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segue viagem
2 Agrupamento de Escolas do Teixoso
B R E V E S

EDITORIAL
Numa altura em que, segundo al-
Sustos e travessuras para todos O regresso
guns, terminamos a primeira década
deste novo século e segundo outros,
Mais uma vez, e como já vem
dos
matraquilhos
entramos no último ano da mesma,
sendo tradição, comemorou-se
o nosso planeta parece “abanar” e
manifestar o seu descontentamento,
o Hallowe’en na escola. Como a
sendo que, também a nossa socie- “noite de todos os espíritos”, que
dade parece debater-se, com novos é esse o significado da palavra,
e múltiplos problemas. caiu num fim-de-semana, a cele-
Resultado disso, a Escola recebe bração antecipou-se para a sex-
crianças e jovens nas condições ta-feira. O Grupo de Inglês lan-
mais diversas e complexas, tornan- çou o desafio a todos os alunos
do-se extremamente difícil encontrar para que decorassem abóboras
as respostas educativas e formativas que seriam depois votadas por
mais ajustadas e, mais difícil ainda, um juri designado para o efeito.
implementá-las com o sucesso de- A vencedora do concurso de
sejado, dada a rigidez organizativa abóboras deste ano foi a aluna No dia 21 de Outubro todos os alu-
que a escola ainda apresenta e a Rafaela Reis, do quinto B, que nos, quando chegaram à escola, se
que está obrigada. Para mais, são recebeu como prémio um DVD depararam com as mesas de matra-
pedidas e atribuídas à Escola novas e viu a sua criação exposta no quilhos no corredor, em frente à en-
competências e funções de apoio às polivalente acompanhada de ou- trada da escola.
crianças e jovens, bem como às res- tras assustadoras carantonhas.
pectivas famílias, em colaboração e A abóbora vencedora cumpriu a sua Foram lá colocadas para diverti-
articulação com as autarquias e com R.E. missão e assustou os presentes mento dos alunos e para criar des-
as diversas instituições oficiais e for- portivismo. Quem colocou as mesas
ças vivas locais. lá foi a Direcção da escola.
São, assim, definidos novos papéis Segundo a Directora, professora
e atribuídas novas responsabilidades
à comunidade escolar e aos seus Prémio ao Liliana Ramos, este equipamento só
foi reposto agora porque estava ava-

design de capa
membros mais preponderantes: os riado e as peças para a reparação só
professores, os pais e encarregados chegaram em Setembro. A mesma
de educação e os autarcas. A todos professora acrescentou que os ma-
passou a ser exigido um esforço adi-
cional, porque a situação social ac-
tual assim o exige.
de O Teixo traquilhos têm de ser bem tratados
ou serão retirados novamente. Além
disso, não podem ser responsáveis
Cooperação e confiança são, as- por atrasos na chegada à sala de
sim, novamente e com maior signi- aula nem serão permitidas apostas
ficância, palavras e atitudes-chave Concurso Nacional de Jornais em dinheiro.
para que a interacção entre a Escola Filipa Fonseca - PIEF
e a sociedade possa resultar numa Escolares atribui prémio ao
maior eficiência da primeira e num design de O Teixo
maior equilíbrio para a segunda.
Contamos com a ajuda de todos.
O Concurso Nacional de Jornais Es- nal da Imprensa e da Porto Editora.
A Direcção

LISTA S
colares, uma iniciativa do jornal Pú- Recordar ainda que O Teixo havia já
blico, atribuiu uma menção honrosa sido premiado com uma menção hon-
ao jornal do Agrupamento de Escolas rosa no prémio principal, na edição

na Associação
do Teixoso, no prémio design. de 2007.
Encontravam-se a concurso as três R.E.

Ficha Técnica edições impressas do ano lectivo de


2008/2009 que foram galar- cartaz de concurso
de Estudantes
doadas com “A Melhor Capa”.
Propriedade Os resultados do referido
Agrupamento de Escolas do Teixoso concurso foram tornados pú-
blicos a 30 de Outubro último
Equipa Coordenadora No dia 21 de Outubro realizaram-se
e podem ser consultados em as eleições para a Associação de Es-
Ana Leitão
www.publico.pt/pubnaesc/. tudantes, que tiveram início às 8.30h
Rui Bulha
Trinta e seis jornais esco- na biblioteca e decorreram até às
Rui Espinho lares, entre edições impres- 13.30h.
Grafismo sas e online foram premiadas A escola é composta por 277 alunos
Anselmo Pinheiro na última edição deste con- que são o total de eleitores.
curso que pretende abranger No final, a lista S teve 94 votos, a
Fotografia todas as escolas públicas ou lista F teve 80 e ainda houve 8 votos
Ana Paula Pereira privadas do país. “Por que é nulos. Perto de 100 alunos decidiram
Rui Espinho que a política também é para não votar.
nós?” foi o tema do concurso Assim, a Associação de Estudantes
E-mail promovido pelo Projecto PÚ- eleita é constituida por Helena Dias
info@eb23-teixoso.rcts.pt BLICO na Escola com o alto (Presidente da Direcção), Bruno Se-
patrocínio do Presidente da
Paginação queira (Presidente da Assembleia
República, da Assembleia da Geral) e Melissa Abrantes (Presidente
PIEF/CEF Pré-impressão República e do Ministério da do Conselho Fiscal), todos do 9ºA.
Colaboradores Educação e o apoio da Agên- Na mesa de votos estiveram João
Comunidade Escolar cia Nacional para a Gestão Valente, Rita Porfírio, Luisa Silva e
do Programa Juventude em Micaela Martins que se declararam
Tiragem Acção, do Centro Português
500 Exemplares satisfeitos com a forma como decor-
de Design, da Ciência Viva – A sessão de entrega de prámios terá lugar reu a eleição.
Impressão Agência Nacional para a Cul- em Lisboa em local e data
Reconquista tura Científica e Tecnológica, ainda não especificados Vera Fernandes - PIEF
da Microsoft, do Museu Nacio-
Agrupamento de Escolas do Teixoso 3

N O T Í C I A S

Projecto Eco-Escolas
Operação Alegria
Campanha de recolha de embalagens de plástico,
metal e cartão
No Teixoso
A Resistrela lançou um desafio às
escolas, entidades e empresas da
o ambiente faz escola
região: recolher embalagens usadas
de plástico, metal e cartão para fins
sociais. Para isso, equipou o nosso
Agrupamento com ecopontos amare-
los. A Escola B. 2/3 Ciclos do retoma dos materiais será utilizado
O Agrupamento de Escolas do Teixo- Teixoso pretende melhorar para a aquisição de material de acção
so está a participar desde Outubro na o seu desempenho ambien- pedagógica.
“Operação Alegria”, um projecto de re- tal. Para isso aderiu a vários Projecto Troca Lâmpadas: Esta
colha de materiais recicláveis. O valor projectos de sensibilização acção insere-se no Plano Nacional de
apurado na recolha será reconvertido Acção para a Eficiência Energética e
em material pedagógico para as nos-
de toda a comunidade esco-
promove a substituição de lâmpadas
sas escolas. A campanha, promovida lar que têm um ponto em co-
incandescentes por lâmpadas econo-
pela Resiestrela e apoiada pela So- mum: a reciclagem. mizadoras. A escola, como espaço de
ciedade Ponto Verde, denomina-se Estes projectos visam es- aprendizagem e de desenvolvimento
“Operação Alegria” e pretende lançar timular a participação de to- de competências, sensibiliza os alu-
um desafio às escolas, empresas e nos para os problemas ambientais
dos e sobretudo motivar para
demais instituições dos municípios que afectam o nosso planeta e para
da região para a promoção da reco- a necessidade de uma mu-
os comportamentos que cada um
lha de embalagens de plástico, metal dança de atitudes, de adop-
deve adoptar para a preservação do
e de cartão para alimentos líquidos Por toda a escola são visíveis os ção de comportamentos sus-
ecopontos em cartão, também ele ambiente. A Escola do Teixoso as-
(ECAL), mais conhecidos por tetra tentáveis no quotidiano, ao sociou-se a esta campanha. Basta
reciclado
pack. nível pessoal, familiar e co- trazer para a escola 1 lâmpada in-
É uma campanha de sensibilização candescente e levar para casa 4
e educação ambiental, a qual, através
munitário.
lâmpadas economizadoras.
da promoção da recolha de embala- valor apurado da retoma dos materi- É a soma de todos os peque-
gens, visa consubstanciar a doação ais será utilizada para a aquisição de nos gestos que cada um faz Green Cork: um Programa de Re-
de material de acção pedagógica aos material de acção pedagógica, a ser para preservar o ambiente, ciclagem de Rolhas de Cortiça de-
estabelecimentos de ensino dos mu- entregue a título de apoio pela Resi- que nos irá garantir um futuro senvolvido pela Quercus, em parceria
nicípios utilizadores do Sistema Mul- estrela S.A. aos estabelecimentos de com a Corticeira Amorim, a Modelo/
melhor.
timunicipal. ensino dos municípios de Almeida, Continente e a Biological. Tem como
Assim, a todas as entidades que Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã, objectivo não só a transformação das
Projecto Escola Electrão: A acção
se solidarizem com a acção será dis- Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos rolhas usadas noutros produtos, mas,
Escola Electrão tem como objectivo
ponibilizado o Kit “Operação Alegria” de Algodres, Fundão, Guarda, Man- também, com o seu esforço de recicla-
primordial sensibilizar e envolver pro-
contendo os materiais associados teigas, Mêda, Penamacor, Pinhel, gem, permitir o financiamento de par-
fessores, alunos, funcionários, pais
à campanha – ecoponto “Operação Sabugal e Trancoso. te do Programa “CRIAR BOSQUES,
e comunidade em geral, no esforço
Alegria”, cartaz de divulgação e fo- Esta acção tem como objectivo pro- CONSERVAR A BIODIVERSIDADE”,
global da reciclagem e valorização
lhetos – que colocarão nas suas ins- mover o aumento da recolha de ma- que utilizará exclusivamente árvores
dos resíduos de equipamentos eléctri-
talações para promover a correcta teriais recicláveis, fundamentalmente que constituem a nossa floresta
cos e electrónicos (REEE). Para isso,
recolha e separação dos materiais embalagens de plástico, metal, e de autóctone, entre os quais o Sobreiro,
integra uma componente didáctica e
recicláveis. cartão para alimentos líquidos (ECAL), Quercus Suber. Traga-nos as suas
informativa, complementada com uma
A Resiestrela S.A. assegurará o en- enquadrando-se no movimento nacio- rolhas! Por cada 1000 rolhas há 1 ár-
vertente mais dinâmica e interventiva,
caminhamento para reciclagem dos nal de associação de recolha de ma- vore plantada e cuidada.
onde se pretende criar hábitos de en-
materiais recolhidos na “Operação teriais recicláveis ao apoio a causas
Alegria”, sendo que uma parte do sociais.
caminhamento deste tipo de resíduos Campanha “Vamos Limpar Por-
R.E. através de uma acção de recolha de tugal”: Partindo do relato de um pro-
REEE que atingem o fim de vida, com jecto desenvolvido na Estónia em
atribuição de prémios em função do 2008, um grupo de amigos decidiu
peso dos equipamentos acumulados. deitar mãos à obra e propor “Vamos
Projecto Operação Alegria: Desa- limpar a floresta portuguesa num só
fio lançado às escolas/entidades/em- dia”. Em poucos dias estava em mar-
presas da área de actuação da Resi- cha um movimento cívico que conta já
estrela. S.A., para aderirem à prática com cerca de 6000 voluntários. O ob-
da recolha de embalagens usadas de jectivo é juntar o maior número de vo-
plástico, metal e de cartão para ali- luntários e parceiros, para que todos
mentos líquidos (ECAL), - Ecoponto juntos possamos, no dia 20 de Março
Amarelo. Esta acção tem como objec- de 2010, fazer algo de essencial por
tivo promover o aumento da recolha nós, por Portugal, pelo planeta, e pelo
de materiais recicláveis, fundamental- futuro dos nossos filhos.
mente plástico/metal e embalagens, Quem quiser participar deverá fazer
enquadrando-se no movimento nacio- a sua adesão em...
nal de associação de recolha de ma-
teriais recicláveis ao apoio a causas
sociais. w w w. l i m p a r p o r t u g a l . o r g
A Escola do Teixoso já tem Ecopon-
A parceria com a Resistrela garante uma recolha semanal tos Amarelos. As embalagens recolhi-
de todo o material recolhido das na Operação Alegria serão pesa- prof. Ana Paula Pereira
das e uma parte do valor apurado da
4 Agrupamento de Escolas do Teixoso

