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FORMA NORMAL

BSI
Alunos:
Emerson Shigueo Sugimoto
Rodrigo Cirino Andrade
Vagner Vengue
FORMA NORMAL
Uma fórmula normal são as fórmulas da lógica proposicional apresentadas num
formato definido, ou seja, são fórmulas que são moldadas para serem exibidas em um
formato definido.
2 principais: FNC – forma normal conjuntiva e a FND – forma normal disjuntiva,
exemplos:

H = (¬P Λ Q) V (¬R Λ ¬Q Λ P) V (P Λ S) – forma normal disjuntiva (V).


G = (¬P V Q) Λ (¬R V ¬Q V P) Λ (P V S) – forma normal conjuntiva (Λ).
FNC - Forma Normal Conjuntiva (Clausal)
• PROLOG – inferência resolução; Apesar de gerar uma fórmula FNC, ele pode
• Elemento Básico: Literal (p ou ¬p); gerar fórmulas exponencialmente maiores
• Cláusula = disjunção (V) de literais - L1 V L2 V ... L n que a fórmula de entrada. O problema esta
(exemplo: p V q) no passo 4 da distributividade, que causa a
duplicação da subfórmula X, que por sua vez
LEIS DE MORGAN pode ser no formato (X1 Λ X2), que poderá
gerar uma nova duplicação.
1. Redefinir “→” em termos de “V” e “¬”:
(X → Y) (¬X V Y)
2. Empurrar as negações para o interior por meio
de:
¬ (X V Y) ¬ ¬
X Λ ¬Y
¬X V ¬Y
¬ (X Λ Y)
3. Eliminação da dupla
X negação:
¬¬ X
4. Distributividade de V sobre Λ: Λ (X V Z)
(X V Y)
X V (Y Λ Z)
TABELAS VERDADE - LEIS
(X → Y) (¬X V Y)
X ¬X Y X→Y (¬X V Y)
0 1 0 1 1
0 1 1 1 1
1 0 0 0 0
1 0 1 1 1

¬ (X V Y) ¬X Λ ¬Y
X ¬X Y ¬Y XVY ¬ (X V Y) ¬X Λ ¬Y
0 1 0 1 0 1 1
0 1 1 0 1 0 0
1 0 0 1 1 0 0
1 0 1 0 1 0 0

¬ (X Λ Y) ¬X V ¬Y
X ¬X Y ¬Y XΛY ¬ (X Λ Y) ¬X V ¬Y
0 1 0 1 0 1 1
0 1 1 0 0 1 1
1 0 0 1 0 1 1
1 0 1 0 1 0 0
TABELAS VERDADE - LEIS
¬¬ X X
X ¬X ¬¬X
0 1 0
1 0 1

X V (Y Λ Z) (X V Y) Λ (X V Z)
X Y Z Y Λ Z X V (Y Λ Z) X V Y X V Z (X V Y) Λ (X V Z)
0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 1 0 0 0 1 0
0 1 0 0 0 1 0 0
0 1 1 1 1 1 1 1
1 0 0 0 1 1 1 1
1 0 1 0 1 1 1 1
1 1 0 0 1 1 1 1
1 1 1 1 1 1 1 1
TRANSFORMAÇÃO LINEAR PARA FNC
COM ADIÇÃO DE NOVOS ÁTOMOS
1. Redefinir “→” em termos de “V” e “¬”:
(X → Y) (¬X V Y)
2. Empurrar as negações para o interior por meio de:
¬ (X V Y) ¬ X Λ ¬Y
¬ (X Λ Y) ¬X V ¬Y
3. Eliminação da dupla negação:
¬¬ X X
4. Inserção de novo átomo p:
X V (Y Λ Z) (X V p) Λ (¬p V Y) Λ (¬p V Z) Λ (¬Y V ¬Z V p)

Repare no conectivo de conjunção Λ:


Estudo p ↔ (Y Λ Z)

Introduzido p, onde p ↔ (Y Λ Z) (↔ = bi-implicação)


1. Desmembrando ↔ em dois (desmembrando p ↔ (Y Λ Z) ):
(p → (Y Λ Z)) Λ (Y Λ Z → p)
2. Eliminando “→”, aplicando a redefinição de “→” em termos de “V” e “¬” (X → Y) (¬X V Y):
(¬p V (Y Λ Z)) Λ (¬(Y Λ Z) V p)
3. Leis De Morgan, empurramos a negação adentro (convertendo V em Λ):
(¬p V (Y Λ Z)) Λ (¬Y V ¬Z V p).
O 2º elemento esta já está no FNC, no 1º elemento aplicado a distribuição de V sobre Λ:

