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Eva foi a primeira mulher criada por Deus, por isso é considerada por muitos como

a mãe da raça humana. Na verdade, Eva foi criada para atender a uma necessidade que
o homem tinha de uma companheira que lhe fosse idônea. Lá em Gênesis, no capítulo 2, a
Bíblia narra que Deus criou os animais, e lhe mandou que desse um nome a cada um
deles; dentre esses animais não se achou uma que fosse compatível com Adão, que lhe
completasse como homem.
Sendo assim, Deus fez cair um sono pesado sobre Adão e durante esse sono, o
Senhor tomou uma das costelas do homem e transformou-a numa mulher. Sem dúvida era
uma bela mulher, pois tudo quanto Deus faz é perfeito e bonito. É interessante que Deus
não tirou Eva da cabeça, talvez para que ela não quisesse ter um lugar de superioridade
em relação ao homem. Também não lhe tomou das pernas, possivelmente para que
também não fosse inferior a ele. Deus, sabiamente, tirou-lhe das costelas; o que talvez
pode indicar que o lugar de Eva seria ao seu lado, como companheira, nem acima dele,
nem abaixo dele.
Apesar de todo aquele mundo para governar, administrar, Eva era a companheira
de Adão. No dia a dia os dois deviam conversar bastante. No primeiro capítulo de Gênesis,
no versículo 28, Deus ordena a Adão que eles sujeitassem a terra, que fossem fecundos e
tivessem muitos filhos. Naturalmente na relação entre eles devia existir muito amor. E isso
não era difícil de acontecer. Eles tinham todo aquele mundo maravilhoso e bonito e os dois
eram os únicos seres humanos.
Muitos, no entanto, acusam Eva de ser a culpada da queda de Adão. Mas as coisas
não são bem assim. Quando Deus terminou toda a criação, antes mesmo de formar a
mulher da costela do homem, Ele deu uma ordem diretamente a Adão: “De toda árvore do
jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não
comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gn. 2, 16,17).
Quando Deus ordenou isso a Adão Eva nem tinha sido criada ainda. Eva foi enganada,
mas Adão foi desobediente, porque Ele ouviu a ordem do próprio Deus.
Eva pôde desfrutar da graça e misericórdia de Deus, assim como cada uma de nós.
Depois de terem pecado, Adão e Eva foram expulsos do paraíso. Mas Deus ainda
continuava com eles. Eles tiveram vários filhos, de onde começou toda a raça humana.
Podemos aprender com isso que uma mulher pode trazer bênção ou maldição para a sua
família. Quando ela é sábia, toda a sua família é abençoada junto com ela. Quando ela
não ouve ao Senhor, toda a sua família sofre com ela também.
Maria é outra personagem bíblica que ainda hoje tem muita importância para a raça
humana, pelo seu exemplo de vida piedosa. Maria era uma jovem virgem judia que estava
comprometida com um carpinteiro chamado José; ela foi escolhida por Deus para
conceber e ter seu filho, Jesus Cristo, pelo poder do Espírito Santo. Podemos pensar nas
razões pelas quais Maria foi escolhida por Deus para realizar esse plano tão maravilhoso
que alcançou todo o mundo.
Maria era uma jovem, virgem e muito temente a Deus. Quando Deus a escolheu
para ser a mãe do nosso Salvador, enviou Gabriel para anunciar isso a Maria em Nazaré e
ela respondeu com humildade e confiança. Ela se dispôs a obedecer ao Senhor
prontamente, sem pestanejar. Seu Magnificat, ou cântico de louvor a Deus, que cantou
quando foi visitar a prima Isabel, mostra seu amor e devoção a Deus. A natureza
profundamente ponderada de Maria é mostrada após o nascimento de Jesus em Belém e
a visita dos pastores com sua estarrecedora história de anjos no céu.
Ela casou-se com José e teve diversos outros filhos. Essa é uma posição diferente
da divulgada por outras igrejas. A igreja católica afirma qe Maria continuou virgem até o
dia da sua morte, concedendo-lhe até o papel de co-redentora do homem. Essa é uma
afirmação que não tem respaldo nas Escrituras, pois vemos em outras passagens, quando
os evangelhos citaram os irmãos e irmãs de Jesus.
Durante toda a infância de Jesus, Maria certamente observava que ele era diferente
dos seus outros filhos, pois Jesus não pecava nunca. Ele era o filho obediente e
respeitador que qualquer mãe gostaria de ter. Mas ela sabia que tudo aquilo tinha um
propósito. Ela já sabia que Ele seria o Messias, pois o anjo lhe avisara desde o dia em que
anunciou o nascimento de Jesus O primeiro milagre de Jesus, quando ele transformou a
água em vinho, foi feito por instigação de Maria, que esteve com ele durante pelo menos
parte de seus três anos de ministério público.
. Quando Jesus foi crucificado, Maria foi provada na sua fé também, pois que mãe
poderia suportar ver seu filho sofrer e morrer na cruz como um malfeitor? Mas ela
suportou. Maria postou-se aos pés da cruz quando Jesus morreu, e mesmo sabendo que
aquele era o seu filho na carne, Jesus era também o seu Salvador.Antes de morrer, Jesus
disse ao apóstolo João que cuidasse dela. Encontramo-la de novo no cenáculo no dia de
Pentecostes. Mateus 1; Marcos 6.3; Lucas capítulos 1-2; João 2.1- 11; 19.25-27; Atos
capítulo 1. Maria foi um exemplo de abnegação e fé e é um exemplo a ser seguido. Ela
nunca permitiu que o seu amor materno sufocasse o seu amor pelo Salvador Jesus.
Rebeca era neta do irmão de Abraão, Naor, que havia permanecido na
Mesopotâmia, e era irmã de Labão. Ela era a noiva que Eliezer escolheu para Isaque.
Abraão chamou Eliézer, seu principal servo. Disse-lhe que Isaque não se casaria com uma
filha dos cananeus e que Deus havia designado uma donzela, da casa de Abraão, nas
terras de Harão. Eliézer foi enviado para trazer a noiva de Isaque a ele. Deus e Abraão
sabiam quem seria essa noiva, mas não Eliézer. Por isso foi orando para que Deus lhe
revelasse quem era a donzela que Ele havia designado para Isaque. Deus operou
segundo a oração de Eliézer e levou ao seu encontro a mulher certa, uma linda jovem
chamada Rebeca. Ela foi escolhida quando o servo de Abraão observou a bondade da
moça, oferecendo-lhe água. A partir daí, foi levada até a tenda de Isaque e a Bíblia diz que
ele a amou.

