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Estudo do nitrogênio

O nitrogênio, também conhecido como azoto, tem uma rigidez elétrica


vizinha a do ar nas mesmas condições de pressão e temperatura, e um pouco
infeiror quando sob pressoes elevada. A grande vantagem em relação ao ar é
sua inércia quimica, ou seja, é um gás quimicamente neutro: portanto, não
oferece o incoveniente do ar, que contem oxigenio, agente oxidante dos
materias que estão em contato com ele. É incolor, inodoro insípido e forma
cerca de quatro quintos da atmosfera terrestre.

È utilizado, sob pressão, para encher transforamdores e protegê-los da


umidade e da oxidação, quando ainda não colocados em operação, em cabos
de alta tensão, condesadores e pára-raios.

O gás carbônico, ou dióxido de carbono, tem também uma rigidez


dielétrica proxima da do ar, em todas as pressões. Apresenta uma vantagem
sobre o a: é incomburente, ou seja, naõ alimenta a combustão. Devido a esse
aspecto encontra largo emprego em dispositivos de combate a incêndio nas
instalações elétricas. Entretanto, produz ozônio como o ar, quando sob efeito
dos eflúvios.

Estudo do hidrogênio

A rigidez dielétrica do hidrogênio é ainferior à do ar, aproximandamente


60%. Não desenvolve nenhuma ação quimica indesejavel. É um gás bastante
leve, tendo uma capacidade calorifica especifica a uma condutividade térmica
elevada. Apresenta-se, portanto, como um excelente agente de refrigeração,
despertando grande interesse em diversas aplicações eletrotécnicas.

A tabela 12.1 lista os mais importantes parametros físicos do hidrogênio,


ar, nitrogênio e dióxido de carbono, todos considerados em condições iguais de
temperatura e pressão ( todos os parâmetros do ar foram tomdados como
iguais à unidade).

O hidrogênio é aplicado na refrigeração de alternadores térmicos e de


motores síncronos de grande potência, em substituição do ar. Apresenta uma
fraca resistencia a rotaçãodo rotor, devido à sua baixa densidade, o que
determina a redução de perdas rotacionais e de ventilação. Essas perdas são
proporcionais à densidade do gás, que é muito pequena (0,07g/cm3).

A ação do hidrogênio como agent de refrigeração é fortalecida pelo seu


alto coeficiente de transferencia de calor de um corpo sólido para o gás e sua
alta condutividade térmica. Ver tabela 12.

Desde que o hidrogênio não exerce o efeito de oxidante do oxigênio da


atmosfera, o isolamento da máquinaé menos sucetivel de envelhecimento
térmico e de incendiar-se ( ausência mais uma vez de oxigênio, elemenyo
comburente). As escovas do computador trabalham em condições confiáveis ,
quando imersas em atmosfera de hidrogênio. Entretanto, o uso de hidrogênio
como elementeo de arrefecimento exige uma selagem de grande eficiência
para conservar o ar fora do interior da máquina onde flui o hidrogênio. Sabe-se
do perigo decorrente da mistura: em determinadas proporções, o ar e o
hidrogênio produzem misturas detonantes altamente perigosas. Um excesso de
pressão é mantido no interior da máquina com o objetivo de evitar a entrada do
ar externo.

Estudo do SF6 e suas aplicações.

A história começas em 1900, quando pela primeira vez sintetizado,


ficando, entretanto, sem grande interesse industrial, até que, no inicio da
decada de 1940, foi sugerida a sua utilização como gás isolante van de graaff,
durante a segunda guerra mundial. A partir dai rapidamente cresce o interesse
em utiliza-lo em aparelhos elétricos, graças a sua alta rigidez dielétrica,
particumente em dijuntores.
A figura 15465 mostra a estrutura da molecula do SF6

As principais caracteristicas do SF6 são as seguintes:

1) É um gás muito pesado, cerca de cinco vezes mais pesado que o ar;
2) Não é toxico, é inodoro e incolor;
3) Não é inflamavel e apresenta uma boa estabilidade quimica;
4) Tem um extraordinario poder extintor de arco, estimado em duas vezes
superior ao ar;
5) Sua rigidez dielétrica é exelente, nas condições normais de pressão
atmosferica; é 2,3 vezes maior que o ar, ou seja, cerca de 74 kV/cm;
6) Não se liquefaz na temperatura ordinaria, a não ser que seja submetido
a pressões bastantes elevadas, de ordem de 20 a 22 atmosferas;
7) Apresenta fraca condutibilidade sonica;
8) A sua condutibildade térmica é elevada, o que facilita os problemas de
dissipação do calor ( nas condições normais, seu coeficiente de
condutividade é 1,6 maior do que o ar; na pressão de 5 kg/cm 2, esse
coeficiente é 25 vezes maior que o ar nas condições normais);
9) Aparelhos elétricos isolados com SF6 são mais leves e mais
competitivos do que aqueles isolados com dielétricos liquidos;
Por outro lado, o SF6 apresenta algumas desvantagens.

