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Coordenador da Disciplina
Equipe de Suporte
Gerente: Paulo de Tarso Cavalcante
Equipe de Suporte
Alex Ramos Davi Linhares Hellânio Costa
Sumário
Aula 01: Tipos de Educação. História da Educação brasileira. ............................................................. 1
Tópico 01: Tipos de Educação: formal, não-formal e informal ................................................................ 1
Tópico 02: A Educação Brasileira na Colônia .......................................................................................... 5
Tópico 03: A Educação Brasileira no Império ........................................................................................ 11
Tópico 04: A Educação Brasileira na República (1889-1930)................................................................ 15
Tópico 05: A Educação Brasileira na República (1889-1930)................................................................ 20
Tópico 06: A Educação Brasileira na República (1964-2010)................................................................ 25
Aula 02: Legislação educacional. Sistema educacional brasileiro. Níveis e modalidades de ensino.
Formação dos profissionais da Educação. .............................................................................................. 30
Tópico 01: Legislação educacional ......................................................................................................... 30
Tópico 02: O sistema de ensino brasileiro .............................................................................................. 38
Tópico 03: Os níveis de ensino ............................................................................................................... 41
Tópico 04: As modalidades de ensino..................................................................................................... 44
Tópico 05: Formação dos profissionais da Educação ............................................................................. 46
Aula 03: Política educacional. Gestão educacional. Financiamento da Educação. Avaliação do
sistema escolar brasileiro. ........................................................................................................................ 52
Tópico 01: Políticas públicas educacionais ............................................................................................. 52
Tópico 02: Gestão educacional ............................................................................................................... 62
Tópico 03: Financiamento da Educação ................................................................................................. 66
Tópico 04: Avaliação do sistema escolar brasileiro ................................................................................ 71
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Cada espécie da natureza, que representa um elo de uma corrente, para sobreviver requer
certas condições indispensáveis. A ausência dessas põe em perigo a perpetuação da própria coletividade,
afinal o ecossistema é uma rede complexa.
Na família (que é o grupo social mais primário propiciador dos cuidados básicos de
alimentação, higiene e proteção), os bebês humanos (e, posteriormente, as crianças) aprendem (ou não) as
primeiras lições sobre a importância da coletividade, as quais se somam aos conhecimentos biológicos.
Posteriormente, outros espaços desempenharão esse papel educador: a rua, a escola, a Igreja, o clube ...
É no mundo que cada pessoa se realiza, que transforma (ou não) o seu potencial em ação,
expandindo a sua percepção do mistério que é a vida, envolta em suaves e agudas charadas, capazes de
surpreendê-la incessantemente. O Homem, para afirmar e indagar, não pode prescindir do mundo, pois
está intimamente ligado a ele, conforme declara Coreth (1973, p. 62): “Não há para o homem auto-
realização sem realização do mundo, auto-experiência sem experiência do mundo, nem autocompreensão
sem compreensão do mundo. Faz parte da natureza do homem ser no mundo e ter um mundo”.
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Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Para que esse processo de auto-realização seja o mais proveitoso possível para todas as
gerações, as mais adultas devem ter consciência da sua missão ontológica – cuidar com zelo das mais
novas – e também da necessidade de propiciar e fomentar o desenvolvimento da autonomia dessas, com o
objetivo de propiciar o acréscimo da sua autoconfiança. Não é fácil para as gerações mais experientes
aceitarem essa missão. Mais difícil ainda é vivenciá-la, uma vez que elas precisam decidir o momento e o
conteúdo que incentivam e impulsionam as demais. (BARGUIL, 2006, p. 99)
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Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Essa distinção entre os tipos de Educação não significa que eles não se enriquecem
mutuamente, sobretudo quando se assiste, cada vez mais, ao crescimento de fontes (mídias) de
informação (jornal, rádio, tv, computador, internet), as quais podem e devem ser potencializadas pela
Educação formal.
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Gestão Educacional
Leitura Complementar
Educação Formal
(http://www.inep.gov.br/pesquisa/thesaurus/thesaurus.asp?te1=122175&te2=
122350&te3=37488).
Educação Não-Formal
(http://www.inep.gov.br/pesquisa/thesaurus/thesaurus.asp?te1=122175&te2=
122350&te3=37499).
Educação Informal
(http://www.inep.gov.br/pesquisa/thesaurus/thesaurus.asp?te1=122175&te2=
122350&te3=37527).
O que é Educação?
(http://www.planetaeducacao.com.br/novo/impressao.asp?artigo=781).
Função social da escola (Para baixar o arquivo acesse o ambiente SOLAR).
Olhando de Perto
Referências
BARGUIL, Paulo Meireles. Reflexões sobre a relação professor-aluno a partir das pesquisas de Piaget e
Vygotsky. In: PASCUAL, Jesus Garcia; DIAS, Ana Maria Iorio (Orgs.). Construtivismo e Educação
contemporânea. Fortaleza: Brasil Tropical, 2006. p. 93-125.
CORETH, Emerich. Questões fundamentais de Hermenêutica. Tradução Carlos Lopes de Matos. São
Paulo: EPU, 1973.
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa. 2. ed. Rio de
Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1993.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 39. ed. São Paulo:
Paz e Terra, 2009.
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Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Reflexão
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Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Inácio Lopes de Loyola (1491-1556), militar espanhol, preocupado com o avanço das crenças
mulçumanas, criou a Companhia de Jesus em 1534, aprovada pelo papa Paulo III, em 1540, tendo como
ardor missionário divulgar a fé cristã, num momento em que a Igreja formulava a Contra-Reforma. Diante
da dificuldade de converter os adultos, os dirigentes da Congregação se dedicaram à educação das
crianças, de modo a renovar o mundo. Com a “descoberta” de novos mundos por espanhóis e
portugueses, os Jesuítas, desde a primeira hora, acompanharam as missões de colonização.
Em razão do sucesso da primeira escola, aberta em Messina (1548), o próximo destino foi
Roma (em 1551), que serviu de modelo para as que se seguiram. No primeiro momento, as escolas
atendiam somente aqueles que pretendiam seguir a carreira missionária. Posteriormente, as matrículas
foram abertas para todos os que assim pretendessem se submeter aos rígidos padrões estabelecidos.
Objetivando uniformizar a organização e funcionamento dos colégios, foi elaborada a Ratio Studiorum,
cuja primeira versão data de 1552. Após ter sido submetida a críticas e sugestões por quase meio século,
sua publicação definitiva ocorreu em 1599, contendo quatrocentos e sessenta e seis (466) regras, que
tratam de várias questões: formação dos professores, plano de estudos, metodologia de trabalho com os
alunos, regime de avaliação, regras administrativas e disciplinares etc.
Após cerca de cento e cinqüenta (150) anos de intenso prestígio em inúmeros países europeus,
os Jesuítas começaram a sofrer pesadas críticas, em virtude do intenso poder econômico que tinham
conquistado. Em pouco menos de dez (10) anos, eles são expulsos de Portugal e das colônias (1759), da
França (1764) e Espanha e colônias (1767). O golpe mais duro, porém, ainda estava por vir: a dissolução
da Companhia, em 1773, pelo papa Clemente XIV em todo o mundo, com exceção da Prússia e parte da
Rússia. Somente em 1814, pelas mãos do pontífice Pio VII, ela foi restaurada.
Extraído de Barguil (2006, p. 200-201).
Havia uma acentuada distinção entre a Educação destinada aos descendentes dos
colonizadores – com uma forte influência escolástica, com o fito de seguirem fielmente os preceitos da
Igreja e de formação da elite colonial – e aos nativos – reduzida a dois aspectos: religioso, para a
formação de novos adeptos do catolicismo, e econômico, para a docilização da mão-de-obra. Os negros,
quando chegaram, não receberam dos educadores qualquer atenção. Freire (1993, p. 32/40) declara que a
educação empreendida pelos Jesuítas era permeada por uma ideologia de interdição do corpo, tanto em
virtude das barreiras criadas para que mulheres, índios e negros pudessem participar da vida social através
das dificuldades de terem acesso à educação, como a proibição de que homens e mulheres manifestassem
a sua sexualidade.
A instituição das escolas de ler e escrever possibilitou aos Jesuítas um fácil, prático e eficiente
método de conversão das crianças indígenas para os idéarios defendidos por eles. Acrescente-se a isso o
fato de que os colégios eram construídos com a ajuda dos índios (FRANÇA, 1994, p. 65).
Multimídia
Se o quadro já não era muito positivo, imagine o que aconteceu quando, Sebastião José de
Carvalho e Melo (1699-1782), o marquês de Pombal, em 1759, determinou, mediante Alvará, a expulsão
dos Jesuítas de todas as colônias portuguesas. Ele desejava, inspirado pelos ideais iluministas, “(...) tirar
Portugal do atraso cultural e econômico em que este submergia desde o domínio espanhol, quase há dois
séculos, e dar um passo adiante para a modernização” (FREIRE, 1993, p. 46), formando um Estado forte,
independente da Igreja, tendo sob seu controle o poder econômico detido por aquela e formando
estudantes para servir primordialmente aos interesses do País e não os da religião.
O Alvará de 28 de junho de 17593 proibiu o ensino público ou particular que não contasse
com a autorização do diretor geral dos estudos; determinou a inspeção das escolas e dos professores e a
necessidade desses prestarem exames, o que representou um avanço; reestruturou o ensino médio em
aulas avulsas de Latim, Grego, Filosofia e Retórica, desmontando o curso regular instituído pelos
Jesuítas, o que foi um retrocesso.
As aulas régias eram autônomas e isoladas, com professor único e uma não se articulava com
as outras. Destarte, o novo sistema não impediu, a continuação do oferecimento de estudos nos
seminários e colégios das ordens religiosas que não a dos jesuítas (Oratorianos, Franciscanos e
Carmelitas, principalmente).
Em lugar de um sistema mais ou menos unificado, baseado na seriação dos estudos, o ensino
passou a ser disperso e fragmentado, baseado em aulas isoladas que eram ministradas por professores
leigos e mal preparados.
