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Os fins e os meios que é tica para a vida humana

TRABALHO REALIZADO POR: Hélio Adriano Nº5 11ºF

DISCIPLINA: Área de Integração

PROFESSORA: Estela

CURSO PROFISSIONAL DE MULTIMÉDIA

ESCOLA SECUNDÁRIA/3 QUINTA DAS PALMEIRAS

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INDICE
Introdução página 3

O que é a Ética e a Moral página 4

Os fins Justificam os Meios página 5

Os fins Justificam os Meios página 6

Relação entre Liberdade e Responsabilidade página 7

Relação entre Liberdade e Responsabilidade página 8

A Ética aplicada página 9

A Ética aplicada página 10

Conclusão página 11

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INTRODUÇÃ O
Com este trabalho prentendo desenvolver o tema “Os fins e os meios que
a ética para a vida humana”. Para o desenvolvimento deste tema teremos
o auxilio de fichas dadas nas aulas e tambem pesquisa na internet. O
trabalho tera como função a realização do Módulo da disciplina de Área
de Integração.

O QUE É A É TICA E A MORAL?


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A palavra ética origina-se do grego ethos (caráter, modo de ser de uma
pessoa) e moral deriva do latim mores (costumes, conjunto de valores de
uma sociedade em determinado tempo).

Nesse sentido, define-se moral como uma ordenação de valores


orientando os posicionamentos que assumimos em função das decisões
que tomamos nas nossas vidas.  A moral então pode ser definida como
uma ordenação ou hierarquia de valores vigentes em determinada
sociedade e em determinado período de tempo. Assim, inferimos que se
os costumes e valores sociais mudam de acordo com o tempo e a
sociedade em que se inserem, então a moral é passível de mudança.
Tomando como exemplo a sociedade brasileira, não há como discutir as
mudanças acontecidas nos valores atuais se comparados com os valores
vigentes no início do século XX.

A ética é ação e é exercida no espaço que se põe entre o que "É" o que
"DEVERIA SER" .A ética refere-se à prática dos valores morais. Pode-se
dizer que é o modo de se traduzir a moral em actos. Dessa forma, agindo
de acordo com a moral vigente em determinado tempo em determinada
sociedade, age-se com ética. Deve-se esclarecer que a ética e a moral,
descendendo dos mesmos sentidos filosóficos, vestem-se de importância
quando se leva em conta que esses conceitos visam um bem maior que é
a convivência pacífica na sociedade. Embora pareça simples, a ética é um
conceito filosófico complexo porque está imbricado no território das
decisões humanas, que nunca são exercidas nem podem ser explicadas de
maneira simplificada e unilateral. Há que levar em conta, sempre, a
complexidade e multidimensionalidade da vida e do homem,
especialmente nas interfaces das suas relações sociais.

OS FINS JUSTIFICAM OS MEIOS

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"Os fins justificam os meios". Esta afirmativa é muito comum, mas nem
sempre podemos dizer que é acertada.
 Ouvimos, recentemente, essa desculpa de alguém que tentava ajudar um
amigo, usando de expedientes ilegais e imorais.
No seu modo de pensar, ele entendia que se o fim objetivado é nobre, os
meios utilizados para atingi-lo, estão justificados. No entanto, esse tema
merece uma reflexão mais detida. Se alguém comete um crime, por
exemplo, e contrata um advogado para defender seus direitos de cidadão,
e esse profissional usa de recursos que contrariam o fim visado, que é
fazer justiça, comete um ato extremamente contraditório. Um profissional
do direito tem, em primeiro lugar, que observar a situação como um todo,
e não apenas partes dela. Se o seu trabalho é fazer com que a justiça
aconteça, não será cometendo outras tantas injustiças que ele terá
cumprido o seu dever. O fim, nesse caso, não justifica os meios, porque
estes se chocam contra o fim. Assim também acontece nos sistemas
carcerários de nosso país, em que se visa a correção do delinqüente
utilizando-se os meios mais impróprios para tal. Enquanto o homem não
despertar sua consciência para essa realidade, suas ações em busca da
justiça vão resultar nulas. Se a intenção é nobre, os meios utilizados
devem ser também nobres, justos e morais. Uma tese só pode ser
derrubada por uma antítese. Caso contrário será reforçada ao invés de
anulada. O homem tem vivido com essas contrariedades e também acaba
sendo vítima das suas próprias incoerências.
O ser humano deseja, ardentemente, ser amado e respeitado, ter seus
direitos garantidos e seu bem-estar conquistado. No entanto, acaba sendo
vítima de si mesmo, nessa ânsia de chegar aos fins sem atentar muito para
os meios utilizados. Poderíamos dizer, até, que o próprio homem também
acaba sendo usado como um mero meio para se chegar aos fins
desejados. É o que acontece, em tese, numa boa parte das organizações
modernas.  
"No mundo civilizado, das organizações, será possível ter reverência pelo
próximo?"
 