10) Não obstante a sua rigidez elétrica ser maior doq ue a do ar e a do


nitrogênio, em condições normais de pressão, para igualar-se com um
isolante liquido (oleo), o gás deve ser usado debaixo de pressões
elevadas;
11) O reauisito anterior implica a utilização de tanques selados, capaze3s
de mater as pressões que serão desenvolvidas pela variação de
temperatura, quando de seu uso comercial.
12) Embora seja um gás caracterizado por sua alta estabilidade quimica, a
presença de enxofre em sua mólecula, debaixo de certas condições,
produz uma corrosividade que é de significativa importancia;
13) Mesmo sendo não-toxico, o SF6, quando decomposto por calor ou pelo
arco elétrico, desenvolve misturas gasosas que contêm ingredientes
tóxicos, as quais são incolores e inodoras, dificultando a sua detecção.

Os principais campos de aplicação do SF 6 como dielétricos são:

 Dijuntores de alta tensão;


 Subestações blindadas;
 Transformadores;
 Isolamentos de cabos de alta tensão;
 Outras aplicações.

Os dijuntores podem ter um câmara ou duas câmaras de extinção em


série. A extinção do arco se faz por sopragem autopneumatica, por simples
pressão ou dupla pressão. Na figura abaixo é mostrado um dijuntor a gás SF 6,
de fabricação francesa, tensão de 245 kV, com três pólos e duas câmaras de
extinção em série em cada cabeça.
As dimensões das subestações ao longo do tempo ( imtempérie), ditas
convencionais, são determinadas pela capacidade de isolação do ar,
capacidade que varia dentro de largos limites. Um subestação de 500kV ao
tempo envove uma área de quase dois hectares. As subestações abrigadas
permitem a redução do volume ocupado; entretanto, os custos creceram de
forma intensa, e suas dimesões ainda são consideráveis. Existem ainda os
fatores ambientais, tais como a umidade do ar, a poluição ambiental, etc.

Vale acrescentar que o aumento continuo da demanda de energia


elétrica em centros consumidores urbanos conduz a pesadas densidades de
cargas, principalmente nas grandes metrópoles. Os sistemas de sistribuição,
para atenderem a tais necessidades, são projetadas em alta e extra-altas
tensões, decorrendo dai a necessidade de se constuirem subestações de
grande potencia nas áreas urbanas, onde os projetistas encontram sérias
dificuldades de natureza estetica, ambiental e economica ( elevados custos de
terrenos nas áreas urbanas). A solução óbvia é usar subestações abrigadas e
compactas. Mesmo assim, as dimensões são grandes e as áreas demandadas
são caras. A solução somente seria possivel com a utilização de um outro meio
isolante, superior ao ar, que possibilitasse reduzir apreciavelmente as
distancias entres as partes condutoras e ao potencial da terra. Daí a vantagem
extraordinaria de se empregar o SF 6 como meio dielétrico, ou seja, concentrar
sob uma forma homogênia e bastante compacta toda a aparelhagem ( esse
nome generico designa os diferentes aparelhos, tais como dijuntores,
seccionadores, seccionarodes de terra, redutores de medida, os barramentos e
todas as conecções, etc.) que compõem um subestação de alta tensão.

Todos os elementos sob tensão, seus suportes isolantes e dielétricos


( inclusive o gás SF6 ) são encerrados dentro de tubos metálicos aterrados e
pressurizados com gás SF6 com 4 a 5x105 Pa, constituindo uma blindagem total
da aparelhagem. A conjução desses dois materias, o material da blindagem e o
SF6 confere a essa instalação um conjunto de características particularmente
interessados, não somente para permitir uma operação segura da subestação,
mas ainda para resolver de forma plenamente satisfatorio problemas
relacionados como meio ambiente ( cada vez mais numerosos e agudos), bem
como atender às dificuldades de espaço.