Com a implantação do subsídio literário, imposto colonial para custear o ensino, houve um
aumento no número de aulas régias, porém ainda muito precário devido à escassez de recursos, de
docentes preparados e da falta de um currículo regular. Ademais, vemos uma continuidade na
escolarização baseada na formação clássica, ornamental e europeizante dos jesuítas, isto porque a base da
pedagogia jesuítica permaneceu a mesma, pois os padres missionários, além de terem cuidado da
manutenção dos colégios destinados à formação dos seus sacerdotes, criaram seminários para um clero
secular, constituído por “tios-padres” e “capelães de engenho”, ou os chamados “padres-mestres”. Estes,
dando continuidade à sua ação pedagógica, mantiveram sua metodologia e seu programa de estudos, que
deixava de fora, além das ciências naturais, as línguas e literaturas modernas, em oposição ao que
acontecia na Metrópole, onde as principais inovações de Pombal no campo da educação como o ensino
das línguas modernas, o estudo das ciências e a formação profissional já se faziam presentes. Por isso, se
para Portugal as reformas no campo da educação, que levaram a laicização do ensino representou um
avanço, para o Brasil, tais reformas significaram um retrocesso na educação escolar com o
desmantelamento completo da educação brasileira oferecida pelo antigo sistema de educação jesuítica,
melhor estruturado do que as aulas régias puderam oferecer.
Extraído de Seco e Amaral (2007).
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Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=ic28PaXiM14
2
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=HGr_MQMWPfY
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Fonte: http://www.unicamp.br/iel/memoria/crono/acervo/tx12.html
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Estrutura, Política e
Gestão Educacional
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Com a vinda da corte Portuguesa para o Brasil, em 1808, D. João VI criou a Impressão Régia,
a Biblioteca Pública, o Jardim Botânico e o Museu Nacional, tendo em vista a imperiosa necessidade de
dotar a Colônia de uma infra-estrutura mínima. Neste período, foram instaladas poucas unidades, nos
diferentes níveis, em vários locais do País, para atendimento das exigências dessa nova sociedade. Em
razão da defesa do território, são criadas a Academia Real da Marinha e a Academia Real Militar. A
demanda por médicos e cirurgiões possibilitou a instauração, no Rio de Janeiro, dos cursos de Cirurgia,
Anatomia e Medicina (RIBEIRO, 1989, p. 40). Registre-se, também, a instauração, na Bahia, dos cursos
de Cirurgia, Economia, Agricultura, Química e Desenho Técnico.
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Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=LLp6dcAaQes
5
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=D-7TcpO08Mo
6
http://www.youtube.com/watch?v=KfqFQtD4QE0
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Estrutura, Política e
Gestão Educacional
O ensino primário continuava restrito ao mero ler e escrever, representando ao mesmo tempo
um preparo para o ensino secundário e a possibilidade de ocupar pequenos cargos burocráticos. Enquanto
isso, o ensino secundário, ainda estruturado nas aulas régias, teve a implantação de outras modalidades:
Matemática, Desenho, História, Inglês e Francês.
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Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Leitura Complementar
Olhando de Perto
Referências
BARGUIL, Paulo Meireles. O Homem e a conquista dos espaços – o que os alunos e os professores
fazem, sentem e aprendem na escola. Fortaleza: Gráfica e Editora LCR, 2006.
FRANÇA, Lilian Cristina Monteiro. Caos – Espaço – Educação. São Paulo: Annablume, 1994.
FREIRE, Ana Maria Araújo. Analfabetismo no Brasil. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1993.
RIBEIRO, Maria Luisa Santos. História da Educação Brasileira – A organização escolar. 9. ed. São
Paulo: Cortez, 1989.
SECO, Ana Paula; AMARAL, Tania Conceição Iglesias do. Marquês de Pombal e a reforma
educacional brasileira. Disponível em: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/textos_
introdutorios_periodos/intr_%20periodo%20pombalino%20Ana%20Seco.doc. Acesso em: 26 set. 2007.
7
Fonte: http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb02.htm
8
Fonte: http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb03.htm
9
Fonte: http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb04.htm
10
Fonte: http://coralx.ufsm.br/revce/revce/2005/02/a2.htm
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Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Deve ser destacado, desse período, o início da legislação nacional: o Decreto, de 1823, que
instituiu o Método Lancaster11, conhecido como ensino mútuo, no qual os estudantes com maior
aproveitamento (monitores ou decuriões) auxiliavam os demais, cada monitor/decurião orientava dez
colegas; a Constituição Brasileira12, outorgada em 1824, no seu art. 179, inciso XXXII, garante “A
Instrucção primaria e gratuita a todos os Cidadãos”, e a Lei da Instrução Pública13, de 15 de outubro de
1827, que estabelece, no seu art. 1º: “Em todas as cidades, vilas e lugares mais populosos haverão as
escolas de primeiras letras que forem necessárias”.
O Ato Adicional de 183414, que instituiu a Regência Una, no seu art. 10, inciso II,
descentralizou o ensino, mantendo a competência da União para legislar sobre o ensino superior e
atribuindo às províncias a responsabilidade pela escola primária e secundária.
11
Fonte: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/glossario/verb_c_metodo_lancaster.htm
12
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao24.htm
13
Fonte: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/fontes_escritas/3_Imperio/lei 15-10-1827 lei do ensino de primeiras
letras.htm
14
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ato_Adicional
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Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Leitura Complementar
Em 1837, na cidade do Rio de Janeiro, é fundado o Colégio Pedro II16, que, sob as bençãos da
Coroa, deveria ser o padrão de escola secundária. Tal intenção, porém, não se materializou, uma vez que
as suas condições de funcionamento eram bem melhores que as dos colégios das províncias, que
careciam, dentre outras coisas, de professores qualificados. Para diminuir tal deficiência, foram instaladas
as escolas normais em Niterói (1835), Bahia (1836), Ceará (1845) e São Paulo (1846), o que não atendia a
grande demanda. Na República, o Colégio Pedro II continuou a ser referência educacional a nível
secundário para ginásios estaduais e escolas particulares.
A instrução secundária, cuja responsabilidade pela organização era das províncias, ainda era
marcada pelas aulas régias, o que contribuía para que fosse vista apenas como um passaporte para o
ensino superior, devendo preparar os estudantes aos exames de admissão. Quanto ao ensino superior, os
cursos se restringiam aos: jurídicos, em Olinda e São Paulo; médicos, na Bahia e Rio de Janeiro;
militares, no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Fortaleza; de minas, em Ouro Preto; de marinha e
ensino artístico, no Rio de Janeiro; e de ensino religioso, em 6 seminários.
Entre 1832 e 1850, vários relatórios foram escritos sobre a educação, tendo em comum os
seguintes pontos: quadro caótico da educação primária, insuficiência do método lancasteriano,
preocupação com a qualidade dos prédios escolares, necessidade de fiscalização das escolas, quadro
docente muitas vezes despreparado para desempenhar a contento a sua função.
A Reforma de Couto Ferraz, de 1854, revela a tentativa do Governo Federal de criar normas
que orientassem a educação nacional, ampliadas com o Decreto de Leôncio de Carvalho, de 1878, o qual
precisava da aprovação do Legislativo, motivo pelo qual Rui Barbosa (1849-1923)17 elaborou dois
pareceres, em 1882: um sobre o ensino secundário e superior e o outro sobre o ensino primário e
instituições complementares. A partir da relação estabelecida entre desenvolvimento econômico, político
e social de algumas nações, com o grau da instrução primária alcançado, o Parecer apontava a educação
como o caminho a ser trilhado na extinção da ignorância que assolava a nossa pátria, propondo a criação
de um Ministério da Instrução Pública. Uma novidade consistia na defesa da implantação, no Brasil, dos
jardins de infância, inspirados nos kindergartens propostos por Friedrich Fröbel (1782-1852) na década
de 30, destinados às crianças de 3 a 7 anos.
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Fonte: http://www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=1033609
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Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Colégio_Pedro_II
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Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rui_Barbosa
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Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Leitura Complementar
Quanto mais o café gerava riqueza para os fazendeiros paulistas, mais decaía a importância do
açúcar na economia nacional. É interessante lembrar que essa aristocracia tradicional estava
profundamente ligada à Monarquia, enquanto a emergente aristocracia não tinha vínculos tão profundos
com tal regime, o que contribuiu para que paulatinamente essa desejasse maior participação nas decisões
do Governo, o que levou à fundação do Partido Republicano, em 1870.
É nesse contexto de mudança que as novas ideias ganham cada vez mais espaço, notadamente
as relacionadas ao Positivismo18, cujo maior expoente foi Augusto Comte (1798-1857). Refutando o
pensamento católico conservador, os republicanos defendiam a posição de que a Ciência deveria guiar os
passos da sociedade, imprimindo-lhe o progresso tão almejado em todos os recantos do País.
Estima-se que, em 1867, apenas 10% da população tinha acesso à escola primária. O
analfabetismo, em 1890, atingia a marca de 67,2%, revelando a falta de zelo do Poder Público nesse
período pela Educação (ARANHA, 2002, p. 154-155).
Assistiu-se, portanto, desde o final do século XVIII e boa parte do século XIX até a
proclamação da República, a uma série de medidas isoladas – instituição das aulas régias, criação das
escolas de primeiras letras e escolas normais, reformas educacionais... – as quais foram insuficientes para
elaborar um sistema educacional nacional.
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Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Positivismo
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Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Leitura Complementar
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Olhando de Perto
Referências
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2002.
BARGUIL, Paulo Meireles. O Homem e a conquista dos espaços – o que os alunos e os professores
fazem, sentem e aprendem na escola. Fortaleza: Gráfica e Editora LCR, 2006.
BATISTA, Maria Aparecida Camargo. O primeiro “kindergarten” na província de São Paulo. 1996.
Dissertação (Mestrado em Educação). USP, São Paulo.
BENITO, Agustín Escolano. Tiempos y espacios para la escuela – Ensayos históricos. Madrid:
Biblioteca Nueva, 2000.
FRAGO, Antonio Viñao. Do Espaço escolar e da escola como lugar: propostas e questões. In: FRAGO,
Antonio Viñao; ESCOLANO, Agustín. Currículo, espaço e subjetividade: a arquitetura como
programa. Tradução Alfredo Veiga-Neto. Rio de Janeiro: DP&A, 1998. p. 59-139.