N O T Í C I A S

Fósseis, minerais e outros que tais... na BECRE

Nos dias 26 e 27 de Novembro visitante que comprou muitas peças à


houve uma exposição de minerais e representante da empresa. A mesma
bijuterias feitas de minerais, organiza- disse também que muitos dos fósseis
da pelo professor Eduardo Mocho e tinham sido encontrados no distrito
pelo grupo de Ciências da Natureza de Leiria onde também se situa a
do 2º ciclo, que contou com materiais empresa Minermos, zona muito rica
da Empresa Minermos representada em grutas e algares perto da serra de
por uma das suas colaboradoras, Santo António.
Claúdia Narciso, a convite da escola. A Minermos faz várias exposições
Na exposição havia muitos tipos de em escolas para aumentar o conhe-
minerais e fósseis tal como bijuterias, cimento sobre materiais didácticos,
derivados dos minerais como olho- divulgar os conhecimentos mas tam-
de-tigre, homatites, quartzo , eme- bém para a comunidade escolar ver
trata , entre outras, animais de pedra e poder tocar em minerais estuda-
provenientes da Ìndia e vários fósseis dos na disciplina de Ciências da Na-
como trilobites em molde ou não, es- tureza. Como exemplo disso, Cláudia
tromatolitos, dentes de Mesossauras, Narciso referiu a sua participação nas
carchanodam e tubarões fossiliza- feiras de minerais realizados em Lis-
dos. As vulgares ágatas coloridas e boa e em Coimbra.
as mais conhecidas amonites tam-
bém estiveram presentes tal como Paulo Canhoto - PIEF
algumas amostras de minerais.
Estes minerais estavam para venda Minerais e bijuterias estiveram disponíveis para observação e compra
com preços acessíveis ao público

O P I N I Ã O

Teixoso integra “Rede social”


de combate à pobreza e exclusão sociais
Sair do
Teixoso No âmbito de uma política social ori- pobreza e da exclusão social e para prego e à exclusão social.». (Regu-
entada para potenciar a eficácia social promover o desenvolvimento social, lamento Interno, CLAS da Covilhã,
das medidas de intervenção, foi criado a estratégia da rede social conta com 2005). Neste sentido, aponta para
através da resolução do Conselho de os princípios de integração, articula- uma maior articulação e congregação
Ministros nº197/97, de 18 de Novem- ção, subsidiariedade e inovação. A de esforços dos agentes envolvidos,
Vânia Pais - 11º ano
bro, o Programa “ REDE SOCIAL”. estrutura da Rede Social materializa- articulando prioridades globais com
ES Campos Melo
«As alterações inerentes à evolução se a nível local através da criação especificidades locais, fomentando
Faltavam poucos dias para as da sociedade actual evidenciaram de Comissões Sociais de Fregue- relações de cooperação e parceria
férias acabarem e a ansiedade era problemas e necessidades que exi- sias (CSF) e dos Conselhos Locais entre os organismos públicos e priva-
cada vez maior. Sabia que dentro de gem uma mudança das actuais medi- de Acção Social (CLAS). O Agrupa- dos. O CLAS é presidido pela Câmara
poucos dias muita coisa na minha das de combate à pobreza e exclusão mento de Escolas do Teixoso, como Municipal, funciona em plenário, no
vida iria mudar. Essa mudança gi- sociais, no sentido de uma maior con- entidade pertencente ao Conselho qual participam todos os represent-
rava à volta da minha ida para o sciencialização e responsabilização Local de Acção Social da Covilhã é antes das entidades e em Núcleo
secundário. Iria conhecer novas colectiva dos diversos problemas so- representado neste organismo pela Executivo, composto por técnicos em
pessoas, uma nova escola, iria fazer ciais.» (Regulamento Interno, CLAS professora Otília Coelho, acessora representação da Câmara Municipal
novos amigos. da Covilhã, 2005) da Direcção. e do Centro Distrital de Segurança
Finalmente, tudo isto chegou. Os No reconhecimento público da iden- As CSF e os CLAS constituem pla- Social, um representante das Juntas
primeiros dias foram um pouqui- tidade de valores desta realidade, fo- taformas de planeamento e coorde- de Freguesia do Concelho, por estas
nho mais complicados, sobretudo mentou-se assim a formação de uma nação da intervenção social, a nível designado, um representante das As-
porque as pessoas da turma não ti- consciência colectiva responsável pe- da Freguesia e a nível do Concelho. sociações de desenvolvimento Social
nham muita confiança entre si. Mas los diferentes problemas sociais que «A Rede Social do Concelho da Co- Local e um representante de uma In-
agora, passado mais de um ano, atende e incentiva redes de apoio vilhã surge, assim, como forma de stituição na Área da Educação. (Reg-
existe já uma grande amizade en- social integrado de âmbito local. É participação concertada, permitindo ulamento Interno, CLAS da Covilhã,
tre nós todos. A maior diferença que uma medida de política social que re- que os promotores de vários projec- 2005). No âmbito do Programa Rede
notei entre o ensino obrighatório e o conhece e incentiva a actuação das re- tos se inscrevam num projecto global, Social, feito o diagnóstico social e dili-
secundário foi o nível de exigência des de solidariedade local no combate mais eficaz na reso-lução dos prob- genciadas várias reuniões ao longo
que é muito maior aqui do que no 3.º à pobreza e à exclusão social, e na lemas, que promova sinergias e ac- do tempo, muitos foram os projectos
ciclo e, por isso, temos que estudar promoção do desenvolvimento social. tive meios e agentes capazes de pro- apresentados e implementados. De
diariamente. Define-se como: “…um fórum de ar- porcionar os mecanismos de apoio alguns deles, colheremos frutos mais
Mas gosto de andar no secundário, ticulação e congregação de esforços aos cidadãos mais necessitados de tarde, pelo seu desenvolvimento nat-
sobretudo porque gosto da área que e baseia-se na adesão livre por parte tratamento qualificado: idosos, famí- ural, como é o caso de alguns projec-
escolhi e gosto das minhas discipli- das Autarquias e das entidades públi- lias social e economicamente debilita- tos em desenvolvimento, Centros de
nas. Tenho é que me esforçar e es- cas ou privadas sem fins lucrativos das, desempregados e jovens, numa Dia e Lar de Idosos, entre outros.
tudar todos os dias, para conseguir que nela queiram participar…”Para política de combate permanente à
obter bons resultados. uma maior eficácia na erradicação da injustiça, à desigualdade, ao desem- Prof. Otília Coelho
Agrupamento de Escolas do Teixoso 5