2
3
VANTAGEM FNC
Representação e solução de problemas envolvendo fórmulas proposicionais, pois para se satisfazer uma
fórmula do formato clausal, basta satisfazer um literal em cada uma das suas cláusulas, e para falsificar uma
fórmula no formato clausal, basta falsificar todos os literais de uma única cláusula, ou seja, falsificar uma
cláusula.
Por exemplo, para satisfazer a fórmula (¬p V Y) Λ (¬p V Z):
VALORAÇÃO DE (¬P V Y) Λ (¬P V Z)

p ¬p Y Z (¬p V Y) Λ (¬p V Z)
0 1 1
1 0 1 1 1
E para falsificá-la:
VALORAÇÃO DE (¬P V Y) Λ (¬P V Z)

p ¬p Y Z (¬p V Y) Λ (¬p V Z)
0 1 0 0
0 1 0 0
1 0 0
CONVERSÃO COM TABELAS VERDADE
Considere a fórmula: H = (P → Q) Λ R, sua tabela verdade é:

TABELA VERDADE ((P → Q) Λ R)


Linhas P Q R (P → Q) Λ R
1 T T T T
2 T T F F
3 T F T F
4 T F F F
5 F T T T
6 F T F F
7 F F T T
8 F F F F

As linhas que interpretam (I) a fórmula (P → Q) Λ R como Falsa são as linhas 2,3,4,6 e 8.
De acordo com a linha 2, {I[P]=T e I[Q]=T e I[R]=F}, na elaboração da FNC I[P] = T, considera-se ¬P e I[R] = F, considera-se R (I =
interpretação). Assim:
2ª linha: ¬P V ¬Q V R
3ª linha: ¬P V Q V ¬R
4ª linha: ¬P V Q V R
6ª linha: P V ¬Q V R
8ª linha: P V Q V R
A FNC de (P → Q) Λ R é:
(¬P V ¬Q V R) Λ (¬P V Q V ¬R) Λ (¬P V Q V R) Λ (P V ¬Q V R) Λ (P V Q V R)
CLÁUSULAS DE HORN
As Cláusulas de Horn são cláusulas (conjunto de literais) na forma disjuntiva
com no máximo um literal positivo.
Exemplo:

¬ p V ¬ q V. . . V r

Tipos de cláusulas:
1. Fatos
2. Regras
3. Consultas ou Restrições
FATOS
Fatos são cláusulas com apenas um literal positivo e são usadas para afirmar
que um literal é válido.
Exemplos:

{ p },

{ q },

{r}
REGRAS
Regras são cláusulas com exatamente um literal positivo.
Exemplos:

¬ p V ¬ qV r

¬ rV s

¬AV b
CONSULTAS OU RESTRIÇÕES
Consultas ou Restrições são cláusulas com apenas literais negativos.
Exemplos:

¬ pV ¬ qV ¬ r

¬ rV ¬ s

¬ (p Λ q Λ r)
FÓRMULAS DE HORN
Fórmulas de Horn são um conjunto de cláusulas de Horn na forma normal
conjuntiva.
Exemplos:

(¬ p V q) Λ (r V ¬ s) Λ (a V ¬a) Λ (a V ¬b)

(¬ r V B) Λ (A V ¬ g)

(p) Λ (¬ r V s)
CLÁUSULAS DE HORN E RESOLUÇÃO

Uma das propriedades das cláusulas de Horn é a respeito do princípio da


resolução:
Duas cláusulas de Horn inferem uma nova cláusula de Horn:
RV p ¬ pVS
______________________________
RVS

Sendo uma das bases para programação lógica.


Forma Normal Disjuntiva (FND)

Na lógica booleana, uma forma normal disjuntiva (FND) é uma


normalização de uma fórmula lógica no qual temos uma
disjunção de conjunções de literais.
Uma conjunção de literais disjuntivos tem a forma de:
A1 Λ A2 Λ...Λ An
Metodos de resolução.

Toda fórmula proposicional podemos transformar em uma


forma do tipo disjuntiva para isso podemos usar meios como :
Lei da Dupla Negação
Leis de Morgan, e
Distributividade de átomos.
A disjunção entre duas fórmulas só é verdadeira quando ao
menos uma delas é verdadeira.

Repare que a disjunção também é comutativa:


Veja essas proposições:

Proposição I - «Gosta de lógica e/ou gosta de método» ( L V M )

Proposição E - «Ou gosta de lógica ou gosta de métodos» ( L VV M )

Ambas as proposições são o resultado da disjunção das duas


proposições simples:

«Gosta de Lógica» - proposição L


«Gosta de Métodos» - proposição M

Logo sabemos que há:


A proposição I é a que podemos chamar de disjunção inclusiva (V).
A proposição E é a que podemos chamar de disjunção exclusiva (VV)
Exemplos de forma normal disjuntiva:

Todavia, as seguintes fórmulas não estão na FND:


— NÃO é o operador mais extremo
— um OU está aninhado com um E
De acordo com o que vemos nas leis de Morgan, numa
expressão da forma conjuntiva temos:
¬(P Λ Q) <-> (¬P V ¬Q)
 