19
Fonte: http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb05.htm
20
Fonte: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/periodo_imperial_intro.html
21
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=mNMvgOHkDPA
22
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=JFPSvYtmWXo
23
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=BzFj7Qx7OME
24
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-01881999000100004&script=sci_arttext&tlng=en
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Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Multimídia
A escola isolada é uma resposta muito precária diante da necessidade de um espaço adequado
para fomentar a socialização das crianças. O processo era simples: um professor, ou quem as suas vezes
quisesse fazer, devia encontrar na sua região um número mínimo de crianças e, assim, requeria a criação
de uma cadeira de instrução primária no local. Essa costumava agregar estudantes de níveis diferentes. A
pressão social, manifestada via de regra por abaixo-assinados, contribuía para que a demanda fosse
atendida pelo governo, estabelecendo, dessa forma, uma proximidade da comunidade com o professor, o
qual precisaria, mediante uma conduta moral e pedagógica, fazer jus à confiança nele depositada. Ao
mesmo tempo, o professor vinculava-se ao Estado, numa relação de mão dupla: esse pagava o salário
daquele que se submetia à fiscalização empreendida pelo poder público, uma vez que as estatísticas
escolares efetuadas pelos próprios educadores, por vezes, eram eivadas de fraudes ... (FARIA FILHO,
2000, p. 28-29)
25
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=aLxB2vP8UN8
26
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=KGF26GUfAlo
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Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Conforme os relatórios dos inspetores e das autoridades de ensino, esse panorama se
perpetuava em virtude de um precário sistema de inspeção do trabalho escolar e das péssimas condições
de trabalho: além do tradicional baixo salário, os inadequados locais e materiais didáticos, dentre outros.
Muitas dessas escolas funcionavam na casa do próprio professor, não apenas em salas, tendo caixotes
servindo como mesas e cadeiras, desprovidas, ainda, de um mínimo de higiene, ensejando críticas de que
essa educação pública jamais realizaria a tarefa salvacionista, própria do ideário republicano, pois pouco
contribuía para a “integração do povo à nação e ao mercado de trabalho assalariado”. Diante desse
quadro, é que surge um movimento para “refundar a escola pública”. (FARIA FILHO, 2000, p. 30).
É nesse contexto que a concepção do grupo escolar é adotada como a solução dos crônicos
problemas da Educação Nacional, possibilitando a transição “do arcaico para o moderno, do velho para o
novo, dos pardieiros aos palácios”. (FARIA FILHO, 2000, p. 21). Para tanto, ele deveria propiciar novos
ritos e símbolos escolares, elaborar outra identidade para os profissionais envolvidos na missão, o que
ocorreria dentro de uma mudança mais profunda que contemplava a organização do ensino, das suas
metodologias e conteúdos, a construção de espaço e tempo escolares, uma nova identidade, baseada numa
divisão racional do trabalho, além da possibilidade de maior controle dos atores pedagógicos (FARIA
FILHO, 2000, p. 31/34-35).
Parada Obrigatória
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Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao91.htm
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Estrutura, Política e
Gestão Educacional
tendência de se querer modificar a realidade através da implantação de reformas, de leis – a de Epitácio
Pessoa (1901), a de Rivadávia Corrêa (1911), a de Carlos Maximiliano (1915) e a de Luís Alves/Rocha
Vaz (1925), que refletiam a tendência de ora valorizar mais o lado literário, ora o lado científico; ii) a
inconstância política do governo federal em assumi-la, expressa na oscilização entre centralização x
descentralização; iii) a preocupação com o analfabetismo.
Quando da Proclamação da República, para os nacionalistas, o Brasil tinha “(...) dois grandes
'inimigos': o externo, os estrangeiros que poderiam nos invadir contaminados pela prática das guerras na
Europa; e o interno, a 'chaga nacional', o analfabetismo” (FREIRE, 1993, p. 180). Assim, a alfabetização
deveria tanto formar os jovens para o serviço à Pátria, como para eliminar aquela praga que nos assolava.
Em 1915, foi criada no Clube Militar do Rio de Janeiro a Liga Brasileira Contra o
Analfabetismo, sendo seu principal objetivo dar de presente ao País no centenário da sua Independência a
erradicação do analfabetismo. Ela desejava conseguir a obrigatoriedade do ensino primário, encargo a ser
assumido pelo poder central. Através de jargões carregados para designar o analfabetismo – "muralhas do
obscurantismo", "praga negra", "maior inimigo do Brasil", "vergonha que não pode continuar", "mais
funesto de todos os males ", "cancro social da nossa Pátria" –, seus membros defendiam uma guerra para
tirar da escuridão todos aqueles que se encontravam presos nas suas garras, pois o País pagava um alto
preço.
Havia uma identificação pejorativa entre o analfabeto e o seu valor como pessoa. Por uma
série de razões históricas, durante séculos, o negro foi considerado como inferior, fosse do ponto de vista
moral, fosse devido à cor da sua pele. Agora, mais um fardo lhe é acrescentado, denegrindo a sua
imagem: o fato de ser analfabeto. O pior de tudo isso é o fato desse preconceito esconder as verdadeiras
raízes do problema: fatores econômicos e políticos (FREIRE, 1993, p. 201/206).
Um fato relevante desse período é o início da coleta de dados quantitativos, os quais nos
forneceram um quadro vexatório a que a educação nacional estava submetida, revelando a pouca eficácia
das políticas educacionais dos governos federais empreendidas até então. Por outro lado, eles instigaram
discussões políticas sobre a premência da alfabetização no Território Nacional, pois permitiram o
acompanhamento da evolução dessa realidade. Eles também denunciaram o progressivo aumento da
clientela escolar, bem como o incremento da quantidade de alunos aprovados, além da diminuição do
analfabetismo. A existência de classes conjugadas – um professor ensina ao mesmo tempo crianças de
diferentes séries – ainda é uma realidade! Os desafios atuais são a melhoria da qualidade do ensino, para o
que devem ser enfrentadas as seguintes questões: qualificação do corpo docente, currículo, material
didático, dentre outras.
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Estrutura, Política e
Gestão Educacional
As décadas de 10 e 20 foram marcadas por uma série de acontecimentos sociais: O
Anarquismo28 – tendo inclusive fundado algumas escolas, que em razão da falta de apoio oficial não
prosperaram (FREIRE, 1993, p. 207) – o Modernismo29 – caracteriza-se pela busca de imprimir às
diversas manifestações culturais um estilo nacional, cuja expressão maior se deu com a Semana de Arte
Moderna30 de São Paulo (1922) – o Tenentismo31 – representando a insatisfação de segmentos da classe
média e de militares de patente superior com as decisões políticas do governo central, notadamente no
que se refere ao apoio à oligarquia cafeeira, cujo marco foi O Levante do Forte de Copacabana, também
conhecido como os 18 do Forte, em 1922 - a Revolução Paulista de 192432 e a Coluna Prestes33, que
percorreu o interior do País de 1924 a 1927, propagando ideias contra o governo federal.
Multimídia
Escola Nova35
Multimídia
28
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Anarquismo
29
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Modernismo
30
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Semana_de_Arte_Moderna
31
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tenentismo
32
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolta_Paulista_de_1924
33
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Coluna_Prestes
34
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_Nova
35
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=Lr5xe2LXoqs
36
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=YfLP164dQ1U
37
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=XNw-D_Rp7ts
18
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Leitura Complementar
A Educação na 1ª República38
Olhando de Perto
A Educação Libertária40
Referências
BARGUIL, Paulo Meireles. Há sempre algo novo! – Algumas considerações filosóficas e psicológicas
sobre a Avaliação Educacional. Fortaleza: ABC Fortaleza, 2000.
______. O Homem e a conquista dos espaços – o que os alunos e os professores fazem, sentem e
aprendem na escola. Fortaleza: Gráfica e Editora LCR, 2006.
FARIA FILHO, Luciano Mendes de. Dos Pardieiros aos palácios: cultura escolar e urbana em Belo
Horizonte na Primeira República. Passo Fundo: Universidade de Passo Fundo, 2000.
FREIRE, Ana Maria Araújo. Analfabetismo no Brasil. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1993.
WOLFF, Silvia Ferreira Santos. Espaço e Educação: os primeiros passos da arquitetura das escolas
públicas paulistas. 1992. Dissertação (Mestrado em Arquitetura). USP, São Paulo.
38
Fonte: http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb06.htm
39
Fonte: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/textos_introdutorios_periodos/intr_primeira republica Jorge.doc
40
Fonte: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/artigos_frames/artigo_015.html
41
Fonte: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/artigos_frames/artigo_052.html
42
Fonte: 04_arquivos/Educacao_Anarquista.pdf
43
Fonte: 04_arquivos/A_Quem_Cabe_Educar.pdf
19
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Após a Revolução de 1930, Getúlio Vargas44 ascende ao poder, representando o setor ligado à
industrialização, voltada principalmente ao consumo interno, daí originando-se a sua ideologia –
nacional-desenvolvimentista – em oposição ao modelo anterior pautado na agricultura voltada ao
mercado externo. Nesse ano, é criado o Ministério da Educação e Saúde Pública. Em 1931, ocorreu a
reforma de Francisco Campos, destinada ao ensino superior, secundário e comercial.
Em 1932, é lançado o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova45, cujos educadores, por
entenderem que a Educação Tradicional incentivava o individualismo, próprio de uma concepção
burguesa, defendiam uma Escola Nova46 com os seguintes princípios: i) ensino laico, gratuito e
obrigatório; ii) escola única e comum, não atendendo a privilégios de uma minoria; e iii) professores com
formação universitária.
O Manifesto se constituiu, portanto, num marco da luta por melhores condições de ensino no
Brasil, aprofundando ainda mais a discussão de dois grupos de educadores sobre os rumos da educação
nacional. Por um lado, havia quem defendia a ideia de que a Educação deveria ser subordinada à doutrina
religiosa, em separado (no que se refere ao sexo dos estudantes), diferenciada para os sexos, particular e
atribuindo à família a responsabilidade pela atividade educacional. Do outro, defendia-se a laicidade, a
co-educação, a gratuidade e a responsabilidade pública pela Educação. Todos concordavam com a
extinção do monopólio do Estado sobre a Educação, para que essa ficasse livre das ideologias de esquerda
e de direita.
44
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Getúlio_Vargas
45
Fonte: http://turmaz.files.wordpress.com/2007/03/manifesto-dos-pioneiros.doc
46
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Escola_Nova
20
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Multimídia
Parada Obrigatória
Gustavo Capanema50, que foi ministro da Educação e Saúde Pública, no período de 1934 a
1945, formulou várias Leis Orgânicas do Ensino51, que foram promulgadas a partir de 1942.