Em resumo, as subestações blindadas isoladas a gás SF 6, oferecem


as seguintes vantagens, quando comparadas as subestações
convecionadas:

 Espaço reduzido
 Alta confiabilidade
 Diminuição de mão de obra para instalação e manutenção
 Menor custo para Extra Alta Tensão(EAT) e Ultra Alta Tensão (UAT)

Como todas as partes energizadas são encerradas em compartimentos


aterrados, as subestações blindadas são:

 Insensiveis à poluição externa


 Seguras ao contato manual
 Não causam problemas de radio-interferencia

Uma subestação blindada ocua um valor correspondente a cerca de 10


a 15% do volume que seria ocupado por uma subestação convencional ( ao
tempo).
O gás SF6 também encontra emprego nos transformadores como fluido
de refrigeração, graças a sua capacidade de ransferencia de calor, não
inflamabilidade e não-toxidade, o que confere ao produto peso reduzido,
projeto compacto, baixo nivel de ruído. É recomendado para emprego em
áreas de segurança, tais como minas, hospitais, lojas de departamentos, etc.

Ultimanente vem se desenvolvendo tecnologia visando a utilização do


SF6 abos de alta tensão, como o resultado de sua condutividade térmica alta,
que permite amperagens nos condutores.

Finalmente, o SF6 ainda encontra uso na isolação de geradores de alta


tensão, em aceleradores de partículas, tais como o acelerador de Van der
Graaff, betatrons e geradores de nêutrons e em outras pesquisas cientificas.

Estudo do ar

O ar é o mais importante dos dieletricos gasosos por causa de sua


universal prevalencia na vida terrestre. O ar é uma mistura de diversos gases,
na qual predomina o nidrogenio, com 78,1% seguido do oxigeniocom 20,9%
cercae pequenas proporçoes de dióxido de carbono, hidrogênio, outros gases
nobres e vapor d´água.

O ar é um material isolante altamente confiavel ( ele rodeia todos os


aparelhos eletricos e dele depende, em uma grande parte, funcionamente
seguro dos mesmos). Por exemplo os condutores nus e aerios de linha de
transmissão de alta tensão, suspensos nas torres meio de isoladores de
porcelana ou vidros, encontram-se isolados uns dos outrose e em relação à
terra, em toda a extensão de linha, apenas pela camada de ar existente entre
eles.

As correntes de fuda pelo ar são insignificantes, são bem menores do


que através dos liquidos e solidos so b as mesmas condiçoes. O angulo de
perdas é praticamente nulo.

A constante dielétrica do ar é 1,00057, e sua rigidez dielétricas entre os


eletrodos planos, postados entre si de 1 cm, à pressão da atmosfera normal, é
de 32 kV/cm. Nas mesmas condições geometricas e à pressão de 10
atmosferas, a rigidez dielétrica aumenta para 226 kV/cm.

A pressão tem consideravel influencia sobre a rigidez elétrica do ar, bem


como dos outros gases, como anteriormente foi mencionado. Quando
submetido a pressões elevadas, o ar apresenta um execelente comportamento
dielétrico, não obstante a rigidez dielétrica do ar e de outros gases se tornar
mais fraca a baixas pressões (chamadas pressões); tem valores elevados no
alto vacuo, conforme se pode observar na figura 11.5, onde foi desenhado o
comportamento da rigidez dielétrica do ar em função da pressão.

O ar e os gases altamente rarefeitos, que praticamente não podem ser


considerados como substancias propriamentes ditas, possuem notaveis
propriedades dielétricas.Métodos modernos permitem a produção de vacuo
com 10-7 mm Hg. Nesse valor de pressão , malgrado seu infimo valor, obten-se
ainda 3 x 109 moléculas do ar por cm 3 a 0° C. Em lugar de 2,7 x 10 19, que
existem quando a pressão atmosferica é normal. Nessão condissões, o ar está
tão rarefeito que não pode produzir a ionização. Nessa situação, somente os
elétrons poderam ser extraidos do eletrodo quando o campo atingir os valores
extremamente elevados.

Na figura 11.5 acima, observa-se que a rigidez dieletrica do ar rarefeito é


muito alta e alcança valores inigualáveis, nem mesmo atingidos pelos melhores
isolantes sólidos.
Em contra partida, o ar apresenta o incoveninte de determinar a
formação de ozônio, sob a ação de eflúvios, e esse gés, altamente oxidante,
provoca a destruição lenta dos isolantes. Outrossim o ar umido determina a
corrosão de um grande numero de metais e ligas. Como se sabe a umidade
diminui consideravelmente as qualidades dielétricas dos isolantes em contato
com o ar. Por fim, outra desvantagem: os ar pode formar com outros gases ( o
hidrogênio, por exemplo) misturas detonates perigosas.

Aplicações; na pressão atmosferica normal, os ar é aplicado no


isolamento de inumerosos aparelhos nele imersos, tais como: chaves
seccionadoras, isolamentos dos cabos nus nas linhas de tramissão e
barramentos aerios de subestações. Sob pressão é utilizado em dijuntores
peneumáticos de alta tensão e também quando rarefeito (dijuntores a vácuo).

