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- Título:

Comportamento da sobrecarga cardiovascular ao subir


escada após um ano de treinamento resistido em idosos

- Formato da apresentação: Pôster digital

- Autores:

1 - Lucas Caseri Câmara 1


E-mail: lucasccmed@hotmail.com

2 - José Maria Santarém 2


E-mail: Santarem@biodelta.com.br

3 - Wison Jacob Filho 3


E-mail: wiljac@usp.br

4 - Antônio César de Melo 4

5 - Rosane Aparecida Betoni 4

- Instituições dos autores:


1
Médico residente - Fisiatria – UNIFESP / Rua dos Açores, 310.
2
Doutor - Instituto BIODELTA / Av. Teodoro Sampaio, 515.
3
Livre docente/Professor titular - Geriatria- FMUSP / Rua Doutor Arnaldo, 455.
4
Educador Físico - Instituto Biodelta - / Av. Teodoro Sampaio, 515.

- Área do Conhecimento: Geriatria

- Sub-área: Reabilitação

- Desenho do Estudo: Ensaio clínico

Objetivo: Avaliar a possível influência positiva do aumento de volume de treinamento


resistido (aumento do número de séries) na redução da sobrecarga cardiovascular (duplo
produto) (DP) ao subir escada em idosos previamente treinados e praticantes de
exercícios resistidos (ER).

Métodos: Idosos (>60 anos, N=23) treinados, praticantes de ER há pelo menos 6 meses,
em duas sessões semanais, que realizavam três séries de cinco exercícios seqüenciados
envolvendo grandes grupamentos musculares (peitoral, costas, coxa, abdome,
panturrilha) tiveram o volume de treinamento aumentado (três para cinco séries), para
cada exercício. A sobrecarga cardiovascular (DP) ao final da subida cadenciada (1
degrau por segundo) da escada (dois lances) foi avaliada mensurando o produto da
pressão arterial sistólica pela freqüência cardíaca (utilizando esfigmomanômetro de
coluna de mercúrio e frequencímetro), em momentos pré e pós (12 meses) aumento do
número de séries. Assim o volume de treinamento foi aumentado por 6 meses dentro
dos períodos de pré e pós avaliação (12 meses). A análise estatística foi realizada
através do pacote estatístico StatisticaTM 6.0® (STATSOFT INC., USA), utilizando o
teste-T de Student nas comparações entre grupos, adotando o nível de significância de
p<0,05.

Resultados e Discussão: Como resultado temos que houve diferença estatisticamente


significante do DP entre os momentos pré e pós intervenção. O DP (sobrecarga
cardiovascular) ao final da subida de dois lances de escada foi menor (8,6%) no
momento pós aumento de volume de treinamento (5 séries) durante 6 meses (PRÉ:
14550,4 + 2505,5; PÓS : 13292,2 + 2109,3). A literatura tem documentado que a prática
regular do treinamento resistido promove adaptações positivas em idosos como o
aumento da força muscular, da resistência aeróbia e anaeróbia, bem como aumento do
condicionamento cardiovascular, reduzindo assim as sobrecargas e riscos de possíveis
eventos adversos em atividades cotidianas. No entanto, o aumento do volume de
treinamento como estímulo promotor de novas adaptações cardiovasculares com
redução da sobrecarga em atividades cotidianas em indivíduos previamente ativos foi
ainda pouco estudada. Assim, como resultado deste estudo, temos que atividades
cotidianas (subir escadas) podem ter sua sobrecarga cardiovascular reduzida, mesmo em
idosos já treinados.

Conclusão: Através do aumento do número de séries (volume de treinamento) de


idosos previamente treinados por seis meses, houve adaptação positiva na redução da
sobrecarga cardiovascular ao subir escada após um ano de treinamento.

Palavras Chave: Exercício, Idoso, Sistema Cardiovascular

Contato:

Lucas Caseri Câmara


lucasccmed@hotmail.com
Departamento de Ortopedia – Disciplina de Fisiatria – EPM/UNIFESP

Anais do 23º Congresso Brasileiro de Medicina do Exercício e Esporte


www.medicinadoesporte.org.br

http://www.rveventos.net/sbmee/index.php?page=lista_temaslivres

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