Os temas centrais dos debates que ocorreram durante a discussão desta LDB foram: a
centralização ou descentralização da Educação, os princípios da escola pública e da particular e o
financiamento. Dois grupos polarizaram o acirrado debate: estatista e liberalista. O primeiro defendia que
o Estado tem a responsabilidade de educar, formando o indivíduo (cidadão) para o bem da sociedade,
sendo a escola particular uma concessão do poder público. O segundo entendia que a Educação é um
dever da família (e não do Estado), a qual deve escolher entre as escolas particulares aquela que lhe
agrada, cabendo ao Estado conceder, a quem necessitasse, bolsas de estudo para permitir o acesso
àquelas. É importante destacar que esses grupos já vinham lutando pela implantação das suas ideias desde
o início dos anos 1930. Em 1959, um grupo de mais de 150 intelectuais lança um novo documento –
Manifesto dos Educadores: mais uma vez convocados57 – no qual, em prol de uma educação democrática,
47
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=f6LTmh7Vn04
48
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=Ybp6pzgLyQ8
49
Fonte: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/textos_introdutorios_periodos/intr_governo vargas Azilde.doc
50
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Gustavo_Capanema
51
Fonte: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/glossario/verb_c_leis_organicas_de_ensino_de_1942_e_1946.htm
52
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao34.htm
53
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao37.htm
54
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao46.htm
55
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao67.htm
56
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm
57
Fonte: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/doc2_22e.pdf
21
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
reafirmam os princípios do Manifesto de 1932: a igualdade de oportunidades para todos, a liberdade de
pensamento, a escola democrática e progressista.
Parada Obrigatória
Nacional-desenvolvimentismo.(Acesse o SOLAR)
Os anos 60 foram marcados por uma profunda inquietação social, merecendo destaque os
movimentos de educação popular: os centros populares de cultura (CPC), os movimentos de cultura
popular (MCP) e o Movimento de Educação de Base (MEB). A contribuição de Paulo Freire59 para esta
efervescência cultural, com forte preocupação social e política, é intensa, não somente por ter formulado
um método de alfabetização, num país com grande contingente de pessoas iletradas, mas devido à
concepção de conhecimento, de Educação a ela vinculada. Ler a palavra e ler a realidade, para
compreender e atuar no mundo, denunciando, desta forma, a educação bancária, a qual não percebe os
estudantes como sujeitos, que interpretam e criam significado, mas, tão-só, gavetas para guardar
informações que poderão ser úteis no futuro...
58
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Juscelino_Kubitschek
59
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Freire
60
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/João_Goulart
61
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Movimento_de_1964
22
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Leitura Complementar
A Educação na 2ª República62
A Educação no Estado Novo63
A Educação na Nova República64
O Manifesto dos Educadores (1959) à luz da História65
A “geração Capanema” contesta nos anos 6066
Multimídia
Olhando de Perto
62
Fonte: http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb07.htm
63
Fonte: http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb08.htm
64
Fonte: http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb09.htm
65
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/es/v28n99/a13v2899.pdf
66
Fonte: http://www.rj.anpuh.org/resources/rj/Anais/1998/autor/Marilena Ramos Barboza.doc
67
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=YSbXYSdJ_2Q
68
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=YAGejbVm18Y
69
Fonte: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/textos_introdutorios_periodos/Intr_nacional-desenvolvimentismo
Nelito.doc
70
Fonte: 05_arquivos/efervescencia_cultural_1960.pdf
71
http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/artigos_frames/artigo_055.html
72
Fonte: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/artigos_frames/artigo_023.html
73
http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/artigos_frames/artigo_039.html
74
Fonte: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/artigos_frames/artigo_064.html
75
Fonte: http://www.alasru.org/cdalasru2006/08 GT Delma P. Neves.pdf
76
Fonte: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/art10_22.pdf
23
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Referências
ANDREOTTI, Azilde L. O Governo Vargas e o equilíbrio entre a Pedagogia Tradicional e a
Pedagogia Nova. Disponível em: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/textos_introdutorios
_periodos/intr_governo%20vargas%20Azilde.doc. Acesso em: 26 set. 2007.
24
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Parada Obrigatória
Conforme estudamos, o método de alfabetização formulado por Paulo Freire tinha uma forte
conotação política. Em virtude disso, o Governo Militar para enfrentar o problema do analfabetismo
aprovou, mediante a Lei nº 5.379/67, o Plano de Alfabetização Funcional e Educação Continuada de
Adolescentes e Adultos, cujo Órgão executor era o Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL).
Em 1985, o MOBRAL foi extinto e substituído pela Fundação EDUCAR, que durou até 1990,
quando foi extinta sem a proposição de qualquer instituição.
25
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Leitura Complementar
MOBRAL.77
Nível Duração
Ensino de Primeiro Grau 8 anos
Ensino de Segundo Grau 3 a 4 anos
Ensino Superior variável
A abertura política do país, entretanto, não ocorreu como movimento histórico autônomo,
ainda que marcado por diversas contradições. Situava-se dentro de um contexto de mudanças nas relações
políticas internacionais, relacionadas ao processo de reestruturação capitalista que tem início nos
primeiros anos de 1970. A revolução tecnológica de base microeletrônica, geradora da tecnologia da
informática, criou novas bases materiais para a expansão do capital. O processo da globalização tornava
possível a ocupação de amplos espaços do globo terrestre, bem como de setores da produção e da
77
Fonte: http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb10a.htm
78
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L5692.htm
26
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
reprodução das relações sociais (como as políticas sociais, por exemplo) até então não determinados
inteiramente pela lógica do capital. As forças do capital encontravam-se progressivamente livres de suas
barreiras nacionais (territoriais) e de seus limites técnicos, o que abria possibilidades inéditas de
expansão/acumulação.
Os anos 90 foram marcados pela discussão das ideias de Piaget e Vygotsky, que possibilitou
uma reflexão mais intensa sobre o cotidiano escolar, vislumbrando novos horizontes para vários temas
importantes: currículo – o que ensejou que o MEC elaborasse os Parâmetros Curriculares Nacionais
(PCN) (Acesse o SOLAR) – e a interdisciplinaridade. Ocorreu, ainda, a aprovação da nova LDB, a Lei nº
9.394/96 (que será analisada detalhadamente na próxima aula).
Leitura Complementar
Parada Obrigatória
79
Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12657%3Aparametros-curriculares-
nacionais-5o-a-8o-series&catid=195%3Aseb-educacao-basica&Itemid=859
80
Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12598%3Apublicacoes&Itemid=859
27
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Multimídia
Leitura Complementar
Olhando de Perto
Atividade de Portfólio
Leia um artigo das seções Olhando de Perto desta aula e redija um texto com as seguintes
informações: i) O título e o(a) autor(a); ii) As principais ideias do documento; e iii) Sua
opinião (concorda ou discorda), com argumentos, sobre as ideias citadas no item anterior
e o que você aprendeu (e/ou as dúvidas que surgiram) com esta atividade. Coloque a sua
produção (Aula1_AP1.doc) no seu portfolio.
Fórum
81
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=YqDgaGNDads
82
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=C6m7EYMZ27A
83
Fonte: http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb10.htm
84
Fonte: http://www.pedagogiaemfoco.pro.br/heb11.htm
85
Fonte: http://www.tvbrasil.org.br/saltoparaofuturo/entrevista.asp?cod_Entrevista=45
86
Fonte: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/artigos_frames/artigo_036.html
28
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Referências
MINTO, Lalo Watanabe. Globalização, Transição Democrática e Educação (Inter)Nacional
(1984....). Disponível em: http://www.histedbr.fae.unicamp.br/navegando/periodo_transicao_democratica
_intro.html. Acesso em: 26 set. 2007.
29
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
http://www.geocities.com/TheTropics/3416/congresso3.jpg
Uma lei é um instrumento normativo, elaborado pelo poder público, que determina, sob a
inspiração da justiça, normas (deveres e direitos) que devem ser seguidas por todos os cidadãos.
30
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Artigo I. Fluxo do Processo Legislativo
Multimídia
http://www.youtube.com/watch?v=6eIA3KiNGfw
Uma lei é composta por artigos, que são grafados em números ordinais até o art. 9º, empós
adota a numeração cardinal: Art. 10. Os artigos têm uma cabeça (caput, em latim) e podem ser
subdivididos em parágrafos (cujo símbolo é ), que são grafados da mesma forma que os artigos; incisos,
grafados em algarismos romanos; e alíneas, grafadas em letras alfabéticas minúsculas, seguidas de
parêntese. Os artigos podem ser agrupados em Seções, Capítulos e Títulos.
O art. 6o, da Constituição Federal (CF), de 1988, inserto no Capítulo II (Dos Direitos Sociais)
do Título II (Dos Direitos e Garantias Individuais), assevera in verbis: “São direitos sociais a educação, a
saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à
maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição”. (grifo nosso)
87
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm
31
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
O art. 205, da CF, inserto no Capítulo III (Da Educação, da Cultura e do Desporto) do Título
VIII (Da Ordem Social), afirma in verbis: “A educação, direito de todos e dever do Estado e da família,
será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da
pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”. (grifo nosso)
Por sua vez, a Lei no 8.06989 (Texto atualizado), de 13 de julho de 1990, conhecida como o
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)*, declara no art. 4º, in verbis: “É dever da família, da
comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação
dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária.”. (grifo nosso)
88
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm
89
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm
32
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Na Constituição Estadual 90(CE), o art. 15, inserto no Título III (Da Organização Estadual),
afirma que, in verbis, “É competência do Estado, da União e dos Municípios: ... V – proporcionar os
meios de acesso à cultura, à educação e à ciência”. (grifo nosso)
A Educação é tratada em Capítulos específicos nas Constituições Federal – Título VIII (Da
Ordem Social), Capítulo III (Da Educação, da Cultura e do Desporto), Seção I (Da Educação), os arts.
205 a 214 – e Estadual – Título VIII (Das Responsabilidades Culturais, Sociais e Econômicas), Capítulo
II (Da Educação), os arts. 215 a 232, e, em ambos os casos, também noutros artigos.
Leitura Complementar
O art. 30, por sua vez, no Capítulo II, do mesmo Título, determina, in verbis, que “Compete
aos Municípios: (...) VI - manter, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, programas
de educação infantil e de ensino fundamental” (grifo nosso), que foi transcrita para o art. 28, inciso V, no
Título IV (Do Município), no Capítulo I (Disposições Gerais), da Constituição Estadual.