Na lógica das organizações não há "próximos" nem amigos. A lógica das
organizações diz: cada funcionário é apenas um meio para o fim da

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organização, não importa quão grandioso ele seja! Não importa quantos
anos de sua vida ele tenha dedicado à empresa...
 Não importam os seus sonhos, suas esperanças, seus planos para o
futuro... Suas necessidades.
 Se hoje não é mais um meio útil para se atingir os lucros desejados ou se
está pesando na folha de pagamentos, ele é simplesmente descartado.
 ... Como qualquer outra máquina que tenha se tornado inútil!
 Nesse caso, como em tantos outros, podemos afirmar que os fins não
justificam os meios... Um ser humano não é um meio. Sua felicidade plena
é o fim almejado pelo Criador.
Os fins nem sempre justificam os meios. É preciso que os meios sejam
coerentes com os fins objetivados. Não se pode combater um mal com um
mal maior ou equivalente, e acima de tudo, é preciso que o homem não
seja, jamais, usado como meio para se chegar a fins que não tenham
relação direta com a sua felicidade e progresso intelecto-moral.
 

Relaçã o entre Liberdade e Responsabilidade

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Para se compreender a relação entre a liberdade e a responsabilidade é
necessário, primeiro que tudo, conhecer o que significam estas liberdades
e a sua integração no contexto filosófico.

A palavra liberdade tem uma origem latina (libertas) e significa


independência. Etimologicamente, a palavra responsabilidade também
vem do latim (respondere) e significa ser capaz de comprometer-se.

No senso comum, liberdade é uma palavra que pode ser definida em


variados sentidos (liberdade física, liberdade civil, liberdade de
expressão…). Filosoficamente, a liberdade, e mais concretamente a
liberdade moral, diz respeito a uma capacidade humana para escolher ou
decidir racionalmente quais os actos a praticar e praticá-los sem coacções
extremas. É de carácter racional, pois os homens devem pensar nas causas
e consequências dos seus actos e na sua forma e conteúdo. Esta liberdade
não é absoluta, é condicionada e situada. Condicionada porque intervêm
no seu exercício múltiplas condicionantes (físicas, psicológicas…). Situada
porque se realiza dentro da circunstância, mundo, sociedade em que
vivemos. Todas as nossas acções são fruto das circunstâncias e das nossas
próprias características. É também uma liberdade solidária, porque cada
um de nós só é livre com os outros, visto que não vivemos sozinhos no
mundo. A liberdade humana (pode chamar-se assim porque é de carácter
racional e, logo, exclusiva dos homens) reside em se poder dizer sim ou
não, quero ou não quero. Nada nos obriga a ter apenas uma alternativa. O
exercício da liberdade exige reflexão e, logo, tempo. Por isso, a reacção é
diferente da acção, visto que a primeira é imediata face a um estímulo.

A responsabilidade moral é, por sua vez, uma capacidade, e ao mesmo


tempo uma obrigação moral, de assumirmos os nossos actos. É
reconhecermo-nos nos nossos actos, compreender que são eles que nos
constroem e moldam como pessoas. A responsabilidade implica que
sejamos responsáveis antes do acto (ao escolhermos e decidirmos
racionalmente, conhecendo os motivos da nossa acção e ao tentar prever
as consequências desta), durante o acto (na forma como actuamos) e
depois do acto (no assumir das consequências que advêm dos actos
praticados).

A liberdade e a responsabilidade estão tão ligadas na medida em que só


somos realmente livres de formos responsáveis, e só podemos ser
responsáveis se formos livres.

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A responsabilidade implica uma escolha e decisão racional, o que vai de
encontro à própria definição de liberdade.

Por outro lado, se não agirmos livremente, não podemos assumir


totalmente as consequências dos nossos actos, visto que as circunstâncias
atenuantes seriam muito fortes. Só o sujeito que é capaz de escolher e
decidir racionalmente, com consciência, é capaz de assumir as causas e as
consequências da sua acção.

Além disso, a liberdade e a responsabilidade são parâmetros essenciais


na construção de um indivíduo como pessoa, visto que é através da
liberdade e da responsabilidade que um sujeito é capaz de se tornar
efectivamente autónomo.

