de 4 anos, vigorando do início
do 2º ano de mandato até o término do 1º ano de mandato do próximo governante.
Tranquilamente letra C.
Essa questão exigiu um pouco mais de atenção, mas não era tão difícil. Créditos
suplementares já podem vir autorizados na LOA, dentro de um limite estipulado (na
questão era 20%). Por eliminação, sobraria como correta a letra E. Poderia causar
dúvida com a B, mas se o limite estipula um valor, tem que ser cumprido, a não ser que
seja emendada a LOA ou aberto através de lei específica.
Essa é uma questão difícil, tendo em vista o exemplo dado ser muito raro, mas é
possível acontecer. O artigo 38 da lei 4320 fala que a anulação é considerada receita
orçamentária do exercício (letra E). Gera dúvida pois no pensamento contábil deveria
ser extraorçamentária, mas o que vale é a legislação. Mandou fazer, temos que fazer.
Relembrando a classificação:
receitas efetivas: são aquelas em que podemos identificar um ingresso financeiro sem a
correspondente desincorporação de direitos ou incorporação de obrigações. Provém dos serviços gerais
prestados pelo Estado à sociedade, em troca da cobrança de impostos, taxas e contribuições. São as
que alteram a situação líquida patrimonial. No Geral, receitas efetivas são as receitas
correntes.
despesas efetivas: São as despesas que alteram o patrimônio líquido do Estado, uma vez que
contribuem para o seu decréscimo, provocando um fato contábil permutativo, sem a respectiva
produção de mutação patrimonial. As despesas efetivas ou de custeio, portanto, são aquelas fixadas na
dotação orçamentária anual, configurando-se em responsabilidade de pagamento obrigatória assumida
No Geral, despesas efetivas são as despesas correntes.
pelo Estado.
Material de consumo para estoque não é despesa efetiva. Cobrança da dívida
ativa é receita não efetiva; a inscrição é que é efetiva.
Aqui temos uma questão com um problema, mas não passível de anulação e, sim,
com duas respostas certas, vejamos:
Letra A – errado. O servidor tem direito, mas não está baseado na LRF, como diz o cabeçalho da
questão;
Letra B – certo.
Letra C – errado. O correto é 60% para os estados.
Letra D – errado. O legislativo é que compreende o TCE .
Letra E – certo.
Todos os bens devem ser registrados no ativo, porém os bens de uso comum do
povo (ruas, praças, praias, etc.) não são computados, mas os gastos de manutenção
estão registrados no passivo. Letra C.
Questão fácil. A única opção em que Dívida Ativa está sendo creditada é a letra
C. Não esqueçam que ela faz parte do Ativo Permanente.
RECEITA DESPESA
TÍTULOS previsão execução diferença TÍTULOS fixação execução diferença
Não esquecer de tirar os valores anulados, mas não era difícil. Letra D.
RECEITA DESPESA
TÍTULOS R$ TÍTULOS R$
ORÇAMENTÁRIA ORÇAMENTÁRIA
Receitas arrecadadas 1000 Despesas empenhadas 800
EXTRA-ORÇAMENTÁRIA EXTRA-ORÇAMENTÁRIA
Restos a Pagar 200 Serviço dívida 200
cauções 100 Restos a pagar 100
Transferências 400
- - - - - - 4000 50 200000
Primeiramente, temos que calcular o valor do CMV, pois é necessário para a fórmula; não
podemos usar o custo de produção no giro dos estoques, somente o CMV.
CMV = EI + Y – EF, lembrando que Y pode ser compras ou custo da produção.