A Lei no 8.069/90, nos seus artigos 53 a 59, que compõem o Capítulo IV (Do Direito à
Educação, à Cultura, ao Esporte e ao Lazer), repete alguns dispositivos constitucionais, mas apresenta
inovações que merecem a nossa atenção, por constituírem avanços sociais.
No art. 55, fica determinado ser obrigação dos pais e/ou responsáveis a matrícula de seus
filhos na rede regular de ensino. Finalmente, no art. 56, é estabelecido que os dirigentes das escolas de
Ensino Fundamental deverão comunicar ao Conselho Tutelar os casos de, in verbis, “I – maus-tratos
envolvendo seus alunos; II – reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, esgotados os recursos
escolares; III – elevados níveis de repetência”.
90
http://www.al.ce.gov.br/publicacoes/constituicaoestadual_56.pdf
33
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Na mesma direção, o art. 10o, da Constituição Estadual (CE), inserto no Título II (Da
Participação Popular), afirma que, in verbis, “É direito de todos o ensino de 1o e 2o graus, devendo o
Estado e os Municípios dar condições ao setor educacional para o alcance desse objetivo” (grifo nosso).
http://3.bp.blogspot.com/_HQbvWtM1yjA/S7FXhHs_B-
I/AAAAAAAAANg/imDjYJArD1w/s1600/Crian%C3%A7a+na+Escola.jpg
Como se percebe, em todos esses diplomas legais, está resguardado, de forma clara e límpida,
o direito da população de ter acesso à Educação, bem como a determinação de que os entes públicos se
organizem e prestem apoio aos municípios para que estes ofereçam programas de Educação Infantil e
Ensino Fundamental.
Neste sentido, merece especial destaque o art. 208, da CF, o qual determina que, in verbis:
34
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Semelhante orientação tem o art. 5o, da LDB, in verbis: “O acesso ao ensino fundamental é
direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária,
organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída, e, ainda, o Ministério Público,
acionar o Poder Público para exigi-lo”.
35
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
36
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Percebe-se, portanto, que a legislação garante o direito tanto ao acesso à Educação quanto a
qualidade do ensino. O descaso do poder público em relação à Educação, a despeito desse aparato legal,
não deve ser motivo de desalento, mas inspirar a luta pela reversão do cenário. Para tanto, é necessário
compreender como está organizado o Sistema de Ensino no Brasil, assunto do próximo tópico.
http://www.entrekulturas.pt/Media/EParaAbanar/right%20to%20education.jpg
Leitura Complementar
Olhando de Perto
91
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/emendas/emc/emc59.htm
37
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
O Sistema Escolar é um sistema aberto, uma vez que seus elementos não estão isolados, mas
interagem com o Sistema Social. A rede do Sistema Escolar tem duas dimensões: vertical (diferentes
níveis de ensino) e horizontal (diversas modalidades). A estrutura do Sistema Escolar é composta de
elementos não-materiais (disposições legais, metodologia de ensino e conteúdo), entidades mantenedoras
– públicas (federal, estadual e municipal) e privadas (particulares, comunitárias, confessionais e
filantrópicas) – e administração (órgãos).
38
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
A LDB, nos artigos 8º a 20, que compõem o TÍTULO IV (Da Organização da Educação
Nacional), detalha esta determinação.
Conforme os artigos 16, 17 e 18, da LDB, cada sistema de ensino é composto por instituições
e órgãos de Educação, os quais têm a responsabilidade de administrar (Ministério e Secretarias de
Educação) e deliberar (Conselhos de Educação), com normas, as gestoras do sistema e as instituições-fim
(escolas) que compõem os respectivos sistemas.
Esfera Federal
Instituições de ensino mantidas pela União
Instituições de Educação Superior criadas e mantidas pela iniciativa privada
Esfera Estadual
Instituições de ensino mantidas pelo Poder Público estadual
Instituições de educação superior mantidas pelo Poder Público municipal
Instituições de ensino fundamental e médio criadas e mantidas pela iniciativa privada
Esfera Municipal
Instituições de ensino fundamental, médio e de educação infantil mantidas pelo Poder Público municipal
Instituições de educação infantil criadas e mantidas pela iniciativa privada
92
Art. 8º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão, em regime de colaboração, os respectivos
sistemas de ensino.
§ 1º Caberá à União a coordenação da política nacional de educação, articulando os diferentes níveis e sistemas e exercendo
função normativa, redistributiva e supletiva em relação às demais instâncias educacionais.
§ 2º Os sistemas de ensino terão liberdade de organização nos termos desta Lei.
39
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Esfera Federal
Ministério da Educação (MEC)
Conselho Nacional de Educação (CNE)
Esfera Estadual
Secretaria Estadual de Educação (SEE)
Conselho Estadual de Educação (CEE)
Esfera Municipal
Secretaria Municipal de Educação (SME)
Conselho Municipal de Educação (CME)
As instituições privadas de ensino, conforme o artigo 20, podem ser: particulares – instituídas
e mantidas por uma ou mais pessoas físicas ou jurídicas de direito privado que não apresentem as
características dos incisos abaixo – comunitárias – instituídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou
mais pessoas jurídicas, inclusive cooperativas de pais, professores e alunos que incluam na sua entidade
mantenedora representantes da comunidade – confessionais – instituídas por grupos de pessoas físicas ou
por uma ou mais pessoas jurídicas que atendem a orientação confessional e ideologia específicas e ao
disposto no inciso anterior – e filantrópicas – na forma da lei.
Parada Obrigatória
Olhando de Perto
40
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Nível Duração
Educação Infantil Variável
Ensino Fundamental 9 anos*
Educação
Ensino Médio 3 anos
Básica
Educação Superior Variável
* A partir de 2007, passou de 8 para 9 anos, em virtude da Lei nº 11.274/06.
A LDB, nos artigos 22 a 38, que compõem o TÍTULO V (Dos Níveis e das Modalidades de
Educação e Ensino), detalha a Educação Básica (EB), a qual, consoante o art. 22, objetiva, in verbis:
“desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e
fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.”
Os artigos 26 e 27 tratam da questão curricular, ou seja, dos conteúdos que devem ser
ensinados, e o art. 28 enfatiza que eles precisam ser adequados à peculiaridade de cada local.
O Ensino Fundamental (EF) obrigatório tem a duração de nove anos (conforme a Lei nº 11.
274/06), é gratuito na escola pública e inicia-se aos 6 (seis) anos de idade, tendo como objetivo a
formação básica do cidadão (art. 32). O ensino religioso, de matrícula facultativa, compõe a formação
básica do cidadão, devendo respeitar a diversidade cultural religiosa brasileira (art. 33). A jornada escolar
no EF é contemplada no art. 34.
O Ensino Médio (EM), etapa final da educação básica, tem a duração mínima de três anos,
com finalidades (art. 35) e diretrizes específicas (art. 36).
41
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
A Lei nº 11.741/08 incluiu a Seção IV-A, que trata da Educação Profissional Técnica de
Ensino Médio. Nos seus artigos, 36-A, 36-B, 36-C e 36-D, são contempladas: a possibilidade de o
educando ser preparado para o exercício de profissões técnicas, as possibilidades para a sua oferta e a
validade nacional dos diplomas, desde que registrados.
Parada Obrigatória
A LDB, nos artigos 43 a 57, que compõem o TÍTULO V (Dos Níveis e das Modalidades de
Educação e Ensino), aborda a Educação Superior (ES): suas finalidades (art. 43), seus cursos e programas
(art. 44) e as instituições que o ministrará (art. 45).
Multimídia
Parada Obrigatória
93
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=hNZe6cC3K7E
94
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=RfOMFAl2vz4
42
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Olhando de Perto
95
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/es/v23n80/12929.pdf
96
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/spp/v14n1/9798.pdf
97
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/es/v27n96/a09v2796.pdf
98
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/es/v23n80/12935.pdf
99
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/ensaio/v15n54/a05v1554.pdf
100
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/es/v26n92/v26n92a15.pdf
101
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/cp/n116/14404.pdf
102
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/es/v22n75/22n75a11.pdf
103
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/es/v21n70/a03v2170.pdf
104
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/cp/n111/n111a03.pdf
105
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/cp/n120/a10n120.pdf
106
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/cp/n112/16107.pdf
107
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/es/v21n70/a05v2170.pdf
108
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/cp/v35n124/a1035124.pdf
109
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/es/v26n92/v26n92a16.pdf
110
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/rbedu/v11n32/a03v11n32.pdf
111
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/soc/n17/a08n17.pdf
112
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/spp/v14n1/9801.pdf
43
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
A EP é abordada nos artigos 39, 40, 41 e 42, os quais tratam, respectivamente, do objetivo de
desenvolver aptidões para a vida produtiva; da articulação da EP com o ensino e dos locais adequados; da
avaliação da EP; e do oferecimento de cursos especiais das escolas técnicas e profissionais à comunidade.
Conforme vimos no tópico anterior, a Lei nº 11.741/08 incluiu a Seção IV-A, com os artigos, 36-A, 36-B,
36-C e 36-D que tratam da Educação Profissional Técnica de Ensino Médio.
A EJA será destinada a quem não teve acesso ou continuidade à Educação Básica na idade
própria (art. 37), devendo os sistemas de ensino manterem cursos e exames supletivos, permitindo o
prosseguimento de estudos (art. 38).
A EEI, que contemplará programas integrados de ensino e pesquisa, será ofertada mediante
educação escolar bilíngue e intercultural, cujo desenvolvimento caberá ao sistema de ensino da União
(art. 78), devendo essa apoiar, técnica e financeiramente, os sistemas de ensino que dela participarem (art.
79).
A EAD, em todos os níveis e modalidades de ensino, será incentivada pelo Poder Público (art.
80), sendo permitida a organização de cursos ou instituições de ensino experimentais, se respeitar esta Lei
(art. 81).