N O T Í C I A S

Comemoração

Dia Internacional das Pessoas com Deficiência


No passado dia 3 de Dezembro, da Unidade de Apoio à Educação e
Dia Internacional das Pessoas com Alunos Multideficientes. A acompa-
Deficiência, os grupos de Educação nhar estes alunos estiveram os seus
Física e do Ensino Especial da EB colegas de turma e professores.
2/3 do Teixoso promoveram um con- No pavilhão gimnodesportivo es-
junto de Actividades Motoras ligadas tiveram montadas estruturas de jo-
a desportos-tipo para as crianças gos como a petanca, um mini-golfe

... no exterior, o “Chaparral” fazia as delícias das crianças.

e um circuito para fazer de olhos exterior. O cavalo “Chaparral”, ele


vendados. próprio uma estrela de direito próprio
Segundo os professores orga- com participação em várias cam-
nizadores, mais do que actividades panhas publicitárias, fez a vontade
motoras, estes eventos permitem a todos os que quiseram cavalgá-lo.
desenvolver capacidades de so- Claro que contaram sempre com a
cialização nas crianças envolvidas, vigilante companhia do seu equita-
além de que a integração de crian- dor, o sr. João de Deus, da Quinta
ças com deficiência se faz através da Moreirinha, que já se tornou par-
Enquanto no pavilhão gimnodesportivo se testava a destreza... da interacção com os seus pares. ceiro habitual da escola.
Contudo, a maior e mais esperada R.E.
surpresa aguardava calmamente no

Dia da alimentação
“Se queres crescer tens de saber comer”
JI ORJAIS JI TEIXOSO

Sensibilizar as crianças para uma tactar com algumas noções espaciais O JI de Teixoso promoveu no Dia pequeno-almoço.
alimentação saudável foi o mote para, (de cima para baixo, rodar, por dentro, da Alimentação um pequeno-almoço É um grande erro sair de casa sem
no passado dia 16 de Novembro, se etc.) saudável: pão de mistura, com manteiga ingerir aquela que é a refeição mais im-
comemorar o “Dia da Alimentação”. No final, a salada foi partilhada com ou compota de morango, leite, cereais portante do dia.
Para o efeito, as crianças do Jardim de os meninos do 1º ciclo no refeitório. diversos, iogurtes, bolo de maçã e ce- Um pequeno-almoço completo deve
Infância assistiram a uma história de As crianças criaram também cartões noura (confeccionado no dia anterior) fornecer energia e nutrientes para as
fantoches, “o Coelhinho Branco“. com um coelhinho branco com a e fruta variada integraram a ementa do primeiras horas do dia.
Este pretendia ser a motivação para seguinte recomendação: “Para cres- pequeno-almoço de sexta-feira, dia 16 É fundamental, desde cedo,criar bons
as actividades que lhe sucederiam. cer, vegetais tenho de comer”. de Outubro. Foi uma manhã onde todos, hábitos alimentares.
O grupo envolveu-se na confecção sem excepção, escolheram livremente Ed. Lurdes e Adelaide
Ed. Teresa Paula o alimento mais apetecível!
de uma sa-
Durante a semana conversou-
lada, com os
se sobre a importância da boa
vegetais que
alimentação. Começou-se pelo
o Coelhinho
pequeno-almoço que cada cri-
tinha ido bus-
ança toma, sobre o modo como
car à horta,
o toma e sobre os benefícios
salientando-se de um bom pequeno-almoço.
e valorizando- A conclusão foi que não se to-
se a importân- mam bons pequenos-almoços!
cia do seu E, para terminar esta investi-
consumo. Foi gação, foi feito um trabalho de
importante as casa: recolher alguns dados
crianças efec- relativos ao pequeno-almoço
tuarem estas da família, através do preenchi-
experiências e mento de um questionário. As- A importância do pequeno-almoço
sim, as crianças ficaram a saber foi o enfoque do JI do Teixoso
terem oportu- As crianças confeccionaram os seus alimentos
nidade de con- o que os seus pais comem ao
6 Agrupamento de Escolas do Teixoso
O P I N I Ã O N O T Í C I A S

A amizade FrutArt
Fazer arte com fruta
Filomena Costa - 9ºB As turmas do 9º A, B e PIEF abraçaram mais um projecto: o
FRUTART, fazer arte com fruta. Cada aluno pintará um fruto de
Antes de mais, o que é ser ami- necessitarmos. Além disso, um cerâmica (molde) de acordo com a sua livre vontade, colocando
go? Ajudar alguém quando se está verdadeiro amigo sabe dizer “não“, a sua identificação (nome e idade) e identificação da Escola, na
mal? Só saber dizer sim? Partilhar mesmo que isso não seja facilmente margem direita da folha que acompanha cada fruto. Cada escola
maus e bons momentos? Aparentar entendido por nós. Às vezes, pre- seleccionará, de entre todos os seus frutos, 2 pêras, 2 maçãs, 2
ser uma pessoa mas, no íntimo, ser cisamos de um ”abanão” e são es- pêssegos e 2 cerejas para participar num concurso. O prémio é
outra? Ou ser um simples colega? ses amigos sinceros que no-lo dão. de 50 euros por fruto vencedor. O juri já escolheu os frutos que
É difícil responder à pergunta ini- Em suma, podemos dizer que para irão representar a EB 2/3 do Teixoso. Os restantes frutos serão
cial. No dicionário, encontramos se ter um bom amigo é necessário expostos e poderão ser adquiridos.
diversos significados relativos à existir entre-ajuda, respeito, confi-
palavra “Amigo“, entre as quais ança, crítica, partilhar “amigos da A iniciativa partiu do Instituto Poli-
“aquele que estima outra pessoa ou onça” ? Não, obrigada ! técnico de Castelo Branco, através
é por ela estimado“. Apesar desta da Escola Superior Agrária (ESA) e
definição, podemos ainda pensar da Escola Superior de Artes Aplica-
um pouco mais sobre o que é ser Um verdadeiro ami- das (ESART) e com o patrocínio da
amigo. Algumas pessoas não dis- Câmara Municipal de Castelo Branco.
tinguem amigo de colega, ou seja,
go sabe dizer “não“, A iniciativa surge no âmbito do 2º
partilham segredos com muitas mesmo que isso não Simpósio Nacional de Fruticultura,
que terá lugar a 4 e 5 de Fevereiro de
pessoas, com o intuito de ganhar a seja facilmente en- 2010, na ESA, e envolve 30 escolas
sua amizade e confiança. Porém, e
em consequência disto, a amizade tendido por nós. Às dos ensinos básico e secundário.
Os moldes, quer das frutas quer das
é posta em causa, porque algumas vezes, precisamos de folhas específicas de cada espécie
pessoas traem quem confiou nelas.
A meu ver, ter um amigo é ter al-
um ”abanão” e são que acompanham cada fruto, foram
concebidos pela Esart.
guém em quem confiar. É sentir que esses amigos sincer- Todos os restantes frutos serão ex-
podemos contar com ele nos maus os que no-lo dão. postos na Escola superior Agrária de
e nos bons momentos. É também Castelo Branco durante o período do
ouvir uma palavra amiga quando 2º Simpósio Nacional de Fruticultura
com possibilidade de serem adquiri-
dos pelos participantes do Simpósio
ou outro qualquer membro da socie-
dade em geral.
Cartaz da iniciativa R.E.

Vimos cantar as janeiras


Refrão:
Boas festas Boas festas
No dia 6 de Janeiro de 2010, dia de Musical. Os bombons, chocolates e que os alunos manifestaram vontade Boas festas d’alegria. Bis
Reis, os alunos das turmas 5º A, 5º amêndoas foram distribuídos pelos pro- de repetir no próximo ano lectivo. É nascido o Deus Menino
C e 6º B, cantaram as Janeiras entre fessores e alunos que colaboraram. 5ºA Filho da Virgem Maria. Bis
as 10.20h e as 12.00h no âmbi- Foi uma actividade muito interessante
Ainda agora aqui cheguei
to de um projecto de Educação
E mal pus o pé na escada. Bis
Musical. Os alunos cantaram em
Logo o meu coração disse
vários locais, nomeadamente
Que aqui vive gente honrada. Bis
na E. B. 2/3 do Teixoso, na Es-
Refrão
cola do 1º Ciclo do Teixoso, no
Aqui vimos, aqui vimos
Grupo Desportivo Teixosense e
Aqui vimos, bem sabeis. Bis
no Posto Médico. Foram utiliza- Vimos dar as Boas Festas
dos vários instrumentos como a E também cantar os Reis. Bis
viola, o triângulo, o cavaquinho Refrão
e a pandeireta. São os alunos do Teixoso
Cantaram com muita alegria e Que acabam de chegar. Bis
entusiasmo, enchendo as ruas Vimos cantar as Janeiras
do Teixoso de felicidade. Conta- Para tradição avivar. Bis
ram com a ajuda dos professo- Refrão
res: Beatriz Barata, Carla Corre- Viva lá Sr. Professor
ia, Armando Riscado, Rui Bulha, Com os seus livrinhos de prata. Bis
Isabel Meireles, Paula Virgínia, Venha-nos dar as Janeiras
Otília, Sofia Mendes, Ana Paula Que está um frio que mata. Bis
Carvalho e o professor estagi- Refrão
ário Ricardo. Ainda lhe canto mais outra,
No pátio interior do pavilhão, o grupo cantou para todos os alunos que
Algum dinheiro angariado vai Em louvor de S. Roberto. Bis
estavam nas salas de aula, antes de rumar à EB 1 e ao Jardim de Infância
ser utilizado na compra de instru- Venha-nos dar as Janeiras
mentos para a sala de Educação Que o saco já está aberto. Bis
Agrupamento de Escolas do Teixoso 7

