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LONDRINA
2010
THIAGO LEVENHAGEN LOPES
ANDRÉ LUIZ DA SILVA VASCONCELOS
GIORGE ALEXANDRE DOS SANTOS
LONDRINA
2010
THIAGO LEVENHAGEN LOPES
ANDRÉ LUIZ DA SILVA VASCONCELOS
GIORGE ALEXANDRE DOS SANTOS
COMISSÃO EXAMINADORA
___________________________________
Profa. Dra Zilda Aparecida Freitas de Andrade
Profa. Orientadora
Universidade Estadual de Londrina
___________________________________
Profa. Esp. Marlene Ferreia Royer
Profa. Componente da Banca
Universidade Estadual de Londrina
___________________________________
Profa. Esp. Maria Rosa Estevão Abelin
Profa. Componente da Banca
Universidade Estadual de Londrina
Aos nosso pais, que nos apoiaram em nossas escolhas e sempre acreditaram nos
nossos sonhos.
RESUMO
Este trabalho apresenta diversos conceitos e idéias que permeiam a atividade das
Relações Públicas no ciberespaço, sobretudo nas mídias sociais. As mudanças de
paradigmas no universo digital, que possibilitaram transformações estratégicas na
comunicação e nas formas de relacionamento a partir deste novo ambiente, foram
precursoras do surgimento do termo “Relações Públicas 2.0”.
Os estudos de Tim O’Reilly serviram como base para o desenvolvimento deste
trabalho, sobretudo para a pesquisa qualitativa realizada com grandes empresas,
visando demonstrar o nível de envolvimento destas com as possibilidades infinitas
da web 2.0.
Atualmente as organizações utilizam as mídias sociais com foco maior no mercado e
no lucro. Dessa forma, a web 2.0 como plataforma de relacionamentos e as
Relações Públicas como gestora deste processo, ainda não são vistos e entendidos
pelas organizações como fator de real importância para a sobrevivência na internet.
ABSTRACT
This paper introduces a variety of concepts and ideas that permeate the cyberspace
public relations, mainly on social media. The digital universe paradigms rupture
made strategic communications and relationship transformations possible in this
ambient and originated the term “Public Relations 2.0”.
Tim O’Reilly writings were the basis for this paper, mainly those associated to
quantitative and qualitative research made in large companies aiming to associate
their involvement level with the web 2.0 infinite possibilities.
Nowadays large companies uses social media focused on market and profit only.
The real importance of Web 2.0 as base for relationship and the importance of public
relations as process manager is not yet perceived as an important factor for their
outlasting in internet.
1. APRESENTAÇÃO.......................................................................................... 08
2. CIBERESPAÇO ............................................................................................. 13
2.1 CIBERCULTURA ................................................................................................. 16
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 65
APÊNDICE ............................................................................................................... 68
1 APRESENTAÇÃO
2 CIBERESPAÇO
O termo ciberespaço foi citado pela primeira vez pelo escritor norte-
americano William Gibson em sua obra Neuromancer, que o consagrou como
criador deste termo. Para o autor, trata-se de "uma alucinação consensual que pode
ser experimentada diariamente pelos utilizadores através de meios especiais.”
(MULTICULTURALISMO, 2010). Em outras palavras; pode-se afirmar que o
ciberespaço é um ambiente virtual que permite a livre circulação de dados através
dos diversos dispositivos tecnológicos que se encontram conectados em rede. Trata-
se de um ambiente abstrato, no qual se proporciona a troca de informações em
diversos formatos de sons, imagens, textos, tridimensionais, entre outros. Este
intercâmbio simbólico permite a interligação de diferentes sociedades no globo.
Desta forma, este espaço é responsável por romper as barreiras físicas e ampliar o
acesso e o fluxo de conteúdo. Segundo Lévy (1999, p. 17), o ciberespaço
World Wide Web ou www – permite que os usuários da internet pesquisem e visualizem documentos
1
2.1 CIBERCULTURA
Gutenberg teve, por volta da metade do século XV, a ideia de esculpir as letras do alfabeto em
2
relevo, bem enquadradas na cabeça de vários bastões de metal. Em outras palavras, formou
caracteres em várias séries, de forma que se pudesse compor, segundo a necessidade, uma página
de livro.
18
Lemos (2010, p. 39) destaca três leis que compõem e dão diretrizes
para o processo de modernização cultural: “a liberação do pólo da emissão, o
princípio de conexão em rede e a consequente reconfiguração sociocultural a partir
de novas práticas produtivas e recombinatórias”. A abrangência oferecida pela rede
– presente na cultura ocidental desde a segunda metade do século XX, tomando
proporções mundiais a partir do início do século XXI – é o que define a novidade
dessa nova cultura, pois o alcance gerado é praticamente total.
Peer to peer: entre pares, é uma arquitetura de sistemas distribuídos caracterizada pela
3
descentralização das funções na rede, onde cada ponto de interconexão realiza tanto funções de
servidor quanto de cliente.
19
3 EVOLUÇÃO DA WEB
O conceito principal por trás desse novo estágio da web aponta que
irão existir, na internet, programas capazes de interpretar dados complexos,
denominados metadados4. Ao invés de apenas digitar algo a ser buscado em um
site de busca, a web semântica tornará possível “perguntar” ao computador sobre o
assunto de interesse. Por exemplo, a busca por nome de uma banda ou uma música
poderá ser feita da seguinte forma: “quero bandas de punk rock dos anos 80 que já
venderam acima de 1 milhão de cópias”. (ROCHA, 2004, p. 113)
4
Metadados são dados sobre dados. Quando se trata do mundo digital, chama-se de recurso o
objeto descrito por metadados, pois este pode ser tanto um simples dado, quanto um documento,
uma página da web, ou até mesmo uma pessoa, uma coleção, um sistema, um equipamento ou uma
organização.