Parada Obrigatória
113
http://coneei.mec.gov.br/
44
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Olhando de Perto
Educação Profissional:
Educação profissional numa sociedade sem empregos114
A divisão de tarefas na educação profissional brasileira115
Educação de Jovens e Adultos:
Expansão do Ensino Médio: temores sobre a Educação de Jovens e Adultos 116
Educação Especial:
A nova LDB e as necessidades educativas especiais117
Políticas para a educação especial e as formas organizativas do trabalho pedagógico118
Educação Escolar Indígena:
Educação escolar indígena: um modo próprio de recriar a escola nas aldeias Guarani119
Representações da Educação Karajá120
Projeto pedagógico xavante: tensões e rupturas na intensidade da construção
curricular121
Educação a Distância:
Desafios da educação à distância ao sistema de educação superior: novas reflexões
sobre o papel da avaliação122
Tecnologias na formação de professores123
114
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/cp/n109/n109a03.pdf
115
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/cp/n112/16108.pdf
116
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/cp/n119/n119a03.pdf
117
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32621998000300002&lng=pt&nrm=iso
118
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/rbee/v12n3/01.pdf
119
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-32622007000200006&lng=pt&nrm=iso
120
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/es/v22n75/22n75a09.pdf
121
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v23n61/a06v2361.pdf
122
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/er/n28/a11n28.pdf
123
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/ep/v29n2/a06v29n2.pdf
45
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Fonte:http://3.bp.blogspot.com/_1LcrRC3ExIA/S7M9-28-M-I/AAAAAAAAAOE/iMzzQLQ-z1Q/s1600/HPIM1191.jpg
Várias iniciativas foram desenvolvidas, nos anos 80 e 90, como o pró-docente rural, pela
UFC, no sentido de melhorar a qualificação destes profissionais, respeitando e valorizando a cultura local.
O docente para atuar na Educação Básica deve ter nível superior, mas se admite que o
profissional que atue na Educação Infantil e no Fundamental I (os cinco primeiros anos) tenha apenas o
nível médio, na modalidade Normal (art. 62).
46
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
A formação docente, exceto para a Educação Superior, terá prática de ensino com, pelo
menos, trezentas horas (art. 65). A qualificação do docente que leciona no Ensino Superior, conforme o
artigo 66, requer nível de Pós-Graduação, prioritariamente Mestrado e Doutorado.
Parada Obrigatória
Conforme o Censo Escolar da Educação Básica de 2006 – realizado pelo Instituto Nacional
de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP)124 com a colaboração das secretarias
estaduais e municipais de educação e com a participação de todas as escolas públicas e privadas do País –
no Ensino Fundamental, o contingente de professores é de 1.705.840, sendo que a formação deles é:
9.056 (0,53%) com apenas o fundamental, 472.328 com nível médio (27,69%) e 1.224.456 com nível
superior (71,78%). No Ensino Médio, o contingente de professores é de 519.935, sendo que a formação
deles é: 22 (0,00%) com apenas o fundamental, 23.704 têm o nível médio (4,56%) e 496.209 com nível
superior (95,44%).
124
http://www.inep.gov.br/
47
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
No Ensino Médio, o contingente de professores na zona urbana é de 503.355, sendo que a
formação deles é: 15 (0,00%) com apenas o fundamental, 21.568 com o nível médio (4,28%) e 481.772
com nível superior (95,71%). Na zona rural, o contingente de professores é de 16.580, sendo que a
formação deles é: 7 (0,00%) com apenas o fundamental, 2.136 com o nível médio (12,88%) e 14.437 com
nível superior (87,07%).
Leitura Complementar
Leitura Complementar
O MEC elaborou vários mapas com os números da Educação Básica, do Ensino Superior, da
Pós-Graduação e do Ensino Profissional, permitindo-nos conhecer melhor o complexo cenário
educacional brasileiro e a formulação de diversos programas/ações, os quais devem ser acompanhados e
fiscalizados pela população.
125
Fonte: (http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=231&Itemid=332)
126
Fonte: (http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12346:pro-letramento-
apresentacao&catid=301:pro-letramento&Itemid=698)
127
Fonte: (http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12349:pro-licenciatura-
apresentacao&catid=303:pro-licenciatura&Itemid=708)
128
Fonte: (http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12321:proinfantil-
apresentacao&catid=288:proinfantil&Itemid=548)
129
Fonte: (http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12370:projeto-saude-e-prevencao-nas-
escolas-spe&catid=310:projeto-saude-e-prevencao-nas-escolas-spe&Itemid=578)
130
Fonte: (http://portal.mec.gov.br/index.php/?option=com_content&view=article&id=12365)
131
Fonte: (http://www.inep.gov.br/basica/censo/default.asp).
48
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
No caso da Educação Básica, são apresentados dados referentes a financiamento (Fundeb,
salário-educação, orçamento, Fundescola...), acesso e permanência (merenda escolar e transporte escolar),
qualidade (livros e equipamentos didáticos, formação de professores e ensino fundamental em nove anos),
gestão democrática (conselhos escolares, fortalecimento das secretarias municipais ...) e avaliação
(ENEM, SAEB e Prova Brasil).
Em maio de 2009, o MEC lançou o primeiro Plano Nacional de Formação dos Professores
da Educação Básica132, que tem como objetivo formar na graduação em que atuam, nos próximos cinco
anos, 330 mil professores, sem a qualificação respectiva (professores sem graduação, professores com
licenciatura em área diversa e bacharéis). Também serão ofertados cursos de formação continuada. O
governo federal deverá investir cerca de R$ 1 bilhão nesta política educacional.
No Ceará, as seguintes instituições estão cadastradas: IFCE, UECE, UFC, URCA e UVA. A
SEDUC está ofertando vários cursos de formação continuada, na modalidade a distância, relacionados à
inclusão digital e ao uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).
132
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13583&Itemid=971
133
http://freire.mec.gov.br/index/principal/
134
http://www.cec.ce.gov.br/
49
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Parada Obrigatória
Olhando de Perto
Atividade de Portfólio
Leia um artigo das seções Olhando de Perto desta aula e redija um texto com as
seguintes informações: i) O título e o(a) autor(a); ii) As principais ideias do documento;
e iii) Sua opinião (concorda ou discorda), com argumentos, sobre as ideias citadas no
item anterior e o que você aprendeu (e/ou as dúvidas que surgiram) com esta atividade.
Coloque a sua produção (Aula2_AP1.doc) no seu portfolio.
Fórum
135
Fonte: (http://portal.mec.gov.br/ide/).
136
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/es/v20n68/a10v2068.pdf
137
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/cp/v36n127/a0536127.pdf
138
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/es/v21n70/a08v2170.pdf
139
Fonte: (Para baixar o arquivo acesse o ambiente SOLAR)
140
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/cp/v37n131/a1037131.pdf
141
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/es/v20n68/a04v2068.pdf.
50
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Referências
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm. Acesso em: 29 out. 2007.
______. Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Disponível http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L8069.htm. Acesso em: 29 out. 2007.
______. Lei nº 10.172, de 09 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação. Disponível
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LEIS_2001/L10172.htm. Acesso em: 20 nov. 2007.
51
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Brasil
O Ministério da Educação (MEC), órgão da administração direta do governo federal, é o
maior responsável pela proposição de políticas públicas, bem como de promover o fortalecimento dos
diversos órgãos encarregados pela Educação nas esferas Estadual e Municipal.
Fonte: http://portal.mec.gov.br
As áreas de competências do MEC são: i) política nacional de educação; ii) educação infantil;
iii) educação em geral, compreendendo ensino fundamental, ensino médio, educação superior, ensino
supletivo, educação tecnológica, educação de jovens e adultos, educação profissional, educação especial e
educação a distância, exceto ensino militar; iv) avaliação, informação e pesquisa educacional; v) pesquisa
e extensão universitárias; vi) magistério; e vii) coordenação de programas de atenção integral a crianças e
adolescentes.
142
Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=293&Itemid=810
143
Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=287&Itemid=819
52
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Conforme o Censo Escolar 2010, divulgado em 20 de dezembro de 2010, a Educação Básica
tinha 51.549.889 estudantes, sendo 43.989.507 (85,33%) na rede pública e 7.560.382 (14,67%) na rede
privada. No período de 2009-2010, aconteceu uma leve diminuição (0,02%) do quantitativo de matrículas
nesse nível, tendo a rede pública cedido 0,77% das matrículas para a rede privada.
Leitura Complementar
Brasil Alfabetizado
• Conexões de Saberes
• Diversidade na Universidade
• Escola Que Protege
• Projovem Campo – Saberes da Terra
• Mais Educação
Em 2005, o Governo Federal lançou a Política Nacional de Juventude, que, mediante a Lei nº
149
11.129/05 , se efetivou, com: i) a criação da Secretaria Nacional de Juventude e do Conselho Nacional
de Juventude; e ii) a instituição do Programa Nacional de Inclusão de Jovens: Educação,
Qualificação e Ação Comunitária (ProJovem).
Em virtude das demandas sociais históricas, em 2007, foi constituído o Grupo de Trabalho
Juventude (GT Juventude), com a participação de representantes da Secretaria-Geral da Presidência da
República, da Casa Civil e dos Ministérios da Educação, do Desenvolvimento Social, do Trabalho e
Emprego, da Cultura, do Esporte e do Planejamento.
144
Fonte: http://www.inep.gov.br/imprensa/noticias/censo/escolar/news10_04.htm
145
Fonte: http://www.inep.gov.br/download/censo/2010/apresentacao_divulgacao_censo_2010.pdf
146
Fonte: http://www.inep.gov.br/download/censo/2010/divulgacao_censo2010_201210.pdf
147
Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=286&Itemid=799
148
Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=290&Itemid=816
149
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11129.htm
53
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
O GT Juventude, articulando as noções de oportunidade para todos e direitos universalmente
assegurados, propôs o ProJovem Integrado, que contempla as seguintes modalidades (e responsáveis): o
ProJovem Adolescente150 (Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome), ProJovem
Urbano151 (Secretaria Nacional de Juventude), ProJovem Campo – Saberes da Terra152 (Ministério da
Educação) e ProJovem Trabalhador153 (Ministério do Trabalho e Emprego). A Lei nº 11.692/08154
apresenta esta nova configuração do ProJovem.