D E S T A Q U E

PIEF comemora 20 anos


da convenção dos direitos
da criança
com escola
cheia

A turma PIEF (Programa Inte- alusivas à Convenção dos Direitos da Convenção. Num outro espaço, uma nicação por parte dos representantes
grado de Educação e Formação), Criança. Logo à entrada, a Mafalda apresentação alusiva aos trabalhos da CPCJ (Comissão de Protecção
a funcionar na EB 2,3 do Teixo- de Quino mostrava a quem chegava preparatórios elaborados por alunos de Crianças e Jovens) da Câmara
so, organizou uma festa alusiva a sua interpretação irónica de alguns deixava entender um dos objectivos Municipal da Covilhã, da Segurança
desses direitos. Noutro recinto, uma da iniciativa: levar todas as crianças Social, do Centro de Saúde da Co-
ao tema dos Direitos da Criança.
apresentação chamava a atenção do Agrupamento a reflectir sobre o vilhã, da GNR (Escola Segura) e das
Nas instalações da escola sede
para as transgressões e desrespei- tema proposto. representantes do PIEC, que coorde-
do Agrupamento estiveram reu- O interior do pavilhão polivalente, nam as turmas PIEF da região. Todas
tos desses mesmos direitos, como o
nidos, na noite do passado dia um recreio inte- estas entidades, explicaram sucinta-
20 de Novembro, alunos, pais, rior da escola, mente, qual o seu papel na defesa
professores, funcionários e fa- tornou-se peque- dos direitos das crianças e jovens.
miliares que lotaram o salão po- no para acolher O Director da Turma PIEF, Rui Bu-
livalente para assistir a um sarau todos os espec- lha, afirmou pretender que a jornada
multimédia que foi apresentado tadores que as- fosse, mais do que um espectáculo,
pelos organizadores como um sistiram, muitos um momento de reflexão, objectivo
momento de reflexão. deles de pé, à que foi conseguido, a julgar pelas
apresentação de opiniões de quem se deslocou à es-
A iniciativa partiu do PIEC (Pro- quadros alusi- cola.
grama Para a Inclusão Educação e vos aos direitos A iniciativa contou com o apoio e
Cidadania) que lançou um desafio a que os alunos da colaboração da Junta de Freguesia
todas as turmas PIEF para que divul- turma PIEF acha- do Teixoso e da ASTA (Associação de
gassem o dia 20 como quisessem, ram ser os mais Teatro e Outras Artes).
sendo que deveriam apelar à partici- importantes ou os
que mais directa- Turma PIEF
pação da comunidade educativa, já
que o propósito era chamar a atenção mente lhes di-
sobre uma Convenção – a dos Direi- Representantes da Segurança Social, da Câmara Municipal ziam respeito. As
tos da Criança – que é, até hoje, a da Covilhã (CPCJ), da Escola Segura, do Centro de Saúde representações,
convenção que mais consenso reúne e do PIEC sentaram-se à mesa para partilhar experiências simples mas e-
de trabalho em prol da criança xecutadas com
em todo o planeta. Apenas 2 países
não a ratificaram. Contudo, nem sem- muita concentra-
pre esta convenção é respeitada. ção por parte das
Partindo de uma ideia base da res- crianças interve-
ponsabilidade organizativa da turma trabalho infantil, a pornografia e ex- nientes, aludiram ao direito ao nome
PIEF, foi proposto um trabalho de ploração sexual de menores, o rapto, e nacionalidade, à igualdade, aos
participação de todas as turmas do abandono, as crianças-soldado e ou- direitos à protecção contra a explora-
Agrupamento. O resultado, um sarau tras formas de crueldade e desres- ção, ao tecto e protecção familiar, à
multimédia, abriu a escola numa sex- peito. Para quem tivesse mais algum educação e, não menos importante,
ta-feira à noite em que os visitantes tempo e curiosidade, uma outra apre- ao direito a brincar.
puderam observar no espaço exterior sentação resumia todos os 54 direitos No final, ainda houve
várias projecções de som e imagem patentes em outros tantos artigos da espaço a uma comu-

P U B

APOIOS

A S TA
associação de teatro e outras artes

JUNTA DE FREGUESIA
do teixoso
Logótipo e cartazes criados pelos alunos
PIEF do curso de pré-impressão
8 Agrupamento de Escolas do Teixoso
D E S T A Q U E

Teixoso é parceiro em experiência inovadora

Escolas do distrito ensaiam ensino em rede


Literacia para os media é prioridade da União Europeia

O projecto «Educação para os Mé- zes) e os avaliadores internacionais fazer jornais escolares» muito frutu- exige cidadãos que saibam interpre-
dia na Região de Castelo Branco», do projecto (Pier Cesar Rivoltella, osa, dado que, regra geral, os alunos tar e produzir mensagens média e os
financiado pela Fundação para a da Universidade Católica de Milão e passaram a produzir artigos de forma jovens sentem-se muito atraídos por
Ciência e Tecnologia e pelo jornal Evelyne Bevort, directora-delegada mais autónoma e correcta, revelando isso. Por esse motivo, é fundamen-
«A Reconquista», pretende, através do Clemi, do Ministério de Educação mais entusiasmo e gosto pela escrita tal estarmos atentos aos seus inte-
do DVD «Vamos fazer jornais esco- de França). Esteve também presente jornalística. Contudo, existem ainda resses e motivações. Foram também
lares», ajudar a melhorar a produção Maria Alzira Serrasqueiro, Governa- muitos constrangimentos que difi- unânimes em considerar fulcral a in-
de jornais escolares em suporte de dora Civil do Distrito de Castelo Bran- cultam bastante o trabalho dos do- tegração da Educação para os Média
papel e on-line. Foi nesse sentido que co. Nessa reunião, Helena Menezes, centes: os computadores existentes nos currículos escolares. Para isso,
se realizou, em Novembro de 2010, investigadora-responsável pelo pro- nas escolas nem sempre estão dis- referiram, é urgente formar tecnica-
na Escola Superior de Educação jecto, fez um balanço positivo do tra- poníveis e, por vezes, não funcionam mente os professores e promover a
de Castelo Branco, uma reunião de balho desenvolvido até ao momento. devidamente. Além do DVD, existe reflexão sobre as suas práticas pe-
avaliação intermédia, onde estiveram Vítor Tomé, investigador e jornalista ainda um manual de apoio da plata- dagógicas, no âmbito da utilização
presentes cerca de 40 professores do do jornal «A Reconquista», referiu forma de produção de jornais on –line dos média. Deverão, também, ava-
distrito, membros da equipa de inves- que parte das escolas aderentes con- e um sítio de internet do projecto que liar-se os alunos de maneira diferente
tigação (Vítor Tomé e Helena Mene- sidera a utilização do DVD «Vamos são, contudo, insuficientes, segundo e promover a troca de experiências,
Vítor Tomé. Sem os entre os docentes. Nesse sentido, e
professores, todos es- promovendo precisamente a reflexão
tes meios são infrutífe- e partilha de estratégias pedagógicas
ros. A auto-formação desenvolvidas nas diferentes esco-
destes profissionais, las, foi criada por cerca de 40 profes-
nesta área, é funda- sores de 20 escolas do distrito uma
mental para que, as- rede de colaboração que visa me-
sim, possam apoiar os lhorar os jornais escolares já exis-
alunos. Só desta forma tentes. Esta rede inovadora resultou
poderá criar-se neles da reflexão realizada nesta reunião
espírito crítico que lhes de avaliação intercalar do projecto. O
permitirá não só ler, grupo de discussão, agora existente,
mas também produzir permite uma eficaz aproximação en-
conteúdos em diferen- tre as diferentes escolas aderentes.
tes suportes. A falta de Ainda de acordo com as opiniões dos
tempo disponibilizado avaliadores internacionais, cada es-
pelas escolas foi, se- cola deverá, de acordo com as suas
gundo os professores características, definir progressiva-
das escolas aderen- mente os seus objectivos. Os docen-
tes, um dos entraves tes deverão, ainda, a pouco e pouco,
apontados para o de- ligar os conteúdos que leccionam à
senvolvimento do pro- realidade exterior, obviamente veicu-
jecto. Sem tempo, é lada pelos média. Segundo Evelyne
impossível apoiar os Bevort, de acordo com estudos feitos
alunos. Apesar disso, e em Inglaterra e na Bélgica, os alu-
tendo em conta que o nos que colaboram na produção de
anterior ano lectivo foi jornais escolares e que produzem
muito conturbado, Ví- conteúdos jornalísticos utilizando os
tor Tomé considerou o média melhoram o seu desempenho
trabalho desenvolvido escolar, nomeadamente no que diz
pelos professores «no- respeito à produção de enunciados
tável». Os avaliadores escritos. Além disso, relacionam-se
internacionais do pro- melhor socialmente. Todavia, os pro-
jecto apresentaram fessores têm que estar atentos à cria-
também as suas con- tividade dos alunos pois, por vezes,
clusões, algumas das estes limitam-se a copiar conteúdos
quais recolhidas após já existentes noutros média. O pro-
a visita de três esco- jecto Educação para os Média de-
las do distrito. Referi- verá, pois, integrar-se num projecto
ram que este projecto global de educação e de cidadania.
promove a renovação Queremos cidadãos mais informa-
da escola. Esta con- dos e mais reflexivos. Só desta forma
tribui, decisivamente, serão verdadeiramente produtores
para que os jovens ad- de conteúdos média.
quiram competências Além deste encontro regional, pre-
fundamentais para vê-se, ainda, a realização de uma con-
que se integrem numa ferência internacional, em Novembro
sociedade que já não de 2010, na qual serão apresentados
vive sem os média. A os resultados finais do projecto.
Cartaz elaborado pela equipa de O TEIXO para a reunião do Projecto sociedade da comuni-
“Educação para os Media no Distrito de Castelo Branco” cação e da informação A.L.
Agrupamento de Escolas do Teixoso 9

