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O que é realmente leitura?

Quais os tipos de leitura?Qual


a diferença entre elas?

• 2 anos atrás

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by Auxy

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19 de agosto de 2008

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O que é Leitura” apresenta de início tipos de leitura, não somente ler

palavras, mas fazer leitura de situações, sobretudo lutar para não nos

tornarmos seres alienados. Em seguida nos explica de forma bastante

curiosa que se não temos costume de ler podemos iniciar a qualquer

momento, observando o que temos a nossa volta, aguçando nossa

curiosidade de sermos autônomos “... deixar de ler pelos olhos de

outrem.” Cita também exemplos de como pessoas notórias deixaram-

se apaixonar pela necessidade da leitura,e, posteriormente alguns se

tornaram escritores.

O assunto leitura se desenvolve em meio a críticas severas ao

sistema de ensino de alfabetização e letramento. O livro nos remete a

uma reflexão na falta de humanização do sistema educativo, quando

se centraliza o saber ao invés do educador ajudar a desenvolver seus

educandos. Podemos até imaginar, enquanto lemos o livro que nossos

professores de ensino fundamental ou médio nos pediam para ler um

livro e fazermos um resumo, resenha, síntese, enfim coisas que nunca

nos explicaram “como se faz” , mas queriam e pronto, assim como: -

“se virem”, os estudantes são vocês e o vestibular vem aí. Por isso a
necessidade do “decoreba”. Somos levados a crer que o processo de

alfabetização e letramento dura a vida inteira independente de

condição social, bastando para isso ler e querer ler, construir

conhecimento pessoal amando a vontade de saber mais com

curiosidade buscando sentidos mais construtivos e alavancantes das

palavras, respeitando, no ato da leitura, a subjetividade interior e a

objetividade exterior.

Sem querer conceituar ou definir, mas discutir de o porquê da leitura,

o livro nos apresenta três níveis de leitura que se relacionam, sem

hierarquia, ao mesmo tempo, são eles: sensorial, emocional e

racional. O nível sensorial traduz no primeiro contato com o texto ou

situação. O nível emocional nos leva a interpretação subjetiva que o

nível sensorial nos trouxe, enquanto que o nível racional (presente em

textos narrativos) busca a interpretação correta, a objetividade dentro

da situação ou texto em leitura. Pensando bem caso venhamos a ler

um livro, assistirmos a um filme ou ouvirmos uma canção mais de

uma vez poderemos ter várias interpretações, porque na combinação

desses níveis apresentados serão em doses diferentes, abrindo

espaço para um nível predominante. Não obstante as novas leituras

também trarão novas interpretações porque adquirimos mais


maturidade e isso facilita melhor entendimento do texto lido: novas

possibilidades – novas reflexões.

O livro também nos evoca a considerar se a leitura é importante o

passo seguinte seria tentar produzir textos, ou seja deixar de

consumir a forma de como os autores lidos vêem o mundo para criar

demonstrando como podemos analisar o que está a nossa volta.

Espero que este texto te ajude!!!

Tipos de leitura

-Decifratória e automática

A leitura decifratória é aquela em que a atenção e o esforço do leitor

se dissipam principalmente na decifração. É típica de indivíduos que

estão se familiarizando com o código como os que estão sendo

alfabetizados ou aprendendo uma segunda língua. Esta dificuldade

não ocorre somente entre leitores desqualificados. Fatores externos à

leitura podem tornar o texto ilegível criando dificuldades mesmo para


o leitor qualificado. A leitura silábica é um caso extremo da leitura

decifratória.

A leitura automática é aquela em que se emprega pequeno esforço

na decifração. Supõe leitor qualificado e texto otimizado para a

leitura.

-Vocal e mental

A leitura vocal pode ir de sua forma mais apurada à recitação com

esmeros de entoação e até o murmúrio entre dentes. A leitura mental

pode simular uma recitação a plena voz ou se afastar disso rumo a

uma leitura mais rápida que foge da entoação.

-Fonológica e ideogrâmica

A leitura fonológica, praticada tanto verbal como mentalmente, é a

tradução de um código visual para um código acústico. O signo visual

é convertido em fonema, palavra, frase.


Na leitura ideogrâmica ou visual, o signo visual, que é grafemático, é

captado como signo visual remetendo ao significado sem a passagem

pelo lingüístico. É assunto para experimentação determinar a

possibilidade de leituras integralmente visuais, a partir de signos

grafemáticos. A leitura ideogrâmica é típica do leitor qualificado, que

a pratica associada à leitura fonológica tendendo mais para uma ou

para outra dependendo da situação. Na leitura ideogrâmica a

tendência é de velocidades de leitura maiores.

-Integral e seletiva

A leitura integral é feita palavra por palavra, linha a linha, sem

qualquer pretensão. Contrariamente, na leitura seletiva o leitor tem

objetivos previamente

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