150
Fonte: http://www.mds.gov.br/suas/guia_protecao/projovem
151
Fonte: http://www.projovemurbano.gov.br/site/interna.php?p=material&tipo=Conteudos&cod=11
152
Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12306&Itemid=817
153
Fonte: http://www.mte.gov.br/projovem/default.asp
154
Fonte: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2008/lei/l11692.htm
155
Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12372&Itemid=817
156
Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=288&Itemid=825
157
Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12315&Itemid=817
158
Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12258&Itemid=817
54
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
A Secretaria de Educação a Distância (SEED)159 é responsável por vários programas e
projetos que utilizam as novas tecnologias e a Educação a Distância (EAD) para melhorar a qualidade da
educação brasileira:
• Domínio Público
• DVD Escola
• E-Proinfo
• E-Tec Brasil
• Formação pela escola
• Mídias na Educação
• PAPED
• Proinfantil
• Proinfo
• Proformação
• Pró Letramento
• Pró Licenciatura
• Rádio Escola
• RIVED
• Salto para o Futuro
• Tv Escola
• UAB
• Webeduc
O PNE está amparado na Constituição de 1988 e na LDB (arts. 9º, inciso I, e 87, 1º)161,
tendo sido aprovado após três anos de tramitação no Congresso Nacional. Infelizmente, a Lei não
contemplou muitas das expectativas da sociedade civil, notadamente no que se refere à ampliação da
obrigação do Estado com a oferta da Educação Básica e do Ensino Superior, as quais só podem ocorrer se
houver a respectiva dotação orçamentária, fruto de determinação política da União, a qual se fez ausente,
conforme os vetos apresentados pelo então Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso.
Este documento legal é divido em seis capítulos: I – Introdução; II – Níveis de Ensino; III –
Modalidades de Ensino; IV – Magistério da Educação Básica; V – Financiamento e Gestão e
Acompanhamento e VI – Avaliação do Plano.
159
Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=289&Itemid=356
160
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LEIS_2001/L10172.htm
161
Fonte: 01_arquivos/exemplo1.htm?keepThis=true&TB_iframe=true&height=160&width=470
55
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
princípios da participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola e
a participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes – e as cinco
prioridades – 1. Garantia de ensino fundamental obrigatório de oito anos a todas as crianças de 7 a 14
anos, assegurando o seu ingresso e permanência na escola e a conclusão desse ensino; 2. Garantia de
ensino fundamental a todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria ou que não o concluíram;
3. Ampliação do atendimento nos demais níveis de ensino; 4. Valorização dos profissionais da educação;
e 5. Desenvolvimento de sistemas de informação e de avaliação em todos os níveis e modalidades de
ensino.
Leitura Complementar
162
Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=234:pne-
apresentacao&catid=156:pne&Itemid=278
163
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2005/Lei/L11096.htm
164
Fonte: http://prouniportal.mec.gov.br/
56
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Multimídia
PROUNI165
No âmbito das universidades públicas federais, em 2007 foi instituído, mediante o Decreto nº
6.096/07166, o Programa de Apoio ao Plano de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais
(REUNI)167, objetivando expandir as vagas destas instituições, dotando-as de recursos para ampliar o
acesso e a permanência dos estudantes.
Leitura Complementar
REUNI ou DESUNI?.168
Leitura Complementar
Análise do PDE171.
165
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=hNEaUH5Z1J0
166
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2007/Decreto/D6096.htm
167
Fonte: http://reuni.mec.gov.br/
168
Fonte: http://oglobo.globo.com/opiniao/mat/2007/06/15/296303286.asp
169
Fonte: http://www.vdl.ufc.br/solar/aula_link/llpt/semestre06/epge/aula_03/01_arquivos/PDE.pdf
170
Fonte: http://portal.mec.gov.br/arquivos/pde/default.html
171
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/es/v28n100/a2728100.pdf
172
Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=8810
57
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
No Ceará, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Educação e do Conselho de
Educação, a Assembléia Legislativa e a UNDIME/APRECE (UNDIME: União Nacional dos Dirigentes
Municipais de Educação; APRECE: Associação dos Municípios e Prefeitos do Estado do Ceará)
promoveram a Conferência Estadual da Educação173, que contemplou Audiências Públicas, Conferências
Regionais, Encontros Temáticos e outras atividades, as quais culminaram na etapa final que ocorreu no
período de 07 a 09 de novembro de 2007.
Leitura Complementar
Outra conquista importante oriunda dessa Lei é a garantia de que o professor deve ter no
máximo 2/3 da sua carga horária em sala de aula (§ 4º, do art. 2º), o que garante 1/3 para o planejamento.
173
Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=8810
174
Fonte: http://portal.mec.gov.br/arquivos/conferencia/index.html
175
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Lei/L11738.htm
176
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm#art206
58
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Fonte: http://www.infonet.com.br/sysinfonet/images/secretarias/educacao/grande-CONAE-2010.jpg
A CONAE177 é um espaço democrático, instituído pelo Poder Público, para que a sociedade
participe do desenvolvimento da educação nacional. Nas conferências estaduais, foram eleitos
representantes – gestores das diversas esferas, trabalhadores de escolas públicas e particulares, membros
dos conselhos de Educação, estudantes e pais de estudantes – da Educação Básica, da Educação
Profissional e da Educação Superior, conforme o seguinte quadro (Acesse o SOLAR)
Leitura Complementar
177
Fonte: http://conae.mec.gov.br/
178
Fonte: http://conae.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=362:lula-envia-ao-congresso-nacional-pl-
com-as-metas-para-2011-2020&catid=102:destaque
179
Fonte: http://www.camara.gov.br/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=490116
59
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Leitura Complementar
Ceará
A Secretaria de Educação Básica do Estado do Ceará (SEDUC) tem por “finalidade definir
diretrizes e prioridades educacionais e coordenar o sistema de educação básica em nível estadual,
garantindo a oferta de um ensino de qualidade e assegurando a concretização das políticas educacionais
adotadas, bem como, a manutenção e o funcionamento dos Estabelecimentos Oficiais de Ensino Público
do Estado”. (CEARÁ, slide 02)
Dica
Dica
180
Fonte: http://www.cenpec.org.br/modules/news/article.php?storyid=16
181
Fonte: http://download.seduc.ce.gov.br/documentos/powerpoint/estrutura_organizacional_da_seduc.ppt
182
Fonte: http://www.idadecerta.seduc.ce.gov.br/
183
Fonte: http://portal.seduc.ce.gov.br/images/arquivos/primeiro_aprender.pdf
60
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
As disciplinas são divididas em dois blocos (I – Língua Portuguesa, História, Língua Inglesa,
Filosofia, Educação Física e Arte; II – Matemática, Física, Biologia, Química e Geografia), cada um com
três apostilas/módulos.184
Olhando de Perto
184
Fonte: http://portal.seduc.ce.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=633:seduc-divulga-chamada-publica-
sobre-processo-de-escolha-de-diretor&catid=14:lista-de-noticias&Itemid=76
185
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/ea/v15n42/v15n42a06.pdf
61
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Fonte: http://portal.mec.gov.br/seb/img/ce_roda.jpg
Brasil
O MEC, no caso da Educação Básica, desenvolve vários programas que visam ao
fortalecimento da gestão democrática:
• Programa de Apoio aos Dirigentes Municipais de Educação - Pradime
• Programa Nacional de Capacitação dos Conselheiros Municipais de Educação
• Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares
• Programa de Fortalecimento Institucional das Secretarias Municipais de Educação do
Semi-Árido
• Escola de Gestores da Educação Básica
• PDE - Escola
62
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Leitura Complementar
Conforme o Censo Escolar de 2004, cerca de 30% dos gestores escolares tem apenas o nível
médio, motivo pelo qual o Governo Federal tem envidado esforços no sentido de melhorar a sua
qualificação, o que se percebe na Escola de Gestores187, que objetiva formar gestores escolares das
escolas públicas da Educação Básica numa perspectiva de gestão democrática e de efetivação do direito à
Educação.
186
Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12492&Itemid=811
187
Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12337:escola-de-gestores-da-educacao-
basica-apresentacao&catid=300:escola-de-gestores-da-educacao-basica&Itemid=693
63
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
c) Fiscais (acompanhamento e avaliação): quando acompanham a execução das ações pedagógicas,
administrativas e financeiras, avaliando e garantindo o cumprimento das normas das escolas e a qualidade
social do cotidiano escolar.
d) Mobilizadoras: quando promovem a participação, de forma integrada, dos segmentos representativos
da escola e da comunidade local em diversas atividades, contribuindo assim para a efetivação da
democracia participativa e para a melhoria da qualidade social da educação.
Extraído de:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Consescol/ce_cad1.pdf
Leitura Complementar
Ceará
É importante destacar as políticas desenvolvidas pela SEDUC no sentido de propiciar a gestão
democrática da educação, com a valorização da participação da comunidade, como se depreende, por
exemplo, nas eleições diretas para diretor (1995, 1998, 2001 e 2004), na constituição dos núcleos gestores
– Diretor, Coordenador Pedagógico, Coordenador Administrativo-Financeiro, Coordenador Escolar
(Gestão) e Secretário (composição no caso da escola ser de nível A, com mais de 1.500 estudantes) – e
dos conselhos escolares.
É claro que isso não basta para se ter uma gestão democrática no ambiente escolar, nem é a
garantia de que as decisões emanarão do coletivo, mas representa um avanço, tendo em vista o
clientelismo que campeou, durante décadas, em terras alencarinas (não somente!).
188
Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12384:conselhos-escolares-
apresentacao&catid=316:conselhos-escolares&Itemid=655
189
Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12619%3Apublicacoes-dos-conselhos-
escolares&catid=195%3Aseb-educacao-basica&Itemid=859
64
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Leitura Complementar
Como vimos neste tópico, a concepção vigente de gestão educacional rejeita a anterior em que
o poder se concentrava nas mãos apenas do secretário, diretor e/ou professor e privilegia as práticas que
incentivam a ampla participação dos demais agentes. No cenário escolar, o desafio assume tons mais
fortes, tendo em vista que, em virtude do tempo que passamos (profissionais da educação e estudantes)
nesta instituição, podemos (ou não) ter lições proveitosas sobre cidadania, cujo aprendizado nos habilitará
para a vida numa sociedade permeada de injustiça, a qual demanda um esforço coletivo para sua
transformação.
Multimídia
Olhando de Perto
190
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=2jO9LMgS86E
191
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=jcyv7Uz8qdU
192
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/es/v26n93/27285.pdf
193
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551998000200003&lng=pt&nrm=iso
194
Fonte: http://www.seduc.ce.gov.br/gide.asp
65
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Parada Obrigatória
A LDB, nos artigos 68 a 77, que compõem o TÍTULO VII (Dos Recursos Financeiros),
contempla o financiamento da Educação.
