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A EVOLUÇÃO DO DIREITO DO TRABALHO NO MUNDO

O processo de regulamentação jurídica dos direitos trabalhistas teve início com


as inquietações sociais decorrentes do apogeu da Primeira Revolução Industrial,
no final do século XVIII. Este é o cenário que nasce o Direito do Trabalho.

Nessa época, estava bastante evoluída na Europa a preocupação com a


situação tormentosa dos trabalhadores, e, por causa disso, ocorreram vários
encontros com o intuito de discutir a internacionalização das normas de proteção:

- Congresso Internacional de Bruxelas (1856),


- Congresso Internacional de Frankfurt (1857),
- Assembléia Internacional dos Trabalhadores (Londres, 1864),
- Congresso Trabalhista de Lyon (1877),
- Congresso Operário de Paris (1883),
- Congresso Internacional Operário (1884),
- Conferência de Berlim (1890), e
- Conferências de Berna (1905 e 1906).

Os precursores da idéia de uma legislação internacional do trabalho foram o


inglês Robert Owen e o francês Daniel de Le Grand, no começo do século XIX. O
primeiro devido aos escritos que dirigiu em 1818 aos soberanos dos Estados da
Santa Aliança, reunidos em Aix-la-Chapelle, para que tomassem medidas
destinadas a melhorar a sorte dos trabalhadores, preconizando uma ação
internacional, interessado em difundir as experiências que praticou em sua empresa.
O segundo, entre 1840 e 1855, dirigiu-se aos governantes franceses e aos principais
países da Europa, propondo a adoção de uma lei internacional do trabalho.

O marco definitivo do Direito Internacional do Trabalho, somente veio com a


instalação da Organização Internacional do Trabalho (OIT), na parte XIII do Tratado
de Versailles, então vinculada à Liga das Nações e depois mantida como órgão da
ONU, em 1945.

A Justiça do Trabalho no Mundo

ANO PAÍS ORGANISMO JURISDICIONAL

1806 França Conseils de Prud'hommes


1893 Itália Probiviri
1919 Inglaterra Industrial Tribunals
1926 Alemanha Arbeitgerichts
1926 Espanha Comites Paritários para Conciliación y Reglamentación del Trabajo
1931 Portugal Tribunais de Árbitros Avindores

Existem algumas nações como a Itália, o EUA, a Holanda, o Japão, a Grécia,


dentre outras, que preferem submeter essas controvérsias à Justiça Comum.

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