26
Figura 2 - The Changing Intraweb – From 1.0 to 3.0 - Gary Hayes, 2006
A nova Web – que permite que você não apenas cace informação,
mas também contribua – oferece uma tecnologia que nos ajuda a
agrupar habilidades, capacidade de invenção e inteligência humana
mais eficaz e efetiva do que qualquer coisa que já havíamos
presenciado antes. Ao mobilizar o conhecimento coletivo, a
capacidade e os recursos encarnados em vastas redes participativas,
organizações inteligentes podem realizar grandes feitos.
(TAPSCOTT, 2009, p.157) (tradução nossa)
4.1 RP 2.0
5
O retweet é uma função do Twitter que consiste em replicar uma determinada mensagem de um
usuário para a lista de seguidores, dando crédito a seu autor original. Na página de início do site
existe um atalho chamado retwittar, que faz o envio automático da mensagem para todos seguidores
da pessoa.
6
YouTube vem do inglês you: você; e tube: tubo, no caso, uma gíria utilizada para designar
a televisão. O YouTube é um site que permite que seus usuários carreguem e compartilhem
vídeos em formato digital.
7
A terminação 2.0 em “RP 2.0” vem de Web 2.0.
29
Por acreditar que este documento é um entrave para suas atividades, muitas
organizações não conseguem estabelecer uma direção definida para suas
estratégias. Porém, se não houver uma análise ambiental que conte com as
ameaças e oportunidades existentes, tanto os gestores como a organização
permanecem à mercê dos acontecimentos. Assim, ficam despreparados para agir a
tempo de evitar crises ou aproveitar oportunidades de negócios.
Porém, é fato que não se deve entrar neste ambiente apenas por
modismo, colocando sua imagem e reputação em risco apenas por acreditar que
esta é a condição sine qua non do sucesso das organizações, no que diz respeito ao
relacionamento e ao marketing. Tal atitude deve acompanhar uma nova maneira de
pensar, e estabelecer adequadas estratégias de Relações Públicas. Kunsch (2007,
p.3) elucida a nova realidade das organizações presentes na web 2.0 quando diz
que “todas essas novas configurações do ambiente social global vão exigir das
organizações novas posturas, necessitando elas de um planejamento mais apurado
da sua comunicação para se relacionar com os públicos, a opinião pública e a
sociedade em geral”.
A divisão dos públicos, segundo França (2009, p. 235) deve ser feita
através de um mapeamento; instrumento fundamental para identificar os públicos
dentro da sua complexidade e variedade cultural, étnica, religiosa e econômica;
sendo que seus interesses também estão em constante mutação – ora coincidindo,
ora conflitando. O autor também afirma que para o sucesso no relacionamento
organização/públicos, é de extrema importância conhecer seus públicos, identificá-
los e saber lidar com eles nas diversas situações enfrentadas.
9
Computação em nuvem é um modelo que possibilita acesso, de modo conveniente e sob demanda,
a um conjunto de recursos computacionais configuráveis (por exemplo, redes, servidores,
armazenamento, aplicações e serviços) que podem ser rapidamente adquiridos e liberados com
mínimo esforço gerencial ou interação com o provedor de serviços. Definição dada por Armbrust em
2009.
45
6 PESQUISA QUALITATIVA
blog é uma plataforma dinâmica que possibilita maior aproximação com o internauta
(através dos comentários), bem como a disponibilização de conteúdos relevantes a
ele e, por fim, a integração de outras mídias sociais. Sua capacidade de personificar
a empresa (assim como o Twitter) fez o blog cair no gosto dos usuários – os quais
demonstraram através de pesquisas empregarem mais tempo acessando blogs do
que grandes portais, sites ou jornais.
etc”. Por fim, elucida sobre a importância em agregar valor e usabilidade neste meio
para que haja vantagem na utilização pelos usuários da tecnologia móvel. “Neste
tipo de mídia é necessário agregar valor com aplicações que possam ser úteis no
dia a dia e que façam sentido para a mobilidade”.
6.1.2 Resultados
vem sendo considerado por diversos autores como o mais apto a compreender as
relações na web 2.0; como sua característica colaborativa.
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ARMBRUST, M.; FOX, A., et.al. (2009). Above the clouds: a berkeley view of cloud
computing. California: Technical report EECS Department, 2009.
BREAKENRIDGE, Deirdre. PR 2.0: new media, new tools, new audiences. New
Jersey: Pearson Education, 2008. 284 p.
LÉVY, Pierre. Cibercultura. Trad. Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Editora 34,
1999. 264p.
NASSAR, Paulo. O uso das novas tecnologias de acesso ao virtual. In: KUNSCH,
Margarida M. Krohling (org.). Obtendo resultados com relações públicas. 2. ed. –
revista e atualizada. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.
O’REILLY, Tim. What is web 2.0? design patterns and business models for the next
generation of software. Disponível em:
<http://www.oreilly.com/pub/a/oreilly/tim/news/2005/09/30/what-is-web-20.html>
Acesso em: 23 out. 2010.
SOUZA, Ligia Maria Trigo de.; SAAD, Corrêa E. A autoria do público na mídia
digital. In: II ENCONTRO DA ULEPICC-BRASIL, 2008, Bauru, SP. Anais do II
Encontro da ULEPICC Brasil, 2008. v. 2.
TAPSCOTT, Don. Grown up digital: how the net generation is changing your world.
Mc Graw Hill. 2009.
APÊNDICE
PESQUISA QUALITATIVA
Questionário
69
70
71
72