66
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Parada Obrigatória
Os Estados têm obrigação constitucional de alocar para o ensino fundamental: 2/3 dos
recursos do Salário-educação arrecadados no próprio Estado; 25%, no mínimo, dos recursos da receita
própria de impostos, decorrentes do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS),
Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis e Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores e
taxas diversas; 25%, no mínimo, dos recursos transferidos pela União, entre eles os do Fundo de
Participação dos Estados (FPE); e outros recursos, provenientes de cotas adicionais do Salário-educação
sob a responsabilidade da União e outras transferências.
Nos municípios, a Educação é financiada por 25%, no mínimo, dos recursos da receita própria
de impostos municipais, inclusive o Imposto Predial e Territorial Urbano, Imposto sobre Serviços de
Qualquer Natureza e Imposto sobre Vendas a Varejo de Combustíveis Líquidos e Gasosos; por 25%, no
mínimo, dos recursos transferidos pela União, entre eles os do Fundo de Participação dos Municípios
(FPM); por 25%, no mínimo, dos recursos transferidos pelo Estado; e por outros recursos provenientes da
União os dos Estados, como cotas do Salário-educação ou transferências.
Durante a Conferência Mundial sobre Educação para Todos, realizada, em 1990, na cidade de
Jomtien, na Tailândia, que foi promovida pela Unesco, Unicef, PNUD e Banco Mundial, foi aprovada
uma resolução, assinada pelo Brasil, em defesa da melhoria da educação básica, propiciando a todos o
direito de terem acesso aos conhecimentos básicos necessários à vida digna, marca inalienável de uma
sociedade justa.
67
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Estes acontecimentos ensejaram a criação, em 1998, do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (FUNDEF), mediante a Lei nº
9.424/96 (texto original).
Por outro lado, eles criticam o fato de que parte dos recursos alocados neste nível provêm de
outros níveis, ou seja, como se diz popularmente, “cobrindo um santo e descobrindo outro”. Outra
ressalva refere-se ao valor aluno-ano pago pela União, uma vez que ele está defasado, obrigando, assim,
Estados e Municípios a arcarem com o déficit contábil.
Nos anos 90, foram aprovadas, pelo Congresso Nacional, duas normas que diminuíram, de
forma substancial, os recursos destinados à Educação: a DRU e a Lei Kandir.
Em 1994, entrou em vigor a Desvinculação de Receitas da União (DRU), que permite que
20% da receita da União seja aplicada como ela desejar, o que implicava na redução do percentual da
Educação de 18% para 13,4%. Em novembro de 2009, foi promulgada a Emenda Constitucional n° 59,
que determina que as verbas da Educação não sejam mais retidas pela DRU. Em 2009, a retenção será de
12,5%, em 2010, o percentual cairá para 5% e em 2011, será zerada, ou seja, a Educação receberá
integralmente os recursos financeiros que têm direito, conforme a Constituição.
Em termos de cifras, o MEC estima que, neste período, a Educação deixou de receber cerca
de R$ 100 bilhões. Com o fim da DRU na Educação, o governo liberará ao MEC, já em 2009, cerca de
R$ 4 bilhões, e em 2010, cerca de R$ 7 bilhões.
A Lei Kandir, de 1996, determinou a desoneração das exportações do ICMS, que incide sobre
produtos e serviços. Se por um lado, esta medida incrementa a Economia, por outro lado, reduz o
montante arrecadado deste imposto, o qual é, proporcionalmente, repassado a Estados e Municípios.
68
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Leitura Complementar
FUNDEB (MEC).195
FUNDEB (FNDE).196
Parada Obrigatória
Uma das contribuições sociais mais importantes para a Educação pública é o salário-educação
(art. 212, § 5º, da CF), que é recolhido pelas empresas contribuintes no percentual de 2,5% sobre o total
de remunerações pagas ou creditadas aos segurados e repassado ao Fundo Nacional de Desenvolvimento
da Educação (FNDE), uma autarquia do MEC, que tem como missão prover recursos e executar ações
que incrementem a Educação.
Leitura Complementar
Salário-educação.197
195
Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=12407&Itemid=725
196
Fonte: http://www.fnde.gov.br/index.php/financ-fundeb
197
Fonte: http://www.fnde.gov.br/index.php/financ-salarioeducacao
198
Fonte: http://www.fnde.gov.br/index.php/programas-alimentacao-escolar
199
Fonte: http://www.fnde.gov.br/index.php/programas-dinheiro-direto-na-escola
200
Fonte: http://www.fnde.gov.br/index.php/programas-concluidos-fundescola
201
Fonte: http://www.fnde.gov.br/index.php/programas-livro-didatico
202
Fonte: http://www.fnde.gov.br/index.php/programas-concluidos-promed
203
Fonte: http://www.fnde.gov.br/index.php/programas-transporte-escolar
204
Fonte: http://www.fnde.gov.br/
69
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Multimídia
Olhando de Perto
205
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=5KeNVR_4IKo
206
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=EexWLi4JurU
207
Fonte: http://www.educacaoonline.pro.br/index.php?option=com_content&view=article&id=22:a-conferencia-de-jomtien-
e-a-educacao-para-todos-no-brasil-dos-anos-1990&catid=4:educacao&Itemid=15
208
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-25551998000100004&lng=pt&nrm=iso
209
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/ccedes/v21n55/5540.pdf
210
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/ensaio/v15n55/a04v1555.pdf
211
Fonte: http://www.scielo.br/pdf/es/v28n100/a1228100.pdf
70
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Brasil
Desde o final dos anos 90, o MEC tem criado diversos instrumentos para avaliar a qualidade
da Educação Brasileira. Na sua prática docente, é importante que o licenciado conheça-os, motivo pelo
qual os apresentamos a seguir.
Leitura Complementar
O Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) foi criado em 1998 para avaliar o desempenho
do estudante ao final da Educação Básica. Com caráter facultativo, o ENEM era utilizado para selecionar
estudantes interessados em receber bolsa do Programa Universidade para Todos (PROUNI).
Em 2009, o MEC propôs a reformulação do ENEM, com a sua utilização como forma de
seleção unificada nos processos seletivos das universidades públicas federais. Para saber mais sobre o
ENEM, visite o MEC213 e o INEP214. A partir de 2010, o ENEM tornou-se obrigatório para todos os
estudantes do ensino médio público, permitindo, desta forma, a certificação dos cursos. Em virtude da
organização de conteúdos (Linguagens e códigos, Matemática, Ciências da natureza e Ciências humanas)
e das características das questões, o novo formato do ENEM tem propiciado um debate sobre a reforma
do currículo do ensino médio, com a crescente integração entre as disciplinas que compõem cada área.
212
Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=210&Itemid=324
213
Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=13318&Itemid=310
214
Fonte: http://www.enem.inep.gov.br/index.php
71
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Multimídia
Novo ENEM215
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado em 2007 e é calculado com base no
desempenho do estudante em avaliações do INEP e em taxas de aprovação. Para que o IDEB (varia de 0 a
10) de uma escola ou rede cresça é preciso que o aluno aprenda, não repita o ano e frequente a sala de
aula. Para conhecer o IDEB, clique aqui.
Multimídia
IDEB
A Educação Superior também tem seus instrumentos de avaliação – das instituições, dos
cursos e do desempenho dos estudantes – que compõem o Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior (SINAES)217, que foi criado pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004.
215
Fonte: http://www.youtube.com/watch?v=W3gXZnW_Nv8
216
Fonte: http://provinhabrasil.inep.gov.br/
217
Fonte: http://portal.mec.gov.br/index.php/?option=com_content&view=article&id=12303
72
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
cursos de Graduação gera, dentre outras informações, o Índice Geral de Cursos (IGC) e o Conceito IDD
(Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado).
Leitura Complementar
Olhando de Perto
Ceará
A SEDUC implantou, em 1992, o Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do
Ceará (SPAECE)222, que fornece informações da qualidade da Educação disponibilizada na rede pública,
as quais são ponto de partida para a formulação e acompanhamento das políticas educacionais.
O SPAECE tem três focos: a alfabetização (2° ano do Ensino Fundamental), o ensino
fundamental (5° e 9° anos) e o ensino médio (1ª, 2ª e 3ª séries). Nestes dois últimos, as provas avaliam as
competências e habilidades nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática.
218
Fonte: http://www.inep.gov.br/superior/provao/
219
Fonte: http://www.inep.gov.br/superior/avaliacao_institucional/
220
Fonte: http://www.inep.gov.br/superior/condicoesdeensino/
221
Fonte: http://www.inep.gov.br/superior/enade/
222
Fonte: http://www.spaece.caedufjf.net/spaece-inst/
73
Estrutura, Política e
Gestão Educacional
Atividade de Portfólio
1. Leia um artigo das seções Olhando de Perto desta aula e redija um texto com as
seguintes informações: i) O título e o(a) autor(a); ii) As principais ideias do documento; e
iii) Sua opinião (concorda ou discorda), com argumentos, sobre as ideias citadas no item
anterior e o que você aprendeu (e/ou as dúvidas que surgiram) com esta atividade.
Coloque a sua produção (Aula3_AP1.doc) no seu portfolio.
2. Objetivando consolidar o que estudamos ao longo desta disciplina, vocês vão realizar,
individual ou coletivamente (até quatro estudantes por equipe), uma pesquisa de campo
numa escola pública, conforme o roteiro anexo(Acesse o SOLAR). Coloque o resultado
(Aula3_AP2.doc) nos Portfólios individual e do grupo.
Fórum
Referências
BRASIL. MEC. Secretaria de Educação Básica. Caderno 1: Conselhos Escolares: democratização da
escola e construção da cidadania. Disponível aqui223. Acesso em: 14 nov. 2007.
______. MEC. Secretaria de Educação Básica. Caderno 5: Conselho Escolar, gestão democrática de
educação e escolha do diretor. Disponível aqui224. Acesso em: 14 nov. 2007.
______. Lei no 10.172, de 09 de janeiro de 2001. Aprova o Plano Nacional de Educação. Disponível
aqui226. Acesso em: 14 nov. 2007.
CEARÁ. Estrutura organizacional da SEDUC. Disponível aqui227. Acesso em: 29 out. 2007.
223
Fonte: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Consescol/ce_cad1.pdf
224
Fonte: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Consescol/ce_cad5.pdf
225
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9394.htm
226
Fonte: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LEIS_2001/L10172.htm
227
Fonte: http://download.seduc.ce.gov.br/documentos/powerpoint/estrutura_organizacional_da_seduc.ppt
74