CMV = 10000 + 57000 – EF, logo CMV = 67000 - EF
Utilizando a fórmula do giro dos estoques:
A ESAEx sempre tem que tirar do fundo do baú alguma coisa realacionada a
custos. Esse ano foi o fator de aplainamento, que nada mais é do que um índice
utilizado para nivelar algum item de custos, nesse caso, a MOD. Não é difícil, bastava
multiplicar, tal qual na depreciação acelerada. Vejamos:
custo de fabricação = 115000 (MP) + 50000 x 2,02 (MOD) + 75% (CIF) = 378.350,00
O mark up é utilizado para formar o preço de venda, sempre relacionado ao custo de
produção; nesse caso, utilizou-se o mark up divisor. Vejamos:
PV = custo logo: PV = 378350 = 756.700,00, letra D.
mark up 0,50
= 3000 (15%)
= 3000 (15%)
= 3000 (15%)
= 3000 (15%)
= 8000 (40%)
20.000
Questão inteligente e bem elaborada, pena que ficou complicada devido as casas
após a vírgula.
Poderíamos escolher qualquer produto para a comparabilidade geral. Escolhi o produto B.
Se A = 2B e A = C/1,5, então A = 2B; B = B e C = 3B. É só relacionar os produtos.
Após isso, fazer semelhante a questão anterior, ou seja, achar o total de vendas e a
participação de cada produto. Assim:
A questão era fácil; só não poderia confundir sobreabsorção com subabsorção. Para não esquecer,
usar sempre como parâmetro os custos reais (502.000): se os aplicados (saldo credor) forem menor,
subabsorção; se forem maior, sobreabsorção. Na questão, foram menores, então letra B.
Mais uma questão com muito cálculo. Para resolver, tem que ter o raciocínio da
ESAEx, ou seja, utilizar as vendas e compras totais, apesar que o correto é vendas e
compras a prazo, mas não há como descobrir na questão, tendo em vista já ter sido
informado o saldo médio. Calcular o giro, depois o prazo médio e, por fim, o ciclo de
caixa ou ciclo financeiro. Vejamos:
Giro Estoques = 200000 / 40000 = 5 , logo: prazo médio = 360 / 5 = 72
Giro Vendas = 300000 / 60000 = 5 , logo: prazo médio = 360 / 5 = 72
Giro Compras = 120000 / 30000 = 4 , logo: prazo médio = 360 / 4 = 90
Nessa questão não precisava montar a fórmula do ponto de equilibrio, mas era
necessário compreender o conceito para calcular a margem de segurança. Vejamos:
Primeiramente vamos encontrar o preço de venda: 600000 / 4000 = 150,00
Dentro do total de vendas, existe o custo de fabricação e o lucro, dessa forma:
receita = custo variável + lucro ou 600000 = custo var. x 1,20 , então custo var. = 500000 e
lucro = 100000.
Se o lucro é 100.000 e o custo fixo é 200.000, totalizando 300.000, o ponto de equilibrio
econômico tem que cobrir esse valor. Como o PV é 150,00, logo temos que vender 2000
unidades.
A margem de segurança representa o total das vendas acima do ponto de equilibrio, ou
seja, 300000 / 600000 = 50%. Letra C.
Aqui também era melhor resolver por análise do que tentar utilizar o custeio padrão.
Utilizando a função 200.000 + 2 x 195000 horas = 590.000, porém o gasto foi de
580.000, menor que o planejado através da função; então favorável de 10.000;
Fazendo agora o cálculo do volume utilizando o gasto incorrido:
580.000 = 200.000 x 2NA logo: NA = 190.000 horas; como o nível de atividade
real foi de 195.000, a utilização da função mostrou 5.000 desfavorável. Letra A.
Semelhante a questão 60:
- - - - - - 4000 60 240000
Essa foi minha aposta de novidade para este ano, claro sem contar aquelas do
fundo da baú que apareceram nas questões anteriores.
Era só calcular a rentabilidade com capitais de terceiros e a rentabilidade sem capitais de
terceiros, para depois dividí-los e achar a alavancagem financeira.
Para encerrar a prova uma questão boa sobre LEC, mas com defeito.
Para achar a quantidade: Q = EI + 57000 – (EI – 3000) = 60000
Só que se usar esse valor não dá a resposta certa. Para fechar com o gabarito, deve-se usar
54.000. Acredito que houve falha matemática (sinal antes do parêntese). Porém, acho que não
deverá ser anulada.