Podemos aferir o contrário pela bi-implicação, obtendo uma
formula disjuntiva:
(¬P V ¬Q) <-> ¬(P Λ Q)
Considere a fórmula: H = (P → Q) Λ R, sua tabela verdade é :

Apartir das três linhas (1, 5 e 7), obtêm-se:


P Λ Q Λ R, ¬P Λ Q Λ R e ¬P Λ ¬Q Λ R

Convertendo a fórmula (P → Q) Λ R em FND, fica:


(P Λ Q Λ R) V (¬P Λ Q Λ R) V (¬P Λ ¬Q Λ R).
TRANSFORMAÇÃO NA FND SEMADIÇÃO DE NOVOS ÁTOMOS
Entrada: Uma fórmula B.
Saída: Uma fórmula A na FND, B ≡ A.

1: para todas as subfórmulas X, Y, Z de B faça


2: Redefinir “→” em termos de “V” e “¬”:
(X → Y) (¬X V Y)
3: Empurrar as negações para o interior por meio das leis De Morgan:
¬ (X V Y) ¬X Λ ¬Y
¬ (X Λ Y) ¬X V ¬Y
4: Eliminação da dupla negação:
¬¬ X X
5: distributividade de Λ sobre V :
X Λ ( Y V Z ) ( X Λ Y ) V ( X Λ Z)
6: fim para
7: A fórmula A é obtida quando não há mais substituições possíveis.
Repare no conectivo de disjunção V:
X Λ ( Y V Z ) ( X Λ Y ) V ( X Λ Z)
Veja outro exemplo: Sejam: A, B, e C fórmulas atômicas. Então, a fórmula
algébrica pode ser simplificada da seguinte forma:
(¬A ∧ B ∧ C) ∨ (A ∧¬B ∧ C) ∨ (A ∧ B ∧¬C) ∨ (A ∧ B ∧ C)
 
Comutatividade e idempotente
≡ {(¬A ∧ B ∧ C) ∨ (A ∧ B ∧ C)}∨ {(A ∧ ¬B ∧ C) ∨ (A ∧ B ∧ C)} ∨ {(A ∧ B ∧ ¬C) ∨ (A ∧ B
∧ C)}
Comutatividade e distributividade
≡ {(¬A ∨ A) ∧ (B ∧ C)}∨{(B ∨ ¬B) ∧ (A ∧ C)} ∨ {(C ∨ ¬C) ∧ (A ∧ B)}
identidade
≡ (B ∧ C)∨ (A ∧ C) ∨ (A ∧ B)
CONCLUSÃO
FORMAS NORMAIS

 Conjuntiva:
(X V Y) Λ (X V Z)
 Disjuntiva:
(X Λ Y) V (X Λ Z)

CLÁUSULAS DE HORN

 {P V ¬q}, {¬ r V s}, {¬ Y V ¬ X V z}
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DIAS, Carlos Magno Corrêa. Lógica Matemática: Introdução ao Cálculo Proposicional. Curitiba, C. M. Corrêa Dias, 1999.
SOUZA, João Nunes de. Lógica para ciência da Computação: Fundamentos de linguagem, semântica e sistemas de dedução.
Rio de Janeiro: Campus, 2002.
SILVA, Flávio Soares Corrêa da; FINGER, Marcelo; MELO, Ana Cristina Vieira de. Lógica para computação. São Paulo: Editora
Thompson, 2006. 234 p. ISBN 85-221-0517-0
Augustus Morgan matemático e lógico britânico. Disponível em: <http://www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/augustus-de-
morgan/augustus-de-morgan.php> Acesso em 12.abr.2009.
 Formas normais: Disponível em: <http://polo1.marilia.unesp.br/Home/Instituicao/Docentes/RicardoTassinari/LI08.pdf>
Acesso em 12.abr.2009.
WIKIPÉDIA. Enciclopédia multilíngüe on-line livre. Teoremas De Morgan. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Leis_De_Morgan> Acesso em 28.mar.2009.
WIKIPÉDIA. Enciclopédia multilíngüe on-line livre. Teoremas De Morgan.
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Cl%C3%A1usula_de_Horn> Acesso em 04.abr.2009.
WIKIPÉDIA. Enciclopédia multilíngüe on-line livre. Teoremas De Morgan.
Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Cl%C3%A1usula_de_Horn> Acesso em 04.abr.2009.
WIKIPÉDIA. Enciclopédia multilíngüe on-line livre. Distributividade. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Distributividade> Acesso em 12.abr.2009.
WIKIPÉDIA. Enciclopédia multilíngüe on-line livre. lei da dupla negação. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Dupla_nega%C3%A7%C3%A3o> Acesso em 12.abr.2009.
WIKIPÉDIA. Enciclopédia multilíngüe on-line livre. Formal normal disjuntiva. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Forma_normal_disjuntiva> Acesso em 12.abr.2009.

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