Assim como Sara, Rebeca era estéril. Por isso, ela só conseguiu engravidar de
Isaque 20 anos depois que eles haviam se casado. Rebeca deu a luz a gêmeos. Foram
chamados Esaú e Jacó. Esaú era o favorito de Isaque mas Jacó era o favorito de Rebeca.
Isso causou muitos problemas naquela família. Foi Rebeca quem teve a idéia de enganar
Isaque para que desse a bênção a Jacó, quando a bênção seria de Esaú, pois ela tinha
certeza de que era Jacó o herdeiro e que estava fazendo a vontade de Deus. Isso não foi
honesto da parte de Rebeca e criou mais problemas entre os irmãos, que já não tinham
um relacionamento muito tranqüilo, e muitas dores aos seus pais.
Rebeca havia interpretado a profecia: “o maior servirá ao menor” (Gn. 25.23) e
resolveu dar uma “ajudinha” a deus. Isso sempre nos causa problemas. Precisamos
aprender a confiar em Deus em todo o tempo e em toda a circunstância. Mesmo que seus
caminhos nos pareçam longos, Ele sempre tem seus planos até mesmo na aparente
demora em agir em nosso favor.

Rebeca adoeceu durante o exílio de Jacó na casa de seu irmão Labão, e morreu


durante o retorno de Jacó a Canaã com sua grandiosafamília, empregados, e possessões.
Débora foi quem cuidou de Rebeca até o seu falecimento. Rebeca morreu em um lugar
que Jacó chama de Alon Bachut (hebraico: ‫)אלון בכות‬, “carvalho do pranto”. A Bíblia só fala
a respeito da morte de Débora, ama de Rebeca (Gênesis 35:8). De acordo com o Midrash,
o formulário plural da palavra Alon Bachut traduz uma "tristeza em dobro", indicando que
Rebeca também teria morrido neste lugar. Conforme a tradição, Rebeca foi enterrada
na caverna dos Patriarcas, em Hebron.
Maria de Betânia era uma mulher de má fama. As Escrituras contam: “E eis que
uma mulher da cidade, pecadora, sabendo que ele estava à mesa da casa do fariseu,
levou um vaso de alabastro  com ungüento. E, estando por detrás, aos seus pés,
chorando, regava-os com suas lágrimas e os enxugava com os próprios cabelos. E
beijava-lhes os pés e os ungia com o ungüento”. No Evangelho  de Mateus (7.36-50)
descobrimos que Simão, o fariseu que convidou Jesus para jantar, era leproso e morava
em Betânia. Betânia era uma espécie de subúrbio de Jerusalém, pois ficava a menos de
três quilômetros dali.
Alguns acreditam que essa era a Maria, irmã de Lázaro, no entanto, muitos
estudiosos não aceitam essa idéia. Um dos comentaristas muito respeitado entre os
teólogos, afirma que “parece difícil crer que a Maria que escolheu a melhor parte, pudesse,
tão pouco tempo antes ter sido a prostituta descrita neste capítulo” 1 Logo, essa era outra
mulher, cujo comportamento nunca foi semelhante à de Betânia.
  O bálsamo que Maria de Betânia usou era muito caro. Mateus diz que os discípulos
ficaram indignados com aquele “desperdício”. (Mateus  26.8,9). Ele diz que foram “os
discípulos” que reclamaram, incluindo, assim a todos. Marcos diz que foram “alguns entre
si” que se indignaram e nem chega a dizer se eram ou não discípulos. Podiam ser outros
convidados para o jantar.
  O versículo 38 afirma que Maria de Betânia vinha por trás, chorando, o que mostra
sua emoção ao ver e encontrar com Jesus. As Escrituras narram que ela soltou seus
cabelos, o que era vergonhoso para as judias naquela época, e começou a enxugar os pés
de Jesus molhados pelas lágrimas, demonstrando sua afeição. Beijar os pés de Jesus
mostravam profunda reverência, especialmente a rabinos (ainda conforme afirma
Champlin).
Em seguida, ela o ungiu com o perfume muito caro que trazia. Tendo em vista que
um denário pagava a diária de um trabalhador braçal, concluímos que o nardo tinha o valor
de 300 dias de trabalho, o que era uma pequena fortuna. Maria de Betânia estava muito
agradecida pelo perdão que o Senhor Jesus dispensou a ela. Jesus devolveu a ela a
dignidade de uma mulher. Um dia também andamos longe de Deus e fazíamos coisas das
quais nos envergonhamos hoje, mas o Senhor igualmente nos alcançou e hoje podemos
também ser gratas pelo perdão que Ele nos deu.
 

1
CHAMPLIN, R. N., O Novo Testamento Interpretado – versículo por versículo. (Vol. II) São Paulo: Hagnos, p. 78,
2003.

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