E N T R E V I S T A

O Teixo visto à lupa por especialistas em “media”

Utilização crítica dos “media”


é chave para melhor cidadania
Os investigadores Pier Cesare Rivoltella da Universidade Católica de Milão, especialista em “Media” e Educação, Director do CREMIT (Centro di
Ricerca sull’Educazione ai Media, all’Informazione e alla Tecnologia) e Presidente do SIREM (Società Italiana di Ricerca sull’Educazione Mediale)
e Evelyne Bevort, Directora-delegada do CLEMI (Centre de Liaison de l’Enseignement et des Médias d’Information) de França são dois dos avalia-
dores internacionais do Projecto EducMedia, esta experiência-piloto que se está a desenvolver nas escolas do distrito. No dia em que visitaram a
EB 2/3 do Teixoso, o jornal escolar não quis deixar de lhes colocar algumas questões sobre a validade e potencialidades do que por cá fazemos.

Entrevista conduzida por:


Melissa Silva - 9ºA
Evelyne Bevort
Anthony Rodrigues - 9ºA (Francês)
T: Je vais vous poser quelques ques-
Adriana Pereira - 9ºA
tions. Que faîtes-vous dans ce projet?
Supervisão de textos: Evelyne: En fait, pour l’instant nous
R.E., A.L. e prof. Conceição Tomás (Francês) suivons le projet de Tomé, il nous tient
informés depuis le début… et cette fois-
ci, nous venons directement dans l’école
Vitor Tomé pour voir exactement la place qu’occupe
le projet et si ça vous intéresse, les en-
Teixo: Nós queríamos saber como é
seignants, ce qu’ils trouvent d’intéressant
que surgiu a ideia deste projecto…
Vitor Tomé: A ideia do projecto surgiu aussi dans le projet qu’ils peuvent dével-
porque tinha trabalhado num jornal, já há opper… voilà et donc c’est…finalement,
algum tempo e depois fiz um curso de c’est plus un accompagnement. Mais je
professor e fiz uma especialização em reconnais très intéressée de savoir aussi,
tecnologias…e a ideia foi juntar as três pour vous, quel intérêt vous trouvez dans T: Je pense que pour l’instant, c’est plus um problema, mas não consegue fazer
coisas e tentarmos desenvolver activi- ce projet, par exemple. Nous aussi, on a nada para educar os jovens. Então, se
avec les professeurs qu’il faut voir ça…
dades em que juntássemos a educação, des questions qu’on aimerait vous poser. a família não está a educar, se a escola
E: Mais vous, enfin quelle est votre
as tecnologias e o jornalismo…e foi daí Quand on aura fini ça, on vous demand- não educar, os jovens vão ficar sem uma
opinion ?
que nasceu a ideia, criar formas de aju- era à vous « Est-ce que ça vous intéres- intervenção sobre esse assunto que é im-
dar professores e alunos a melhorar os T: Moi, je pense que pour l’instant il est
se? Qu’est-ce que vous aimez faire dans portante. Por isso, acho que essa é uma
jornais escolares. bien…
ce projet? Est-ce que vous vous intéres- função essencial da escola, claro.
T: Como é que vê a participação da E: Est-ce qu’il y a beaucoup d’élèves T: Se este projecto funcionar, o que é
sez plus aux médias, aux journaux, aux qui participent?
nossa escola neste projecto? que vai acontecer ?
VT: A participação da vossa escola autres médias depuis que vous êtes dans T: Pour l’instant, je pense qu’il n’y a que P: Se o projecto funcionar, o que vai
neste projecto até agora é interessante le projet ?», si vous êtes d’accord… les quatre. acontecer é que muitos de vocês se vão
porque basta ver que ganharam já um T: Oui, oui…il n’y a pas de problème! E: Des quatre, comme journalistes? tornar jornalistas. Acho ainda que, o que
prémio com o jornal e também já tinham Quelle est votre opinion sur le fonc- T: Oui. vai melhorar mesmo, acima de tudo, é
ganho antes. A vossa participação é in- tionnement du journal de notre école? E: Et vous aimeriez qu’il y a plus d’élèves a participação na vida da escola. Fazer
teressante porque, quer os alunos quer E: Alors, on vient juste de le voir ma- uma educação na escola é uma forma de
qui participent ?
os professores, estão interessados no tériellement. On a rencontré un groupe envolvimento melhor. Em segundo lugar,
T: Oui, comme-ça il y aura plus
projecto e estão a desenvolver trabalhos d’élèves qui travaille sur la maquette, sur vai melhorar a vossa capacidade de lidar
d’articles…
para o jornal e cada vez há mais alunos la dimension graphique, pour l’instant, ça com os conteúdos e os dados culturais
a escrever para o jornal sobre temas que E: Et ça vous donne envie de créer plus
me paraît vraiment intéressant. Mais, là que estão circulando na nossa socie-
lhes interessam e isso é que é importante de journaux ?
aussi, j’aimerais parler avec vous…il est dade, porque a linguagem dos media é
para nós. T: Il est intéressant quand-même com- uma linguagem completamente diferente
bien le journal… Et vous, vous le trouvez me projet…Je vous remercie, alors.
T: O que é que veio cá fazer à nossa da linguagem escrita. É preciso envolver
escola? comment?
competências específicas para entender
VT: Eu hoje vim acompanhar a Evelyne T: Je le trouve bien. Comment trouvez-
e interpretar os dados e os conteúdos que
e o Pier porque eles são os avaliadores vous notre travail sur ce projet? os media vão construir. Então acho que
do nosso projecto. O Pier vive em Milão e E: Ce qu’on sait, ce qu’on a vu… c’est Pier Cesare Rivoltella vai melhorar a vossa participação na es-
a Evelyne vive em Paris, são meios muito très bien organisé, surtout… puis il y a cola e o nível da vossa elaboração cul-
diferentes e era importante que pudes- vraiment des classes différentes qui tra- T: É importante sensibilizar os jovens tural na vida, que é muito importante.
sem ver como é que funcionam as esco- vaillent, des tâches précises qui ont l’air para os media ?
las, como é que se relacionam os profes- d’être distribuées aux uns et aux autres et Pier: Acho que sim, é muito importante.
sores, como é que vão os nossos jornais, voilà, ça semble très bien fait. Em 2006 a comunidade europeia publi-
como é que trabalhamos. Vêm saber cou uma recomendação sobre o quadro
T: Vous pouvez me donner quelques
quais são os resultados que nós estamos europeu das competências em cidadania.
suggestions pour améliorer notre travail?
a ter com este projecto. São oito competências-chave de cidada-
E: Ce que je demandais c’était le lien
T: Quem é que está a desenvolver este nia, uma dessas oito competências diz
projecto? entre le «journal-papier» et «le journal respeito à utilização crítica dos media.
VT: Eu tenho ido muito às escolas en ligne»… pour savoir si vous travaillez Então, acho que hoje, para um menino
quando posso, há uma ou outra colega beaucoup «en ligne » ou pas? que vive na sociedade da informação e
jornalista que ajuda os professores, que T: Oui, je pense… on commence… da comunicação seria muito, muito im-
recebe os jornais que vocês fazem lá no E: J’ai regardé et j’ai vu qu’il y a plu- portante, ter essas competências de lidar
Reconquista e que apoia os professores sieurs parties, il y a des informations qui com os media de uma maneira crítica e
na paginação, quando é necessário (não concernent surtout l’école, les affinités de bem desenvolvida. Então a escola tem de
é o caso da vossa escola) e depois temos l’école, les concours de flûte… enfin ce que fazer tudo o que pode para que os alunos
uma equipa de professores de outras uni- vous faîtes ici… et puis, il y a aussi des in- aproveitem essa possibilidade.
versidades que nos apoiam com quem re- T: E acha que isso é uma função da es-
formations qui concernent l’extérieur…le
unimos frequentemente, e discutimos os cola ?
maire, vous avez fait un sondage aussi,
assuntos, como é que devemos trabalhar Pier: Eu acho que sim, é uma função da
sur le degré de connaissances forcément
e como é que podemos melhorar aquilo escola, porque nas pesquisas que eu e a
que temos estado a fazer, para ver se politiques… ça, je trouve très intéressant. Evelyne temos desenvolvido nos últimos
conseguimos dar mais apoio aos profes- J’aimerais savoir, quelles seraient les ru- anos, um dos dados mais interessantes é
sores e aos alunos. briques que vous aimeriez… que a família consegue entender que tem
10 Agrupamento de Escolas do Teixoso