Efeito corona

Para linhas de extra-alta tensão (acima de 345 kV), o principal limitante é


o efeito corona (ou coroa em Portugal). O campo elétrico na superfície dos
condutores atinge um limiar no qual o dieléctrico do ar rompe-se, criando assim
pequenas descargas em torno do condutor, similar a uma coroa.

Este efeito é muito interessante visualmente, mas provoca perdas


eléctricas no sistema e interferência em rádio e TV em localidades próximas. O
efeito corona/ coroa torna-se mais intenso na ocorrência de chuva, no qual as
gotas nos cabos provocam uma concentração do campo eléctrico, e elevando o
nível de perdas e interferência. Outro factor que favorece a ocorrência desse
efeito são as condições físicas da superfície do cabo. Se este for arranhado,
sujo ou sofre algum processo que torne sua superfície mais rugosa (isso pode
ocorrer especialmente no lançamento dos cabos se a equipe não tomar
cuidado. Por exemplo, deixar acidentalmente o cabo arrastar no solo) pode
facilitar a ocorrência do efeito. Normas específicas, como a NBR 5422 no
Brasil, impõe um limite de interferência provocado pelas linhas de transmissão,
geralmente especificado para clima ameno.
Na ocorrência de sobretensões na linha, o efeito corona é um meio
importante de amortecer tais falhas, agindo como um "escape" desta energia
excedente.

Uma linha de extra-alta tensão projectada de forma optimizada possui os


campos superficiais nos condutores próximos do limite

Problemas causados por descargas de corona

A corona pode gerar ruído audível e de radio freqüência, principalmente


próximo a linhas de transmissão. Elas também representam uma perda de
energia, e sua ação nas partículas da atmosfera, em associação a produção de
ozônio e NOx, também podem ser prejudiciais a saúde humana onde as linhas
de força passa através de áreas habitadas. Por isto, equipamentos de
transmissão de energia são projetados para minimizar a formação de descarga
de corona.

A descarga de corona é geralmente indesejável em:

 Linhas de transmissão de energia elétrica, devido a perda de energia no


efeito corona e barulho;
 Em dentro de componentes elétricos tais como transformadores,
capacitores, motores elétricos e geradores. Corona progressivamente
danifica o isolamento interno destes mecanismos, levando a falha
prematura dos equipamentos;
 Situações nas quais aparecem tensões elevadas e a produção de
ozônio deve ser evitada.

Aplicações da descarga de corona

A descarga de corona tem inúmeras aplicações comerciais e industriais

 Remoção de cargas elétricas indesejáveis da superfície de uma


aeronave em vôo e com isto evitando o efeito prejudicial de pulsos
elétricos descontrolados durante a atuação dos sistemas aviônicos;
 Fabricação de ozônio;
 Limpeza de partículas do ar em sistema de condicionamento de ar;
 Tratamento da superfície de filmes poliméricos para aumentar sua
compatibilidade com adesivos ou tintas impressão;
 Fotocópia;
 Fotografia Kirlian a qual alguns acreditar ser uma visualização da aura;
 Propulsão iônica;
 Laser Nitrogênio;
 Fabricação de eletretos.

Coronas podem ser usadas para gerar superfícies carregadas, as quais são
usadas em copiadoras eletrostáticas (fotocópia). Elas também podem ser
usadas para remover partículas do ar inicialmente carregando-o, e conduzindo
o fluxo carregado através de um filtro de polaridade alternada, depositando-se
as partículas carregadas em placas de polaridade oposta.

Os radicais livres e íons gerados nas reações de corona podem ser usados
para remover do ar certos produtos tóxicos, através de reações químicas, e
serem usados para produzir ozônio.

formação de ozônio

A formação de ozônio baixo na linha de transmissão (CC) é


conseqüência da ionização do átomo de oxigênio nas gotículas da molécula da
água (H2O) que passa a ser H2O3, (água ozonizada); o tri-atomo do oxigênio
(ozônio) se desprende da molécula e passa a ser um átomo singelo conhecido
como corona, (figura de coroa do tri átomo do oxigênio). Nos anos 1970, eram
vendidos ozonizadores residenciais, onde o ozônio era consumido junto com a
água potável para esterilização. Logo, descobriu-se que ozônio baixo
combinado com nitrogênio (nox)é cancerígeno. Nos ozonizadores eram
utilizadas fontes de CA de alta freqüência, os pequenos campos magnéticos
ocasionados pela inversão de pólos na corrente (CA) aumentam o campo de
ionização, fato este serem mais suscetíveis na linha CA.

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