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CURSO DE ZOOTECNIA
Kamyla Gaffuri
Monique Bayer
Paula R. Hermes
Taciana de Oliveira
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ – UNIOESTE
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................4
2. Principais doenças causadas por vírus....................................................................................6
2.1 Bronquite Infecciosa Aviária – IBV.................................................................................6
2.2 Bouba Aviária ..................................................................................................................7
2.3 Doença de Gumboro ou Doença Infecciosa da Bursa ......................................................8
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1. INTRODUÇÃO
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2. PRINCIPAIS DOENÇAS CAUSADAS POR VÍRUS
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alimentação das aves, verificar se todas as medidas de manejo estão adequadas
etc.
Está comprovado que os métodos de vacinação de vacinas de vírus vivo
atenuado contra IBV são eficazes na água de beber, por via nasal, pela via ocular e
por aspersão.
A Bouba Aviária (Varíola Aviária) é uma doença viral (poxvírus) das aves
domésticas, que ocorre principalmente nos períodos mais quentes do ano, onde
aparecem mais mosquitos hematófagos. Os poxvírus contém DNA e formato de
tijolos e são envoltos por um invólucro externo. São facilmente destruídos por
desinfetantes.
A doença se caracteriza pela ocorrência de lesões semelhantes a crostas na
pele das pernas, cabeça, crista e barbela, ou pela formação de lesões membranosas
na cavidade oral, faringe e mucosas do trato respiratório superior.
A gravidade dos sintomas varia de acordo com a susceptibilidade do
hospedeiro, virulência do vírus, distribuição das lesões e complicações secundárias,
podendo acarretar mortalidade mais elevada. Em situações controladas, a
mortalidade por bouba aviária é baixa e a morbidade é variável. Aves afetadas por
lesões cutâneas podem recuperar-se mais facilmente do que aquelas que
apresentam lesões no trato respiratório.
A Bouba Aviária ocorre esporadicamente e se dissemina lentamente. A
transmissão ocorre por via mecânica, através de insetos que carregam o vírus até os
olhos ou em feridas na pele, por piolhos e aerossóis, sendo os mosquitos
hematófagos considerados o vetor mais importante, pois infectam aves após o
contato com uma ave contaminada.
O diagnóstico é clínico, mas pode ser confirmado por exames
histopatológicos das lesões, por isolamento e identificação do vírus ou pela prova
sorológica do teste de Elisa.
Como em outras doenças virais, não existe um tratamento específico,
podendo ser utilizado soluções desinfetantes de uso tópico nas feridas.
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A prevenção da doença deve ser feita através da adoção de condições
adequadas de manejo, para não haver estress ambiental e, principalmente, através
da vacinação. A vacina poderá ser aplicada na membrana da asa, utilizando-se o
aplicador fornecido pelos fabricantes da vacina, ou na região externa da coxa
previamente depenada, esfregando-se a vacina no local.
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O diagnóstico da DIB envolve a análise do histórico do lote, dos sinais clínicos
e das lesões. Nos casos agudos da doença o diagnóstico presuntivo é facilmente
estabelecido, pela observação de alta morbidade, picos de mortalidade, rápida
recuperação dos sinais clínicos e alterações macroscópicas da bolsa de Fabrícius.
O diagnóstico laboratorial da DIB pode ser realizado através de estudos
histopatológicos da bolsa de Fabricius, do isolamento viral, da mensuração de
anticorpos pelo Teste de ELISA.
As medidas de controle da doença são as mesmas já discutidas:
biossegurança e vacinação. Por se tratar de um vírus muito resistente,
permanecendo intacto no ambiente por muito tempo, deve-se promover a
desinfecção com agentes físicos ou químicos com boa efetividade, de todas as
coisas que entram em contato com as galinhas, bem como de todo ambiente em que
estas se encontram alojadas. Uma grande diversidade de vacinas atenuadas e
inativadas encontra-se à disposição no mercado avícola. O momento certo para esta
vacinação é crucial para que não haja neutralização do vírus vacinal pelos
anticorpos maternais.
A doença de Marek é uma doença causada por vírus do tipo Herpes, também
conhecida como Paralisia das Aves, causa tumores nos nervos, nos rins, baço,
fígado, intestinos, coração e músculos. Os sintomas variam de acordo com a
localização dos tumores. Podem ocorrer diarréias, as aves ficam ofegantes, podem
aparecer tumores sob a pele, afeta o sistema nervoso central das aves. O
crescimento e a reprodução sofrem decréscimo devido à doença.
A doença é altamente contagiosa, pode ser transmitida direta e indiretamente.
Seu agente é facilmente disseminada pelo ar.
As aves doentes são agredidas pelas aves sadias e mostram lesões de
bicagem.
Os sintomas não permitem obter um diagnóstico preciso, havendo
necessidade de recorrer a exames de laboratório, nos quais são observadas lesões
tumorais nos órgãos afetados, como nervos, músculos, fígado, coração e outros.
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As medidas de controle da doença são limpeza, desinfecção e isolamento das
aves doentes A vacinação deve ser realizada em pintos de 1 dia de idade e aplicada
no dorso do pescoço, geralmente o produtor adquiri os pintos já vacinados.
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2.6 GRIPE AVIÁRIA
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O tratamento consiste em sacrificar as aves que apresentarem os sinais
evidentes da moléstia. E a melhor medida de controlar a doença consiste na
vacinação das aves destinadas à reprodução, as quais transferem imunidade
parenteral à prole. Isso significa que o produtor deve receber pintos de matrizes
vacinadas, para evitar o aparecimento da doença em seu aviário.
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MENDES, Ariel Antônio et. al. Produção de Frangos de Corte. Campinas: FACTA,
2004. 356p.
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