O P I N I Ã O EB1 ORJAIS

DESCOBRE PALAVRAS DA ÁREA VOCABULAR DE CASTANHA


Tradições de
O meu ídolo S. Martinho
em Orjais
Rita - 8ºA

Na minha opinião, o meu ídolo é Em Orjais, no dia de S. Martinho


“a minha família” porque gosto mui- assam-se castanhas e bebe-se je-
to deles. São tudo para mim. Adoro ropiga. À noite faz-se o enterro de
a minha mãe porque posso falar de São Martinho. Uns dias antes, as
tudo com ela, sem ter vergonha. Ela pessoas fazem um boneco de pal-
é, sem dúvida, a minha heroína. O ha e vestem-no com um fato-ma-
meu pai, tal como a minha mãe, é caco.
espectacular. Divirto-me e brinco Na noite do dia 11, as pessoas
com ele. O meu irmão, embora seja reúnem-se numa casa que se situa
um pouco egoísta, é a minha «vida». no caminho para a Senhora das
Sem ele, não seria ninguém. Temo- Cabeças onde está o “Martinho”
nos um ao outro e, por isso, adoro-o. dentro de um caixão. Um senhor
Os meus avós, tanto maternos como vestido de padre conversa com as
paternos, são também os meus ído- pessoas e, de seguida, pegam no
los porque são eles que nos dão con- caixão e vão dar uma volta pela al-
forto e amor. Toda a minha família é deia. Pelo caminho vão parando e
o meu ídolo, cada elemento à sua o “padre” faz sermões e bebe vinho
maneira. Irei sempre ter, para todos, juntamente com os acompanhantes.
um lugar muito especial no meu cora- Quando o cortejo chega à Fonte de
ção! Todos eles são os meus “Anjos Cima queimam o “Martinho” e as
da Guarda”. pessoas “choram”.

Os nossos pais e Trabalho colectivo elaborado pela


Turma B de Orjais (3º e 4º Anos)
professores devem
ser, por isso, as
C O N T O S D E G E N T E M I Ú D A
nossas âncoras.

O computador
Adolescência A bruxinha
Simão Madaleno - 8ºA
Ritinha
A adolescência é a fase do desen- A bruxinha Ritinha tinha um livro de cansada porque a vida das bruxinhas
volvimento humano que marca a receitas mágicas para crianças. boas não é fácil! Mas estava contente
transição entre a infância e a idade Então, numa noite fez muitas porque fez bem a muitas crianças. E
adulta. É nesta fase da vida que os poções mágicas. Com esses pós, iria nessa noite, adormeceu feliz...
jovens apresentam alterações, a ajudar todas as crianças de famílias fonte: www.rmtechteam.com
nível físico, psicológico e social. Na com dificuldades. Quando terminou João Sousa – 5º B
adolescência, há aspectos muito as suas poções, dividiu por saqui-
agradáveis: temos poucas respon- Era uma vez um computador, cujo
nhos e de manhã bem cedo par-
sabilidades, uma vez que os nossos nome era Octávio .
tiu.
pais cuidam de nós. Não temos pro- A sua dona chamava-se Isabel. Ela
Percorreu o mundo na sua vas-
fissão e podemos sair com os ami- todos os dias jogava no computador,
soura Super Mega 3. Encontrou
gos, quando estamos fora do período estava sempre mais de quatro horas
meninos que tinham muita fome
escolar. É também nesta fase que se em frente do écran. Mas, em vez de
e espalhou sobre eles o pó dos
constroem as grandes amizades e aprender várias coisas no computa-
alimentos. Também espalhou um
surgem as primeiras paixões. Con- dor, estava sempre a jogar. Até que
pouco de pó doce para terem um
tudo, conhecemos pessoas que nos um dia ficou viciada e passou a jogar
chocolate.
podem influenciar negativamente, noite e dia, sem dormir.
Depois, encontrou crianças que
levando-nos a experimentar substân- Um dia o seu computador apanhou
não tinham roupa quente e sobre
cias viciantes: álcool e drogas, por um vírus e ela ficou muito triste.
elas deitou o pó dos agasalhos.
exemplo. A criminalidade, a violên- Os seus pais não arranjaram o com-
Viu também meninos e meninas
cia em contexto escolar, a bulimia e putador nem lhe compraram um com-
doentes, tristes. E sobre eles dei-
a anorexia são, também, realidades putador novo e ficou de castigo. Isto
xou cair uma quantidade enorme
preocupantes. Enfim, é fundamen- tudo aconteceu quando ela tinha 9
de pó da saúde e alegria.
tal que, perante qualquer dúvida ou anos apenas.
Chegou a hora do almoço e a
problema, tenhamos confiança nos Agora Isabel tem 16 anos e só vai ao
bruxinha Ritinha continuava às
adultos e nos dirijamos a eles, para seu computador para fazer trabalhos
voltas. Ajudou todas as crianças
que nos orientem. Os nossos pais e de escola e pesquisar sobre coisas
que precisavam ao largar os seus
professores devem ser, por isso, as importantes.
pós por todos os sítios onde pas-
nossas âncoras. Apesar se ser uma Hoje sim, ela é uma menina feliz e
sava. Espalhou também muito pó
fase um pouco complicada, adoro ser sem vícios.
da sabedoria e da felicidade.
Ana Rita - 5º B
adolescente! Chegou a casa muito tarde e fonte: imageshack
Agrupamento de Escolas do Teixoso 11

D E S P O R T O E S C O L A R

Cavalos
Corta-Mato
correr para a distrital ajudam a socializar
No dia 25 de Novembro, entre as
Desporto adaptado às necessidades educativas
3000m (6 voltas). Segundo a profes-
10.30h e as 12.30h, realizou-se, na sora Carmelinda Vieira, «trata-se de especiais
Escola Básica do 2.º e 3.º ciclos do uma actividade que motiva muitos
Teixoso, o Corta-Mato Escolar, or- alunos, sobretudo os infantis, o que
ganizado pelo grupo de Educação se nota pelo maior número de alu-
Física. Esta actividade, à semelhança nos inscritos neste escalão». Todos Este ano o Desporto Escolar
do que acontece noutras escolas do os alunos se mostraram satisfeitos conta com um grupo/equipa de
país, é organizada todos os anos no com a actividade. Paulo Eusébio, por Desporto Adaptado, que funciona
âmbito do Desporto Escolar. Nesta exemplo, afirmou ter-se inscrito por às 4ªfeiras das 10h20-12h45.
fase, são apurados os seis melhores ambicionar «um bom lugar na clas- A Profª Ana Paula Pereira, do-
de cada escalão e sexo para partici- sificação», o que veio, de facto, a cente responsável por este grupo,
parem no Corta-Mato Distrital. acontecer. Já a aluna Mariana Cunha elaborou um projecto de inter-
Nesta actividade, participaram alu- referiu que «adora correr». No final, venção na área da motricidade :
nos de vários escalões. Os infantis foi dado a todos os participantes um “Construir a Igualdade, Respei-
correram 1500m (correspondentes a pequeno lanche e, aos três melhores tando a Diferença!”, que pre-
três voltas ao circuito), os iniciados classificados de cada escalão e sexo, tende ser um veículo de apoio e
femininos percorreram 2000m (quatro foi entregue uma medalha. desenvolvimento para os alunos
voltas), os juvenis femininos 2500m
com Necessidades Educativas
(cinco voltas) e os juvenis masculinos Filipa Fonseca - PIEF
Especiais Permanentes (NEEp),
a frequentar a Unidade de Apoio à
Educação e Alunos Multideficien-
tes do Agrupamento de Escolas
do Teixoso. O projecto aposta no desenvolvimento
O projecto consiste no desen- de capacidades motoras e num
volvimento de um conjunto de acompanhamento individualizado
Actividades Motoras ligadas a
desportos-tipo que procurarão de-
senvolver o gosto pela actividade
física, desporto e lazer, em alunos
com deficiência, bem como pro-
mover a sua inclusão na sociedade. o Prof. Jerónimo Simão (Edu-
Este projecto enquadra-se não só cação Especial) e o Sr. João de
no desenvolvimento ao nível psico- Deus (Equitador), e abrange as
motor (melhoria no controlo postural, seguintes modalidades: Petanca,
na coordenação motora, no equilí- Mini-Golfe e Equitação Adaptada.
brio, no conhecimento do corpo e A Petanca e o Mini-Golfe são mo-
das suas reais potencialidades), no dalidades desenvolvidas no espaço
desenvolvimento da condição física escolar e com algum material que a
(aumento da força, da resistência, escola conseguiu adquirir. As ses-
da velocidade e da flexibilidade), sões de Equitação Adaptada são
Um grande número de participantes esforçaram-se por completar a prova numa mas também no desenvolvimento de desenvolvidas na Quinta da Morei-
manhã particularmente fria competências inerentes à vida diária rinha (Covilhã).
(autonomia), competências soci- Para a concretização das au-
ais e bem-estar psicológico, tendo las de Equitação, o projecto conta
como resultado inerente a maximi- com o apoio das empresas Fiper e
P U B
zação da funcionalidade da pessoa Neve Gás e da Fundação Felício
com deficiência. Com o desenvolvi- Mendes.
mento deste projecto pretende-se R.E.
APOIOS AO DESPORTO ESCOLAR
adequar espa-
ços/acessos
mais inclusivos

FIPER
e fomentar uma
maior solidarie-
dade e respeito
FIAÇÃO DE SÃO PEDRO pela diferença
através da sen-
sibilização/edu-