A É TICA APLICADA

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O conceito “Ética Aplicada” surgiu nos anos 60 do séc. XX, por analogia
com outras disciplinas, como a física aplicada, a sociologia aplicada, etc. e
pretendeu, sobretudo, dar uma resposta às incertezas relativamente ao
futuro das próximas gerações humanas provocadas pelo desenvolvimento
tecnocientífico.
Os desastres ecológicos, a manipulação genética, a energia nuclear, etc.,
criaram preocupações relativamente à perversão das características
únicas e essenciais do homem e relativamente aos efeitos remotos,
cumulativos e irreversíveis da intervenção tecnológica sobre a natureza.
Além disso, depois da queda do muro de Berlim (1989), acelera-se o
fenómeno da globalização, com os novos problemas económicos,
políticos, sociais e culturais. Mudou a natureza do capital: apareceram os
fluxos financeiros internacionais, com as multinacionais. Mudou a
natureza do trabalho-- antes, os factores de produção eram três: o
Trabalho, o Capital e a Terra; --hoje, a produção tornou-se mais intensiva
no conhecimento. O saber constitui um factor de diferenciação no
trabalho. O que vale é o trabalho qualificado e criativo. Mudou o papel do
Estado. Com a globalização, o Estado tem de saber conciliar o nacional e o
internacional e criar condições estruturais de competitividade em escala
global.
A moral tradicional (normativa), fundada na consciência individual, revela-
se totalmente incapaz de responder aos problemas de um novo mundo e
de uma nova sociedade. É preciso uma moral que parta dum conceito de
responsabilidade solidária.
Vivemos num “novo mundo”: a aldeia global
Nesta aldeia global o que mais conta é a informação e conhecimento.
Vivemos numa “nova sociedade”: a sociedade do conhecimento”
O conhecimento exige capacidade de organizar a informação. E isso exige
capacidade de dar á informação um valor, traçar-lhe um sentido e uma
finalidade.

É preciso uma ética que, sem abandonar as convicções, seja capaz de


responder às seguintes questões: Para que serve a informação? Qual o
sentido de tanta informação? Como poderemos utilizar a informação?
Quais são os nossos deveres para com as novas gerações?

O paradigma ético tradicional baseava-se numa concepção do mundo que


dominou a cultura tradicional. As ciências da vida (homem, animal, vegetal
e, até, mineral) tiveram um progresso vertiginoso sem terem em conta as
ciências do homem (antropologia, sociologia, filosofia). Este progresso

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transformou-se numa perigosa ameaça à própria sobrevivência do homem
e da natureza.

É preciso criar uma ética que conjugue o saber científico com o saber
antropológico e cultural, que se harmonize com a globalização e a
sociedade do conhecimento.

A ética aplicada procura harmonizar-se com um mundo da


complementaridade, supondo uma razão comunicativa e solidária. Parte
da realidade (é indutiva) e serve-se de princípios para avaliar as
consequências das ideias que orientam a intervenção na realidade.

Tais princípios resumem-se a quatro:

1º princípio da autonomia (PA): «Não faças a outrem (pessoa ou grupo)


aquilo que ele não faria a si mesmo, e faz-lhe aquilo que te prometeste a
fazer-lhe de acordo com ele.»
2º Princípio da não-maleficência (PnM): «Na ignorância das reais
consequências da nossa acção devemos ser cautelosos, de modo a que se
não cause a terceiros maleficências que podem ser evitadas».
3º Princípio da beneficência (PB): «Faz aos outros o que é bom para eles».
4º Princípio da justiça (PJ) «Os iguais devem ser tratados de igual forma e
os diferentes de forma diferente».

A ética aplicada apela ao diálogo: a gravidade dos problemas da


tecnociência (imprevisibilidade das consequências da capacidade da
técnica científica) tornou as questões da aplicação da técnica científica em
questões de cidadania.

Três exigências orientam a ética aplicada:


1.-exige-se que a opinião pública manifeste sua posição.
2.-exige-se que os interesses particulares de cada grupo social se
subordinem aos interesses colectivos.
3.- Exige-se que os objectivos económicos, sociais, culturais e políticos
sejam articulados entre si e com o princípio de um progresso orientado
pelo respeito da solidariedade antropocósmica.

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CONCLUSÃ O
Com este trabalho abordei o tema pedido pela professora, englobando
pesquisas e as fichas que me foram dadas. Com este trabalho aprendi
mais sobre a Ética e os Valores morais numa sociedade.

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