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História da Arte
Contemporânea
Professora Auxiliar:
Maria João Pereira Neto
História da Arte Contemporânea
Índice
Bibliografia . . . . . . . . . . 10
Anexos . . . . . . . . . . 11
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História da Arte Contemporânea
Não penso que existam quaisquer razoes erradas para se gostar de um estátua
ou de um tela. Alguém pode gostar de uma paisagem porque ela lhe recorda a terra
natal, ou de certo retrato porque lhe lembra um amigo. Nada há errado nisso. Todos
nós, quando vemos um quadro, somos fatalmente levados a recordar mil e uma coisas
que influenciam o nosso agrado ou desagrado. Também existem razões erradas para
não se gostar de uma obra de arte. A maioria das pessoas aprecia ver em imagens o
que também lhe agrada ver na realidade. Essa é uma preferência muito natural. Todos
gostamos do belo na natureza, e ficamos gratos aos artistas que o preservaram nas
suas obras.
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História da Arte Contemporânea
Modernidade
x Musica
x Litografia
A arte não deve ser apenas uma forma de representação mas uma forma de
olhar.
O movimento modernista está intimamente associado com o termo arte
moderna, ambos caracterizados por uma partida da ênfase na representação literal.
Este é um dos fundamentos da modernidade na arte.
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História da Arte Contemporânea
Entretanto, sabemos que, em arte, basta solucionar um problema para que novos
problemas venham substituir-se a esse. Talvez quem primeiro teve a noção clara da
natureza desses novos problemas tenha sido um artista que pertenceu à mesma
geração dos mestres impressionistas, Paul Cézanne (1839 ± 1906). Na sua juventude,
Cézanne participou nas exposições impressionistas,
mas, revoltado com o acontecimento hostil, retirou-se
para a sua cidade natal deAix-en-provence, onde
estudou os problemas da sua arte sem ser perturbado
por uma caterva de críticos. Era um homem abastado e
de hábitos regulares, que não dependia financeiramente
de encontrar fregueses para os seus quadros. Assim,
pôde dedicar toda a sua vida à solução dos problemas
artísticos que impusera a si mesmo, e aplicar os
padrões mais exigentes ao seu trabalho. Exteriormente,
levava uma vida de tranquilidade e lazer, mas estava
sempre empenhado numa luta apaixonada para realizar
na sua pintura aquele ideal de perfeição artística que
perseguia. Figura 2: Paul Cézanne
A sua fama crescia entre os poucos admiradores, tentou por vezes explicar-
lhes em poucas palavras o que pretendia fazer. Uma das observações que lhe são
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que Cézanne quis dizer com isso foi que os velhos mestres clássicos, como Poussin,
tinham conseguido nas suas obras um equilíbrio e uma perfeição maravilhosos. Uma
pintura como Arcadia ego, de Poussin apresenta um padrão de impecável beleza e
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harmonia, em que uma forma parece responder à outra. O todo possui uma
simplicidade natural, da qual se desprende uma sensação de repouso e calma.
Cézanne visava a realização de uma arte que possuísse algo dessa grandeza e
serenidade. Mas não pensava que os métodos de Poussin ainda pudessem ser
usados para alcançar tal propósito. Os antigos mestres, afinal de contas, tinham
logrado esse equilíbrio e solidez por um alto preço. Cézanne concordava com os seus
amigos impressionistas em que esses métodos da arte académica eram contrários à
natureza. Admirava as novas descobertas no campo da cor e da modelagem. Também
ele queria entregar-se às próprias impressões, pintar as formas e cores que via, não
aquelas que eram fruto dos seus conhecimentos adquiridos. Mas sentia-se inquieto
quanto aos rumos que a pintura havia tomado. Os impressionistas eram verdadeiros
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foram sugeridas sobre o que ele queria realizar e o que realizou. Contudo, ainda que
nos impacientemos com as criticas, lá estão sempre os quadros para nos
convencerem.
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tremendo esforço para obter uma sensação de profundidade sem sacrificar o brilho
das cores, e para construir um arranjo ordenado sem sacrificar a sensação de
profundidade, em todas as lutas e experiencias havia uma única coisa que Cézanne
estava preparado para sacrificar, sempre que necessário: a correcção convencional do
contorno. Não tinha o propósito deliberado de distorcer a natureza, mas não lhe
importava muito se ela tivesse que ser distorcida em alguns pormenores de menor
importância, desde que isso ajudasse a obter o efeito desejado. Cézanne não se
propunha criar qualquer ilusão. O que ele queria era transmitir a sensação de solidez e
profundidade, e descobriu que podia fazê-lo sem recorrer ao desenho convencional.
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FRUUHFWR´LQLFLDULDXPDDUUDVDGRUDHLUUHSULPtYHODYDOancha no campo da arte.
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Bibliografia
-
- site, www.bbc.co.uk/
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Anexos
Biografia:
Ele entregou a Andrew Mellon Palestras sobre as Artes Visuais na National Gallery em
Washington, em "Realmente Velhos Mestres: o estilo tardio de Ticiano e de
Kooning". Seus livros foram traduzidos para quinze idiomas e incluem Patriots e
Libeators: Revolução e de Governo dos Países Baixos 1780-1813 (1977); Dois
Rothschilds e da Terra de Israel (1979), o embaraço das riquezas: uma interpretação
da cultura holandesa na Idade de Ouro; (1987) Cidadãos: Uma Crónica da Revolução
Francesa (1989), Paisagem e memória (1995), Rembrandt's Eyes (1999), a história
da trilogia de Inglaterra (2000-2002); Rough Travessias: Grã-Bretanha, os escravos e
a Revolução Americana (2006) e O Poder da Arte (2007). Em 1991 ele publicou as
novelas geminadas, Dead certezas: Especulações injustificada.
Seu trabalho na televisão para a BBC e PBS como apresentador-escritor inclui dois
filmes sobre Rembrandt, uma série de cinco partes com base na Paisagem e memória,
o premiado, indicado ao Emmy A História da Grã-Bretanha, um filme sobre Tolstoi,
uma adaptação de 90 minutos Travessias de Rough, e mais recentemente o Poder em
oito partes do art. A versão de estágio da Rough travessias para Headlong Teatro,
escrita por Caryl Phillips e dirigido por Rupert Goold estreou em Londres no final de
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Setembro de 2007 Seu trabalho em uma série de quatro partes para a BBC e PBS,
"The American Future: A History". Exibido em torno da eleição presidencial de 2008.
Turma: INT1A
Nº: 20101009
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