NEVE GÁS
cação/contacto
da sociedade
com as pessoas
COMÉRCIO DE COMBUSTÍVEIS
E ELECTRODOMÉSTICOS com deficiência,
pois estas tam-
bém têm capa-

FUNDAÇÃO
cidades excep-
cionais.
Este projecto O benefício da utilização do cavalo nas terapias
FELÍCIO MENDES tem como co- com crianças está mais que provado
laboradores
12 Agrupamento de Escolas do Teixoso
N O T Í C I A S

A Teoria da evolução Adeteixo promove

esteve na BE/CRE Mostra de Produtos


Regionais no
mercado

A Adeteixo - Associação de Desen- Na feira havia bancadas com enchi-


volvimento do Teixoso realizou, no dos, castanhas, nozes, maçãs, bolos,
fim-de-semana de 21 e 22 de Novem- doces, filhós e ervas aromáticas e
bro, uma Feira de Produtos Regionais medicinais.
A BE/CRE Lucinda Pires no edifício do mercado, no Largo das A Adeteixo organizou a mostra por
comemorou, em Novembro, os 200 Moitinhas. se tratar de um evento que promove o
anos do nascimento de Darwin com A Associação convidou para partici- desenvolvimento cultural e teve como
uma exposição alusiva à teoria da par a Grande Roda, grupo etnográfi- objectivo dar a conhecer produtos e
evolução das espécies. co, os finalistas da EB 2/3 do Teixoso, produtores do Teixoso, numa tenta-
A sala, dominada por um imponente a turma PIEF, a Escola Profissional de tiva de dinamizar a cultura e o comér-
“Beagle” (navio onde o cientista via- Manteigas e alguns expositores em cio da freguesia.
jou), esteve também decorada com nome individual. Vera Fernandes - PIEF
outras peças que deram ao visitante
uma percepção do impacto da teo-
ria das espécies, na forma como per-
cepcionamos, no presente, o apareci-
mento e a evolução do homem.
Na parede, um painel pintado em
Visita ao passado
papel cenário ilustrava as Galápagos,
ilhas da maior importância para a ob-
servação de espécies animais. Num
outro canto, um baú parecia querer
mostrar o espólio do cientista, onde
não faltava sequer um chapéu de ex-
plorador. Numa outra mesa, vários Painel alusivo às Galápagos
crâneos ilustravam o desenvolvimen-
to da espécie humana e, ao seu lado,
bicos de tentilhões demonstravam a
capacidade adaptativa das espécies
que fez Darwin construir a sua teoria.
Num outro espaço, uma instalação
fazia alusão ao aparecimento do pla-
neta, desde o Big Bang até à actu-
alidade, criado para percepcionar a
noção de tempo geológico. Tudo isto,
do homem
complementado com literatura cientí-
fica e notas explicativas, permitiu aos No dia 2 de Novembro, a turma PIEF de Darwin foi vista em visita guiada
visitantes ficarem com uma ideia clara Baú com rochas e conchas realizou uma visita de estudo ao Por- pela Directora. Muito amavelmente,
da importância da data. to. Do programa fazia parte uma visita a mesma responsável mostrou tam-
R.E. à Casa da Música e à Faculdade de bém à turma PIEF uma sala que não
Ciências, mais propriamente ao Mu- está aberta ao público onde existiam
seu de História Natural onde estava vários tipos de aves embalsamadas e
uma exposição sobre os 200 anos do muitos outros animais. Pôde ser visto
nascimento de Charles Darwin. também um esqueleto de baleia, de
Na Casa da Música, os visitantes elefante, de leão, de rinoceronte e ou-
puderam ver salas com várias cores, tros animais de grande porte. A maio-
como a sala laranja e a sala roxa e ria daqueles esqueletos tinham cerca
um enorme auditório principal chama- de 100 anos, bem como a sala onde
do “Suggia”. Pelos corredores, alguns se encontravam, o que a tornava mais
computadores permitiam fazer ex- apelativa aos olhos dos estudantes
periências com sons. que, ali, puderam observar aspectos
Crâneos e cabeças de tentilhões Da parte da tarde foi a vez do Museu da evolução das espécies animais.
A longa história da Terra
de História Natural onde a exposição
Filipa Fonseca - PIEF
Agrupamento de Escolas do Teixoso 13

F O T O R E P O R TA G E M

Árvores do Teixoso decoram


Serra Shopping Trabalho elaborado pelos alunos da turma PIEF
do Teixoso.
Material utilizado: cartolina e papel impresso,
restos de revistas e jornais, purpurinas e cola.
R E
RVO
Á 1

Trabalho elaborado pelos alunos do Pré-Escolar de


Orjais,
Teixoso Vale Formoso e Verdelhos. ÁRVORE
2
Material utilizado: garrafões de plástico, esferovite,
embalagens de iogurtes e de sumos, rolos de papel
higiénico, tecidos, lãs, cordas, colas e tintas.

ÁRVORE R ES
RVO 4
Á
5 3e

Trabalho elaborado
pelos alunos da
Unidade Multideficiência
Material utilizado:
pinhas, cola, cartolina Trabalho elaborado pelos alunos da Escola Básica
vermelha e algodão 1º Ciclo de Verdelhos.
Material utilizado: tampas das garrafas de plástico,
rolos de papel higiénico (253) e tintas.

O Agrupamento correspondeu, mais uma vez, ao convite da administração


do Serra Shopping. O pedido: montagem de uma exposição de árvores de Na-
tal feitas com materiais reciclados ou com o reaproveitamento dos mesmos.
Quem passou por aquele espaço não ficou indiferente aos trabalhos con-
seguidos.
As crianças do pré-escolar construíram um vistoso pinheiro de Natal que
colheu as preferências de muita gente, pela execução primorosa.
A EB 1 do Teixoso conseguiu uma original árvore em degraus que represen-
Trabalho elaborado pelos tava a diversidade de raças e culturas no mundo.
As turmas da EB 1 de Verdelhos participaram com uma árvore piramidal
alunos do 1º Ciclo do conseguida com um amontoado de garrafas de plástico.
Teixoso. As crianças da Unidade Multideficiência levaram a sua árvore - que só é
Material utilizado: es- pequena no tamanho - executada com pinhas e muito bem decorada.
trutura em rede e garrafas Também a turma PIEF da EB 2/3 do Teixoso se quis associar, com uma
árvore-postal de Boas Festas decorada com os retratos de todos os jovens
de plástico num total de que já passaram por esta medida educativa, nos 5 anos em que tem estado a
1645 unidades. funcionar naquela escola. R.E.
14 Agrupamento de Escolas do Teixoso

N U E S T R O S H E R M A N O S

EB 1 DE ORJAIS Rubrica com supervisão da professora Joana Lucas

O que é uma O Natal de nuestros


“pinhata”? hermanos
No dia 11 de Dezembro, a D. Marce- “aguinaldo”. Em cada casa há, também, No Natal os espanhóis acendem
la, mãe do Baldur, veio à escola falar uma “pinhata” que contém: cana-de- fogueiras e saltam sobre elas, pois
dos costumes de Natal do seu país, o açúcar, jícana, amendoim, tangerinas, dizem que protege de doenças. Tam-
México. doces… A “pinhata” está presa com bém fazem o presépio e enfeitam ár-
As festividades iniciam-se nove dias uma corda num local alto e os partici- vores de Natal, tal como nós.
antes do Natal (dia 16/12), com as pantes, com os olhos vendados e um Na véspera, à meia-noite, o tocar
“pousadas”. Os nove dias simbolizam pau, tentam rebentá-la. dos sinos anuncia a Missa do Galo.
os nove meses de gravidez de Nossa A D. Marcela explicou-nos que a “pi- A ceia de Natal, festejada em família,
Senhora. As famílias reúnem-se cada nhata” é um costume muito antigo que
é realizada só depois da meia-noite.
Comem peru com trufas (espécie de
cogumelo) mas também é comum co-
merem marisco. As sobremesas são fonte: revistadecarolina.com
torrões e tortas. Depois cantam junto “Los tres reyes magos”
à árvore de Natal, até de madruga-
da.
Em Espanha quem traz os presen- Em vez do Pai Natal, são os Reis
tes são os Três Reis Magos, no dia 6 Magos que decoram as ruas de Es-
de Janeiro (Dia de Reis), tal como fi- panha. Em algumas cidades, orga-
zeram ao Menino Jesus. Na véspera, niza-se, ainda, o cortejo dos Reis
as crianças colocam os sapatos na (cabalgata) onde os Reis Magos
entrada de casa para receberem as desfilam em carros luxuosamente
prendas. Deixam também recipien- decorados seguidos, por numerosos
tes com água para dar de beber aos cavaleiros, oferecendo rebuçados e
camelos dos Reis. Durante a madru- guloseimas a todos as crianças.
gada os pais disfarçados de Reis Ma-
gos surpreendem as crianças. Neuza, Marta e Regina - 8ºA

fonte: elmundo.es

A “pinhata”,
uma tradição natalícia do México

dia numa casa diferente e formam dois os missionários espanhóis levaram


grupos: um fica fora de casa e repre- para o México para evangelizar os As-
senta os peregrinos (Maria e José) e tecas. Inicialmente, a “pinhata” tinha a
o outro grupo fica dentro de casa, re- forma de uma estrela com 7 bicos que
presentando os donos da “pousada”. simbolizavam os 7 pecados mortais.
É uma representação cantada em que O fechar dos olhos simboliza a Fé e,
Maria e José pedem pousada e o dono quando rebentava, o que caía, sim-
não quer abrir porque tem medo. Quan- bolizava as riquezas do reino do Céu e
do descobre que são Maria e José, o a purificação dos pecados.
dono da “pousada” abre a porta e todos A D. Marcela fez uma “pinhata” para
entram. A última “pousada” faz-se no nós experimentarmos esta tradição. O
dia 24, na melhor casa da família, onde senhor Albino segurou na corda e to-
se faz um presépio ao vivo com velas dos os alunos da Escola e alguns do
acesas. De seguida, inicia-se a ceia de Jardim-de-Infância tentaram rebentar a
Natal. “pinhata”. Foi muito divertido!
Os donos de cada “pousada” ofere-
cem aos visitantes uma taça de barro turma B da EB1 de Orjais
A “cabalgata”, uma tradição espanhola que consiste na recriação
cheia de nozes e caramelos chamada
do cortejo dos reis magos até chegar ao presépio

