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Pronto Socorr
Pronto Socorroo Resgate Saúde Amil - Alphaville - SP / Arquitetura: Arq. Eduardo Domingues, Sidney Biondani e Grupo Técnico de Montagem
Arquitetura:
Coordenação: Arq. Ilzem Campos e Eng. Antonio José - Amil Arquitetura / Iluminação: Arq. e Lighting Designer Neide Senzi
Coordenação:
É IMPOSSÍVEL FALARMOS DA LUZ SEM FALARMOS qualificando os campos para as atividades que ali devem
das cores. Ambas interferem nas sensações do ser humano, ocorrer, dentro de princípios fundamentais de luminotecnia.
que responde tanto ao ritmo dos sons, quanto às pulsações Não se pode esquecer que o campo de visão de um paciente
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da luz, às cores e a diminutas variações de temperatura. acamado é o teto e a luz direta é fonte de desconforto ocasio-
Luz e cor dão caráter ao ambiente e não existe fórmula nando ofuscamento. A iluminação deve ser indireta e a
mágica. A luz deve possibilitar que as atividades humanas luminária ser adequada a tal campo de visão.
ocorram com maior conforto e segurança. Lâmpadas e luminárias têm que ter um perfeito casamen-
to. Nem todas as luminárias podem receber lâmpadas
Efeitos negativos eficientes. Este é um dos erros mais comuns, depois do
Deve-se evitar os seus efeitos negativos ao iluminar os famoso apagão.
ambientes para conforto dos pacientes e dos funcionários, Muitos dos efeitos da luz influenciam biológica e psicolo-
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ma luminância e com iluminância entre 10.000 e A iluminância baixa não é conveniente quando
20.000 lux. Os especialistas aconselham que o as superfícies têm cores saturadas, porque pode
piso ou outras superfícies no campo de visão dos causar desconforto, além de ser anti-econômico.
Day Hospital - RJ
Ar q.: Raf Arquitetura
Arq.:
Iluminação: LD Studio
Os ambientes no entorno
da sala de cirurgia devem
possuir 50% da
luminância do campo
cirúrgico.
Foto: Anibal Sabrosa
L U M E A R Q U I T E T U R A 17
O ciclo circadiano deve ser preservado sempre que possível. Tal "tremulação" nas lâmpadas é percebida por
cerca de 1% da população. Normalmente, não é
A luz intensa pode despertar o organismo para as atividades visível, mas, mesmo de efeito fraco, é desconfortá-
vel para algumas pessoas.2 Se houver queixas por
diurnas e tirar o sono dos pacientes à noite, impedindo
parte de alguns pacientes sensíveis a tal efeito, os
sua recuperação ou exigindo maior consumo de medicação. mesmos devem ser transferidos para outro local.3
18 L U M E A R Q U I T E T U R A 2. LOE; DAVIDSON (1998) / 3. Estudo de caso (COSTI, 2002), pesq. em salas de espera comprova esta porcentagem./ 4. IESNA (1995) / 5. MAHNKE & MAHNKE (1993) / 6. COSTA (1998).
Fotos: Arquivo Hospital Sarah
Centr
Centroo Internacional de Neur ociências
Neurociências
e Reabilitação Sarah - DF / Ar q. e Iluminação: João
Arq.
Filgueiras Lima / Suporte Técnico: Equipe técnica do
Centro de Tecnologia da Rede Sarah.
7. TORRES (1996). L U M E A R Q U I T E T U R A 19
Mãe de Deus Center - RS / Ar quitetura: Arqs. Pedro Granzotto e
Arquitetura:
Paulo Cassiano / Interior es: Arq. Karin Moraes / Estudo das Cor
Interiores: es:
Cores:
Prof. Hanns P. Struck / Iluminação: Arq.Cristina Maluf
Variações de luz
20 L U M E A R Q U I T E T U R A 8. FONSECA (2000).
Hospital Copa D'Or - RJ
Arq.: Raf Arquitetura / Iluminação: LD Studio
Arq.:
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
● COSTA, Gilberto J. C. da. Iluminação econômica. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1998. ● COSTI, Marilice. A influência da luz e da cor na circulação hospitalar: o caso do
corredor-espera. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2002. ● FONSECA, INGRID. Qualidade da luz e sua influência sobre a saúde, estado de ânimo e comportamento do homem.
Dissertação de mestrado, PROARQ, FAU, UFRJ, 2000. ● ILLUMINATION ENGINEERING SOCIETY OF NORTH AMERICA. IES Lighting Handbook. New York: IESNA,
1981. ● LOE, David; DAVIDSON, Paul. A holistic approach to lighting design. European Diretory of Suitable Efficient Building, London, p.130-137,1998. ● MAHNKE,
Frank H.; MAHNKE Rudolf H. Color and light in man-made environments. New York: Van Nostrand Reinhold, 1993. ● OKAMOTO, Jun. Percepção ambiental e
comportamento. São Paulo: IPSIS, 1997. ● TORRES, Katia. Adequação de espaços arquitetônicos e oftalmologia: palestra. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE
OFTALMOLOGIA, 1º CONGRESSO INTERNACIONAL DE CATARATA E CIRURGIA REFRATIVA, 27 a 30 abr. 1996. TV MED vídeo, São Paulo. Fita de vídeo. n. 00291/64.
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