“I HAVE A
Se eu fosse o homem mais importante do mundo, procurava criar bancos alimentares e
centros de apoio a pessoas necessitadas. Fundaria, também, o C.A.C.N. (Centro de Apoio a
Crianças Necessitadas), pois são elas o nosso futuro. Enviaria missionários a África e a outros

DREAM...”
países, no sentido de melhorarem as suas condições de vida e assinava todos os acordos de
paz necessários para que não houvesse guerras. Construiria escolas, hospitais, novas ha-
bitações e fábricas nas regiões do mundo menos desenvolvidas. Criaria parques naturais, no-
meadamente reservas naturais para proteger as espécies em vias de extinção. Tentaria criar
medidas de combate a todo o tipo de poluição, para preservar o meio ambiente.
Tudo isto só seria possível, se as pessoas não fossem egoístas e se procurassem melhorar o
por Simão Madaleno - 8ºA mundo.
Agrupamento de Escolas do Teixoso 15

A C I Ê N C I A E O A C A S O O P I N I Ã O

Rubrica da responsabilidade da professora Angelina Claro

A EQUITAÇÃO
A primeira vacina NO DESPORTO
ESCOLAR
fonte: www.medstudents.com.br/historia/jenner/jenner.htm
Pensa-se que a primeira
vacina foi criada em 1796
pelo médico britânico rural
Edward Jenner. Equitador
Segundo consta, ainda es- João de Deus Henriques
tudante Edward Jenner, ob-
servou que as leiteiras não
contraíam a varíola humana, A Equitação tem,
porque tinham tido varíola como é sabido, e
das vacas, uma doença mais divulgado pela
idêntica mas não tão grave. função terapêutica,
Mais tarde, já como médico traz variadas van-
em 1796, realizou uma série tagens e comple-
de experiências baseadas mentos na educação dos jovens. Não
na sua observação, desco- só no aspecto físico, mas também, e
brindo que a imunidade à principalmente, na vertente psíquica.
varíola humana se devia à Dominar um animal enorme e com
infecção da varíola das va- 500 kilos promove a auto-estima e a
cas ou também chamada confiança.
“Vaccinia” (da palavra em A Escola do Teixoso, através da
Latim “vacca”). professora de Educação Física, Ana
Jenner extraiu o líquido Paula, tomou a liderança na região da
das bolhas de varíola das Covilhã, sendo a única Escola no con-
Pintura que retrata a “variolation” realizada em toda a Europa celho, que promove a Introdução à
mãos de uma leiteira e ino-
culou um menino saudável Equitação nas instalações da Quinta
de 8 anos com ele, através da Moreirinha na Freguesia da Boido-
de uma incisão na pele. O menino sendo aceite pelas organizações go- preventivo, foi retomado por Pasteur, bra.
teve sintomas benignos da doença e vernamentais e consequentemente, desenvolvendo assim, entre outras, a Como responsável por estas insta-
dias depois estava recuperado. Pos- pelas populações. vacina contra a raiva. lações, detentor da sela 7 e Monitor
teriormente, a criança foi injectada A inoculação de uma forma mais A descoberta das vacinas, teve des- de Equitação Terapêutica diplomado
com o vírus da varíola e não adoe- suave de vírus ou bactérias ficou a de sempre, consequências benéficas pela Federação Equestre Portuguesa,
ceu. Estava assim descoberta uma ser conhecida por vacinação, prove- para a humanidade, possibilitando a dirijo esta Introdução à Equitação.
vacina contra a varíola, a ciência da niente da palavra “vaccinia”, e difun- redução da mortalidade infantil, em Os resultados estão à vista no en-
imunologia tinha então começado… diu-se inicialmente pela Inglaterra e grande escala ou travando doenças tusiasmo, desenvoltura e auto-confi-
Após alguma resistência demons- posteriormente pela Europa e pelo epidémicas por todo mundo (pan- ança, que na participação dos jovens
trada pela classe médica, a vacina Mundo. demias)… se faz sentir.
foi reconhecida e pouco a pouco foi Poucos anos depois, este método
prof. Angelina Claro
Os resultados estão
à vista no entusias-
L Í N G U A P O R T U G U E S A mo, desenvoltura e
Rubrica com supervisão da professora Ana Maria Leitão auto-confiança, que
na participação dos
jovens se faz sentir.

«Fize-os? ou Fi-los?» Os alunos têm revelado grande von-


tade em progredir e só o pouco tempo
e numero de aulas o tem impedido na
medida em que era esperado.
As aulas também não têm tido um
carácter regular devido ao facto de
É frequente ouvir-se a expressão o mesmo que “Comprei-os (pro- Se o verbo terminar em –m, -ão não haver um picadeiro coberto que
«fize-os». Porém, há que comba- nome que substitui “os livros”).” ou –õe (ditongo nasal), os pro- permitiria um ensino mais estável, o
ter esta incorrecção, tão usual na Vejamos, agora, as excepções. nomes pessoais -o, -a. –os e –os que quebra o ritmo pela impossibi-
oralidade. Vejamos, então. Tra- Quando o verbo termina em –r, -s passam a –no, -nas, -nos e –nas. lidade de haver aulas devido ao mau
ta-se de uma particularidade da ou –z, os pronomes pessoais –o, Por exemplo: “Leiam as pergun- tempo.
chamada conjugação pronominal, -a, -os e –as passam a –lo, -la, tas.” dir-se-á” “Leiam-nas.” Ou Este exemplo da Escola do Teixoso,
que consiste na substituição de -los e –las. O verbo «perde», tam- ainda, “Eles dão chocolates.” / demonstra que há possibilidades de
que a Equitação, e por opção, faça
nomes (ou grupos nominais) por bém, a consoante. “Eles dão-nos.” Apenas mais um
parte da educação dos jovens da Co-
um pronome. Por exemplo, “Arrumei os livros exemplo: “Põe a mesa.” / “Põe-
vilhã.
Existe uma regra geral: os pro- e pus os por ordem alfabética.” na.” É uma vertente demasiado impor-
nomes pessoais átonos –o, -a, -os Deve dizer-se, “Arrumei os livros Neste novo ano que começa, tante na formação dos jovens, para
e –as não se alteram, quando o e pu-los por ordem alfabética.” vamos falar e escrever bom portu- ser ignorada.
verbo termina em vogal. Ou ainda, “Fiz os trabalhos de- guês! Um óptimo 2010! Saudações à Escola do Teixoso e
Por exemplo: “Comprei (verbo pressa.” (Fize-os depressa.) Deve congratulo-me por fazer parte deste
terminado em vogal) os livros.” É dizer-se, “Fi-los depressa.” projecto.
16 Agrupamento de Escolas do Teixoso

Ú L T I M A S

Presépios do Agrupamento coloriram Hospital da Covilhã...

Clube do Professor atribui prémios


A 5ª edição do Concurso
de Presépios do Clube do
Professor atribuiu o 3º pré-
mio ao presépio ao Jardim
de Infância de Vale For-
moso e uma Menção Hon-
rosa à EB 1 do Teixoso. O
vencedor, a EB 1 do Ro-
drigo (Agrupamento de
Escolas Pêro da Covilhã)
arrecadou um prémio mo-
netário de 100 euros.
A iniciativa, este ano em
parceria com a Liga dos Ami-
gos do Centro Hospitalar da
Cova da Beira, contou com
20 escolas participantes.
Para o Agrupamento de Es-
colas do Teixoso, colabora-
dor regular desta iniciativa,
é sempre importante ver re-
conhecida a qualidade dos
seus trabalhos.
Presépio do JI de Vale Formoso - 3º Prémio Presépio da EB 1 do Teixoso - Menção Honrosa

...e EB1 do Teixoso expõe no IPJ de Castelo Branco

O Natal e o Ambiente: presépios de materiais recicláveis


O Agrupamento de Escolas do
Teixoso, através da EB 1 do Teixoso,
apresentou na direcção regional do
Centro do IPJ, em Castelo Branco,
uma exposição sob o lema “O Natal
e o Ambiente – Presépios de mate-
rial reciclável”. Foi possível visitar a
mostra até ao Dia de Reis.
Os presépios apresentados foram
construídos com a utilização de des-
perdício, que torna evidente a opção
por uma estratégia de reciclagem que
pretende sensibilizar os jovens para
a preservação do ambiente e para a
política dos 3 R (reduzir, reutilizar e
reciclar).
Esta iniciativa, para além de pro-
mover a quadra natalícia, tem ainda
como objectivo relacionar o Natal e o
Ambiente como forma de promover o
bem-estar social e ambiental.
R.E. P U B

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